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Proposta Pedagógica do Diário de Classe Acadêmica

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PROPOSTA PEDAGÓGICA DO DIÁRIO DE CLASSE
ACADEMICA: FABIELLY DE JESUS DEPRA SANTOS
MATRICULA: 201821173
 O Diário de Classe é um dos componentes avaliativos da disciplina de ZOT 1030 – Suinocultura I no semestre 2021-1, desenvolvido via trabalho remoto no âmbito do REDE/UFSM.
 Entendendo a avaliação como parte indissociável da ação educativa; como uma constante etapa do processo de ação-reflexão-ação; que a mesma possui – ao mesmo tempo - um caráter diagnóstico, processual, cumulativo e formativo; e, que processos de ensino-a-prendizagem estão em constante desenvolvimento, é fundamental a identificação dos saberes construídos e/ou em construção pelos estudantes. 
Entendemos que o processo de aprendizagem demanda (além da problematização e da organização dos conhecimentos) um processo de sistematização, de síntese, momento em que o estudante se apropria do conteúdo e o (re)formula com vistas à prática.
 Esse é o espírito que guia a proposição deste Diário de Classe: tornar-se um instrumento de síntese dos conteúdos, sistematização do conhecimento e formulação dos aprendizados e novos saberes construídos na disciplina de ZOT 1030 – Suinocultura I, a partir do que o estudante pôde observar, interpretar, incorporar e concluir sobre o objeto de aprendizagem. Como formulação individual do conhecimento espera-se um relato síntese dos aprendizados de cada tópico abordado, não uma pesquisa detalhada, organizada e redigida em formato científico (poderia, no entanto, essa não foi a proposta no início das atividades e agora não há tempo hábil para esse tipo de construção), tampouco será aceito plágio das aulas, de textos ou de páginas da internet (plágio denota claramente que não houve esforço de síntese). Serão 10 tópicos: 
Evolução e história dos suínos; 
Parâmetros produtivos e reprodutivos; 
Instrução Normativa 113; 
Manejo da fêmea;
Manejo do macho; 
Manejo do leitão do nascimento ao abate; 
Imunocastração;
Biosseguridade;
Nutrição e
Manejo de dejetos. 
Tamanho da redação: máximo 1 página por tópico e organizem o texto com um tópico por página, assim facilita a leitura e a anotação de observações no trabalho de vocês. 
Atividade deverá ser encaminhada até o dia 04 de setembro até as 17:30 este encaminhamento pode ser por email gersonggarcia@hotmail.com ou ggg@smail.ufsm.br ou pelo nosso grupo de watsapp 
Att. Prof. Gerson Garcia
EVOLUÇÃO E HISTÓRIA DOS SUÍNOS;
O porco é um animal descente do javali selvagem, Sus Scrofa originário da Euroásia. Os primeiros fósseis encontrados do porco doméstico foram na Grécia e Turquia, há 9.000 anos a.C., há relatos de que eles foram domesticados pelo homem antes dos bovinos, mas, depois das ovelhas e cabras. A domesticação do porco pode ser atribuída aos chineses e mesopotâmicos, povos que tiveram fundamental importância para a propagação da cultura de consumo do porco pelo mundo antigo (SOM, 2009). Inicialmente o porco era apenas para o consumo de carne e produção de banha, mas ao longo dos tempos, outras raças foram introduzidas e selecionadas para uma melhor qualidade de carne. A criação de suínos sempre foi muito forte na China, desde o império do Fo-Hi, em 3.500 a.C, por isso, o país se tornou o maior produtor mundial de suínos, o qual se mantém atualmente, com mais de 480 milhões de cabeças. 
A carne de porco não é tão consumida quanto a de gado, mas isso se deve a pensamentos antigos, bem como, na Bíblia que diz que os porcos são animais impuros, logo, o homem que comer desta carne, será impuro. "Também os porcos, porque as unhas são fendidas e as fendas das unhas divididas em duas, ... estes vos serão imundos."(Lev. 11,7). Isso porque os porcos eram vistos como animais sujos, por rolarem na lama e também por terem doenças. Mas, hoje já se sabe que não é verdade, pois, os animais são cuidados para evitar doenças e também já é comprovado a importância do banho de lama para a relação social da espécie. 
