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PROJETO INDISCIPLINA

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CURSO DE PEDAGOGIA
PROJETOS E PRÁTICAS DE AÇÃO PEDAGÓGICA _ENSINO FUNDAMENTAL
POSTAGEM 2: ATIVIDADE 2
PROJETO DE INTERVENÇÃO DIDÁTICA
A INDISCIPLINA NA ESCOLA: CONVERSANDO A GENTE SE ENTENDE!
TEÓFILO OTONI
2021
1. TEMA
	O tema desenvolvido neste projeto de ensino está voltado à supervisão escolar, vindo tratar da indisciplina na escola, confrontando as teorias relacionadas à causa, ao combate e as sérias consequências geradas por este problema. Segundo o dicionário Aurélio, a palavra indisciplina significa: falta de disciplina, desobediência, rebelião. Visto isso, grandes desafios surgem no ambiente escolar, e de acordo com pesquisas realizadas mundialmente, o Brasil apresenta altos índices de indisciplina na sala de aula.
	O combate à indisciplina tem sido um processo difícil, considerando que a escola necessita do apoio da família para que consigam juntas atingir seus objetivos. A análise dos fatos é muito mais complexa do que questionar o mau comportamento apresentado pela criança ou adolescente, é necessário um estudo de caso mais aprofundado, buscando descobrir a raiz do problema.O projeto desenvolvido apresenta propostas para descobrir e combater o foco da indisciplina, utilizando uma metodologia diversificada, para que o professor possa ter um trabalho efetivo dentro da sala de aula e o supervisor nas suas intervenções com os professores, alunos, pais e responsáveis.
	A parceria entre escola e família também é um ponto positivo no combate à indisciplina, pois, o aluno está presente nesses ambientes, tornando-os assim, espaço de aprendizagem. A família traz segurança para a criança, e essa segurança auxilia na formação de um adulto confiante.É expressivo o número de profissionais da educação que estão sendo afetados psicologicamente, e até muitas vezes afastados de suas funções por causa dos males causados pela indisciplina. O supervisor precisa ter uma postura ética para superar as dificuldades sobre esse tema, aprendendo a conceituar o que é a indisciplina, não estabelecendo comparações com conversas entre os educandos. O aluno não deve ser um agente passivo, pois a conversa entre alunos na sala de aula nem sempre representa falta de disciplina, a troca de informações e experiências são necessárias na formação da personalidade do estudante.Mudanças de atitude necessitam ser tomadas não só pela escola, mas também pelo aluno e pela família. 
2. SITUAÇÃO-PROBLEMA
	Levando em consideração os registros de casos de violência praticados pelos alunos da Escola Municipal da Região Metropolitana de Governador Valadares, observou-se a existência de dúvidas por parte da equipe pedagógica e docentes da instituição. Como a escola deve proceder diante de alguns casos? Para onde os praticantes desses atos devem ser encaminhados? Qual o real papel da escola, da família, da sociedade, do conselho tutelar? O que fazer para que os educadores não ajam em desconformidades com o ECA? Com todas essas dúvidas, a supervisão considerou a importância da parceira dessas instituições, visando uma atuação conjunta no que diz respeito a preparação dos alunos para o exercício da cidadania.
3. JUSTIFICATIVA E EMBASAMENTO TEÓRICO
A atual situação educacional tem mostrado altos índices de violência nas escolas, e essa violência está atrelada a indisciplina. A formação adquirida pelos profissionais da educação nas instituições de Ensino Superior, não são suficientes para enfrentar e combater esse problema. Sendo necessário o aperfeiçoamento através de outros cursos ou palestras desenvolvidas por órgãos responsáveis pela fiscalização do cumprimento de leis como a Lei nº 8.069, o Estatuto da Criança e do Adolescente. A busca por ajuda se faz necessária para escolher meios de diminuir os casos de violência.A escola, a família e a sociedade devem juntas contribuir para a formação integral da criança. O ECA, criado para garantir os direitos de crianças e adolescentes em situações de risco, é um instrumento importante no auxílio aos educadores, porém, devido a interpretações ambíguas e em decorrência da falta de informações, os educadores não conseguem distinguir ato indisciplinar de ato infracional. Considerando-o um documento que contribui com as más práticas realizadas pelos alunos.
