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doenças de equinos (claudicações)

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Abordagem diagnóstica das claudicações
 
Casco
· Parte da pinça se for retirada vai ter todo bordo solear da terceira falange.
· E o osso navicular fica no meio da ranilha (“V”)
· Muralha de casco fica acoplada ao osso da terceira falange chamado de lâmina, que são muito capazes de ter problemas, animais chegam ao óbito devido claudicações nessa região.
Claudicação
· É um transtorno estrutural ou funcional em um ou mais membros, na qual se manifesta na locomoção ou na estação, também conhecida como manqueira. Cavalo não consegue ter apoio e joga pressão nos dois pés. É importante definir qual membro é claudicante para depois realizar exames clínicos.
Frequência das Claudicações
· 75% ocorrem nos membros torácicos
· 90% acometem estruturas distais ao carpo
· 80% relacionadas direta ou indiretamente aos cascos
 Centro de gravidade do equino é bem logo atras do coração, tem uma sobrecarga no membro torácico. E quando uma pessoa senta no cavalo aumenta mais ainda a sobrecarga de peso.
· Nos membros pélvicos, 80% tem origem nas articulações do jarrete (tíbio-társica, inter-társica e társo-metatarsica) ou da soldra (fêmuro-tíbio-patelar). Isso faz com que a acurácia seja maior
Intensidade das claudicações Obel
Grau 1. Leve: difícil de observar ao passo, 
Grau 2. Moderada: dificil de observar ao trote/marcha
Grau 3. Intensa: facilmente observada ao passo
Grau 4. Gravissima: Decúbito/ não apoia
Etiologia: Multifatorial
· Congênitas (animais que já nascem assim) - Contraturas. 
· Adquiridas - contraturas podem ser adquiridas com o tempo, o animal tem tendinite fica sem apoiar o membro e assim o musculo faz contratura e os tendões acabam encurtando
· Infecções - Artrites sépticas, pode ser por acidente ou quando injeta medicamento
· Metabólicas - rabdomiólise, tem lise das fibras musculares por excesso de esforço.
· Circulatórios - trombose. Trombo pode parar num processo venoso consequentemente entupimento e sequelas por isquemia do tecido.
· Nervoso – paralisia do n. radial. Muito comum em cirurgia a campo, onde coloca animal em decúbito lateral e sem perceber tem acidente no chão comprime o n. radial e na hora que ele vai levantar o membro torácico fica comprido porque ele fica soco, muito semelhante quando sentamos em cima do membro e começa a formigar pois comprime os nervos, conseguimos perceber rapidamente e logo volta a parte de sensibilidade, porém os animais ficam deitados durante muito tempo ai na hora de levantar não tem mais volta pois lesiona esses nervos e acaba as transmissões dos impulsos nervosos.
Causas predisponentes
· Terreno, compressão no barro tenha compressão nas articulações do joelho e tarsica.
· Obstáculo, aumenta o peso no membro torácico
· Animal mais novos predispostos a lesões a falta de maturidade, e os mais velhos podem apresentar osteoartrites
· Manejo e nutrição
Causas determinantes
· Proc. Inflamatório – ligados a traumas
· Causas mecânicas- saltos
· Processos nerv. - (ex. Nervo radial) afecções que temos problemas de constrição no caso do tuno do carpo, tarso
· Proc. Metabólicos- rabdomiólise, falta de fosforo. Não tem a ver com o membro propriamente dito em relação a trauma, mas uma das várias disfunções que podem levar a claudicações
Classificação
· Intensidade: Grave; intensa ou acentuada – Moderada – Leve
· Duração: Aguda - crônica - recidivante
· Manifestação: frio – quente - contínua
· Natureza do transtorno: Apoio - Todo cavalo que não é claudicante, a cabeça não se move em relação as mãos ao toque no solo. E aqueles que tem claudicação de apoio, perceba que levanta a cabeça junto com o membro que dói, pois abaixa a cabeça pro membro bom e levanta ao membro que dói.