A evolução do suíno se deu com o aperfeiçoamento e intensificação das criações, tornando o um animal com corpo, cérebro, dentes e focinho menores, em algumas raças as orelhas ficaram caídas e, de acordo com o lugar e a genética, o tamanho do corpo, a densidade e coloração dos pelos também sofreram mudanças (SANSÓN, 1907). 
Em 1958, foi criada a Associação Brasileira de Criadores de Suínos (ABCS), a qual é responsável pelo controle genealógico dos suínos e importação de raças exóticas. O objetivo era melhorar a produtividade e aumentar a produção de carne, já que a banha, principal produto das raças nativas, começava a perder espaço para os óleos vegetais. Duroc Jersey, Wessex, Hampshire e Montana foram algumas das raças que entraram nesse primeiro momento. Atualmente existem diversas técnicas de melhoramento genético e cada vez mais o suíno está evoluindo, seja a carne, seja a banha.
PARÂMETROS PRODUTIVOS E REPRODUTIVOS;
Os parâmetros produtivos são essenciais para se obter uma boa eficiência reprodutiva, os quais são, tamanho da leitegada, idade ao primeiro parto, número de leitões nascidos vivos e mortos, peso ao nascimento e desmame. A fêmea com um bom parâmetro tem 2,29 partos por ano, dos quais, 10,9 leitões nascem, mas apenas 10,4 nascem vivos, o restante acaba morrendo, seja por inanição, esmagamento, frio... Entre outros. Fora os mumificados e que morrem na maternidade. O peso ideal ao nascer é de 1,2 kg, já o peso ao desmame nos 21 dias é em torno de 5,4 kg. Mas para obter esses resultados, é necessário investir em tecnologias reprodutivas como, inseminação artificial, instalações adequadas e mão de obra qualificada. 
INSTRUÇÃO NORMATIVA 113;
“Estabelecer as boas práticas de manejo e bem-estar animal nas granjas de suínos de criação comercial”. As granjas devem ser construídas de forma que reduza o risco de lesões, doenças ou estresse para os suínos e permita o manejo seguro e a movimentação dos animais”. Além de determinar que todas as fases de produção devem contar com área hospitalar voltada aos suínos. Bem como, diz que o alojamento de animais que ainda não deram cria, em pré-cobertura, o espaço mínimo deve ser de 1,3 m²/animal. No caso de matrizes, a área mínima é de 2 m/animal. Já para os suínos em outros estágios, como leitões e animais em terminação, são de acordo com o peso.
A outra determinação é de que, a saúde dos animais será monitorada duas vezes ao ano, além de banir o uso de bastões elétricos e proibir condutas agressivas. Sobre os procedimentos dolorosos, os que estão permitidos devem ser realizados com o uso de anestesia e por profissionais capacitados. Afirma também, que o desgaste dos dentes dos leitões só poderá ser realizado, se os mesmos estiverem machucando a porca, o corte dos dentes está proibido. 
MANEJO DA FÊMEA
A chegada da puberdade é iniciada pelo 1° cio fértil, a primeira cobertura é aconselhável que seja realizada apenas a partir do 2º cio. Com essas condições é possível associar a maturidade hormonal das fêmeas as quais apresentam níveis adequados de tecido magro e gordura proporcionando elevado número de ovulações e capacidade uterina adequada para gestar um grande número de fetos (DIAS et al., 2011). Recomenda-se realizar de duas a três coberturas ou inseminações no período do cio, pois não se sabe o momento com precisão da ocorrência da ovulação. Manter intervalo de 24 horas entre montas naturais e de 12h à 24h entre inseminações artificiais. Os fatores que podem influenciar a taxa de ovulação da fêmea são: idade, endogamia, nutrição, estádio fisiológico e número de cobrições (ROSA et al., 2014; FERREIRA, 2012). 
