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Telencéfalo: Estrutura e Funções

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Telencéfalo 
• É a parte mais alta do sistema nervoso central, ou seja, é chamado de parte hemisférica do sistema nervoso 
central. 
• É a parte do prosencefalo que mais dilatou. 
• A sua dilatação foi tão grande que se separou em duas porções, denominados hemisférios cerebrais 
(esquerdo e direito), e há a união desses hemisférios, uma comunicação. 
• Durante essa divisão, ocorre a formação de diversas estruturas, como giros e sulcos, pois seu crescimento foi 
sendo limitado pela caixa craniana, e essa região dos giros é denominada córtex cerebral, pois tem a 
presença de muitos corpos neuronais. 
• Na parte interna, tem os axônios dos neurônios que formam fibras de associação, comissurais e de projeção. 
• A principal projeção das fibras forma a coroa radiada. 
• Para entrar e sair do telencéfalo tem que mudar de posição, então há corpos de neurônios formando 
núcleos na sua entrada, os núcleos da base. 
• Camadas do telencéfalo: 
o Superficial: córtex cerebral (corpos neuronais). 
o Interna/medular: fibras de associação, comissurais e de projeção (axônios). 
o Mais interna, de entrada e saída: núcleos da base (corpos neuronais). 
 
HEMISFÉRIOS CEREBRIAS: 
 
HEMISFÉRIOS: esquerdo e direito. 
• Os hemisférios são separados por uma grande rachadura, denominada fissura longitudinal mediana. 
• No meio há uma junção dos hemisférios, denominada corpo caloso. Além de um ponto anterior chamado de 
comissura anterior, e um ponto posterior, que é a comissura posterior. 
 
LOBOS: 
Se dividem de acordo com as regiões de 
crânio, então teremos os LOBOS: 
• Frontal; 
• Parietal; 
• Temporal; 
• Occipital; 
• Insula: é uma península que se 
projeta do interior do córtex, e está 
toda revestida por uma região 
cortical. 
SULCOS: 
• Sulco central: separa o lobo frontal 
do lobo parietal. 
• Sulco lateral: Separa o lobo temporal, 
do parietal e frontal. 
• Sulco parieto-occipital: separa o lobo 
parietal do occipital. 
Abrindo o sulco lateral, afastando o lobo temporal e frontal, encontra-se a insula. 
Além de ter os sulcos que separam os lobos, os lobos possuem seus próprios sulcos e giros, e todos eles possuem 
nomes e funções específicas. 
 
 
 
Internamente: 
 
VENTRÍCULOS: 
O telencéfalo, por conta da sua dilatação, ele forma cavidades 
denominadas ventrículos laterais, que são locais onde circula 
líquor. Ventrículos laterais: 
• Corpo: parte central. 
• Corno anterior: frontal. 
• Corno posterior: occipital. 
• Corno inferior: temporal. 
Dentro dos ventrículos laterais também produzem líquor. 
 
 
 
 
Comunicação entre os ventrículos: 
• A comunicação entre o ventrículo lateral e o III ventrículo é chamada de forame intraventricular ou buraco 
de monro. 
• O III ventrículo se comunica com o IV ventrículo através do aqueduto mesencefálico. 
• O IV ventrículo se comunica externamente através das aberturaras medianas e lateral. 
 
 
(encéfalo) 
 
LOBOS: 
 
LOBO FRONTAL: 
 
Está à frente do sulco central. 
LOBO TEMPORAL: 
Localizado abaixo do sulco central. 
 
 
 
 
 
LOBO PARIETAL: 
Fica atrás do sulco central. 
 
 
LOBO INSULAR: 
 
 
 
VISTA MEDIAL E INFERIOR: 
 
• Na parte medial encontra-se a junção dos hemisférios cerebrais, denominado corpo caloso, que é muito 
grande. 
• Ainda na parte medial, há os giros importantes do sistema límbico, o giro do cíngulo e o sulco do cíngulo, e o 
fórnix (conjunto de fibras de projeção, que vão de anterior, para posterior e inferior). 
• Há também uma parte importante para a visão, que é o sulco calcarino e o cúneus. 
 
 
PARTE MEDIAL SUPERIOR: 
 
 
 
LOBO OCCIPITIAL: 
Na região do giro occipito-temporal medial tem a área 
visual primária, local de percepção da visão, onde 
chegam as fibras do nervo óptico. 
 
REGIÃO INFERIOR: 
• Os giros hipocampal, para-hipocampal e úncus são estruturas importantíssimas e que fazem parte do 
sistema límbico. 
• A região infra-orbital também é muito importante relacionado com a região límbica, principalmente parte dd 
planejamento, emocional e comportamental. 
 