A INDISCIPLINA NA ESCOLA: CONVERSANDO A GENTE SE ENTENDE!
	A indisciplina escolar tem sido o tema de inúmeras discussões no meio educacional. É um fenômeno que não se limita apenas a alguma classe social, faixa etária, gênero ou cultura específica. Sendo assunto de diversas investigações devido a sua propagação nas escolas apresentar um crescimento alarmante. Segundo os supervisores e os professores, a indisciplina tem sido um dos problemas mais difíceis de se combater no sistema educacional.
Temos acompanhado o alarmante aumento de casos registrados acerca do aumento da violência em nossas escolas, fato este anunciado por diversos meios de comunicação, o que contribui para gerar um clima de angústia e insatisfação no ambiente escolar. A indisciplina leva à violência e surge quando ocorre o não cumprimento das regras impostas e normas sociais estabelecida. Refletir sobre suas causas, consequências e caminhar para a mudança envolve a participação dos diversos segmentos: pais, alunos, professores, equipe pedagógica, funcionários e comunidade. Precisamos ter clareza da parcela de responsabilidades de todos, o professor não pode ser o único culpado nesse processo; envolvendo todos na discussão e no enfrentamento do problema, podemos evitar a transferência de responsabilidades. (VAGULA, RAMPAZZO e STEINLE, 2009).
	Provavelmente a indisciplina escolar é um importante obstáculo no processo de ensino-aprendizagem no mundo, além de prejudicar o trabalho docente e o aproveitamento dos conteúdos por parte dos alunos, tem sido o principal motivo de reuniões de pais e mestres, conselho de classe, etc. A disciplina escolar estava relacionada a passividade, silêncio, organização e imobilidade dos alunos, tida como um “controle de sala”.Ao analisar o ato de uma forma mais pessimista quando são utilizados termos como castigo, punição, subordinação ou submissão. A disciplina não deve ser entendida como uma força repressora dentro da sala de aula, mas como um instrumento de libertação humana. A partir desse contexto surge uma nova tendência, diferente da pedagogia tradicional, em que o ensino começa a ser centrado nas necessidades do aluno, a pedagogia renovada progressista. Até aqui entendemos que a disciplina até chegar a esse último engajamento proposto, passou por etapas distintas.
A função da escola era desvinculada dos problemas sociais, cotidianos e atuais. Visava preparar os alunos para exercerem seu papel na sociedade, enfatizando o preparo moral, dessa forma, os conteúdos refletem valores, tradições e a cultura acumulada de geração em geração, transmitidos aos alunos como verdades absolutas. Cabe aos alunos em uma atitude passiva, assimilar os conteúdos trabalhados, para reproduzi-los em uma situação de prova(1996, apud VAGULA, RAMPAZZO e STEINLE, 2009).
	Considerando que a escola não é o único espaço em que a criança está inserida, entende-se que o ambiente familiar exerce um papel fundamental no desenvolvimento do indivíduo. A participação da família não deve ser em casa de maneira isolada, pois, a interação entre família e escola é essencial para potencializar as boas condições de aprendizagem.Nos últimos tempos, nota-se várias mudanças em relação ao conceito de família, não existe mais um padrão e sim uma variedade de padrões familiares e em constantes desenvolvimentos. Independente desses conceitos, sabe-se que a família está diretamente associada as atitudes de comportamento da criança. Nela é o lugar onde a criança tem suas primeiras experiências educacionais e sociais.
