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PEI_MG_M3_FINAL

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1
 MÓDULO 3 
 VICE-DIRETOR DE ESCOLA
Modelo de Gestão
Abertura do Módulo
Caro cursista, seja muito bem-vindo ao Módulo 3 do curso "Modelo de Gestão"! 
Neste módulo, o foco da nossa reflexão está no perfil do Vice-Diretor de Escola e no 
papel que ele desempenha para garantir a excelência acadêmica e a formação inte-
gral dos estudantes. 
Assim, os objetivos de aprendizagem deste módulo são:
Examinar as atribuições do Vice-Diretor de Escola nas ações do PEI;
Planejar as ações de acordo com o cronograma do Programa;
Estruturar o acompanhamento das ações com base nos instrumentos de gestão.
Consideramos essencial que toda a equipe escolar esteja familiarizada com as respon-
sabilidades de cada ator dentro da estrutura do PEI. Conhecer as atribuições de cada 
profissional é fundamental para garantir o bom andamento dos trabalhos e uma co-
municação assertiva entre as pessoas, pois é a partir deste conhecimento que identi-
ficamos a quem recorrer em determinadas situações, conforme o escopo de atuação, 
implicando maiores chances de sucesso no objetivo principal do programa, que é a 
formação de jovens autônomos, solidários e competentes.
2
Com relação às atividades específicas do Modelo Pedagógico, o Vice-Diretor é respon-
sável pelo acompanhamento e sistematização dos Projetos de Vida dos estudantes, 
pelo gerenciamento da metodologia da tutoria e pelo apoio às ações dos docentes de 
Protagonismo Juvenil e Projeto de Vida. 
Lembramos que todos os profissionais devem ter como base os princípios e premissas 
do programa, sendo responsáveis por estimular o protagonismo juvenil e a prática da 
pedagogia da presença.
Ressaltamos que, apesar de haver pontos em comum, cada profissional desempenha 
funções específicas na estrutura organizacional escolar. 
Atenção
Vamos conhecer ou relembrar algumas atribuições do Vice-Diretor de Escola no Pro-
grama Ensino Integral. São elas:
Auxiliar o Diretor na coordenação da elaboração do Plano de Ação;
Apoiar o Diretor na coordenação e no monitoramento dos Clubes Juvenis;
Orientar e monitorar os Jovens Acolhedores quanto ao acolhimento inicial e aos even-
tos da unidade escolar;
Acompanhar e sistematizar o desenvolvimento dos Projetos de Vida, apoiando as ações 
dos professores e garantindo sua articulação com os demais componentes curriculares;
Elaborar o seu Programa de Ação com os objetivos, metas e resultados de aprendiza-
gem a serem atingidos;
Auxiliar o Diretor a integrar e alinhar as funções e atividades dos profissionais da equi-
pe pedagógica da escola e garantir a implantação do Plano de Ação da escola;
Atuar na mediação de conflitos no ambiente escolar;
Acompanhar e apoiar as ações dos professores de Protagonismo Juvenil, garantindo 
sua articulação com os demais componentes curriculares;
Acompanhar e apoiar as ações de tutoria, garantindo sua articulação com os demais 
componentes curriculares;
Assumir a direção da escola nos períodos em que o Diretor estiver atuando como 
agente difusor e multiplicador do Modelo Pedagógico da escola.
3
Programa Ensino Integral: Lei Complementar no 1.164/2012 (https://www.al.sp.gov.br/ 
repositorio/legislacao/lei.complementar/2012/lei.complementar-1164-04.01.2012.html).
Vimos, no módulo anterior, a diferença entre alinhamento vertical e horizontal e quais 
reuniões de alinhamento estão sob a responsabilidade do Diretor de Escola.
Agora, chegou a vez de conhecer ou relembrar os atores envolvidos nas reuniões de 
alinhamento sob a responsabilidade do Vice-Diretor e o papel desempenhado por ele 
durante esses momentos de reunião.
Nas escolas do PEI, o Vice-Diretor participa de alinhamentos periódicos com a equipe 
escolar para assegurar o encaminhamento das ações e a execução das estratégias 
estabelecidas pela equipe, garantindo que os profissionais desempenhem satisfato-
riamente suas atribuições.
Vamos conhecer como elas se articulam?
Vice-Diretor – Reuniões de alinhamento 
Reunião com a Equipe Gestora (Diretor e PCG);
Reunião com os Presidentes dos Clubes Juvenis;
Reunião com os Jovens Acolhedores;
Reunião com o Grêmio Estudantil;
Reunião com o PCG e Professores de Projeto de Vida;
Reunião com o PCG e Professores de Protagonismo Juvenil;
Reunião com os Tutores;
Reunião com os Funcionários.
https://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/lei.complementar/2012/lei.complementar-1164-04.01.2012.html
https://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/lei.complementar/2012/lei.complementar-1164-04.01.2012.html
4
Reunião com a Equipe Gestora (Diretor e PCG)
Na reunião de alinhamento com o Diretor e o PCG, o Vice-Diretor deve informar como 
está o andamento das ações sob sua responsabilidade. Também acompanha a dis-
cussão de pauta da ATPCG juntamente com o PCG e auxilia o Diretor no alinhamento 
das ações da escola.
Reunião com os Presidentes dos Clubes Juvenis
Na reunião de alinhamento entre o Diretor, o Vice-Diretor e os Presidentes dos Clu-
bes, o Vice-Diretor vai apoiar o Diretor, analisando as evidências e trocando informa-
ções sobre o andamento das atividades dos Clubes na escola. Ele ajudará o diretor 
nas orientações aos estudantes para correção dos rumos, caso seja necessário, para 
garantir que as ações atinjam os objetivos e as metas descritas no Plano de Ação 
dos Clubes.
5
Reunião com os Jovens Acolhedores
Na reunião de alinhamento com os Jovens Acolhedores, o Vice-Diretor vai atuar como 
orientador. As reuniões iniciam-se antes do retorno das aulas, pois os jovens acolhedo-
res são os responsáveis por organizar as atividades a serem realizadas nos primeiros 
dias do ano letivo e por acolher toda a comunidade escolar. 
No entanto, as reuniões não cessam após esse momento, pois além de serem res-
ponsáveis por acolher os novos estudantes, os jovens acolhedores também auxiliam 
o Grêmio Estudantil nos eventos que acontecem na escola e apoiam o Diretor e Vi-
ce-Diretor nas ações referentes aos Clubes Juvenis. Para garantir que as ações ocor-
ram conforme o planejado, é importante que as datas das reuniões de alinhamento 
estejam definidas na Agenda Escolar e aconteçam com frequência a fim de garantir 
tempo hábil para correção de rumos, caso seja necessário. 
Reuniões: O Vice-Diretor irá atuar como orientador dos acolhedores usando os docu-
mentos norteadores da SEDUC-SP para a realização do Acolhimento nas escolas.
6
Reunião com o Grêmio Estudantil
Na reunião de alinhamento com o Grêmio Estudantil, o Vice-Diretor orienta e apoia os 
integrantes do Grêmio Estudantil em suas atribuições que serão realizadas durante o 
ano, bem como estimula sua atuação protagonista. 
As reuniões acontecem periodicamente com o intuito de compreender as necessida-
des dos estudantes, levantar sugestões para melhoria do andamento da escola e, se 
preciso, ajustar as ações para que se atinjam os objetivos propostos pelos estudantes. 