 
 
RESUMINDO:: 
 
 
 
CÓRTEX CEREBRAL: 
• É o local de deposição dos corpos de neurônios, onde terá o processamento de informações. Ou seja, onde o 
estímulo chega, será 
processado e será 
formada uma 
resposta. 
• Esse córtex tem 
características 
semelhantes ao 
córtex cerebelar, 
que era formada por 
3 camadas. No 
entanto, o córtex 
cerebral não, ele 
possui uma 
organização 
histológica mais 
complexa. 
 
 
 
Organização histológica do córtex cerebral: 
• É formada por 6 camadas: fusiforme, piramidal interna, granular interna, piramidal externa, granular 
externa e molecular. 
• Camada molecular: não há uma quantidade celular muito diferenciada, há maios dendritos do que corpos 
de neurônios. É a camada mais externa. 
• Camada granular: células tem formatos mais granulares, tanto a externa quanto a interna. 
• Camada piramidal: células tem formato piramidal. 
• Camada fusiforme: as células possuem extremidades mais esticadas e a parte central arredondada. 
 
Tipos de córtex: 
• Sensorial: a camada mais sensorial é a granular interna, onde tem-se a maior quantidade de neurônios 
aferentes. 
• Associativo: As camadas eferentes e aferentes possuem um padrão mais ou menos semelhante, porque 
recebe-se aferência e tem que criar eferência. 
• Motor: a camada com maior motricidade é a granular interna, pois possui grande quantidade de neurônios 
eferentes. 
• A principal diferença entre eles é a camada granular interna. Ela é muito maior no sensorial, intermediária 
no associativo e muito delgada no motor. 
• Em compensação, a piramidal interna é pequena no sensorial, um pouco maior no associativo e 
extremamente grande no motor. 
• Isso significa que a granular interna é uma camada onde tem-se a maior quantidade de neurônios aferentes 
(sensibilidade) chegando. E a piramidal interna, é onde tem maior quantidade de neurônios eferentes (é 
motricidade - saída). 
 
 
 
 
Células que compõem as camadas: 
 
 
Organização funcional do córtex: 
LOBO FRONTAL: Anterior ao sulco central. 
• Giro pré-central: Função exclusiva é a área motora primária, onde se cria o movimento voluntário. 
• Córtex pré-motor: É a área motora associativa ou secundária. 
• Giro frontal médio: 
o Campo ocular frontal: Local de processamento dos movimentos dos olhos, da sincronia. 
• Giro frontal inferior: 
o Do lado esquerdo encontra-se a área de broca, que é a área primária da fala. Então, se houver lesão 
nessa região resultará em afasia, perda da fala. 
• Giro frontal superior: 
o Na área pré-frontal, ou seja, bem na região anterior do giro frontal superior, encontra-se a área 
límbica, cognitiva, intelectual, de julgamento, planejamento e comportamento. 
o Esse córtex pré-frontal era onde realizava-se a lobotomia, em que se retirava parte do cérebro para 
a pessoa perder a capacidade intelectual, de planejamento, de julgamento, e comportamento. 
→ LESÕES NO LOBO FRONTAL: 
o Giro pré-central: ocorrerá déficit motor. 
o Área pré-motora: É a área motora secundária, então ocorrerão distúrbios motores relacionados a 
motricidade inconsciente. 
o Parte anterior do polo frontal: Déficit psicológico. 
o Giro frontal inferior esquerdo: afasia da broca (tem compreensão da palavra, compromete a 
repetição), e pode estar relacionado com a alexia (leitura) e a agrafia (escrita). 
o Região frontal média anterior, que é o campo ocular: alteração no desvio conjugado dos olhos. 
Então, a pessoa vai olhar para o lado e um olho vai e depois o outro. 
 
 
 