	A dificuldade dos professores na atualidade em relação à indisciplina, está relacionada a uma didática monótona, fazendo com que os alunos percam o interesse em estudar. O resultado disso é uma turma de estudantes entediados, ansiosos, desatentos, barulhentos,brincalhões e com conversas paralelas. Necessitando de um estímulo que os mobilizem a se interessar novamente pelos conteúdos ministrados pelo professor.Uma das consequências causadas pela indisciplina é o baixo rendimento escolar, devido a interrupções durante as aulas. O barulho de conversas paralelas e fora do contexto dos conteúdos, causando um tormento no processo de aprendizagem, e transformam a sala de aula em um ambiente desconfortável, desagradável e desfavorável para o aprendizado.Outro fator de risco resultante da indisciplina é a violência. Esta violência pode ocorrer entre os próprios alunos, como também entre funcionários e aluno. A disciplina é um pilar para a realização pessoal e profissional. Quando há ausência dela, surge como resultados o desrespeito, as agressões físicas e verbais, o bullying.
A violência e a indisciplina que ocorre no interior de nossas escolas interfere de forma significativa na qualidade e no aprendizado dos alunos, a aula é interrompida em diversos momentos, prejudicando o rendimento de todos, sem contar o tempo que o professor perde para resolver os conflitos e dar encaminhamentos para a orientação educacional. Sabemos que muitos professores não estão recebendo formação adequada para isso. (VAGULA, RAMPAZZO e STEINLE, 2009).
	O aluno indisciplinado apresenta atitudes violentas contra outros os supervisores, os alunos e professores. Xingar, apelidar, amedrontar, bater, ferir, roubar, entre outras, já não poder ser consideradas como meras atitudes de imaturidade ou brincadeiras, pois ferem o direito do próximo.A relação entre indisciplina escolar e violência social se dá quando são analisados os dados dos altos índices de apreensões de menores infratores. Alunos indisciplinados geralmente apresentam baixo rendimento escolar, e desinteresse em aprender, sendo assim, grandes são as possibilidades de evasão. Para esse aluno, a escola é um ambiente extremamente desconfortável e desinteressante, quando este fator se une a desestruturação familiar, como consequência,o jovem fica exposto a marginalidade.
	Com o aumento do envolvimento de crianças e adolescentes na criminalidade, a mídia exibe diariamente casos de crimes desumanos e que causam indignação em toda sociedade, foi necessário a criação da Lei nº 8.069, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Esta lei vem dispor sobre a proteção integral à criança e ao adolescente, que deve ser fiscalizada pelo Conselho Tutelar, garantindo-os os seus direitos.
Sabe-se da importância do entendimento global do aluno em formação para o trabalho em prol de um desenvolvimento satisfatório em termos emocionais, cognitivos, pedagógicos e sociais. A criança passa grande parte de sua vida na escola e lá desenvolve e demonstra muitas de suas habilidades e limitações. É provável que fragilidades emocionais fiquem à mostra na escola. É comum que problemas externos à classe enfrentados pela criança interfiram em seu rendimento escolar cabendo ao professor, quando possível, detectar e denunciar que algo não está bem. (ARAMAN, 2009).
	Buscando minimizar as consequências causadas pela indisciplina escolar na educação e na sociedade, a escola e a família podem unir forças para o combate desses transtornos. O professor como formador, deve estar atento aos sinais emitidos pelos alunos, podendo assim, buscar meios para que essa barreira possa der destruída.O estabelecimento de regras dentro da sala de aula, também podem ajudar a diminuir os índices de indisciplina. Seja em qual for o ambiente, é necessário que esteja preservado por regras e condutas que regularizem o comportamento e mantenha o ambiente em bom estado. Esse contratodidático deve ser criado com a ajuda dos alunos, visto que, ao deixar que eles mesmo mencionem as regras que deverão ser obedecidas, tudo o que poderá e o que não poderá ser feito dentro da sala de aula, o professor de forma indireta estará desenvolvendo neles o senso de responsabilidade. Tornando-os responsáveis pelos cumprimentos das regras e manutenção do contrato. Quando o contrato não for respeitado, cabe ao professor dosar as medidas de conscientização conforme as gravidades das ações. Sempre tendo cuidado ao abordar esse critério para que não sejam adotadas medidas injustas ou excessivas.