· Na claudicação alta ele levanta a cabeça, e retarda o toque ao solo pois não consegue tocar o solo
Tipo de solos
· Firmes ou duros – problemas a ligamentos e articulações
· Moles – problemas em tendão, flexores e musculaturas devido o esforço de elevar os membros.
Exame visual
· Pélvicos x torácicos
· Repouso
 . Á distancia – tipo corpóreo, conformação, distribuição do peso e posição dos membros
 . De perto – membros avaliados separadamente ou comparados ao contralateral
Tipos de solo
· Conduzidos soltos e alinhados
· Lateral - tempo do passo, flexões, extensões articulares e simetria do movimento
· Toque do casco no solo - talões antes da pinça
· 
Exame através da Palpação
· Estabelecer uma sequência para realização da palpação para não esquecer nenhuma estrutura
· Iniciar pela base do membro. Fêmuro-tibio-patelar será sempre flexionada no exame.
Casco
 Vejo o talão atrofiado, e a ranilha vai ter formato bem estreito.
Utilização da pinça de casco
· Pinçamento do ápice da ranilha
 
· Compacta osso navicular e cartilagens alares. Dor, corpos estranhos, processo inflamatório que estão na ranilha.
· Para saber se a dor é no osso navicular, vai pinçar muralha e sulco lateral da ranilha.
· Para saber se a dor é na cartilagem alar
Quartela
Pulso interdigital da artéria interdigital, pois se tiver pulso com certeza terá relação de inflamação ao casco. (primeira imagem)
 Pode colocar uma cunha para cavalo pisar, vai elevar e deixar 1 minuto, para comprimir em detrimento a articulação para exacerbar a dor, e pós o processo, assim que o cavalo sair andando será percebido o aumento da dor.
Boleto
· Força as articulações para saber onde está a dor.
· Exame está testando isoladamente a metacárpica falangeana, faz flexão de 1min e meio 
· O uso da mão no casco pressionando, pode ser uma das três articulações (círculos amarelos). Depois flexiona na quartela e o animal se doeu tem a certeza de ser a articulação metacárpica falangiana (círculo vermelho), e se não doeu, é uma das primeiras articulações circuladas de amarelo.
· Se doeu a articulação metacárpica falangeana, deve-se testar o osso sesamoide. Fazer uma pressão e vê se o animal reage, a pressão deve ser na parte proximal pois é onde se insere o ligamento suspensor do boleto, e se tiver um problema de pequenas rupturas, sesaimoidite é nesse local que vai doer mais.
Metacarpo
 
· Metacarpo principal - 3º
· Medialmente 2º e lateralmente o 4º
· Faz pressão sobre eles, para saber se existe aumento do volume para indicar a dor desse animal.
· Segredo sempre estar com membro suspenso e flexionado.
Ligamentos e Tendões Flexores
· apalpando ligamento suspensor do boleto, que se insere nos dois sesamoides do boleto.
· apalpando tendão flexor digital superficial e embaixo está o tendão flexor digital profundo.
Carpo
 
· De medial para lateral – radio, intermédio e ulnar do carpo. Mais distal 1º e 2º carpiano, 3º carpiano e 4 carpiano.
· Segunda imagem: apalpação do Acessório do carpo.
Afecções dos locomotores de Equideos
Laminite
Processo multifatorial que atinge o tecido laminar dos cascos, sendo isto uma simplificação de eventos que resulta em graus variáveis de patologias no casco. Doença vascular periférica que diminui a perfusão do casco consequentemente levando a isquemia, que pode ser aumentado pela ativação desvios de artérios-venosos, levando a necrose isquemica.
Causas
· Mecânica: excesso de carga, principalmente cavalos mais pesados,
· Origem gastrointestinal: todo cavalo confinado tem chance de ser acometido por laminite.