É uma excelente oportunidade para aproximar os estudantes da equipe gestora, apli-
car a Pedagogia da Presença e promover momentos de aprendizagem significativa 
para os jovens. Nessas reuniões com o Grêmio Estudantil, o Vice-Diretor estimula os 
estudantes a exercitar o protagonismo juvenil, pois precisam ser atuantes na busca de 
soluções para desafios e fragilidades, identificados por eles ou pela gestão.
• Para saber mais sobre a organização e o funcionamento dos grêmios estudantis, in-
dicamos a página “Entenda o papel dos grêmios estudantis nas escolas da rede e tire 
todas suas dúvidas”: http://www.educacao.sp.gov.br/entenda-o-papel-dos-gremios 
-estudantis-nas-escolas-da-rede-e-tire-todas-suas-duvidas/.
• Para ajudar você com mais informações a respeito dos grêmios, acesse a legislação 
referente aos grêmios estudantis: https://avaefape2.educacao.sp.gov.br/pluginfile.php 
/865986/mod_resource/content/53/Anexo%20II%20-%20Legisla%C3%A7%C3%A3o_
Rev%20ao%20Gr%C3%AAmio%20Estudantil.pdf. 
Dica de Leitura
http://www.educacao.sp.gov.br/entenda-o-papel-dos-gremios-estudantis-nas-escolas-da-rede-e-tire-todas-suas-duvidas/
http://www.educacao.sp.gov.br/entenda-o-papel-dos-gremios-estudantis-nas-escolas-da-rede-e-tire-todas-suas-duvidas/https://avaefape2.educacao.sp.gov.br/pluginfile.php/865986/mod_resource/content/53/Anexo%20II%20-%20Legisla%C3%A7%C3%A3o_Rev%20ao%20Gr%C3%AAmio%20Estudantil.pdf
https://avaefape2.educacao.sp.gov.br/pluginfile.php/865986/mod_resource/content/53/Anexo%20II%20-%20Legisla%C3%A7%C3%A3o_Rev%20ao%20Gr%C3%AAmio%20Estudantil.pdf
https://avaefape2.educacao.sp.gov.br/pluginfile.php/865986/mod_resource/content/53/Anexo%20II%20-%20Legisla%C3%A7%C3%A3o_Rev%20ao%20Gr%C3%AAmio%20Estudantil.pdf
7
Reunião com o PCG e Professores de Projeto de Vida
Na reunião de alinhamento entre o Vice-Diretor, o PCG e os professores de Projeto de 
Vida (PV), o Vice-Diretor é responsável pela formação e pelos alinhamentos sobre as 
aulas de PV e o engajamento dos estudantes, bem como por analisar os casos de estu-
dantes que estão com dificuldades em elaborar o seu PV ou que apresentam escolhas 
consideradas delicadas. É uma oportunidade para que os profissionais possam trocar 
experiências e sugestões para garantir que o estudante tenha uma visão sobre seu 
futuro e saiba quais ações e caminhos precisa percorrer para concretizar seus sonhos.
Delicadas: Nos referimos às atividades que não estão em conformidade com a lei. Nesses 
casos, a atuação do professor é fundamental, ele precisará ter jogo de cintura, não emitir 
juízo de valores nem criticar o estudante. Será preciso desenvolver atividades para que o 
estudante reflita sobre a sua escolha, analise os pontos negativos e as consequências, e 
mude, por conta própria, o seu PV.
8
Reunião com o PCG e Professores de Protagonismo Juvenil
Nas reuniões de alinhamento entre o Vice-Diretor, o PCG e os professores de Protago-
nismo Juvenil (PJ), o Vice-Diretor é responsável por identificar os pontos de atenção 
da equipe, realizar as formações, alinhar as aulas de Protagonismo Juvenil e as ações 
de incentivo para os estudantes que ainda requerem um trabalho visando o aprimo-
ramento das suas autonomias.
Atenção
Essa prática acontece somente nas escolas que possuem a etapa Ensino Fundamental 
Anos Finais (EFAF) e as híbridas (EFAF e Ensino Médio juntos), pois existe um compo-
nente curricular com essa mesma nomenclatura, conforme consta nos Anexos 9 e 11 da 
Resolução Seduc no 85, de 19-11-2020. A matriz curricular das escolas do modelo de turno 
único de 9h dispõe de 2 tempos para as aulas de Protagonismo Juvenil para cada ano do 
Ensino Fundamental Anos Finais. Já as escolas de dois turnos de 7h dispõem de 1 tem-
po para as aulas de Protagonismo Juvenil para cada ano do Ensino Fundamental Anos 
Finais em sua matriz curricular. Sendo assim, as escolas que atendem apenas o Ensino 
Médio não precisam realizar alinhamentos voltados à organização de aulas para o com-
ponente curricular Protagonismo Juvenil. Para mais informações, acesse a resolução:
https://avaefape2.educacao.sp.gov.br/pluginfile.php/865986/mod_resource/content/53/
Resolu%C3%A7%C3%A3o%20SE%2085-2020%20-%20Matriz%20curricular%20
Anexos%209%20e%2011.pdf.
https://avaefape2.educacao.sp.gov.br/pluginfile.php/865986/mod_resource/content/53/Resolu%C3%A7%C3%A3o%20SE%2085-2020%20-%20Matriz%20curricular%20Anexos%209%20e%2011.pdf
https://avaefape2.educacao.sp.gov.br/pluginfile.php/865986/mod_resource/content/53/Resolu%C3%A7%C3%A3o%20SE%2085-2020%20-%20Matriz%20curricular%20Anexos%209%20e%2011.pdf
https://avaefape2.educacao.sp.gov.br/pluginfile.php/865986/mod_resource/content/53/Resolu%C3%A7%C3%A3o%20SE%2085-2020%20-%20Matriz%20curricular%20Anexos%209%20e%2011.pdf
9
Reunião com os Tutores
Nas reuniões de alinhamento entre o Vice-Diretor e os Tutores, o Vice-Diretor é res-
ponsável por organizar momentos para todos compartilharem informações sobre o 
andamento das atividades desenvolvidas junto aos estudantes, relatarem as possíveis 
dificuldades enfrentadas e refletirem sobre os possíveis caminhos para saná-las, a fim 
de garantir o sucesso da Tutoria em suas três dimensões de orientação: a pessoal, a 
acadêmica e a profissional.
É de responsabilidade do Vice-Diretor acompanhar e apoiar os Tutores para que se fa-
çam presentes no processo de ensino e aprendizagem dos estudantes, proporcionando 
desafios, incentivando e compartilhando valores, atitudes e habilidades que favoreçam 
o olhar reflexivo e atento sobre o seu Projeto de Vida; orientar e apoiar os Tutores nas 
ações a serem desenvolvidas nas etapas de planejamento e acompanhamento.
Os registros permitirão que as reuniões de alinhamento sejam mais direcionadas e 
produtivas, na medida em que todos os envolvidos tenham clareza sobre os propósi-
tos dessa importante metodologia.
A metodologia de Tutoria está intrinsecamente relacionada ao princípio da Pedagogia 
da Presença, pois as ações do educador devem ser intencionais e ponderadas, exigindo 
relação de proximidade com o estudante, uma postura afirmativa e positiva para, assim, 
conquistar a confiança e a abertura necessárias para orientá-lo na arquitetura do seu 
Projeto de Vida. Para realizar tal feito, conforme mencionado anteriormente, o Vice-Di-
retor deve impulsionar o tutor a compreender os propósitos pessoais, acadêmicos e 
profissionais dos estudantes, contribuindo para a sua formação integral.