	Ao perceber uma certa tensão nos alunos durante a aplicação de alguma atividade, é necessário que o professor altere a metodologia, levando em consideração a diversidade social, não solucionando a situação deve procurar a supervisão que proporcionará um acompanhamento especializado a ele e ao aluno, esse fato deve ocorrer sempre que o docente ou o discente requerer orientação. Sempre buscando o aperfeiçoamento, o replanejamento, a formação continuada, a especialização. Visando melhorar o trabalho docente e atingir os objetivos educacionais.
Dessa forma podemos dizer que os afetos estão presentes em muitos estados de nossa vida, como, por exemplo, o prazer e o desprazer. Eles servem de critério de valorização, de avaliação das situações de nossa vida, ou melhor, eles ajudam a preparar nossas ações, participando ativamente da percepção que teremos das situações, tanto as vividas como aquelas que planejamos. (...) A emoção é um elemento de expressão que inclui aspectos orgânicos ao qual o professor deve estar atento. Quando o componente emocional é exacerbado, há uma tendência à inibição do componente intelectual, e vice-versa, o que pode dificultar a aprendizagem do aluno. As emoções têm um papel preponderante no desenvolvimento da pessoa, pois a partir delas é que demonstramos nossos desejos e vontades. (CHIARATTI, GONÇALVES e RICIERI, 2014).
	Estabelecendo essas relações, o processo de aprendizagem se torna coeso e produtivo, minimizando os conflitos e mantendo a harmonia no ambiente. Claro que para se ter um resultado positivo em relação a construção da afetividade no educando, a escola necessita da contribuição da família. A relação de cuidado e carinho que o estudante recebe no seio familiar complementará a formação da personalidade que este revela no ambiente escolar, através da sua convivência com os demais alunos e professores.Para evitar o bullying o professor precisa desenvolver um trabalho docente que estimule o senso de cooperação e igualdade, dissolvendo os conflitos. A prática do bullying gera um círculo vicioso de violência e hostilidade, a criança que pratica o ato pode facilmente naturalizá-lo e repeti-lo. Se essa prática não for banida durante a infância, este estudante se tornará um adolescente problemático e violento, e posteriormente, um adulto que não respeita o próximo, não respeitará as leis, e não apresentará a conduta necessária para conviver em sociedade.
O art. 227 da Constituição Federal determina que: “é dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão”. (BRASIL, 1988).
	Buscar o envolvimento da família através de palestras e ações educativas, pode ser uma oportunidade de descobrir a raiz do problema e as razões que podem motivar a indisciplina e a violência escolar. Quando o professor age pela autoridade amada, afetividade combinada a conscientização, desperta no aluno comportamentos dessa natureza, e amplia os sentimentos de justiça e segurança, fortalece o convívio harmonioso e retira da sala de aula os medos e os conflitos.
	A família deve ser acolhedora e estar atenta a toda mudança de comportamento, fazendo com que a criança se sinta à vontade para se manifestar. Sendo exemplo principal, pois a criança aprende pelo exemplo. Demonstrar carinho, segurança e amor, favorecendo a comunicação, o comportamento afetivo e solidário.
A parceria entre escola e família é de fundamental importância para combater a indisciplina na escola. Essa relação deve buscar sempreo aconselhamento e orientação quando necessário, para contribuir com o melhoramento das práticas educativas.
4. PÚBLICO-ALVO