MANEJO DO MACHO;
Selecionar os machos corretamente é fundamental, visto que, eles contribuem com 50% do material genético, além de auxiliarem na detecção do cio, realizar a cobertura e fornecer o esperma em qualidade e quantidade necessária. O primeiro ponto a ser cuidado é a idade, animais muito jovens não devem ser utilizados, nem os mais velhos, a idade ideal para iniciar a vida reprodutiva é a partir dos 8 meses. É recomendadorealizar um exame andrológico nos machos, a fim de avaliar o potencial reprodutivo de cada animal, é também importante de se realizar quando o macho atinge os 8 meses, o condicionamento a monta, o qual consiste no auxilio, se necessário, do macho para montar na fêmea e então realizar o ato. Quando o animal já estiver preparado, poderá realizar a monta, que é uma atividade que requer muito esforço, por isso deve ser feita nas horas mais frescas do dia e de estomago vazio, logo depois de realizar o ato deve ser fornecido ração e água.
Há dois tipos de monta, são eles: monta livre e monta controlada, no primeiro sistema machos e fêmeas ficam todo o tempo juntos em piquetes ou baias. Este sistema não é muito indicado, uma vez que suas desvantagens se sobrepõem as vantagens. As vantagens estão relacionadas com a boa detecção do cio e altos índices de fertilidade. Já suas desvantagens são: dificuldade de controle zootécnico nem previsão de parto, não identificação dos animais estéreis, os machos disputam as fêmeas em cio e podem brigar até a morte e esgotamento dos varrões pelo aumento da frequência de coberturas (FERREIRA et al.; ROSA et al., 2014; FÁVERO et al.; 2003). Já na monta controlada, tanto o macho quanto a fêmea são higienizados e em seguida a fêmea é conduzida à baia do macho e o tratador acompanhará toda a cobertura auxiliando na inserção do pênis na vagina da porca, caso seja necessário (FERREIRA, 2012). Neste método o criador terá previsão dos partos, total controle zootécnico, evitando endogamia, permite controle da paternidade e o máximo aproveitamento do varão com máxima eficiência reprodutiva (ROSA et al., 2014).
MANEJO DO LEITÃO DO NASCIMENTO AO ABATE
Logo após o nascimento dos leitões, eles devem ser enxugados com papel toalha afim de, retirar os líquidos fetais e para estimular a respiração. Em seguida, deve-se amarrar, cortar e desinfetar o cordão umbilical imediatamente, com utensílios limpos e esterilizados. Os anticorpos reduzem já nas primeiras 24 horas, por isso, devem mamar rapidamente e também, afim de, auxiliar no parto. É necessário também, utilizar o escamoteador, para que os leitões recebam calor necessário, para evitar perdas de leitões por frio, já que, logo após o nascimento a temperatura dos filhotes cai drasticamente e leva um tempo para subir novamente. O escamoteador ajuda também a evitar a morte por esmagamento, porque eles vão estar presos e só serão soltos para mamar. 
Após a primeira mamada, os dentes devem ser cortados ou desgastados, para evitar machucados nas tetas da porca, pois, há competição pelos melhores tetos, então com o corte os ferimentos serão evitados. Mais um passo importante é a identificação, a qual é realizado pelo método Australiano, que consiste em realizar cortes e piques nas bordas das orelhas, e pode-se alcançar até 1599 leitões identificados. Pode-se também, realizar o corte da cauda afim de evitar canibalismo, se indicada, realizar de 8 a 10 horas após o parto, com um alicate se faz o corte, o mesmo do corte dos dentes, em seguida é desinfetado e esmagado, a isquemia determinara a queda sem hemorragias. 
Transferência dos leitões é o próximo passo a ser realizado, existem duas possibilidades; a unilateral, que é quando a mãe morre ou os leitões não aceitam e ou há uma pequena leitegada. Já a transferência cruzada, é quando ocorre leitegadas muito grande. Para ambas terem sucesso, é necessário que a mãe adotiva aceite bem estes novos leitões, então alguns processos devem ser realizados antes de introduzir os leitões, como esfregar os filhotes na placenta da nova mãe, ou passar creolina e também manter os leitões misturados no escamoteador por cerca de 30 minutos, para que o cheiro desses seja o mesmo dos filhotes da mãe adotiva, ou que não tenham cheiro algum, assim a aceitação será facilitada. 