O PDCA e as demais ferramentas estudadas na Unidade 3 do Módulo 1 – SWOT e Diagra-
ma de Ishikawa – também podem ser utilizados para diagnosticar com maior precisão 
os possíveis entraves.
Dica
10
Reunião com os Funcionários
Nas reuniões periódicas de rotina entre o Vice-Diretor e os funcionários, o Vice-Diretor 
deverá compartilhar informações, planejar e organizar os trabalhos, discutir os pontos 
de atenção e propor estratégias de aprimoramento e melhoria dos serviços prestados 
pela escola junto à comunidade escolar. No PEI, denominamos rotina todas as ativida-
des e serviços que não têm Agenda, as quais geralmente correspondem aos trabalhos 
executados pelos Agentes de Organização Escolar (AOE), Gerente de Organização Es-
colar (GOE), os Agentes de Serviços Escolares (ASE) e funcionários terceirizados (lim-
peza e merenda). Essa ação pode ser dividida com o Diretor de Escola, dependendo 
da organização escolar.
Comunidade escolar: São os profissionais que atuam na escola, os estudantes, os pais ou 
responsáveis e a comunidade em geral.
Galeria de atribuições 
Cursista, a seguir, você vai se aprofundar em cada uma das atribuições específicas do 
Vice-Diretor de uma escola do PEI por meio da análise de situações realistas, ativida-
des complementares e cenário de decisão.
11
Caro cursista, nas escolas do Programa Ensino Integral (PEI), o Vice-Diretor é o braço 
direito do Diretor da escola, pois ele é o substituto legal do Diretor; portanto, precisa 
estar a par de todas as atividades pedagógicas e administrativas. Uma das atribuições 
do Diretor é a elaboração do Plano de Ação da escola, que deve ser realizado anual-
mente por conta das metas e projetos que a unidade escolar desenvolve durante o 
ano letivo, e o Vice-Diretor deve apoiá-lo na elaboração do documento.
O Plano de Ação é o norte do trabalho pedagógico e administrativo da unidade esco-
lar. É a partir dele que todos os outros instrumentos de gestão são elaborados. Assim, 
dentro do Modelo de Gestão, todos os profissionais do quadro do magistério (QM), 
incluindo o Vice-Diretor, devem elaborar seu Programa de Ação em consonância com 
os objetivos do Plano de Ação da unidade escolar.
O Vice-Diretor é responsável por divulgar o Programa Ensino Integral, por meio da re-
plicabilidade das boas práticas, das ações que a unidade escolar desenvolve, deixando 
evidente a todos os princípios e as premissas.
Auxiliar o Diretor a Integrar e Alinhar as Funções e Atividades dos Profissionais 
da Equipe Pedagógica da Escola e Garantir a Implantação do Plano de Ação 
da Escola
12
Na prática
Na reunião de planejamento do início do ano letivo, a Diretora Lúcia, apoiada pela 
Vice-Diretora Margarida e os professores, deram início à escrita do Plano de Ação, es-
pecificando os objetivos e as metas, bem como as ações necessáriaspara atingi-los e 
as respectivas justificativas.
Os professores da área de Ciências da Natureza e Matemática propuseram algumas 
ações para atingir esses objetivos, entre elas estabelecer parceria com uma Universi-
dade local.
Lúcia solicita que a Vice-Diretora Margarida acompanhe as ações dos Programas de 
Ação que envolvem as parcerias com a comunidade. O professor André, de Matemá-
tica, previa em seu Programa de Ação uma parceria com o Laboratório de Ensino de 
Matemática da referida Universidade local. Esta parceria era um dos elementos que 
faziam parte de um projeto para potencializar as habilidades essenciais dos estudan-
tes que se encontravam em defasagem.
Dando andamento a esta demanda, Margarida entrou em contato com a Universida-
de para solicitar a presença do Coordenador do Curso de Licenciatura em Matemática 
para que pudessem conversar sobre o projeto em questão.
Passado um tempo, Margarida recebeu um e-mail do Coordenador do Curso agen-
dando uma reunião, com o intuito de conversarem mais sobre o projeto em questão e 
como a Universidade poderia auxiliá-los nas práticas da unidade escolar. Após a data 
marcada, Margarida solicitou que o PCG Daniel alinhasse com o professor as infor-
mações na íntegra do projeto e tudo que André esperava dessa parceria, para poder 
participar da reunião com o Coordenador.
No dia da reunião, Margarida fez o acolhimento do Coordenador da Universidade e, 
então, chamou o PCG para acompanhar a reunião, bem como explicar tudo que se 
esperava da parceria.
Após a reunião finalizada e os detalhes serem acordados com todos os membros, a 
Vice-Diretora enviou um ofício, com toda a documentação sobre o projeto, para a Su-
pervisora de Ensino.
13
A situação apresentada possibilitou a reflexão sobre a atuação da Vice-Diretora 
Margarida no sentido de alinhar as funções e atividades dos profissionais da equipe 
pedagógica da escola com a comunidade (no caso em questão, a Universidade lo-
cal), para atender aos pressupostos descritos no Plano de Ação da escola.
1. Cursista, complete o parágrafo a seguir, selecionando para cada lacuna uma das pa-
lavras-chave: Plano de Ação, Anualmente, Semestralmente, Piaf, Guia de Aprendi-
zagem, Programa de Ação, a cada dois anos.
 Uma das atribuições do Vice-Diretor é apoiar o Diretor na elaboração do 
da escola que deve ser elaborado por conta das metas e projetos 
que a unidade escolar desenvolve durante o ano letivo. O é ela-
borado a partir do Plano de Ação, que é o norte do trabalho pedagógico e adminis-
trativo da unidade escolar.
Elaborar o Seu Programa de Ação com os Objetivos, Metas e Resultados de 
Aprendizagem a Serem Atingidos
O Programa de Ação do Vice-Diretor deve ser elaborado a partir do Plano de Ação de 
modo a garantir que os objetivos, as metas e os resultados descritos neste documento 
sejam atingidos e estejam alinhados aos princípios e premissas do Programa Ensino 
Integral e, principalmente, aos que remetem à sua governabilidade, como ações de 
tutoria, Projeto de Vida, Protagonismo Juvenil, fluxo escolar e ações administrativas.
Quando abordados temas pertencentes ao pedagógico da escola, o Vice-Diretor pre-
cisa articular suas ações com as dos professores, PCA e PCG, como desdobramento 
das aulas de Projeto de Vida e Protagonismo Juvenil.
14
Quando o item parte para além dos muros da escola é importante que o Vice-Dire-
tor coloque ações de parceria com a comunidade escolar e, principalmente, com os 
responsáveis pelos estudantes, como, por exemplo, em casos de atrasos, ausências 
pontuais e/ou prolongadas dos estudantes ou qualquer outra questão que possa im-
pactar negativamente o fluxo escolar e ter como consequência uma defasagem na 
aprendizagem dos estudantes.
O Programa de Ação do Vice-Diretor deve contemplar todas as ações realizadas junto 
aos estudantes, professores e gestores da escola, nas reuniões de alinhamento sob 
sua responsabilidade, conforme vimos anteriormente, neste módulo.
Assista à animação em: https://www.youtube.com/watch?v=_gz-AEKSx2c&t=4s.
Cursista, você observou que uma das atribuições do Vice-Diretor é estar atento às 
faltas dos estudantes, diretamente associada à premissa da corresponsabilidade e ao 
princípio da Pedagogia da Presença, com consequências que impactam a aprendi-
zagem e o fluxo da unidade escolar, ambos indicadores utilizados na elaboração do 
Plano de Ação da escola, seus objetivos e metas.
