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Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro CEDERJ-UENF APX 1/1º sem. de 2021/ Disciplina: Prática de Ensino II Cursos de Licenciaturas em Biologia, Física, Matemática, Química, Letras, Turismo. Coordenador: Gerson Tavares do Carmo Polo: Itaperuna Curso: Ciências Biológicas Aluno (a): Wilson Thomazim Matrícula: 18211020097 QUESTÕES Você será avaliado pela capacidade de seguir as instruções dadas em cada questão. Questão 1- (1,5) A expressão “Quem com ferro fere com ferro será ferido” pode ser associada a qual perspectiva pedagógica? Assinale dentre as opções abaixo: a- ( ) empirista b- ( ) inatista c- ( x ) construtivistas Justifique a sua resposta: Diante dessa perspectiva a expressão pode ser associada ao fato de que o conhecimento não é algo pronto, mas algo que vai sendo construído. E no ensino são criados métodos que estimulam essa construção. Questão 2- (1,5) Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s) foram criados para auxiliar os educadores na reflexão e discussão da prática pedagógica cotidiana que deverão modificar-se continuamente, atendendo as particularidades de cada região e escola. Todas as alternativas baixo são possibilidades de ação, EXCETO uma, assinale-a. a) Desenvolver uma avaliação somativa, que possibilite orientar o trabalho cotidiano do professor. b) Contribuir com as discussões de temas educacionais com pais e responsáveis. c) Refletir sobre a prática educativa, observando a coerência com os objetivos propostos no PPP. d) Rever objetivos, conteúdos, expectativas de aprendizagens, método de avaliação entre outros, durante todo o processo educativo. R: Letra A Questão 3- (1,5) Leia o trecho da obra de Rubem Alves: [...] gostaria, então, que os nossos currículos fossem parecidos com “a Banda”, que faz todo mundo marchar, sem mandar, simplesmente por falar coisas de amor. Mas onde, nos nossos currículos, estão essas coisas de amor? Gostaria que eles se organizassem nas linhas do prazer: que falassem de coisas belas, que ensinassem Física com as estrelas, pipas, os piões e as bolinhas de gude; a Química com a culinária; a Biologia com as hortas e os aquários, Política com o jogo de xadrez, que houvesse a história cômica dos heróis, as crônicas dos erros dos cientistas, e que o prazer e suas técnicas fossem objeto de muita meditação e experimentação [...] (ALVES, 1986, pp.106-107). Explique, a partir do trecho da obra de Rubem Alves, por que se deve ensinar Física com as estrelas, Química com a culinária, Biologia com as hortas? (conteúdo referente a aula 1: Práticas escolares e currículo: uma relação íntima e pessoal) R: Para Rúbem Alves a educação deveria ser prazerosa, e que a escola fosse um lugar onde os alunos tivessem prazer de estar. E não um lugar de “tortura”, que traz sofrimento ou infelicidade. Para ele a escola não pode ser um lugar onde os alunos estejam obrigados, mas lugar desejoso de se estar. Mas um lugar onde eles sejam capazes de pensar e aprender com o cotidiano, com as coisas costumeiras da vida, onde se aprende não só com teorias, mas principalmente com a prática da vivência do dia-a-dia. Questão 4- (1,0) A expressão “O currículo e a fábrica” faz sentido para você? ( ) Sim ( x ) Não Justifique sua resposta. R: Pra mim não faz sentido. Aqui o currículo é visto como um processo de racionalização de resultados educacionais, cuidadosa e rigorosamente especificados e medidos. Nesse modelo, os estudantes devem ser processados como um produto fabril.Esse método propõe que a escola funcionasse da mesma forma que qualquer outra empresa comercial ou industrial. Tal como uma indústria, esse método queria que o sistema educacional fosse capaz de especificar precisamente que resultados pretendiam obter, que pudesse estabelecer métodos para obtê-los de forma precisa e formas de mensuração que permitissem saber com precisão se eles foram realmente alcançados. E para mim, muito mais do que preparar os estudantes para o mercado de trabalho, a escola deve prepara-lo para a vida, para ser um cidadão. Questão5- (1,5) Todas as práticas escolares contribuiriam para o trabalho proposto pelas políticas curriculares da Área-Escola e da Multieducação estudadas na aula 6, exceto uma. Assinale-a e justifique sua resposta. a) Debates com a comunidade, com os alunos e entre os professores, buscando a construção de um currículo dinâmico e significativo para os estudantes; b) Trabalhos da escola realizados na comunidade do entorno: pesquisas entrevistas, observações; c) Práticas escolares baseadas na ordem e na autoridade com os alunos para organização e execução das atividades a serem desenvolvidas; d) Priorização do estudo de problemas relevantes socialmente, no lugar do repasse de conteúdos do livro didático; R: Letra C Questão 6- (1,5) As questões sobre o currículo estão no centro das discussões atuais. Segundo Marisa Vorraber Costa (2001), as teorias curriculares expressam determinadas visões de mundo e de currículo. Na teoria pós-crítica, o currículo precisa levar em consideração, principalmente, a) identidades, classe social, currículo oculto, diferenças e avaliação. b) identidades, diferenças, alteridades, gênero e multiculturalismo. c) conteúdos, identidades, planejamento de ensino, avaliação e multiculturalismo. d) conteúdos, identidades, avaliação e multiculturalismo. R: Letra B Questão 7- (1,5) Tendo em vista que, até o dia 24 de abril de 2021, o Fórum “Currículo Oculto” da disciplina Prática de Ensino II ficou aberto para discussão, vimos que a definição de currículo oculto está amplamente difundida entre os teóricos da educação, pode-se afirmar que, o que se percebe e aprende nele são: a) conhecimentos sistematizados de forma gradual. b) conteúdos programáticos oriundos dos livros didáticos. c) fatos e fenômenos da ciência e da atividade cotidiana. d) atitudes, comportamentos, valores e orientações. R: Letra D Referências FETZNER, Andréa Rosana. Currículo.Vol 2. Rio de Janeiro: Fundação CECIERJ, 2010. 112.p. VENTURA, Magda & CARLOMAGNO, Therezinha. Prática de Ensino II para Lineciaturas. Rio de Janeiro: Fundação CECIERJ, 2009. 216.p.
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