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Sistema Genital Masculino

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Faculdade de Medicina de Petrópolis
Julia Jardim Azevedo - Turma 59
 
Órgãos genitais internos: 
Testículos (2): 
➡ são as gônadas masculinas. 
➡ localização: bolsa escrotal. 
➡ revestimento: túnicas vaginal, albugínea e vascular. 
➡ compostos por: 
• lóbulos que contém túbulos 
seminíferos contorcidos, nos quais ocorre 
a produção de espermatozoides 
(espermatogênese). 
• túbulos seminíferos (retos/
contorcidos); 
• rede testicular (mediastino); 
• dúctulos eferentes; 
• cabeça, corpo e cauda do 
epidídimo; 
• ducto deferente; 
• células intersticiais. 
➡ funções: produção de espermatozoides e produção e secreção de hormônios 
(testosterona). 
➡ o esquerdo é mais baixo que o direito. 
➡ estão suspensos no escroto por meio do cordão espermático. 
 ↳ conjunto de estruturas (vasos, nervos e 
ductos), circundadas por fáscias em todo o seu trajeto. 
 
➡ vascularização: artérias testiculares. 
➡ inervação: nervos do plexo nervoso testicular. 
➡ músculo cremaster: responsável pela elevação dos testículos e consequente 
controle da temperatura do mesmo. 
descida dos testículos: 
➡ está associada: 
• ao aumento dos testículos e atrofia dos rins mesonéfricos, permitindo o movimento 
dos testículos caudalmente ao longo da parede abdominal posterior. 
• à atrofia dos ductos paramesonéfricos, possibilitando o movimento transabdominal 
dos testículos para os anéis inguinais profundos. 
• ao aumento do processo vaginal que guia os testículos através do canal inguinal 
para dentro do escroto. 
1
Anatomia II
Sistema Genital 
Masculino
Faculdade de Medicina de Petrópolis
Julia Jardim Azevedo - Turma 59
funículo espermático: 
➡ envoltório formado pelas estaturas que acompanham o testículo na sua descida. 
➡ anel inguinal profundo. 
➡ escroto, junto da borda testicular posterior. 
➡ mais longo à esquerda. 
➡ anterior ao ducto longo. 
➡ componentes: 
• artéria testicular; 
• artéria do ducto deferente; 
• artéria cremastérica (músculo 
cremaster envolvendo o FE - retração no 
testículo); 
• ramo genital do nervo 
genitofemoral; 
• nervo para o músculo cremaster; 
• nervos do plexo simpático para o 
testículo; 
• ducto eferente; 
• plexo pampiniforme; 
• vasos linfáticos. 
2
Faculdade de Medicina de Petrópolis
Julia Jardim Azevedo - Turma 59
Epidídimos (2): 
➡ localização: face superoposterior do testículo. 
➡ formados pelos dúctulos eferentes do testículo. 
➡ levam os espermatozoides que são produzidos nos testículos até a cabeça do 
epidídimo. 
➡ função: armazenamento de espermatozoides; produção da secreção mucóide 
(favorece a maturação dos espermatozoides); favorecer o transporte do espermatozoide, 
o qual é transportado da cabeça até a cauda. 
➡ dividido em cabeça, corpo e cauda, que é contínua com o ducto deferente. 
➡ vascularização: ramos das artérias testiculares. 
➡ inervação: nervos simpáticos dos gânglios celíacos. 
Ductos deferentes (2): 
➡ é a continuação do ducto do epidídimo. 
➡ tem paredes musculares relativamente espessas e um lúmen muito pequeno, o que 
confere firmeza. 
➡ começa tortuoso na cauda do epidídimo e ascende posteriormente ao testículo, a 
fim de compor o funículo espermático com as artérias, veias, nervosos e linfáticos 
testiculares. 
➡ passa pelo canal inguinal e cruza os vasos ilíacos externos. 
➡ passa na parede lateral da pelve, neste trajeto é denominado de retro ou extra-
peritonial (atrás do peritônio parietal). 
➡ cruza o ureter medialmente e se alarga (ampola), juntando-se ao ducto da 
glândula seminal para formar, na parede vesical, o ducto ejaculatório. 
➡ vascularização: ramo da artéria vesical superior ou inferior. 
➡ inervação: plexo pélvico. 
Glândulas seminais: 
➡ situada entre o fundo da bexiga e o reto, superiormente à próstata. 
➡ não armazenam espermatozoide. 
➡ função: secretar frutose (fonte de energia para os espermatozoides) e um agente 
coagulante que se mistura aos espermatozoides no seu trajeto para os duetos 
ejaculatórios e a uretra. 
➡ vascularização: ramos das artérias vesical inferior e retal média. 
➡ inervação: plexo pélvico. 
Ductos ejaculatórios (2): 
➡ formados pela união dos ductos deferentes e dos ductos da glândula seminal. 
➡ originam-se perto do colo da briga e seguem juntos, atravessando a parte posterior 
da próstata e a longo das laterais do utrículo prostático. 
➡ local de drenagem: uretra prostática. 
➡ vascularização: ramos das artérias vesicais superior e/ou inferior. 
Próstata (1): 
➡ maior glândula acessória do sistema genital masculino. 
➡ localizada inferiormente à bexiga (parede da bexiga-próstata) e anteriormente ao 
reto. 
➡ a cápsula fibrosa da próstata é densa e neurovascular. 
➡ revestida pro uma fáscia prostática. 
➡ uretra prostática: subcomponente da uretra que atravessa a próstata. 
3
Faculdade de Medicina de Petrópolis
Julia Jardim Azevedo - Turma 59
Obs.: alterações que causam o aumento da próstata, fazem com que ela comprima a 
uretra prostática. 
➡ a relação entre a próstata e o reto é essencial para o exame do toque retal. 
➡ músculo liso com tecido fibroso e glândulas, responsáveis pela secreção de 
substâncias no interior da uretra prostática. 
➡ possui: 
• uma base (relacionada ao colo da bexiga); 
• um ápice (voltado para baixo); 
• uma face anterior muscular; 
• uma face posterior (relacionada com a ampola do reto); 
• faces ínfero-laterais (relacionadas com o músculo levantador do ânus); 
• lóbulos (anterior, posterior, lateral e mediano); 
• dúctulos prostáticos. 
➡ irrigação: 
• feita pelas artérias prostática, retais superior e média; pelo plexo prostático venoso 
(drena para as veias ilíacas internas); pelos vasos linfáticos (vão para os linfonodos ilíacos 
internos - importantes na disseminação do câncer de próstata); pelos nervos prostáticos 
internos. 
Obs.: os nervos do plexo prostático simpático são importantes em relação à ereção e à 
ejaculação do sexo masculino. Sendo assim, a disfunção erétil é uma das complicações da 
cirurgia de próstata. 
 
