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APG 11 - Trombose venosa profunda

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Fatores de risco:
● Idade
- > 60 anos
● Câncer
● Modulação hormonal
- Receptor de estrógeno
- Estrógeno e progesterona
exógenos
- Testosterona exógena
● Insuficiência cardíaca
● Mobilidade reduzida
● Obesidade
● Gestação/ Pós-parto
● AVE
● Trauma
● Genética
● Veias varicosas
● Tromboembolismo prévio
● Anemia Falciforme
● Tabagismo
● Trombofilias
- Aumento dos fatores VIII,
XI, Von Willebrand
- Deficiência na antitrombina
III
- Hiper-homocisteinemia
Prevenção
É mais seguro evitar do que tratá-la
2.1 Avaliação do risco
- Baixo: movimentação das pernas,
andar, flexão dorsal 10 vezes/hora
- Elevado: tratamento preventivo
adicional
2.2 Terapia
- Mecânica: meias de compressão
(menos usadas hoje por potenciais
danos à pele), perneiras plásticas
com bomba
- Medicamentosa: uso de
anticoagulantes, AAS, heparina
Fisiopatologia:
● Predominantemente, nos MMII.
Em caso dos MMSS, se dá
geralmente por conta de
procedimentos.
● Trombose: coágulo sanguíneo
● Nos MMSS, se dá por compressão
da subclávia, possivelmente
decorrente de atividades vigorosas
(Síndrome de Paget Schroetter)
● Tríade de Virchow:
- Estase sanguínea: fluxo
diminuido, seja por
problemas nas válvulas ou
inatividade muscular. Leva
a ativação da agregação
plaquetária (hemostase
primária), cascata de
coagulação - com
endurecimento do coágulo
- (hemostasia secundária).
- Lesão endotelial: em
situação normal, o
endotélio impede a
presença impede a
presença de fatores
pró-coagulação, logo a
lesão é um fator
trombogênico.
- Hipercoagulabilidade:
ativação de fatores
antitrombina, proteína C e
S.
Complicações:
Insuficiência venosa crônica
(Síndrome pós-flebítica)
Embolia pulmonar
- o aumento da pressão
desloca o trombo
- desde respiração curta até
morte
Flegmasia alba dolens: palidez, “pernas
moles”, isquemia, gangrena úmida
Flegmasia cerulea dolens: isquemia,
cianose, dor, espasmo arterial acentuado,
gangrena úmida.
Manifestações clínicas:
Sensibilidade, febre de baixa intensidade
Sinais flogísticos: edema depressivo
assimétrico, dor, suor, vermelhidão e pele
quente.
Sinal de Homans: é um sinal médico de
desconforto ou dor na panturrilha após
dorsiflexão passiva do pé
Exames complementares:
Ultrassonografia: mais utilizado
Flebografia: menos utilizado
É um procedimento no qual um
raio-x das veias é realizado após a
injeção de um contraste na veia,
usualmente do pé.
D-dímero: plasmina quebra fibrina
imunodetecção por fluorescência,
por sanduíche (“ELISA”)
Apresenta aumento em situações
de lesões menores, gravidez e
pós-cirúrgico.
Trombose venosa superficial
Inflamação e coagulação em veia
superficial
Flebite migratória: ocorre repetidas vezes
Dor e inchaço repentino
Desaparece sozinha, sendo utilizado
compressas mornas e analgésico
Menos severa
Insuficiência venosa crônica
Comprometimento do retorno venoso
● Redução fluxo anterógrado
● Aumento da pressão venosa =
hipertensão venosa
● Leva a desconforto, edema
tecidual, alterações cutâneas
● Dermatite ocre: inflamação por
acúmulo de líquido,
hiperpigmentação
castanho-avermelhada
lipodermatoesclerose
● Úlceras por estase:
espontaneamente ou por lesão
- Em torno do maléolo
medial
- Rasas, úmidas, dolorosas e
não penetram a fáscia
profunda

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