2. Caro cursista, uma das ações do Vice-Diretor é zelar pela frequência dos estudantes 
na escola e, sempre que necessário, intervir, pois essa ação impacta diretamente no 
aprendizado dos estudantes e, consequentemente, nos indicadores internos e exter-
nos da escola, o que reflete no Plano de Ação e no Programa de Ação do Vice-Diretor, 
conforme vimos no módulo. 
 A seguir, teremos um cenário em que você será convidado a refletir sob a perspectiva 
do Vice-Diretor e, então, selecionar a(s) alternativa(s) que apresenta(m) o(s) encami-
nhamento(s) mais adequado(s). 
 O Agente de Organização Escolar da escola ficou responsável por registrar a frequência 
de todos os estudantes na primeira aula e, em seguida, fornecer os dados para a Vi-
ce-Diretora Margarida, que tomaria as providências cabíveis, pois as ausências causam 
impactos na aprendizagem. Após uma semana de aula os registros foram os seguintes: 
• Ana: compareceu todos os dias.
• Abraão: compareceu segunda e sexta; faltou terça, quarta e quinta.
• Carolina: compareceu terça, quarta, quinta e sexta; faltou segunda.
• Débora: compareceu segunda, terça, quarta e quinta; faltou sexta.
• Felipe: compareceu segunda, quarta e sexta; faltou terça e quinta.
• Kauan: compareceu segunda, terça, quinta e sexta; faltou quarta.
• Maria: compareceu todos os dias.
• Ricardo: compareceu quarta, quinta e sexta; faltou segunda e terça.
• Vinícius: compareceu segunda, terça e quarta; faltou quinta e sexta.
• Vivian: faltou todos os dias.
https://www.youtube.com/watch?v=_gz-AEKSx2c&t=4s
15
 Diante dessa situação, Margarida percebeu que a Vivian e o Abraão são os estudan-
tes que estiveram ausentes mais vezes durante a semana, e que Felipe, Ricardo e 
Vinícius se ausentaram duas vezes durante a semana. Assinale por qual(is) ação(ões) 
a seguir a Vice-Diretora Margarida deve optar para diminuir as ausências dos estu-
dantes e, consequentemente, melhorar a aprendizagem:
a) Conversar com todos os estudantes que se ausentaram mais de uma vez na se-
mana para procurar saber qual o motivo de suas ausências e orientá-los sobre os 
problemas que as ausências frequentes podem causar em suas aprendizagens e 
desempenho escolar.
b) Conversar com os estudantes que se ausentaram, ao mínimo, uma vez e orientar 
para que esperem na sala da direção para receberem uma advertência, antes de 
irem para a sala de aula. 
c) Entrar em contato com os responsáveis pelos estudantes que se ausentaram 
mais de uma vez na semana, para procurar saber o real motivo das faltas e orien-
tá-los a comunicar à escola.
d) Dar uma suspensão aos estudantes Vivian e Abraão por estarem faltando muito 
às aulas para que reflitam sobre a importância de serem responsáveis.
e) Colocar todos os estudantes faltosos em um grupo de estudos no momento do 
Clube Juvenil.
f) Orientar e reservar um espaço onde os estudantes faltosos fiquem durante os 
intervalos colocando a matéria em dia.
Acompanhar e Apoiar as Ações de Tutoria, Garantindo sua Articulação com os 
Demais Componentes Curriculares
“O Vice-Diretor, com o apoio do Professor Coordenador Geral (PCG), é o res-
ponsável pela organização, desenvolvimento e monitoramento das ações de 
tutoria na escola.” (Caderno do Professor – Tutoria. Volume único. 2021.)
16
O Vice-Diretor é incumbido de organizar e zelar pelas informações dessas reuniões e, 
quando permitido, agir sobre as situações apontadas.
A Tutoria é um momento em que os estudantes, junto com seus professores tutores, 
refletem sobre suas práticas educacionais e, consequentemente, sobre seus Proje-
tos de Vida.Outro ponto importante é que são os estudantes que escolhem seus tutores. Nesse 
sentido, o Vice-Diretor também pode ser um tutor, o que é um fato positivo já que é 
ele o responsável pelas reuniões de alinhamento com os demais tutores, conforme 
vimos anteriormente. Ter essa experiência servirá para enriquecer ainda mais essas 
reuniões, na medida em que o Vice-Diretor passa a vivenciar os desafios de ser tutor.
Na Tutoria, fica evidente o princípio da Pedagogia da Presença, pois o estudante es-
tabelece uma relação de confiança com seu tutor ao refletir sobre suas dimensões 
acadêmicas e profissionais.
Essas reuniões entre tutor e estudante acontecem em horário determinado pelo tu-
tor, ora individualmente, ora de maneira coletiva e sempre com registros e orienta-
ções do Vice-Diretor.
Às vezes, o estudante tende a sair da questão acadêmica e profissional e relatar coisas 
pessoais para seu tutor. Este deve permanecer seguro e, na primeira oportunidade, re-
conduzir a conversa para a parte acadêmica e profissional. Caso seja relatado algo muito 
grave e sério, o tutor deverá perguntar ao jovem se poderá encaminhar o assunto à dire-
ção da escola. Em caso negativo, o tutor deve guardar as informações, mas tentar fazer 
o estudante perceber que é necessária uma intervenção (nunca quebrar a confiança do 
estudante) e, em caso positivo, compartilhar o relato com o Vice-Diretor que tomará as 
providências necessárias. 
Atenção
17
Na prática 1
Em uma manhã muito calma na unidade escolar, a professora tutora Daniela procu-
rou a Vice-Diretora Margarida pedindo orientação sobre como agir diante de uma 
situação que havia acabado de ouvir de sua tutoranda, a estudante Ana Flávia.
Margarida, antes de ouvir o relato da tutora, pergunta se a estudante havia autorizado 
que ela o compartilhasse. A tutora disse que ainda não havia perguntado para a Ana 
Flávia, mas que faria isso, pois não sabia como agir, já que o problema trazido pela es-
tudante não se referia à dimensão acadêmica, nem profissional. Era de ordem pessoal. 
Margarida aproveitou a oportunidade para orientar a professora a conversar calma-
mente com a estudante. Disse para lembrar à Ana Flávia que ela podia contar com o 
seu apoio, pois ela, como Vice-Diretora, estava preparada para lidar com situações de 
conflito, já que era inclusive a mediadora da escola. 
Durante seu horário de estudo, a tutora Daniela conversou com a estudante, que acei-
tou compartilhar o seu problema com Margarida, embora tenha relatado para a pro-
fessora que se sentia um pouco constrangida. Daniela tranquilizou a estudante e disse 
que Margarida, por conta das suas habilidades, poderia ajudá-la a resolver o problema.
Na mesma semana, a estudante procurou a Vice-Diretora e, finalmente, contou o que 
vem se passando em casa com a mãe, que a agride verbalmente por não fazer as ta-
refas domésticas. 
A Vice-Diretora ligou para a mãe e marcou uma conversa na qual relatou que Ana 
Flávia anda um pouco triste e isso tem influenciado seu desempenho na escola. 
Margarida procurou saber se está tudo bem na casa da estudante e perguntou se 
há algo em que possa ajudar. A mãe relatou que anda muito nervosa, pois o pai de 
Ana Flávia foi embora de casa e a deixou sozinha para resolver todos os problemas e 
criar os três filhos, além disso, contou que se sente sobrecarregada e anda brigando 
muito com a filha porque ela precisa de sua ajuda com as tarefas de casa. 