LOBO PARIETAL: 
• No lobo parietal tem-se o giro pós-central, lobo parietal superior e inferior, o supramarginal e o angular. 
• Giro pós-central: É a área somatossensorial primária, ou seja, toda nossa sensibilidade ocorre nesse giro, a 
percepção da sensibilidade do corpo (tática, propriceptiva,primária, vibração, temperatura, pressão). 
• Córtex associativo: fica na parte posterior do lobo parietal superior e inferior. É uma área de associação. 
• Área vestibular: Fica na região do lobo parietal superior, próximo a região do giro pós-central. 
o Responsável pela sensibilidade proprioceptiva. 
• Lobo parietal superior: Interpreta informação sensorial (quente ou frio, doce..) 
• Lobo parietal inferior: tem a interface entre a área visual e auditiva, entre os lobos occipital e temporal. 
o Contribui para a linguagem (capacidade de se expressar). 
→ LESÃO NO LOBO PARIETAL: 
o Giro pós-central: perda da capacidade sensitiva. 
o Lobo parietal inferior: Anomia (incapacidade de nomear), alexia, agrafia e acalculia ou discalculia 
(incapacidade de calcular). Lesões principalmente do lado esquerdo. 
o Apraxia construtiva (desorientação espacial, incapacidade de copiar desenhos). Ocorre 
principalmente por lesões do lado direito. 
LOBO TEMPORAL: 
• Lobo temporal superior: tem a área auditiva primaria. 
• Giro temporal médio posterior: área auditiva secundária. 
• Giro temporal inferior: hipocampo e área hipocampal. 
• Uncus: área olfatória. 
• Parte posterior do temporal superior: área de wernike, que é o local de compreensão da linguagem falada. 
• Junto com o lobo parietal, tem função de leitura, escrita e cálculo. 
LOBO OCCIPITAL: 
• Córtex visual: esse lobo tem função exclusivamente visual, primário e de associação. 
LOBO DA INSULA: 
• Giros curtos: Área gustatória primária. 
• Giros longos: Tem função no sistema límbico. 
REGIÃO RINAL (UNCUS): 
• Tem função olfatória. 
→ LESÕES NO LOBO TEMPORAL E OCCIPITAL: 
• Lesão temporal: 
o Alucinações olfatórias e auditivas. 
o Distúrbios do paladar. 
o Distúrbios de humor e memória (déjà vu). 
• Lesão no lobo temporal superior: 
o Afasia de repetição (fala mas não repete o que foi solicitado, não compreende a fala) 
• Lesão occipital inferior ou superior: 
o Perda de campo visual. 
• Lesão total do lobo occipital: 
o Cegueira. 
LOBO LÍMBICO: 
• É uma região telencefálica, que possui vários giros associados. Então, são vários lobos que se associam para 
formar esse lobo límbico. 
• Controle emocional, raciocínio, memórias, libido sexual, apetite, agressividade, medo, ansiedade, tudo 
associado a cognição. 
 
 
 
ÁREAS DE BRODMANN 
Será mencionado somente por nota de curiosidade, pois costumava ser usado a décadas atrás clinicamente como 
forma de descrever regiões ou áreas corticais. Atualmente, não se usa mais, pois é utilizada a classificação funcional. 
 
CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL 
É usada atualmente. 
 
 
 
 
 
ÁREA MOTORA E SENSITIVA (SOMENTE NO GIRO PRÉ-CENTRAL E PÓS-CENTRAL). 
Essa distribuição clássica recebe o nome de homúnculo, que é a distribuição que temos do corpo nos giros pré-
central (motor) e pós-central. 
HOMÚNCULO MOTOR: Pré-central. 
• Região do membro inferior: parte medial 
interna do giro pré-central. 
• Tronco: parte superior do giro pré-central. 
• Face e mão: descendo pela região lateral do 
giro pré-central. 
• Obs.: se observamos a imagem, podemos 
perceber que a mão e a face estão 
representados em uma escala maior do que 
os outros segmentos, isso acontece pois são 
os dois segmentos com maior habilidade 
muscular. Então mais de 60% da área 
cortical motora são distribuídas na mão e 
na face. 
• Laringe, faringe e língua: região lateral 
inferior do giro pré central. 
 
 
HOMÚNCULO SENSITIVO: Pós-central. 
• Área genital: próxima ao corpo caloso. 
• Pé: toda a face medial. 
• Obs.: tem grande projeção, pois possui 
muita sensibilidade. 
• Perna: projeção pequena na face medial. 
• Mão e face: grande área de projeção. 
• Mandíbula e dentes. 
• Língua, faringe, laringe e tranqueia: fica 
proximo ao lobo temporal. 
 
 
 
 
SUBSTÂNCIA BRANCA: 
FIBRAS DE ASSOCIAÇÃO 
Observação::: 
• Fibras de associação são aquelas que vão de um lado para o outro, do mesmo lado. Então associam giros e 
lobos do mesmo lado do hemisfério. 
• Tem também as fibras comissurais, que realizam a comunicação do lado esquerdo com o direito, e vice-
versa. 
• E por fim, tem as fibras de projeção, que são aquelas que chegam ou saem do sistema nervoso. 
Continuação: 
Então as fibras de associação são aquelas que fazem a comunicação de um mesmo lado. 
• Fibras associativas curtas: Tem função de realizar a comunicação entre os lobos paralelos e giros paralelos. 
• Fascículos longitudinais: acompanham o trajeto antero-posterior no eixo mais longo do telencéfalo. Por 
exemplo: 
o No caso do longitudinal superior: associa lobo frontal com lobo parietal. 
• Fascículos arqueados: É a continuidade do longitudinal. Continuam a comunicação com a região temporal e 
occipital. 
• Fascículo longitudinal inferior: faz a comunicação da parte mais anterior do lobo temporal até a parte mais 
posterior do lobo occipital. 
• Fascículo uncinado: faz a comunicação da porção inferior do lobo frontal, com a parte interior do lobo 
temporal e o úncus. 
• Fascículo do cíngulo: faz a junção da parte anterior do cíngulo até a região hipocampal. 
 