➡ o líquido prostático é fino e leitoso, e representa aproximadamente 20% do volume 
do sêmen e participa da ativação dos espermatozoides. 
Glândulas bulbouretrais/de cowper (2): 
➡ localizadas posterolateralmente à parte membranácea da uretra, inseridas no 
músculo esfíncter externo da uretra. 
➡ seus ductos atravessam a membrana do períneo e se abrem por meio de pequenas 
aberturas na região proximal da parte esponjosa da uretra no bulbo do pênis. 
➡ produzem uma secreção mucosa que entra na uretra durante a excitação sexual. 
➡ vascularização: artérias bulbo-retrais. 
inervação dos órgãos genitais internos: 
➡ o ducto deferente, as glândulas seminais, os duetos ejaculatórios e a próstata são 
ricamente inebriados por fibras nervosas simpáticas. 
Obs.: uretra: 
➡ origem: óstio interno da uretra (bexiga). 
➡ término: óstio externo da uretra (glande do pênis). 
➡ é maior que a uretra feminina. 
➡ partes: 
• pré-prostática/intramural; 
• prostática (crista uretral, dúctulos prostáticos, colículo seminal e abertura dos ductos 
ejaculatórios); 
• membranosa; 
• esponjosa (glândulas bulbouretrais, ampola da uretra, fossa navicular). 
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Faculdade de Medicina de Petrópolis
Julia Jardim Azevedo - Turma 59
➡ vascularização e inervação: 
• irrigação arterial: artéria vesical inferior, artéria do bulbo do pênis. 
• drenagem venosa: plexo venoso prostático. 
• inervação: plexo prostático e nervo pudendo. 
ureter vs uretra: 
os dois ureteres saem dos rins e chegam à bexiga. 
uretra: sai da bexiga e atravessa outras estruturas do sistema genital masculino e do 
pênis e vai até o meio externo. é maior no sexo masculino. 
Órgãos genitais externos: 
Escroto/bolsa escrotal: 
➡ saco cutâneo fibromuscular composto por uma pele fina e pigmentada e por 
múltiplas camadas de fáscia e músculo liso. 
➡ contém os testículos, epidídimos e as parte inferiores doscordões espermáticos. 
➡ permite que os testículos fiquem posicionados fora da cavidade abdominal, o que é 
essencial para a manutenção da temperatura para a espermatogênese. 
➡ vascularização: artérias pudendas externas superficiais e profundas, ramos das 
artérias pudendas internas. 
➡ inervação: nervo ilioinguinal, ramos escrotais do nervo perineal e nervo cutâneo 
posterior da coxa. 
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Faculdade de Medicina de Petrópolis
Julia Jardim Azevedo - Turma 59
parte distal da uretra: 
➡ parte membranácea/membranosa. 
➡ parte esponjoso/uretra peniana. 
pênis: 
➡ órgão de cópula. 
➡ composto por dois corpos cavernosos (direito e esquerdo) e um corpo esponjoso 
(em seu interior, há a passagem da uretra esponjosa, a qual é exteriorizada formando o 
óstio externo da uretra), raíz peniana e glande; colo e coroa da glande; prepúcio e freio. 
Obs.: quando está flácido, seu dorso fica voltado anteriormente. 
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Faculdade de Medicina de Petrópolis
Julia Jardim Azevedo - Turma 59
➡ vascularização: artéria do bulbo do pênis, artéria profunda do pênis e artéria dorsal 
do pênis. 
➡ inervação: nervos pudendo, perineal, escrotais posteriores, dorsais do pênis e 
pélvicos esplâncnicos. 
 