18
Margarida lhe ofereceu um copo de água e disse que compreende o momento difícil 
pelo qual está passando. Sugere, então, que ela tenha uma conversa reservada com 
a filha para dizer como se sente e que ouça a Ana Flávia, pois ela também deve estar 
sofrendo com a ausência do pai. Margarida ressaltou que, neste momento, é impor-
tante que ambas possam se abrir uma com a outra, é uma chance para estreitar os 
laços entre elas e se olharem como amigas, para além da relação de mãe e filha. Isso 
as ajudaria a superar esse momento difícil.
Após alguns dias, a mãe retornou à escola para relatar que tomou a decisão de agen-
dar uma consulta com um psicólogo e agradeceu pelas orientações e pelo cuidado 
que Margarida teve ao lidar com essa situação.
Na prática 2
Assista à animação em: https://www.youtube.com/watch?v=95R2ntacvD8.
Caro cursista, observe que, nesse exemplo, a prática pedagógica da Vice-Diretora 
Margarida estava embasada no ciclo do PDCA. A Vice-Diretora planejou ações com 
a equipe docente, que posteriormente as executou. No momento da reunião, checa-
ram as ações realizadas e perceberam que precisavam retomar o princípio do Prota-
gonismo Juvenil. Como resultado, planejaram ações complementares junto com os 
professores de PJ.
Assumir a Direção da Escola nos Períodos em que o Diretor Estiver Atuando 
como Agente Difusor e Multiplicador do Modelo Pedagógico da Escola
Cursista, o Diretor é o responsável pela unidade escolar e por difundir e multiplicar as 
ações exitosas que acontecem durante o ano letivo em sua unidade escolar. O Vice-
-Diretor, como seu substituto legal, fica responsável pela escola nesse período, bem 
como em outros impedimentos legais, como as férias do Diretor. 
https://www.youtube.com/watch?v=95R2ntacvD8
19
Para que, nesse período de ausência, o trabalho continue sendo desenvolvido a con-
tento, a parceria da equipe gestora deve se pautar na confiança, no profissionalismo, 
na corresponsabilidade, no comprometimento e no respeito.
Para que todos estejam alinhados e em sintonia com os objetivos e metas da escola, o 
Diretor realiza alinhamentos verticais e horizontais com a equipe. Essas reuniões auxi-
liam o Vice-Diretor sempre que assumir a direção da escola.
Na prática
A Diretora Lúcia foi convidada pela Diretoria de Ensino para apresentar o Programa 
Ensino Integral a alguns diretores na reunião de preparação do Replanejamento, no 
início do segundo semestre.
Ela então alinhou com a Vice-Diretora Margarida as atividades que deveriam ser rea-
lizadas no Replanejamento, pois iria se ausentar neste momento para multiplicar as 
ações exitosas da unidade escolar com outras escolas. 
A Vice-Diretora e o PCG Daniel organizaram as atividades do Replanejamento, pen-
sando no fechamento do semestre letivo anterior, focados em apoiar e recuperar a 
aprendizagem dos estudantes que apresentaram mais dificuldades.
Depois, Margarida reuniu-se com o GOE Pedro para analisar os atendimentos da Se-
cretaria e, assim, verificar se toda a documentação dos docentes estava em ordem, 
pois logo precisariam terminar as fichas 100 e, também, os históricos dos estudantes, 
principalmente dos concluintes, além de checar se conseguiram entrar em contato 
com os estudantes faltosos.
20
Orientar e Monitorar os Jovens Acolhedores quanto ao Acolhimento Inicial e 
os Eventos da Unidade Escolar
Cursista, anote em seu Diário de Bordo situações que você já presenciou ou que você 
acredita que o Vice-Diretor pode fazer quando substitui o Diretor de escola. 
Em seguida, reflita se as atribuições abordadas no módulo anterior fazem parte dessas 
situações. Em caso negativo, inclua uma situação para cada uma das atribuições.
Diário de Bordo 
Cursista, você percebeu como é importante a construção de uma rede de apoio, do espí-
rito de parceria e de coletividade da equipe escolar para que as atividades desenvolvidas 
na escola aconteçam com a qualidade necessária para garantir o sucesso dos trabalhos. 
Ninguém está sozinho! A escola é um organismo vivo e pulsante e a união e o apoio de 
todos os membros da equipe são fundamentais. Como diz o ditado popular, “juntos so-
mos mais fortes”!
Dica
As ações dos Jovens Acolhedores começam antes do início do ano letivo, quando o 
Vice-Diretor marca uma reunião para programar e organizar as ações do(s) dia(s) do 
Acolhimento.
Nessa reunião, o Vice-Diretor apresenta o material do Acolhimento aos Jovens Acolhe-
dores, realiza as dinâmicas previamente e explica que é necessário recolher todos os 
registros e entregá-los no final do(s) dia(s).21
Durante o Acolhimento, o Vice-Diretor é o principal responsável por auxiliar os Jovens 
Acolhedores no que for solicitado, monitorar as atividades desenvolvidas e acompa-
nhar todo o processo.
As ações dos acolhedores não terminam no Acolhimento inicial. Para que os estudan-
tes permaneçam engajados, são realizadas reuniões de alinhamento periodicamente.
Ao saber que um evento da unidade escolar se aproxima, o Vice-Diretor pode aumen-
tar a frequência dessas reuniões, pois os Acolhedores, junto com o Grêmio Estudantil, 
têm funções importantes nesses eventos. Eles são os responsáveis por dar as boas-vin-
das aos convidados, indicar o que vai acontecer durante o evento, entre outras ações.
Outra atividade dos Acolhedores que o Vice-Diretor deve alinhar muito bem é a recep-
ção dos novos estudantes ao longo do ano letivo. É imprescindível que, assim que um 
jovem seja matriculado, o Vice-Diretor chame um de seus Acolhedores e este apre-
sente a unidade escolar, as regras e o funcionamento, bem como explique as diferen-
ças da antiga escola para a nova escola, fazendo com que o novo estudante se sinta 
bem no novo ambiente.
Vale ressaltar que a escolha pelos Jovens Acolhedores se dá por meio de um processo 
democrático, em que os estudantes manifestam seu interesse e participam da definição 
sobre o número de Jovens Acolhedores na escola e quem serão. Neste processo, além 
dos estudantes, o Vice-Diretor conta com o apoio do Diretor da Escola.
Na prática
Devido ao trabalho de seu pai, Joana precisou ser transferida para outra unidade es-
colar. Ela nunca havia estudado em uma escola do Programa Ensino Integral e, por 
saber que iria ficar o dia todo, reclamou muito com seus pais, pois queria continuar 
fazendo suas atividades, principalmente seu hobby, que era dançar.
Quando os pais chegaram na escola para matricular Joana, a Vice-Diretora foi soli-
citada para se apresentar e explicar algumas ações quanto à dinâmica que a escola 
espera da estudante. 
22
Ao encerrar sua fala, a Vice-Diretora chamou o PCG para conversar com os pais, discre-
tamente chamou Kauã, um dos Jovens Acolhedores e mostrou a nova estudante para 
o garoto. Margarida solicitou que no dia seguinte Kauã acompanhasse Joana durante 
o período de aulas. 