· Todo cavalo que come a ração, que possui 65% de milho que tem muito carboidrato, que faz com que caso tenha disturbio motor do instestino, esse carboidrato pode causar laminite só em uma função de motilidade
· Qualquer enfermidade gastrointestinal que tenha comprometimento de digestão e consequentemente fermentação quando pensamos em intestino grosso, pode causar laminite
· Ingestão de Black Walnut (intoxicação por nogueira negra)
· Enfermidades infecciosas intensas: metrite, pneumonias/pleurites, rabdomiólise, sepse.
· Distúrbios hormonais: sindrome cushing, sindrome metabólica
Patogenia
· Alterações circulatórias, enzimaticas, inflamatórias, metabólicas/hormonais, epidérmicas.
Sindrome da resposta inflamatoria sistemica - SIRSAbsorção de toxinas – vem do metabolismo bacteriano seja útero ou instestino, pulmão, que vão em conjunto e vai causar essas alterações do creatinocitos que podem levar a deformação do casco. 
Etiologia
Teorias
· Vascular : crise isquemica - vasoconstrição que leva a hipovelemia, e isso é mediado por peptidios vasoativos que potencialmente podem estar ligado a causa alimentar (alimentos ricos em carboidratos), que vai fazer que eu tenha morte de bacterias do instestino que liberam esse peptideos vasoativos e levam a crise isquemica. E depois disso se tem morte do tecido, tem resposta inflamatoria, sinais da inflamação e um deles seria edema, e edema dentro do casco pode levar um dano de reperfusão e morte celular. 
· Toxinas ou substancias vasos ativas podem vir de alimentos, doenças infecciosas sistemicas graves e que piora ainda pois vai ativar a formação de desvios artério-venosos aumentando mais a crise isquemica
Etiologia
· Enzimática/metabólica: A fermentação do seco libera substâncias que não são bem identificados, (metaloproteinases ligadas ao zinco) que são oriundas da circulação, causando o descolamento da derme-epiderme.
· Traumática - muito impacto do solo, 
· Impotência Funcional de Apoio – o cavalo fratura o membro anterior direito e vai ter lamite no membro anterior esquerdo porque ele não anda e há formação de trombo acontecendo a isquemia
· Caminhadas Longas em Terrenos Duros e trabalho forçado – depende da pessoa que está montada em cima
Posição normal, sustentação pelas laminas dorsais e solear, equilíbrios entre os tendões flexores e extensores.
O centro de gravidade do cavalo cai na região “2”, e assim existe uma força maior do flexor digital profundo em função da gravidade, e com a perda da intimidade do processo das laminas dorsais você tem uma movimentação de casco como mostra a figura 2. Se não conseguir controlar o processo isquêmico causado pela pressão do apice da 3 falange sobre as artérias circunflexas faz com que diminua ainda mais a circulação local consequentemente tendo uma erosão, onde é perceptível na imagem abaixo:
 Podemos ver a perfuração da sola, vendo a saliência do casco querendo furar a sola.
Animais predispostos
· Obesidade – síndrome metabólica, que isso vai ter glicose na circulação sem estar dentro da célula considerada toxica (hiperinsulinismo e hiperglicemia)
· Resistência Insulínica – diminuição da utilização de glicose. Não carreia a glicose dentro da célula.
· Sindrome de Cushing – aumento na secreção de cortisol
· Ponêis são mais predispostos.
Sindrome Metabólica
· Animais obesos com pelagem normal, redistrinuição de gordura (pescoço, paleta, base da cauda e região supra orbital)
· Resistência a insulina – hiperglicemia e hiperinsulinemia
 Acumulo de gordura no pescoço, supra orbital. Grandes candidatos a laminite. 
Classificação e Sinais Clínicos
Quanto a evolução:
· Fase de desenvolvimento
· Fase aguda
· Fase crônica
Quanto a apresentação
Laminite aguda: percebe os membros muito deslocados, não quer pisar pelos membros torácicos, deslocando seu centro de gravidade para aliviar a dor
Classificação segundo Obel
· Grau 1 – quando em repouso, o cavalo alterna apoio dos membro de modo incessante. Nota-se andar curto e defendendo se ao trote
· Grau 2 – se movem sem problemas, mas o andar é entrecortado
· Grau 3 - Se move com grande relutância e resiste em levantar a mão do solo
· Grau 4 – o cavalo se recusa andar e somente fará se forçado
Laminite crônica
Evolução de uma laminite não tratada ou que o tratamento não foi eficiente, podendo se tornar crônico após 48h.