O leitão neonato é anêmico, então deve-se aplicar no terceiro dia de vida, 150 mg de ferro por injeção intramuscular na região lateral. Quando os leitões completam sete dias no escamoteador a ração começa a ser fornecida, em pequenas quantias durante o dia. No Brasil o abate de animais inteiros é proibido, devido ao odor sexual, por isso, a castração deve ser realizada entre o 7° e 10° dia de vida e ser rápida e higiênica. Deve-se lembrar que o fornecimento de água para os leitões é livre, então é indicado colocar bebedouros em áreas de acesso exclusivo dos leitões. Os filhotes devem ser desmamados a partir dos 21 dias de vida, não podendo ultrapassar os 35 dias, em seguida os leitões vão para a creche, local onde eles devem receber ração e serem cuidados rigorosamente, visando a limpeza e higiene das instalações. Quando alcançarem o peso ideal entram na fase crescimento, a qual deve-se se preocupar com a água, alimentação e higiene, pois é a fase mais fácil, até alcançar o estágio de terminação, que é quando os animais são carregados para o abate, esse carregamento deve ser feito com cuidado, pois, muitos animais são perdidos, se feito de forma errada. Os cuidados são basicamente, selecionar os animais e mantê-los calmos e com jejum solido de 12 horas, realizar o embarque dos porcos em horas mais frescas do dia, evitando bater e gritar, dirigir cuidadosamente, a fim de evitar que os animais se mexam muito e não se machuquem, no desembarque os cuidados são os mesmos. 
IMUNOCASTRAÇÃO;
A castração no Brasil é obrigatória, para que a carne não contenha o odor do macho, mas essa técnica tem desvantagens, então a imunocastração surgiu como uma inovação, na qual consiste na aplicação via intramuscular de um análogo do hormônio liberador de gonadotropina (GnRH), que passara a ser reconhecido pelo organismo e ser combatido como um antígeno. A aplicação deve ocorrer após a oitava semana de idade e dividida em duas doses, com um intervalo de quatro semanas e após cinco semanas o abate pode ser realizado.
BIOSSEGURIDADE;
A biosseguridade na suinocultura consiste em evitar e entrada e propagação de doenças nos rebanhos, afim de estabelecer segurança para os animais. Com o intuito de manter um baixo fluxo de agentes através das divisas das granjas, por isso, é um trabalho que é feito através da prevenção. O processo GMP é baseado na padronização de comportamentos e atitudes, afim de se obter um produto de qualidade sem que as normas sejam infringidas. O GMP abrange pessoas, instalações, equipamentos, vetores, bem-estar animal e meio ambiente.
PROGRAMA DE BIOSSEGURIDADE
A granja deve ser em local distante e isolado, com aproximadamente 5km de distância de outra propriedade. O portão de entrada ou portaria pode ser o único local de acesso a granja, pois, as pessoas não precisam ter contato com os animais a todo momento, lembrando que, aquelas que tem contato com os suínos, devem tomar banho e trocar as roupas e calçados. A granja deve ter acesso restrito, para isso, a instalação de placas, dizendo que a entrada é permitida apenas de pessoas autorizadas e cercas é necessário também. É de suma importância ter um cinturão verde ao redor da granja, depois da cerca, que deve servir como um corta vento. 
Os materiais e equipamentos não devem ser compartilhados, agulhas e seringas devem ser lavadas e fervidas para depois serem guardadas no álcool e com abrigo de poeira, todos os materiais que serão utilizados na granja devem ser esterilizados. Os reservatórios de água devem cobertos e limpos semanalmente. Todas essas práticas são realizadas a fim de diminuir e prevenir a entrada de agentes patológicos. 
O recebimento ou expedição dos animais deve ser feita através de carregadores, mas o caminhão deve ficar do lado de fora da cerca, os quais devem estar a pelo menos 20 metros das instalações. Os motoristas não devem entrar na granja e devem calçar botas plásticas, pois, oferecem alto risco aos animais. Já os caminhões devem passar por desinfecção toda vez que forem ao frigorifico. A entrada de visitantes deve ser muito cuidadosa, os quais devem passar pelo mesmo processo de banho, troca de roupas e calçados, as visitas técnicaspassam pelas mesmas etapas. O recebimento de ração também deve ser feito com o caminho para o lado de fora da cerca, apenas com os silos próximos da cerca.