Logo ao chegar à escola Joana já estranhou muito. Um menino que deveria ser uns 
dois anos mais velho veio conversar com ela, se apresentou, quis saber de onde ela 
era e se prontificou a mostrar-lhe a escola. Joana achou aquilo muito estranho, pois 
pensava que iria ser a garota nova sem amigos e do nada aquele garoto chegou e co-
meçou a conversar.
Kauã, um jovem acolhedor, explicou como funcionava a escola e as novas aulas. Joana 
não entendeu muita coisa, eram inúmeras informações ao mesmo tempo, mesmo 
assim tentou assimilar ao máximo as informações que o menino lhe passava. 
Ao soar o sinal do início das aulas, Kauã encaminhou a estudante para sua sala e 
avisou para não se preocupar, pois no intervalo viria buscá-la, para que não se sen-
tisse insegura.
As aulas foram excitantes, pois tudo era novidade! Ela teve uma aula de Orientação de 
Estudos, os professores e colegas de sala eram todos muito amigáveis e companhei-
ros, mas o que não saía da cabeça de Joana era que essa escola parecia maluca e que 
Kauã era um garoto muito gentil.
Quando os professores avisaram que era o intervalo, Joana arrumou suas coisas e saiu 
da sala. E não é que Kauã estava lá, esperando-a? E ainda fez uma piada sobre a de-
mora dela em sair da sala, brincando que ela iria ficar sem lanche. Joana deu de om-
bros, mas depois caiu na gargalhada.
Durante o intervalo quis saber mais sobre a escola e as atividades. No meio da expli-
cação do que era cada aula, Kauã perguntou o que ela mais gosta de fazer, ela pron-
tamente respondeu “dançar”, ele exclamou um “que máximo” e logo chamou a Ana.
Quando Ana se aproximou, Kauã apresentou-as dizendo: “Joana, essa é a Ana, a pre-
sidente do Clube Juvenil de Dança da escola”. Joana ficou com uma cara de espanto, 
mas foi logo perguntando sobre o que era o Clube Juvenil, se ela poderia fazer parte 
e tudo mais.
Ao término do dia, a Vice-Diretora chamou Kauã em sua sala e conversaram sobre 
Joana. Margarida quis saber como estava sendo a adaptação e quais eram as primei-
ras impressões que Joana teve sobre a escola. O garoto relatou que a nova estudante 
se mostrou bem empolgada, bastante contente com as atividades e que até já tinha 
se incluído no Clube Juvenil de dança.
Passados alguns dias, Joana começou a entender melhor o funcionamento da nova 
unidade escolar, entendeu também que aquele garoto bonzinho e amável fazia parte 
de um grupo chamado Jovens Acolhedores, que suas ações eram provenientes de 
uma metodologia estruturada, com reuniões de alinhamento, e que a responsável 
pelo grupo era a Vice-Diretora Margarida.
23
Ela simplesmente amou a ideia e pensou: “Com toda certeza, quero fazer outras pes-
soas se sentirem tão bem quanto eu me senti ao entrar nessa escola”. 
Foi conversando com Kauã que Joana descobriu que poderia se candidatar à vaga de 
Jovem Acolhedor com a Vice-Diretora Margarida. Quando Joana comentou com Kauã 
sobre sua decisão, ele ficou muito feliz em saber da iniciativa e levou Joana para con-
versar com a Vice-Diretora.
Margarida explicou quais eram as atribuições dos Acolhedores, como eles eram impor-
tantes para a unidade escolar e qual era a postura esperada desses estudantes. Em se-
guida, perguntou se ela gostaria mesmo de fazer parte dessa equipe e Joana sinalizou 
que “sim”, pois desde que viu Kauã se importando com ela, amou a ideia de proporcio-
nar o mesmo a outro estudante recém-matriculado. Então, a Vice-Diretora colocou-a 
na equipe e informou que a próxima reunião de alinhamento seria na terça-feira.
Joana esperou ansiosamente o dia e, quando chegou, estava tão agitada que nem o 
café da manhã conseguiu tomar. Seu pai a levou para a escola, como era de costume, 
e ela foi logo procurar por Kauã. 
Quando chegou o horário da reunião, Kauã foi buscá-la e, logo que entrou na sala 
de reuniões, foi falando para os colegas: “Pessoal, esta é a Joana. Ela gostou tanto da 
minha performance que quis nos ajudar. Eu não sou o máximo?” Todos riram, brinca-
ram e vieram dar as boas-vindas à nova integrante do time, Joana. Nesse momento, a 
Vice-Diretora entrou na sala e foi dar início à reunião.
Sabemos como são importantes as relações interpessoais nas escolas e, para auxiliar no 
processo de conhecimento dos estudantes, sugerimos criar murais virtuais com os estu-
dantes. Indicamos o Padlet onde todos possam colocar suas fotos e descrever um pouco 
sobre sua personalidade e atividades que gostam de fazer, entre outras coisas que a 
equipe gestora, os professores e os estudantes acharem importante.
Dica
24
Acompanhar e Sistematizar o Desenvolvimento dos Projetos de Vida, 
Apoiando as Ações dos Professores e Garantindo sua Articulação com 
os Demais Componentes Curriculares
O Vice-Diretor é o principal responsável pelo Projeto de Vida como um todo, desde 
as orientações dos professores, o acompanhamento dos sonhos dos jovens e a siste-
matização dos produtos do Acolhimento e dos demais documentos provenientes do 
processo de amadurecimento acadêmico dos estudantes.
Os registros do Projeto de Vida dos jovens são organizados e arquivados pelo Vi-
ce-Diretor para serem revisitados sempre que necessário, seja por mudança dos 
sonhos dos estudantes ou por alinhamento do Vice-Diretor com os professores do 
Projeto de Vida.
O Vice-Diretor acompanha e monitora as aulas do componente curricular de Projeto 
de Vida para, quando for necessário, adequar as metodologias dos professores. Estas 
ações devem ser articuladas com o PCG em reuniões realizadas periodicamente.
Nessas reuniões, o Vice-Diretor deve solicitar aos professores que contribuam para 
que o estudante seja estimulado a entender mais sobre seu sonho e quais os cami-
nhos que deve trilhar para conseguir conquistá-lo.
Todos os sonhos são importantes enão devem ser menosprezados. Por vezes, o Vice-Di-
retor, juntamente com os professores e tutores, deve orientar para que o jovem conheça 
seu desejo e reflita como gostaria de alcançá-lo.
Atenção
25
Na reunião de alinhamento com os professores de Projeto de Vida, a Vice-Diretora 
Margarida informou as datas e os horários em que iria realizar a observação das aulas. 
Todos consentiram e, então, ela fixou as datas no mural da sala dos professores.
Chegado o dia estabelecido, Margarida pegou a ficha de observação de aula e cami-
nhou até o 7o ano B, sala em que aconteceria a aula de PV com o professor José.
Durante a aula, Margarida percebeu que os estudantes estavam bem engajados e res-
peitavam muito o docente. Por todo o tempo, o professor estimulava seus estudantes 
a refletirem sobre seus Projetos de Vida e o que significava fazer aquela opção. 
Em seguida, Margarida foi até a sala do 8o ano A, aula da professora Sara, e, logo ao 
entrar, notou que os estudantes estavam em pé e andavam pela sala. A docente ex-
plicava o conteúdo preparado, porém apenas três estudantes que se sentavam nas 
primeiras fileiras conseguiam ouvir e prestavam atenção. 