Deformação do casco: Convexidade da sola, formação de linhas de crescimento irregular, crescimento dos talões, concavidade da muralha
· Linha de crescimento irregular, pois a circulação deveria ser normal em todo casco, e em função da rotação da terceira falange o processo extensor comprime os vasos da banda coronária, o crescimento acaba ficando menor.
Qualidade do RX
· Precisa colocar o casco em cima de um toco, para na hora da incisão pega a falange sem inclinação e ficando paralela ao chão
· Colocar objeto radiopaco na muralha bem na transição de pele-casco na coroa, e assim teremos o referencial do afundamento, que pode ser mais grave do que a rotação da 3ª falange.
Bastante rotação de 3 falange indicando perfuração, angula de rotação bastante exacerbal. Na segunda foto podemos ver onde começa o casco, possui áreas de necrose com ar. Tambem se mede o ângulo palmar
Tratamento
· Crioterapia (colocar o casco até altura do carpo, com solução de agua e gelo) – vasoconstrição diminui o acesso do “fator disparador” e ou a diminuição da ativação das metaloproteinases; diminuição do metabolismo; analgesia
· Hipotensores – vasos dilatadores periféricos
· acepromazina 40mg – efeito colateral de provocar o pré apismo, sedativo que causa relaxamento.
· Isoxisuprime - 0,4 a 1,2mg BID até a remissão dos sintomas; 
· Pentoxifilina 8,5mg/kg BID – faz com que a hemácia muda de forma, e consegue passar nos espaços menores levando oxigênio e glicose para manutenção do casco.
Anticoagulantes
· Heparina – 40 a 80UI/Kg SC ou IV, a cada 8 ou 12 horas principalmente em equinos com laminite alimentar e duodeno-jejunite (2 dias) – muito mais rapida
· DMSO – dimezol, 100g/Kg, 2x dia – 2 ou 3 dias.
· Células Tronco – perfusão regional 
· AINES
· Fenilbutazona – 4,4/ 8,8mg/Kg – BID
· Fluenexin Meglumine – 1,1mg/Kg SID
· Cetoprofeno – 2,2mg/kg – SID
· Firocoxibe – 1/3mg/kg (cox-2) – SID
· Glicorticoides de ação curta – usa 1 ou 2 dias no máximo, muito mais potente que os outros. Hidrocortisona 4mg/kg
Analgésicos
· Tramadol – 5/10 mg/kg
· Dipirona – 20mg/kg
· Cimetidine – 1mg/kg TID
· Omeprazol – 2mg/kg 24hrs
· Nitroglicerina 2% - tópico na quartela com 60mg/ 2 dias, 40mg 2 dias e 20 mg por mais 2 dias
· Óleo mineral – 2 a 4l
Antibióticos
· Plasma e antitoxinas
· Carvão ativado
Procedimentos Físicos
· Cunha com 18º, gessamento do casco, palmilha/plana, ferrageamento, cama de areia
Prevenção
Dar pelo menos 2 refeições; controle na ingestão de grãos; tratamento adequado de processo febril; casqueamento periódico; retenção de placenta em éguas; cuidados no trabalho e transporte.
Rabdomiólise Equina de Esforço
· Ligada a exercício extenso
· Sinais clínicos
· Não conseguimos perceber a fadiga no cavalo, e sim um grau de dificuldade de se locomover.