Para os animais mortos deve ser realizado o processo de compostagem, no qual, transforma as carcaças em adubo, pois, deve ser em local distante, afim de prevenir maus cheiros e preservar a saúde dos animais e funcionários. Já outras criações devem ser evitadas, se for existir, devem ter no mínimo 30 metros de distância.
Controle de roedores deve ser observado através de vestígios, como trilhas, fezes, marcas de gordura, roedura.... Para poder tomar as medidas necessárias e corretas, deve-se saber o grau da infestação, os quais são: Baixo (poucos sinais de vestígios), médio (fezes em maior quantidade secas, alguns materiais roídos, eventualmente ratos vistos a noite) e alto (fezes frescas, rastros, manchas de gordura, trilhas e ratos vistos de dia ou noite). Uma boa alternativa para o controle é através de iscas granuladas dentro de canos de PVC. 
Outro controle necessário de ser realizado é o de moscas, que consiste em diminuir a proliferação, que pode ser realizado da seguinte maneira: deixar uma lamina d’agua sobre o esterco nas canaletas, limpar as canaletas duas vezes por semana, o esterco da maternidade deve ser colocado em câmera de fermentação e se necessário completar com o controle químico.
NUTRIÇÃO;
LEITÕES
O desmame e consequentemente a entrada na creche é um momento crítico, pois os leitões podem sofrer estresse por serem separados das mães, trocarem de lugar e mudar a dieta de liquida para seca. E isso pode prejudicar o ganho de peso, bem como a secreção insuficiente de enzimas digestivas, baixa secreção de ácido gástrico, comprometimento da integridade do TGI, retirada do leite, consumo de ração insuficiente ou irregular, baixo consumo de água e desidratação e adaptação lenta a nova dieta e ambiente. Já na fase de crescimento em que os suínos têm de 25 a 65 kg, é a fase que o consumo de alimento tende a ser menor que a exigência nutricional, então as rações devem ter bom aporte energético e proteico para suprir as necessidades. E na fase de terminação, os animais consomem mais e a deposição de gordura acaba sendo maior que a de proteína. 
FÊMEA DURANTE GESTAÇÃO
A alimentação tem objetivos principais nas fêmeas gestantes, que é o desenvolvimento corporal, recomposição das reservas corporais, evitar mortalidade embrionária, desenvolver as glândulas mamarias e o desenvolvimento dos fetos. Durante a lactação a alimentação é ainda mais importante, pois, propicia uma elevada produção de leite a qual favorece o crescimento dos leitões, minimiza a perda de peso da fêmea, preserva as reservas corporais e melhora o desempenho reprodutivo seguinte. 
CACHAÇOS
A alimentação é de suma importância para os cachaços, bem como para as fêmeas, visto que influencia diretamente na eficiência reprodutiva, mas, deve-se cuidar para não comer em excesso, nem ter carência de alimentos, pois poderá apresentar tardiamente a puberdade. 
MANEJO DE DEJETOS;
Os dejetos de suínos têm grande impacto ambiental, levando em conta que, é 260 vezes mais poluente que o esgoto doméstico, e também traz riscos como agentes de doenças infecciosas, gases nocivos, contaminação do solo e da água. Tendo em vista esses problemas, é que o manejo e tratamento de dejetos existe, a fim de reduzir a demanda biológica de oxigênio, reduzir os coliformes fecais e também reduzir a concentração dos sólidos voláteis. É obrigação de todo produtor de suínos possuir um programa racional de controle dos dejetos, e essas etapas devem ser respeitadas produção; coleta; armazenagem; tratamento; distribuição e utilização dos dejetos na forma sólida, pastosa ou líquida. 
TECNOLOGIAS PARA MANEJO DE DEJETOS
Sistema de tratamento em lagoas naturais, biodigestor, cama sobreposta e compostagem. O sistema de lagoas funciona por decantação, enquanto o biodigestor funciona por decomposição anaeróbica (sem oxigênio), já na cama sobreposta é formada por um substrato que não permite a formação de efluentes líquidos e a compostagem é um processo em que os dejetos líquidos se misturam até obter uma biomassa com umidade e relação de carbono e nitrogênio adequadas, afim de se utilizar posteriormente.

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