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DOR E DTM NA ROTINA CLÍNICA

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A dor é uma experiência sensorial e emocional 
desagradável associada à injúria tecidual real ou 
potencial, ou ainda, descrita nestes termos. 
DOR OROFACIAL 
“Dor orofacial inclui condições de dor associadas 
com os tecidos duros e moles da cabeça, face, 
pescoço e de todas as estruturas intra-orais.” 
• DOR DENTAL: sensibilidade dentinária, pulpite; 
• DOR PERIODONTAL: periodontite periapical aguda; 
• DOR MUCOGENGIVAL: GUN, estomatites, herpes; 
disfunção temporomandibular: dor miofascial, dor 
na atm; 
• DOR FACIAL ATÍPICA: odontalgia e dor facial atípica; 
• DOR NEUROVASCULAR: migrânias; 
• DOR NEUROPÁTICA: neuralgia do trigêmio, síndrome 
da ardência bucal. 
 
DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR (DTM) 
é um termo coletivo que envolve um número de 
problemas clínicos que envolvem a ATM e/ou 
músculos mastigatórios e estruturas associadas. 
 
 ATM ≠ DTM 
 ARTICULAÇÃO DISFUNÇÃO 
TEMPOROMANDIBULAR TEMPOROMANDIBULAR 
“nome dado à estrutura “nome dado ao conjunto 
anatômica. É a articulação de distúrbios relacio- 
localizada entre a nados às ATMs e/ou 
mandíbula e o crânio” estruturas associadas” 
 
“todas as pessoas possuem ATM, mas nem todas 
DTM” 
 
 
 
ODONTOLOGIA BASEADA EM EVIDÊNCIA 
 
 
ANAMNESE 
• Uma anamnese, quando bem conduzida, é 
responsável: 
– 85% do diagnóstico na clínica médica; 
– liberando 10% para o exame clínico (físico); 
– apenas 5% para os exames laboratoriais ou 
complementares. 
 
FATOR ETIOLÓGICO 
 
TOMADA DE HISTÓRIA 
 
FATORES DE RISCO 
 
 
DTM NÃO TEM CURA 
 
CONTROLE 
• dentistas tem a responsabilidade profissional e 
moral de tratar DTM sem recorrer rotineiramente às 
modalidades irreversíveis como: 
- equilíbrio da oclusão 
- tratamento ortodôntico 
- levantamento de mordida 
- reposicionamento mandibular 
- tratamento protético 
OCLUSÃO
maloclusão
interferência 
oclusal
perda 
dentária
tomada 
de 
história
fatores 
de risco
controle
DOR E DTM NA ROTINA CLÍNICA 
DOR 
- intervenção cirúrgica 
** essas abordagens de tratamento são baseadas 
em premissas cientificamente indefensáveis de que 
as relações oclusais e esqueléticas são fatores 
etiológicos primários da DTM 
 
- pacientes com DTM/dor orofacial precisam ser 
assistidos por um especialista em DTM/DOF 
• orto, ortopedia func, reabilitação oral não é 
tratamento para DTM 
• ajuste oclusal não é tratamento para DTM 
 
CLASSIFICAÇÃO DAS DTMs 
• DTM Muscular: 73% 
• DTM Articular: 8% 
• DTM Muscular e Articular: 19% 
 
DTM MUSCULAR 
com dor/sem dor com limitação/ sem limitação 
 
FATORES DE RISCO 
- GÊNERO: + em mulheres (cada 5 mulheres, 1 
homem) 
- IDADE: de 15 a 45 anos 
- FATORES HORMONAIS: + em mulheres 
- NEUROPLASTICIDADE DO SNC: capacidade de 
adaptação do organismo 
 
- GENÉTICA: 
- ESTRESSE: aumento na pandemia 
- PROLONGADA CONTRAÇÃO MUSCULAR: muito tempo 
utilizando a musculatura 
- FATORES BIOPSICOSOCIAIS 
**BRUXISMO não é um tipo de DTM 
 
• DOR MIOFASCIAL LOCAL: sobreuso da musculatura 
- sentida normalmente em: 
• face 
• mandíbula 
• região pré-auricular 
- geralmente unilateral 
- ocasiona alteração da função mandibular 
- frequente sobreposição com dor na cabeça e 
no pescoço 
• descrita como: 
– dolorida; 
– pontada; 
– irritante; 
– pressão; 
– puxada; 
– cansada; 
• em escala de dor atinge nota de 4 à 6 
 
• acredita-se que a dor é inicialmente causada 
por sobre uso da musculatura; 
 
PONTO GATILHO MIOFASCIAL 
um ponto hiperirritável, normalmente dentro de 
uma banda tensa, dolorido à compressão e pode 
originar uma dor referida característica, 
dolorimento e fenômenos autonômicos. 
 