Em um determinado momento, a docente solicitou que os estudantes realizassem 
uma atividade sobre seu Projeto de Vida; então, sentou-se e ficou aguardando os es-
tudantes fazerem a tarefa. Ao final da aula, apenas os três jovens que se sentaram à 
frente entregaram a atividade; o restante continuou com a conversa.
Margarida refletiu sobre o ocorrido e pensou que precisaria dar um feedback a Sara, 
apontando que a situação observada não era adequada. Durante o feedback, que 
ocorreu no Horário de Estudo da professora Sara naquele mesmo dia, a Vice-Direto-
ra pediu que a docente lhe contasse quais eram suas impressões sobre as aulas de 
As aulas do componente curricular de Projeto de Vida, bem como as aulas do compo-
nente curricular de Protagonismo Juvenil são de responsabilidade do Vice-Diretor. Sendo 
assim, é sua função observar e realizar os feedbacks formativos para que sigam as orienta-
ções da SEDUC-SP, da Diretoria de Ensino e dos combinados da própria unidade escolar. 
Importante
Na prática
26
Projeto de Vida. Sara explicou que se sentia insegura com o conteúdo a ser trabalha-
do e que não havia estabelecido uma relação de proximidade com seus estudantes.
Margarida tranquilizou Sara e apontou que, juntas, resolveriam esse ponto. Foi então 
que a Vice-Diretora teve a ideia de conversar com o professor José e perguntou a ele 
se a professora Sara poderia observar sua aula juntamente com ela. José informou 
que seria um prazer tê-las em sua aula na semana seguinte.
Então Margarida conversou com Sara e juntas foram observar a aula do professor José, 
que estava muito bem alinhada aos materiais da SEDUC-SP e com os estudantes mui-
to motivados.
Após assistirem à aula do professor José, Sara foi conversar com Margarida. Ela pediu 
indicações de livros, vídeos e perguntou se poderia, nas Horas de Estudo, intervalo ou 
outros momentos adequados, sentar-se com o professor José para trocarem dicas e 
sugestões de como conduzir as aulas de Projeto de Vida.
Atividade reflexiva
Cursista, você já parou para pensar sobre seus sonhos? O que você deseja para seu 
futuro? Neste momento, gostaríamos que você refletisse sobre seus sonhos e, para 
auxiliá-lo, poderá fazer uso dos itens abaixo.
Quando estou num grupo novo, eu me sinto...
Quando penso no futuro eu me vejo...
Eu me sinto integrado num grupo quando...
Tenho uma vergonha enorme de...
Quando alguém fica magoado comigo, eu...
O que mais me irrita é...
Uma pessoa para ser minha amiga tem que...
Quando entro numa sala cheia de pessoas, eu me sinto...
Sinto-me feliz quando...
Meu ponto forte é...
27
Agora que você já refletiu sobre seus sonhos, realize a atividade a seguir.
Cursista, os sonhos podem ser divididos em sonhos a curto, médio e longo prazo. Para 
essa atividade, vamos precisar que você pegue um envelope de carta, no remetente 
escreva seu nome completo e na frente coloque um ano após o dia de hoje.
Agora, pegue uma folha de papel sulfite e divida em 6 partes, mantendo-a na posição 
retrato (vertical), conforme a figura a seguir.
Nos quadrados da esquerda, escreva os sonhos que você tem, da seguinte maneira: 
no quadrado superior os de curto prazo, no meio os de médio prazo e no quadrado 
inferior os de longo prazo.
Após escrever seus sonhos, dobre a folha, guarde-a dentro do envelope, mas antes de 
lacrar deixe um recadinho para o seu eu do futuro, relatando como você se sente no 
dia de hoje, como espera estar daqui a um ano, para que, ao abrir a carta dentro de 
um ano, possa refletir sobre cada sonho apontado e escrever nos quadrados da direita 
se conseguiu ou não atingir o sonho estipulado. Caso negativo, repensar e verificar se 
ainda deseja alcançar aquele sonho.
As consequências da vida podem fazer com que as pessoas mudem seus sonhos e é im-
portante que façamos exercícios de propor metas e buscar meios para alcançá-las. Esse 
é um exemplo de atividade que o Vice-Diretor pode sugerir aos professores de Projeto 
de Vida para realizarem com os estudantes.
Essa e outras atividades semelhantes podem ser desenvolvidas por meio de ferramentas 
digitais. Uma dessas ferramentas é o próprio bloco de notas do celular, pois o estudan-
te pode travar a anotação e colocar uma senha que ele só deverá abrir posteriormente, 
lembrando de anotar na agenda digital a data de abertura de sua própria carta.
Dica
28
Apoiar o Diretor na Coordenação e Monitoramento das Ações dos Clubes Juvenis
O Clube Juvenil é uma atribuição do Diretor e conta com o apoio e a parceria do Vi-
ce-Diretor na realização dos trabalhos. O momento dos Clubes é quando os jovens 
idealizam e colocam em prática seus temas de interesse e desenvolvem com autono-
mia as atividades propostas em seus Planos, propiciando a troca de experiências com 
outros estudantes, com perfil semelhante.
Nesses momentos, o Diretor e o Vice-Diretor acompanham as atividades e os encon-
tros, fornecendo o apoio e o suporte necessários aos Presidentes e Vice-Presidentes 
dos Clubes.
Na prática
A Diretora Lúcia, em uma reunião de alinhamento com o trio gestor, solicitou que a Vi-
ce-Diretora Margarida auxiliasse na logística dos materiais e parcerias que cada Clube 
necessita para o andamento das suas atividades. Assim, Lúcia poderia se concentrar 
mais nas formações dos Presidentes e Vice-Presidentes dos Clubes.
A Vice-Diretora fez um levantamento com todos os Presidentes dos Clubes da escola 
para compreender as propostas e necessidades de material de cada um para o pros-
seguimento das ações. Após os dados coletados e organizados, Margarida verificou 
o que a escola tinha à disposição e alinhou com Lúcia a possibilidade de entrar em 
contato com a comunidade local para estabelecer parcerias para conseguir os ma-
teriais faltantes. 
29
Com o aval da Diretora, Margarida realizou algumas reuniões com a comunidade local 
para fazer um levantamento dos diferentes ramos de atividades econômicas que se 
desenvolviam no entorno da escola e como poderiam ser estabelecidas parcerias para 
a doação de materiais para o funcionamento e a manutenção dos Clubes. 
Com a comunidade consciente dos benefícios que a metodologia dos Clubes Juvenis 
simboliza para os estudantes, os seus representantes concordaram em doar materiais 
e também participar como palestrantes ocasionalmente.
Margarida recebeu as doações e organizou-as para distribuir os materiais aos Presi-
dentes dos Clubes, conforme as listas de necessidades. A Vice-Diretora também se 
responsabilizou por monitorar e controlar a devida utilização das doações recebidas 
pela escola, evitando o desperdício de materiais.
Como forma de expressar a gratidão pelo engajamento da comunidade local e para 
assegurar a continuidade da premissa da corresponsabilidade, Margarida convidou 
a comunidade para a culminância dos Clubes. Isso também foi uma forma que a Vi-
ce-Diretoraencontrou para prestar contas para a sociedade das doações recebidas, 
evidenciando a utilização dos materiais doados.
Por vezes, o Diretor possui algum impedimento, como, por exemplo, para comparecer às 
reuniões na Diretoria de Ensino. Nesses casos, caberá ao Vice-Diretor assumir a respon-
sabilidade de acompanhar as atividades dos Clubes.
Lembrete: no momento dos Clubes Juvenis, os professores, juntamente com os profes-
sores coordenadores, estão em ATPCG.
