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Fígado e Pâncreas 1 🍻 Fígado e Pâncreas PERITÔNIO peritonite não tem bácterias saprófitas vivendo conteúdo anormal na cavidade abdominal corpo estranho - pode transpassar o intestino ou o estômago ou vir de fora por penetração direta palitos de dente, agulhas, instrumental cirurgico, fetos ectópitos ingesta principalmente em equinos, em ruptura de estômago sangue - hemoperitônio não causa inflamação grave, causa reatividade das células peritôniais, mesotelial rompimento de vaso líquido - hidroperitônio ou ascite não causa inflamação grave, causa reatividade das células peritôniais, mesotelial ligado as causas de edema aumento da pressão hidrostática diminuição da pressão oncótica permeabilidade vascular aumentada obstrução de linfáticos parasitas Dioctophyma renale - migração erratil Fígado e Pâncreas 2 Stephanurus dentatus - suinos Fasciola hepatica - pode romper ductos biliares e se alojar na cav abdominal Eurytrema coelomaticum - parasita de pancreas, pode romper o tecido pancreatico se alojando na cavidade peritoneal ou seja, inflamações pancreaticas e hepáticas se estendo para cavidade abdominal, causando peritonite por extensão inflamação peritonite emergência clínica - grave ruptura de órgãos como bexiga, estômago, intestino ou presença de conteúdo anormais, no caso da piometra presença de pus e bactéria (extensão de tecidos adjacentes) até úlcera gastrica - mesmo sem romper a parede perfuração extensão de infecções virais hepatite infecciosa canina parvovirose canina peritonite infecciosa felina peritonite por Glaesserella parasuis extensão de infecções bacterianas reticulo peritonite traumática contaminação de pontos cirúrgicos Fígado e Pâncreas 3 cistites imagem presença de exsudato e sangue na cavidade abdominal e hemorragias relacionadas com o quadro de cid cerosite - inflamação das cerosas - cavidade toracica e abdominal - processo inflamatório fibrinoso - lesão vascular nos vasos da cerosa - muita fibrina sobre os órgãos abdominais e torácicos causando um processo de peritonite, porque a cerosa está em contato intimo com o peritonio Fígado e Pâncreas 4 processo asséptico - produz enzimas líticas (lipase e protease) - se liberar essas enzimas dentro da cavidade abdominal, elas vão agir sobre os tecidos (adiposo, muscular, das cerosas), causando uma autodigestão tecidual, incitando uma resposta inflamatória grave, levando a peritonite alterações degenerativas esteatonecrose pancreatites ocorre lesão pancreatica, liberação de lipases, que começam degenerar ou inflamar o tecido adiposo, causando lesão de estatonecrose esteatite panesteatite felina - def de vit E e selenio (diminuição dos antioxidantes - radicais livres) - muito peixe imagem neoplasias primária Fígado e Pâncreas 5 mesotelioma metásatases - por extensão carcinomas ovarianos PÂNCREAS alterações funcionais - exócrino insuficiência pancreática exócrina liberação de gordura e proteina quase sem ser digeridas nas fezes atrofia causas inflamatórias tumores juvenil - imunomediada - pastor alemão (1 a 5a) desenvolvimento de anticorpos contra os componentes do pancreas exócrino - emagrecimento progressivo e morte imagem Fígado e Pâncreas 6 macro: diminuição do parenquima pancreatico - lesão restrita ao pancreas exócrino, ainda tem estruturas remanescentes do pancras endócrino, como ilhotas de langerhans Fígado e Pâncreas 7 presença de células inflamatórias vai ser vista enquanto ainda houver restos de tecido pancreatico exócrino - pencreatite imunumediada mononucleada associada fezes abundante, pastosa, mal cheirosa com esteatorreia (gordura) inflamatórias - pancreatites necreose pancreática aguda forma pequenas áreas de necrose principal causa é em relação de pancreatite em pequenos animais bovino: intoxicação por Senna ocidentalis; intoxicação por Zn suinos: micotoxina T-2 cães e gatos: animais