 
 
ZONAS CARACTERÍSTICAS DE REFERÊNCIA DE DOR 
ponto de gatilho: porção ponto de gatilho: porção 
anterior do M temporal anterior do M temporal 
• dor referida: dentes • dor referida: canino e 
ântero-superiores pré-molares 
desordem muscular 
dolorosa + comum
dor de trajeto atípico (dor 
a distância)
apalpar o PGM reproduz a 
queixa de dor do paciente
DTM MUSCULAR 
 
 
Será que uma postura anteriorizada da cabeça pode 
causar DTM? 
Não há diferença na postura da cabeça entre 
indivíduos com ou sem DTM, ou essa diferença é 
insignificante clinicamente 
 
OCLUSÃO DENTÁRIA x POSTURA CORPORAL 
Embora a ideia dessa relação possa ter um certo 
“encanto”, ainda não existe nenhum estudo bem 
realizado que comprove tal relação 
 
MODALIDADES TERAPÊUTICAS 
- baseada em evidências científicas 
- minimamente invasivas 
- reversíveis 
• terapia cognitivo comportamental; 
• termoterapia; 
• exercícios fisioterápicos; 
• cinesioterapia; 
• agulhamento seco. 
 
• TERAPIA COGNITIVO COMPORTAMENTAL 
Ensina estratégia para enfrentar e superar melhor a 
dor. Os pacientes devem aprender a reconhecer e 
mudar comportamentos, sentimentos e pensamentos 
que induzem ou perpetuam a dor. 
“ O objetivo é promover a consciência, a 
autodeterminação e o autocontrole no paciente.” 
-reduzir consumo de fármacos 
-modificar, se necessário, o ritmo de vida do 
paciente 
“ A eliminação do hábito pode ser conseguido 
quando o paciente toma consciência do hábito e 
aprende o porque corrigi-lo.” 
 
• AUTOCONTROLE 
- post-it: desencostar os dentes 
- aplicativos para celular com aviso 
 
• TERMOTERAPIA 
- CALOR 
efeitos locais: 
- provoca aumento do metabolismo celular, 
- aumento da permeabilidade capilar, 
- aumento da drenagem linfática e venosa 
- remoção resíduos metabólicos 
- diminuição do tônus muscular, 
- melhora a elasticidade do tec. conjuntivo, 
- redução da viscosidade do líq. sinovial. 
 
ATIVO LIVRE 
• feito pelo comando voluntário dos músculos 
envolvidos no movimento; 
• não pode haver resistência de qualquer força 
externa que não seja a gravidade e o do peso 
do próprio segmento. 
 
PONTO GATILHO MIOFASCIAL 
• Um ponto hiperirritável, normalmente dentro 
de uma banda tensa, dolorido à compressão e 
pode originar uma dor referida característica, 
dolorimento e fenômenos autonômicos. 
 
TÉCNICAS DE LIBERAÇÃO DO PONTO GATILHO 
1- spray congelante e alongamento; 
2- liberação por pressão, (digitopressão); 
3- agulhamento seco; 
4- injeções anestésicas. 
 
 
• sintomática e assintomática 
- desordens do disco 
- hiperexcursão 
- processos degenerativos 
- estruturais 
 
DESORDENS DE DISCO: DDCR, DDSR, adesão e 
aderência 
 
DTM ARTICULAR 
DESLOCAMENTO DE DISCO 
PROVÁVEL ETIOLOGIA: 
- trauma: macro-trauma ou micro-trauma; 
- hipermobilidade geral articular; 
• sugere-se em muitos casos ser provocado pelo 
alongamento ou rompimento dos ligamentos 
que o conectam a cabeça da mandíbula. 
 
DESLOCAMENTO DE DISCO COM REDUÇÃO 
• ESTALIDO: 
– Abertura; 
– Fechamento (recíproco). 
• PADRÃO DE ABERTURA 
– Desvio Corrigido “S”; 
– Padrão Reto. 
 
• geralmente indolor; 
• sem limitação de movimento; 
• pode ser considerada uma variável da 
anormalidade; 
• inúmeros estudos mostram que a posição do disco 
não possui uma associação de causa e efeito com 
dor e disfunção. 
• diagnóstico é clínico!!! 
• desordens de interferência de disco. 
 
DESLOCAMENTO DE DISCO SEM REDUÇÃO 
• com limitação de abertura/sem limitação de 
abertura 
• com dor/sem dor 
 
• Padrão de abertura: 
– Desvio para o lado afetado (ipsilateral). 
– Limitação de abertura e protrusão; 
 
• Excursão restrita para o lado contra-lateral; 
• Na maioria das casos é posterior a uma condição 
de DDCR. 
 
• Técnicas de tratamento minimamente invasivas 
em caráter inicial: 
– explicação da condição; 
– manipulação (técnica de minagi e farra); 
– aparelho interoclusal; 
– medicação; 
– fisioterapia. 
 
HIPEREXCURSÃO 
• cabeça da mandíbula ultrapassa o vértice da 
eminência articular; 
• uni ou bilateralmente; 
• limiar de abertura normal; 
• estalido do final da abertura e desvio para o lado 
contralateral.

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