· Contratura muscular: enrijecidos a duro (membros pélvicos), ansiedade, sudorese, taquicardia e mioglobinúria (não é sempre)
 Em fusão da lesão muscular tem acumulo de mioglobina na urina. E a queixa principal é a dificuldade de andar seja após exercício ou o dia posterior
Fatores predisponentes
· Dieta – rica em carboidratos, come muito milho aumenta a chance, pois quem vai fazer o dano muscular além do regime de treinamento, é a liberação de H+ ou seja vai entrar em um leve processo de acidose. 
· Falta de condicionamento físico e regime de treinamento – seria preciso “aquecer” o animal antes dos exercícios e lentamente aumentar a integridade dos exercicios
· Intensidade de exercício – se o cavalo errar coloca ele para fazer denovo e tentar até acertar.
· Todo processo de condicionamento fisicio vai ter sempre uma ligeira acidose
· Se acumular varias glicoses juntas, o exercício vai quebrar a cadeia. E na cadeia da glicose chega a piruvato e antes de entrar no clico de Krebs, com ausência de oxigênio gera lactato e gera vários H+ que vai fazer a acidose e ser precursor da destruição muscular, entao quanto mais glicose (amido-milho)
Fisiopatologia
Vai ter a destruição das fibras musculares com liberação de mioglobina na corrente sanguínea, em função de uma macromolécula tem dificuldade de passar pelo rim gerando a urina escura.
Podemos usar ringer lactato para tratar desta leve acidose pois tem lactato que é transformado no fígado em bicabornato, vai ajudar também a não lesar dano renal. Pois se aumentar a hidratação dele a cor da urina vai ficar mais clara, o dano renal vai ser menor, vai fazer chegar menos mioglobina por unidade de tempoe vai forçar o rim trabalhar. Podemos usar relaxantes musculares (metacarbamol) se a coisa tiver muito feia usar sedativo na hora tipo acepromatiza (hipotensor e miorelaxante).
· Diferença de laminite: laminite tem que ter pulso das artérias digitais palmares, aumento de temperatura do casco geralmente bilateral e na pinça do casco dói no ápice da ranilha onde ela vai rodar, na rabdomiólise não vai ter dor no casco com uso da pinça, e geralmente é acometido os membros pélvicos, se apalpar vai perceber dor muscular severa.
Disfunção ou lesão muscular 
No quarto de milha vai ter miopatia pois guarda muito açúcar na célula, e na hora do esforço quebra o glicogênio em lactato porem depende do exercício. E a outra doença tem a miopatia ligada a processo séptico imunológico, tem qualquer doença que ativa isso e tem o mesmo processo, muito comum em potro.
Não relacionadas ao exercício: pós anestesia, quando deita diminui a circulação e como tem um metabolismo pelo sangue, vai diminuir o oxigênio pela pressão e assim tem lise anaeróbica em função do exercício intenso que acontece pela quebra de lactato e pós anestesia podem desenvolverem em função de decúbito prolongado. Déficit de vit E e Se.
Diagnóstico
· Historia clinica
· Diminuição da mobilidade
· Músculos enrijecidos
· Biópsia
Diagnóstico Laboratorial
· Dosa creatina fosfoquinase (CK): 48h ficar acima do normal
· Aspartato Aminotransferase (AST)
Tratamento
Terapia inicial 
· ringer lactato de sódio, controla a ligeira acidose e também trata o rim.
· Relaxante muscular
· metacarbamol 15 a 25mg QID
· Coltrax 1 amp./100 Kg PV
· Acepromazina (cuidados com hipotensão)
· Analgésico – cuidado com rim associado a fluidoterapia, só pode usar depois que estiver hidratado se não piora o quadro renal.
· DMSO – 100ml/1l – 10% DMSO se não causa hemólise. Poder inflamatório bem grande, animal vai ficar com mau cheiro. Nome comercial: dimesol
Prevenção
· Ração com as necessidades energéticas adequadas
· Bicabornato de sódio na dieta
· Vitamina E e Selênio
· Creatina – suplemente para melhorar o desempenho
· Vitaminas do complexo B – faz processo glicolítico, ajuda quebrar a glicose de maneira eficiente
· Eletrólitos – não deixar faltar sal na dieta
· Condicionamento físico – aumento no nº de mitocôndrias. 