músculos: 
➡ o assoalho pélvico é formado pelo diafragma pélvico, o qual é composto pelos 
músculos levantador do ânus e coccígeo e pela fáscia que os reveste. 
➡ seus músculos fornecem suporte aos órgãos pélvicos e ajudam na manutenção da 
continência urinária e fecal. 
➡ coccígeo: ➡ iliococcígeo: 
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Faculdade de Medicina de Petrópolis
Julia Jardim Azevedo - Turma 59
 
Aplicações clínicas: 
criptorquidia: 
➡ os testículos do recém-nascido não estão localizados na bolsa escrotal mas sim em 
outras regiões (ex.: na região abdominal, inguinal, etc). 
varicocele: 
➡ insuficiência vascular no plexo plano piriforme. 
➡ dilatação das veias que drenam o sangue testicular devido à incompetência das 
válvulas venosas, associada ao refluxo venoso. 
Obs.: o lado esquerdo é o mais propenso à varicocele, pois a veia espermática 
esquerda é mais longa que a direita e atravessa, em ângulo reto, a veia renal, criando 
uma coluna hidrostática. Dessa forma, há a dilatação do plexo pampiniforme. 
vasectomia: 
➡ parte do ducto deferente é ligado e/ou extraído por meio de uma incisão na parte 
superior do escroto. Desse modo, o líquido ejaculado das glândulas seminais, próstata e 
glândulas bulgouretrais não contém espermatozoides. 
➡ os espermatozoides não expelidos degeneram no epidídimo e na parte proximal do 
ducto deferente. 
➡ reversão da vasectomia: as extremidades dos dutos deferentes seccionados são 
reunidas; normalmente é bem sucedida em casos favoráveis (paciente < 30 anos e < 7 
anos após a cirugia). 
abscessos nas glândulas seminais: 
➡ o pus acumulado nas glândulas seminais podem se romper, o que permite a 
entrada do pus na cavidade peritoneal. 
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Faculdade de Medicina de Petrópolis
Julia Jardim Azevedo - Turma 59
➡ as glândulas seminais podem ser apalpadas durante um exame retal, 
principalmente se estiverem aumentadas/cheias. 
hipertrofia prostática benigna (HPB): 
➡ comum após a meia-idade. 
➡ a próstata aumentada se projeta na bexiga urinária e impede a micção, pois 
comprime a parte prostática da uretra. Além disso, o lóbulo médio também aumenta e 
obstrui o óstio interno da uretra. 
➡ quanto mais força o indivíduo faz, mais a massa prostática obstrui a uretra. 
➡ pode causar nictúria (necessidade de urinar durante a noite), disúria (dificuldade e/
ou dor durante a micção), urgência (desejo súbito de urinar), aumento do risco de 
infecções vesicais (cistite) e de lesão renal. 
➡ as obstruções podem ser aliviadas por endoscopia. 
câncer de próstata: 
➡ tumor que afeta a próstata. 
➡ é o câncer mais frequente em homens. 
hipospádia: 
➡ defeito mais comum do pênis. 
➡ hipospádia na glande: o orifício uretral externo é na superfície ventral da glande 
peniana. 
➡ hipospádia peniana: o orifício uretral externo é na superfície ventral do corpo do 
pênis. 
➡ hipospádia penoescrotal: o orifício uretral é na junção do pênis e do escroto. 
➡ hipospádia perineal: as pregas labioescrotais deixam de se fundir e o orifício uretral 
externo fica localizado entre as metades não fundidas do escroto. 
➡ resulta na produção inadequada de androgênios pelos testículos fetais e/ou 
receptores inadequados para os hormônios. 
fimose: 
➡ o prepúcio não pode ser retraído. 
➡ excesso de pele que recobre o pênis dificultando que a glande seja exposta. 
➡ condição comum em bebês e meninos e tende a desaparecer com o passar do 
tempo, mas se na adolescência o problema persistir pode ser necessária uma intervenção 
cirúrgica para remoção da pele. 
hidrocele: 
➡ é o acúmulo de líquido dentro da túnica vaginal do testículo. 
➡ podem ser comunicantes com a cavidade abdominal, residuais ou associadas às 
hérnias inguinais. 
torção testicular: 
➡ é uma emergência causada pela rotação dos testículos e o consequente 
estrangulamento de seu suprimento sanguíneo. 
➡ os sintomas incluem dor escrotal aguda e edema, náuseas e vômitos. 
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Faculdade de Medicina de Petrópolis
Julia Jardim Azevedo - Turma 59
Referências: 
Embriologia clínica / Keith L. Moore, T.V.N (Vid) Persaud, Mark G. Torchia 
Anatomia orientada para a clínica / Keith L. Moore, Arthur F. Dalley, Anne M. R. Agur 
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