 
COMUNICAÇÃO INTEREMISFÉRICA: 
comissurais. 
É a comunicação que ocorre entre os lados 
direto e esquerdo. 
Nesse tipo de comunicação estão as fibras 
comissurais, que atravessam de um lado para o 
outro. 
A principal região de comunicação, e onde estão 
as fibras comissurais, é o corpo caloso. Tem 
também o esplênio. 
• Esplênio: comunica as regiões occipitais 
de um lado e do outro. 
• Joelho do corpo caloso: comunica as 
regiões frontais. 
• Tronco do corpo caloso: comunica 
frontal media e parietal. 
• Rosto do corpo caloso: regiões 
inferiores do lobo frontal. 
• Região de comissura: 
o Área comissural posterior: faz a comunicação entre os núcleos do oculomotor acessório. 
o Área comissural anterior: faz associação entre área límbica. 
 
 
 
 
ÁREA DE PROJEÇÃO: fibras de projeção. 
 
As fibras de projeção se dispõem em dois feixes: o fórnix e a cápsula interna. O fórnix une o córtex do hipocampo ao 
corpo mamilar e contribui pouco para a formação do centro branco medular. 
A cápsula interna contém a grande maioria das fibras que saem ou entram no córtex cerebral. Estas fibras formam 
um feixe compacto que separa o núcleo lentiforme, situado lateralmente, do núcleo caudado e do tálamo, situados 
medialmente, Acima do nível destes núcleos, as fibras da cápsula interna passam a constituir a coroa radiada. 
Distinguem-se, na cápsula interna, uma perna anterior, situada entre a cabeça do núcleo caudado e o núcleo 
lentiforme, e uma perna posterior, bem maior, localizada entre o núcleo lentiforme e o tálamo. Estas duas porções 
da cápsula interna encontram-se formando um ângulo que constitui o joelho da cápsula interna. 
 
 
FÓRNIX: 
• Outra região de comunicação digna de nota, e que já foi mencionada acima, é o fórnix. 
• O fórnix é um conjunto de fibras de associação, de projeção e comissurais, que vai do corpo mamilar, passa 
por uma coluna anterior na região do tálamo, faz uma curva posterior acompanhando o giro do cíngulo, 
passa pela região do hipocampo até chegar nos corpos amigdaloides. 
• Então, o fórnix é um conjunto de fibras de projeção que fazem a comunicação da região anterior, superior, 
posterior e inferior da área límbica. Ou seja, ele é a principal área de comunicação da área límbica, tanto de 
um lado só, quanto de um lado para outro. 
• Ele como um todo é um conjunto associativo, mas tem as fibras comissurais, e vai comunicando com várias 
regiões, fazendo a parte de projeção. 
 
NÚCLEOS DA BASE 
A parte mais profunda do telencéfalo são os núcleos da base, e o conjunto principal desses núcleos é chamado de 
núcleo estriado, que é formado por: 
• Núcleo caudado. 
• Putâmen. 
• Globos pálidos: medial e o lateral. 
Esses núcleos tem conexões importantes com o tálamo, subtálamo,substância negra e com o córtex. 
Esse conjunto de núcleos, são importantes núcleos motores. 
 
FUNÇÕES DOS NÚCLEOS DA BASE: 
• O globo pálido, putâmen e o caudado são 
núcleos de característica motora, 
relacionados com: 
o Controle dos movimentos. 
o Controle da postura. 
o Inibir movimentos indesejáveis. 
Além deles, existem outros núcleos, que também 
são da base, mas pendem mais para a relação 
límbica: 
• Claustrum: 
o Fica lateral ao putâmen, mas não 
se sabe ao certo suas funções. 
Acredita-se que tenha funções 
relacionadas com a parte límbica. 
• Núcleos basais de meynert: 
o Fica abaixo na comissura anterior, próxima a substância inominada. 
o A característica desses núcleos, como estão muito próximos do fórnix, esrão relacionadas com 
funções psíquicas superior, memória, integração límbica e cortical, e também tem relação com o 
alzheimer. 
• Accumbens: 
o Fica na porção mais inferior dos núcleos. 
o Tem relação com as vias de recompensa, principalmente com a de prazer. 
o Está muito relacionado com alcoolismo, drogas. 
• Corpo amigdaloide: 
o É um núcleo integrador do sistema límbico, principalmente relacionado a agressividade e ao 
comportamento sexual. 
• Núcleo lentiforme: 
o Corresponde ao putâmen e ao globo pálido. 
 