Importante
Cursista, para aprofundar seus conhecimentos sobre o assunto, recomendamos que 
realize o curso específico sobre Clubes Juvenis.
Dica
30
Atuar na Mediação de Conflitos no Ambiente Escolar
Essa também é uma das atribuições do Vice-Diretor de escola, que tem como orien-
tação o Programa de Melhoria da Convivência e Proteção Escolar – Conviva SP 
(https://efape.educacao.sp.gov.br/convivasp/), lembrando também que as ações do Vi-
ce-Diretor das escolas do Programa Ensino Integral devem pautar-se nos princípios e 
premissas do PEI.
Nesse sentido, o trabalho do Vice-Diretor é desenvolvido com o objetivo de melhorar 
a convivência escolar e de cuidar das pessoas, demonstrando sua corresponsabilidade 
com toda a equipe escolar, a Diretoria de Ensino e a SEDUC-SP. 
Como em toda unidade escolar, às vezes, podem ocorrer desentendimentos entre es-
tudantes, entre estudantes e equipe escolar, entre docentes, funcionários e demais in-
tegrantes da comunidade. Esses desentendimentos podem ocorrer presencialmente 
ou por meio digital: o cyberbullying. 
O Vice-Diretor é o responsável por atuar na mediação desses conflitos, praticando o 
princípio da Pedagogia da Presença, utilizando a escuta ativa para auxiliar na busca 
de soluções e, quando não for possível alcançar o consenso, solicitar ajuda externa. 
Solicitar ajuda externa: Nesse caso, o Programa Conviva SP atua como uma rede proteti-
va e auxilia na busca por soluções.
Também é função do Vice-Diretor auxiliar o PCG na formação da equipe docente 
quando se tratar da mediação de conflitos, pois os professores também atuam como 
mediadores dos conflitos que, porventura, ocorram dentro da sala de aula. 
31
Na prática
A Vice-Diretora Margarida estava participando do horário de almoço dos estudantes e, 
de repente, viu a estudante Gabriela, da 1a série do Ensino Médio, chorando.
Gabriela disse que, logo quando chegou, percebeu alguns olhares estranhos de um 
grupo de colegas de outra turma. Na hora do intervalo vieram conversar, e uma delas, 
a Renata, com um tom de ameaça, perguntou por que ela postou aquilo no seu status 
nas “redes sociais”. Margarida perguntou então o que ela havia postado, e Gabriela 
mostrou uma foto em que ela estava junto com o Kauã, de braço dado, e colocou a 
seguinte frase: “Namorado Novo”.
A Vice-Diretora perguntou o porquê de ela estar chorando. E Gabriela disse que não 
sabia que o Kauã tinha namorada e que postou a foto por brincadeira. No grupo de 
colegas que vieram questioná-la estava a Renata, que é a namorada do Kauã. 
Renata ficou muito brava, pois todos estavam tirando um sarro dela, e ela estava com 
ciúme de Gabriela. Então, prometeu que após o final das aulas iam dar uma surra nela. 
Margarida, a Vice-Diretora, chamou a estudante Renata para conversar sobre o ocor-
rido, juntamente com as outras colegas da turma, e fez uma roda de conversa entre 
elas e Gabriela.
Margarida deu voz a Gabriela, que explicou que havia feito uma brincadeira e não teve 
a intenção de provocar Renata, pois não sabia que ela era a namorada do Kauã.
Após ouvir as considerações de Gabriela, Renata ponderou sobre sua atitude, e as meni-
nas refletiram e chegaram a um consenso que ambas deveriam pedir desculpas: Gabriela 
pela brincadeira e Renata por se precipitar em tirar satisfação antes de conversar.
A Vice-Diretora orientou as estudantes a refletirem sobre suas ações e retomou o prin-
cípio dos quatro pilares da educação para o século XXI, principalmente no que versa 
sobre o Aprender a Conviver.
32
3. Caro cursista, neste momento, vamos refletir mais sobre as ações do Vice-Diretor 
quanto à atuação na mediação de conflitos. Para isso, relacione cada cenário com o 
respectivo tipo de violência.
1 – Incivilidade
2 – Bullying
3 – Cyberbullying e Sexting
( ) O professor encaminhou dois estudantes para a Vice-Diretora, pois haviam briga-
do dentro da sala de aula.
( ) A líder de turma procurou a Vice-Diretora para informar que alguns estudantes 
estavam chamando uma colega de sala de “girafa”, e essa atitude estava ficando 
cada vez pior a ponto de a estudante não querer mais sair nos intervalos.
( ) O estudante procurou auxílio da Vice-Diretora da escola, pois um de seus colegas 
havia espalhado suas fotos íntimas pelas redes sociais para outros estudantes da 
unidade escolar.
Cursista, o compromisso de todos na escola é com o desenvolvimento integral do estu-
dante. Para isso, é necessário criar condições para que o ambiente escolar seja solidário, 
colaborativo e acolhedor. A atuação da Vice-Diretora caminha ao encontro dessa pro-
posta, providenciando um ambiente harmonioso, reflexivo e compreensivo.
É possível realizar formações preventivas por meio de rodas de conversa em reuniões feitas 
com o uso de aplicativos como WhatsApp, Google Meet e Microsoft Teams, entre outros, 
propondo que os jovens reflitam sobre temas polêmicos vivenciados em seu cotidiano. 
Dica
Cenário de Decisões
Acesse o cenário de decisões, uma atividade interativa em que você vai escolher 
por quais caminhos seguir: https://avaefape2.educacao.sp.gov.br/mod/lesson/view.
php?id=4740.
https://avaefape2.educacao.sp.gov.br/mod/lesson/view.php?id=4740
https://avaefape2.educacao.sp.gov.br/mod/lesson/view.php?id=4740
33
Encerramento do Módulo
Caro cursista, chegamos ao final do Módulo 3. Esperamos que você tenha compre-
endido as principais atribuições do Vice-Diretor de uma escola do Programa Ensino 
Integral e como sua atuação de liderança pode fazer toda a diferença nos resultados 
da escola.
No próximo módulo, abordaremos as atribuições do Professor Coordenador Geral 
(PCG). Até lá!
34
Referência Bibliográfica
SÃO PAULO (Estado). Lei Complementar nO 1.164, de 4 de janeiro de 2012 (Atuali-
zada até a Lei Complementar no 1.191, de 28 de dezembro de 2012.). Institui o Regime 
de Dedicação Plena e Integral (RDPI) e a Gratificação de Dedicação Plena e Integral 
(GDPI) aos integrantes do quadro do Magistério em exercício nas escolas estaduais 
de Ensino Médio de período integral, e dá providências correlatas. Disponível em: 
https://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/lei.complementar/2012/lei.comple 
mentar-1164-04.01.2012.html. Acesso em: 22 mar. 2021.
https://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/lei.complementar/2012/lei.complementar-1164-04.01.2012.html
https://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/lei.complementar/2012/lei.complementar-1164-04.01.2012.html
35
Gabaritos
1. Uma das atribuições do Vice-Diretor é apoiar o Diretor na elaboração do Plano de Ação 
da escola que deve ser elaborado anualmente por conta das metas e projetos que a uni-
dade escolar desenvolve durante o ano letivo. O Programa de Ação é elaborado a partir 
do Plano de Ação, que é o norte do trabalho pedagógico e administrativo da unidade 
escolar.
2. Alternativas corretas: a, c.
3. A sequência correta é: 1, 2, 3.
Fotografias: Getty Images.

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