Buscar

LEGISLAÇÃO PROCESSUAL DA MEDIAÇÃO - 7

Prévia do material em texto

1.
		Submetido acordo ao juiz, pode ele rejeitar a homologação?
	
	
	
	Não, pois existe Resolução do CNJ que impede o juiz de recusar homologação se as partes já estão de acordo.
	
	
	Sim, caso seja constatado vício de consentimento.
	
	
	Sim, se o juiz entender que o acordo não é bom para uma das partes.
	
	
	Não, pois o CPC proíbe o juiz de recusar homologação.
	
	
	Não, a homologação é automática.
	
Explicação:
Letra D. Sim, embora a regra seja a obtenção da solução consensuada, o magistrado pode e deve recusar a homologação do acordo se perceber vícios formais insanáveis, quando a formalidade for exigida por lei (por exemplo, menor de idade que não está devidamente representado), quando ficar configurado vício de consentimento (erro, dolo ou coação), ou, finalmente, quando entender que se trata de direito indisponível não transacionável.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		São Princípios expressamente previstos na Lei de Mediação, exceto:
	
	
	
	oralidade;
	
	
	autonomia da vontade das partes;
	
	
	informalidade.
	
	
	Respeito à vontade do mediador;
	
	
	isonomia entre as partes;
	
Explicação:
Letra A. O mediador é que deve, sempre, respeitar a vontade das partes e não tomar nenhuma atitude que não seja da vontade de ambas.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Mediação é:
	
	
	
	Uma profissão.
	
	
	Uma ferramenta à disposição apenas dos magistrados
	
	
	Uma atividade técnica.
	
	
	Uma função delegada, como os cartórios extrajudiciais.
	
	
	Uma obrigação para os juízes leigos
	
Explicação:
Letra B. O art. 1°, parágrafo único da Lei n 13.140 dispõe que a mediação é uma atividade técnica exercida por terceiro imparcial sem poder decisório, que, escolhido ou aceito pelas partes, as auxilia e estimula a identificar ou desenvolver soluções consensuais para a controvérsia.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		São Princípios expressamente previstos na Lei de Mediação, exceto:
	
	
	
	publicidade;
	
	
	confidencialidade;
	
	
	busca do consenso;
	
	
	boa-fé;
	
	
	informalidade;
	
Explicação:
Letra C. Em regra a mediação é confidencial. A publicidade só se aplica como exceção expressamente prevista.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		O que é o dever de revelação previsto no art. 5° da Lei n° 13.140?
	
	
	
	É o dever das partes revelarem, uma a outra, tudo o que sabem sobre o litígio.
	
	
	É o dever dos advogados das parte revelarem seus eventuais impedimentos para patrocinar os interesses dos seus clientes naquela causa.
	
	
	É o dever das partes revelarem ao mediador suas informações pessoais
	
	
	É o dever do mediador revelar às partes todas as informações que possui sobre o conflito.
	
	
	É o dever do mediador revelar às partes qualquer circunstância que possa comprometer sua imparcialidade.
	
Explicação:
Letra C. Lei n 13.140/2015. Art. 5o Aplicam-se ao mediador as mesmas hipóteses legais de impedimento e suspeição do juiz. Parágrafo único. A pessoa designada para atuar como mediador tem o dever de revelar às partes, antes da aceitação da função, qualquer fato ou circunstância que possa suscitar dúvida justificada em relação à sua imparcialidade para mediar o conflito, oportunidade em que poderá ser recusado por qualquer delas.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		De acordo com a sistemática adotada pela Lei n° 13.140/15, é possível a mediação extrajudicial em casos envolvendo direitos indisponíveis?
	
	
	
	Sim, desde que o direito indisponível seja transacionável.
	
	
	Não, salvo expressa autorização legal.
	
	
	Não. Caracterizada a indisponibilidade do direito o acordo é sempre vedado.
	
	
	Sim, desde que o juiz homologue o acordo no caso concreto.
	
	
	Sim, desde que o parecer do MP seja favorável.
	
Explicação:
Letra B.  Sim, desde que o direito seja indisponível transacionável, na forma do art. 3°, § 2° da Lei de Mediação. Ainda assim, a eficácia do acordo fica subordinada a homologação judicial.