 
 
 
 
FUNÇÕES DOS NÚCLEOS ESTRIADOS: Núcleo caudado + putâmen. 
Eles formam circuitos: 
• 1. Motor: é um modulador, regula a motricidade voluntária. 
• 2. Oculomotor: modulador do movimento dos olhos, para evitar movimentos indesejáveis. 
• 3. Pré-frontal dorsolateral: Está relacionado com a área de planejamento, inteligência, organização, 
resolução de problemas. 
• 4. Pré-frontal orbitofrontal: Supressão de comportamentos socialmente indesejáveis, mantem a atenção e 
emoção. 
• 5. Límbico: relação com o processo de emoções e memória. 
 
Eles têm três circuitos específicos motores: 
• Circuito básico: Origina-se no córtex cerebral e, através das fibras córtico-estriatais, conecta ao estriato, de 
onde os impulsos nervosos passam para o globo pálido. Este, por sua vez, através das fibras pálido-talâmicas, 
liga-se aos núcleos ventral anterior e ventral lateral do tálamo, os quais se projetam de volta para o córtex 
cerebral. Fecha-se assim, o circuito alça córtico-estriado-tálamo-cortical, considerado o circuito básico do 
corpo estriado (planejamento motor). 
o Tem por função o controle da motricidade. 
• Circuito subsidiário estriato-nigro-estriatal: estabelece uma conexão recíproca entre a substância negra do 
mesencéfalo e o córtex cerebral. Fato importante é que as fibras nigro-estriatais são dopaminérgicas e 
exercem ação puramente moduladora sobre o circuito básico, fazendo sinapses com os chamados. Lesões 
das fibras nigro-estriatais causam a doença de Parkinson, protótipo de síndromes hipocinéticas. 
• Circuito subsidiário pálido-subtálamo-palidal: Por meio deste, o núcleo subtalâmico é capaz de modificar a 
atividade do circuito básco, agindo assim diretamente sobre a motricidade somática. Por esta razão, lesões 
do núcleo subtalâmico causam o hemibalismo, protótipo de síndromes hipercinéticas. 
 
 
 
 
DISTÚRBIOS DE MOVIMENTO: 
Se houverem distúrbios relacionados, 
principalmente aos núcleos da base, ao núcleo 
subtalâmico, ou a substância negra, resultarão 
em doenças como coreia, atetose, hemibalismo, 
parkinson. 
• Hipercinético: lesões no subtalamo e no 
estriado. 
• Hipocinético: lesões na subtância negra 
compacta que tem função 
dopaminpergica. 
 
Balismo: Lesão do subtálamo, alteração da resposta do pálido, inibição exagerada do tálamo, e exagero de 
estimulos saindo do tálamo e do córtex. 
 
Coreia e atetose: 
O problema está no estriato. O estriato está com alteração, então ele inibe exageradamente o pálido, que exagera 
na inibição do subtálamo, e consequentemente terá uma função inibitória exagerada no tálamo também. O tálamo, 
como é altamente inibido, ele manda estímulos exagerados ao córtex, que terá uma função exagerada, ou seja, 
movimentos exagerados e aleatórios. 
 
Parkinson: É uma doença hipocinética, de redução de movimento. 
Os estímulos saem normal do córtex, vai para o estriato, mas há uma alteração na substância negra. Então, ocorre 
uma hiperestimulação do estriato, que hiperestimula o globo pálido, e hiperinibe o tálamo. O tálamo percebe essa 
inibição, e diminui os estímulos de devolução ao córtex, que faz sair menos estímulos de movimento, resultando em 
movimentos lentos, rígidos, com tremores contínuos. 
 
 
DISTÚRBIOS DOS NÚCLEOS DA BASE: 
• 1. Controle motor anormal. 
• 2. Alteração do tônus: normalmente a pessoa fica mais hipertônica. 
• 3. Bradicinesia, acinesia e hipocinesia.: redução do movimento. 
• 4. Rigidez. 
• 5. Tremor. 
• 6. Coreia, atetose e distonia: movimentos exagerados. 
• 7. Tiques. 
• 8. TOC.

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