obesas, animais sedentários, dietas ricas em gorduras e proteínas - liberação de enzimas pancreáticas ativas levando a destruição do tecido pancreatico imagem Fígado e Pâncreas 8 hiperemia dos tecidos /// hiperemia com edema e destruição do tecido pancreatico - o processo inflamatório acaba de estendo pra gordura adjacente, podendo ter quadro de esteatonecrose e peritonite associado com quadro de pancreatite pancreatite intersticial crônica Fígado e Pâncreas 9 cão sequelas de pequenos episoidios de IPA pequeos episódios de pancreatite aguda que acabam não sendo detectados calculose - pancreolitiase muito raros bov - achado incidental a presença desses calculos pode levar a pancreatite acabam causando a obstrução dos ductos pancreaticos e as enzim as que são sintetizadas não conseguem chegar ao duodeno e acabam se tornando ativas dentro dos ductos pancreaticos imagem diminuição do parenquima pancreatico, ou seja, perda do parenquima funcional, substituição por tecido cicatricial parasitárias Eurytrema pancreaticum Fígado e Pâncreas 10 se localiza nos ductos pancraticos, obstruindo a drenagem das secreções do pâncreas, levando a ativação dessas enzimas dentro do parenquima pancreatico, levando a quadro de pancreatite crônica pancreas pequeno, com bastante deposição de tecido cicatricial no parenquima, ductos biliares bem dilatados e com a presença dos trematoda dentro do lúmen no bovino não é tão grave, ele não depende tanto quanto os carnivoros do pancreas por conta do rumen, é um achado incidental que leva ao descarte de alguns tecidos Fígado e Pâncreas 11 presença dos ovos do trematoda, associado com deposição de tecido cicatricial e inflamação - perda massiva do parenquima pancreatico com deposição de tecido cicatricial associado neoplasias hiperplasia nodular animais senis - lesão de pouco significado neoplasias do pâncreas exócrino carcinomas pancreáticos - muito metastáticos - muita destruição do parenquima pancreatico - liberação de enzimas liticas pancreaticas dentro da cavidade abdominal, causando uma inflamação associada (peritonite) prognostico ruim Fígado e Pâncreas 12 neoplasias do pâncreas endócrino insulinoma - glucagoma relacionado ao disturbio da glicemia FÍGADO E VIAS BILIARES triade portal: PV: veia porta DB: ducto biliar AH: artéria hepática - na periferia do lóbulo e no centro do ácino, que é a junção de dois lóbulos Fígado e Pâncreas 13 fígado é vulnerável a uma grande variedade insultos extensão direta sanguínea transporte biliar retrogrado reações gerais à agressão degeneração e acumulo intracelular necrose e apoptose inflamação fibrose - hiperplasia ductal biliar inflamatórias nomenclatura hepatite - inflamação do parenquima hepatico colangite - inflamação dos ductos biliares colangiohepatite - inflamação dos ductos biliares e tecido hepático colecistite - inflamação da vesícula biliar circulatórias congestão hepática passiva crônica ICCD - fígado de noz moscasda isquemia da região centro lobular Fígado e Pâncreas 14 hemorragia CID - sepse trombocitopenias - erliquiose aguda intoxicação aguda por samambaia - bovinos telengiectasia bovinos perda de hepatócitos em determinado lobo hepático e a área é substituida por sangue - piscininha de sangue lesão de abatedouro desvios portossistêmicos anastomoses/ "desvios" (shunts) vasculares intra-hepáticos/ extra-hepáticos intra-hepático não é visto na necropsia Fígado e Pâncreas 15 animais sub desenvolvidos, encefalopatia hepática, cristais de biurato de amônia na urina congênitos cães jovens deficiente ramificação da veia porta pode ser inta ou exta-hepático, sendo o extra "melhor" pois da para corrigir com cirurgia, já o intra só é possível fazer tratamento de suporte adquiridos (cirrose) fibrose hepatoportal/ parenquima sangue fica acumulado na veia porta - pressão hidrostatica na veia aumenta - edema - ascite a veia cria novas ramificações (neo vascularização)para fazer o extravasamento do sangue para a veia cava sempre extra-hepático Fígado e Pâncreas 16 colelitíase raras pode acontecer em bovinos (mt caro) obstrução ruptura do trato biliar icterícia pós hepática deslocamento e ruptura hepatites agudas esteatose traumas na região abdominal - acidentes, pancadas, chutes hérnias diafragmáticas hemorragia grave (choque hipovolêmico) imagem Fígado e Pâncreas 17 parasitose fascíolose Fígado e Pâncreas 18 inflamação do ducto e hiperplasia dentro do ducto Platynossomum fastosum Echinococcus granulosus migração de larvas de A. suum manchas de leite não tem parasita adulto, mas tem as larvas Fígado e Pâncreas 19 indicativo de biossegurança virais herpervírus todas espécies são afetadas IBR - aujeszky - herpes equino - herpes felino - herper canino necrose hepática multifocal aleatória - quando afeta femeas prenhes abortos - bovinos e suínos neonatos são mais afetados adenovírus tipo 1 hepatite infecciosa canina fígado é muito afetado porque o vírus gosta de fazer multiplicação em célula endotelial maioria assintomáticas, sintomático normalmente quando não está com vacinação em dia ou imunossuprimidos Fígado e Pâncreas 20 patogenia exposição via oral (urina) multiplicação em células endoteliais lesões irão depender da produção de anticorpos neutralizantes Fígado e Pâncreas 21 sinais clínicos hipertermia linfoadenopatia dor abdominal vomitos diarreia hepatomegalia leve na forma aguda ictericia Fígado e Pâncreas 22 altamente sugestivo de HIC bacterianas portas de entrada veias umbilicais artéria hepática infecções adjacentes migrações parasitárias veia porta colédoco leptospirose nos cães Leptospira canicola L. icterohaemorrhagie L. pyrogenes L. pomona leptospirose nos bovinos L. hardjo L. wolffi - raramente causa de hepatite crônica Fígado e Pâncreas 23 isquemia centro lobular - hemólise (rompe as hemáceas) - necrose hepática (leptospiremia) hemoglobinúria bacilar Clostridium haemolyticum toxinas produzem hemólise intravascular e necrose hepática associada a infestações por fasciola hepática Fígado e Pâncreas 24 sequelas de absedação hepática maioria assintimático romper parede de veias tromboflebite veia cava endocardite abcesso pulmonar (síndrome da veia cava) septicemia (necrobacilar - F. necrophorum) peritonite Fígado e Pâncreas 25 tóxicas causam lesão crônica Senecio brasiliensis - maria mole, brejeiram flor das almas causam lesão aguda destroi o parenquima de forma massiva e rápida Cestrum spp Lantana camara metabólicas hemacromatose aves araçari acumulo de ferro no tecido hepatico toxicose cúprica deficiencia na metabolização do cobre, que acaba se acumulando, podendo ser aguda ou crônica - causando cirrose se esse cobre cair na circulação sanguinea pode causar hemoglobinuria congênita - doença de Wilson-similar west highland white, bedlington terrier adquirida - ovinos desbalanço nutricional ou pouco molibidenio, consumindo muito cobre do intestino Fígado e Pâncreas 26 insuficiência hepatica insuficiência hepática aguda perda 80 a 90% capacidade funcional causas tóxicas: plantas toxicas, medicamentos bacterianas: hepatite ascendente virais: HIC, febre do vale Rift, herpervirus (abortos necrose massiva de hepatocitos figado se torna afuncional mortalidade iha - 70 a 95% Fígado e Pâncreas 27 insuficiência hepática crônica a lesão não é tão grave a abrupta como na aguda causas HIC medicametos de uso continuo micotoxinas atividade inflamatória fibrose grau/ local/ extensão cirrose macronodular micro mista acumulo de tecido fibroso entre os nodulos hepáticos Fígado e Pâncreas 28 normalmente o fígado diminui produção de albumina, levando a um quadro de hipoalbuminemia com edema generalizado se estabelecendo pela dimiuição da pressão oncótica pode ter quadros de tendencia hemorrágica Fígado e Pâncreas 29
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