Doença do Navicular
Cavalo com conformação vertical e talão baixo são suscetíveis a traumas constantes no navicular, o tendão flexor digital profundo comprime o navicular contra o osso, podendo gerar inflamação constante por essa má conformação, e faz com que o animal tenha concussão constante e tendo desmineralização.
Animal achinelado ou com pinça bem escorrida
O ligamento que liga navicular para primeira falange, quando abaixa o boleto tendo uma extensão da articulação interfalangiana proximal, empurra contra 1 e 3ª falange, tendo degeneração da superfície articular do osso navicular.
Sintomas
· No inicio o repouso melhora
· Claudicação intermitente, piorando no dia após o trabalho
· Apoia na pinça depois no talão, para evitar a concussão do navicular
· Terrenos irregulares piora a claudicação e duros
· A ranilha fica muito mais larga pois atrofia
Diagnostico
· Sintomas de claudicação razoavelmente característicos
· Bloqueio anestésico do nervo digital palmar (bilateral) – tendencia a dessensibilizar a área do casco, na pinça do casco ele foi positivo na pinça especifica do navicular
Pode ser feito com cunha ou tabua, coloca a pata e espera um pouco, a tendencia é piorar quando a lesão é grave
Posição certa da radiografia
segunda foto, podemos perceber que a densidade dos lados está diferente e duas linhas aparentes são sulco da ranilha
Diagnostico Diferencial
· Feridas perfurantes – fotografar rapidamente para saber o trajeto do objeto perfurante para saber se esta pegando no osso ou articulação para intervenção ser certa
· Fraturas do navicular
· Laminite
· Talões gastos
· Osteíte podal
Tratamento
· Casqueamento corretivo para ajustar o eixo podo-falangico
· Repouso e drogas antiinflamatórias na fase inicial
· Usar ferradura fechada para estabilidade porem acumula sujidade e apodrece a ranilha
· Colocar palmilha quando o cavalo é achinelado
· Esteróides intrabursais – alívio temporário (pouco valor de cura) - infiltração de corticoide do navicular, guiada por ultrassom, ou as cegas. Bloqueio anestésico para aplicação
· Tiludronato – diminui ação osteoclástica; consequentemente diminui reabsorção óssea, áreas escleróticas, alterações na borda dos forames
· Zoledrom – não acha no brasil, mas consegue pela argentina
· Neurolítico – não tem mais impulso nervoso – Sarapim/P block, vetpin
· Procedimento cirúrgicos – neuroctomia do digital palmar (em alguns países são proibidos)
Ossificação das cartilagens alares
Encontram mais comumente nos membros anteriores, sua má conformação pode sobrecarregar as cartilagens alares sofrendo pequenos traumas e começa a ossificar.
Ferrageamento desnivelados, faz a pressão fique muito maior de um lado ou de outro
Sintomas: mais evidente em curvas, e pode vir associada a outras patologias (navicular)
Tratamento
· Evitar que tenha expansão da cartilagem
· Ferradura de pinça rolada, que tem arrebitamento para evitar a expansão, faz o cavalo tirar o pé mais rápido do chão. Ou tratamento cirurgico
Retirar o pé mais rápido do chão, atraso do ponto de quebra ou blackover
Osteíte Podal
Desmineralização da falange distal resultante de uma inflamação. Definida radiograficamente como enrugamento das bordas solares da falange distal.
Etiologia
Inflamação persistente na sola, causando rarefação óssea advindas de lesão crônica da sola, laminite, contusões persistentes, lesões perfurantes e processos inflamatórios persistentes.
Sintomas
· Claudicação evidente em qualquer andadura
· Dor difusa ou localizada
· Radiografia com desmineralização óssea
Tratamento
· Ferrageamento para manter a sola protegida e longe do solo
· Terapia antiinflamatória e repouso
· Cascos com sola amolecida – iodo formalina e terebentina

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