Professores, gestão, supervisão e alunos da rede municipal de ensino na região metropolitana da cidade de Governador Valadares. 
5. OBJETIVOS
Promover o combate à indisciplina escolar esclarecendo dúvidas sobre a legislação de proteção da criança e do adolescente.
5.1 Objetivos Específicos
· Promover momentos em que todos os docentes reflitam sua própria prática pedagógica;
· Discutir com toda a comunidade escolar a importância de vivenciarem relações interpessoais;
· Direcionar a atuação da comunidade escolar diante das situações de indisciplina nos alunos;
· Discutir o conceito de ética e cidadania com todos os alunos, nos diversos anos do Ensino Fundamental, a partir do 3º ano.
6. PERCURSO METODOLÓGICO
1º Dia - A equipe escolar fará um levantamento das principais situações de indisciplina, classificando-as em categorias. Duração: 04 horas
2º Dia – Palestra com uma psicóloga e com a coordenadora e a supervisora pedagógica da instituição sobre atitudes de indisciplina e a violência gerada pela mesma. Conceituação do significado da palavra indisciplina. Duração 04 horas.
3º Dia – A postura adequada que o professor deve adquirir diante de situações de conflitos; as propostas didáticas bem elaboradas visando aproximar o aluno de seu cotidiano e a elaboração do Projeto Gentileza gera Gentileza.Duração: 02 horas.
4º Dia – A convite da gestão escolar, os pais participarão de uma palestra com a psicóloga, assistente social, conselheira tutelar, e docentes. O objetivo dessa ação será construir um vínculo de respeito entre as partes. O tema desenvolvido durante a palestra será: Responsabilidades no Combate à Indisciplina; e surgiu o debate para a conscientizar que as reponsabilidades devem ser distribuídas entre todos. Duração: 04 horas.
5º Dia – Vivência do Projeto Gentileza gera Gentileza juntamente com os educandos. Durante este dia letivo, o projeto foi vivenciado de forma lúdica e inovadora. Os alunos serão levados para o auditório da escola, e lá assistirão o vídeo Profeta Gentileza – Documentário. Logo após a apresentação do vídeo haverá um debate sobre as seguintes questões: “O que é gentileza?”, “Existe espaço para a gentileza no mundo atual? E na escola?”, “A gentileza é um ato em extinção?”, “Que atos de gentileza são possíveis identificar na escola?”, “Como é a questão da gentileza no mundo?”, “O que podemos fazer na prática para se ter um mundo mais gentil?”, “O que devemos fazer na escola para que se tenha um ambiente mais gentil? Duração: 04 horas.
6º Dia – Na última etapa do Projeto Gentileza gera Gentileza será realizado o Cinema Estudantil. A escola disponibilizou ao estudante e a comunidade escolar um momento de lazer, no auditório será apresentado o filme “A corrente do bem”. Os professores receberam orientações pedagógicas para posteriormente trabalharem com os alunos o tema principal do filme. Duração: 04 horas.
7. RECURSOS
Humanos: professores, alunos, supervisora pedagógica, equipe gestora, comunidade escolar, família, estagiárias.
Materiais:Retroprojetor, notebook,caixa amplificada, folhas de papel sulfite, folhas xerografadas.
8. CRONOGRAMA
	Etapa
	Fev
	Mar
	Abr
	Mai
	Jun
	Jul
	Ago
	Set
	Out
	Nov
	Dez
	Diagnóstico
	x
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Planejamento
	x
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Execução, escolha das atividades a serem propostas.
	x
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Elaboração do Projeto Didático Execução com alunos
	
	X
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Monitoramento
	
	X
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Avaliação e socialização do Projeto
	
	X
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Finalização
	
	X
	
	
	
	
	
	
	
	
	
9. AVALIAÇÃO E PRODUTO FINAL
Todo o processo percorrido deverá ser analisado, discutido na comunidade escolar, e também nos encontros pedagógicos com os pais, professores, coordenadores e gestores. A participação do aluno será avaliada pelos professores com os critérios estabelecidos durante a elaboração do contrato didático.
10. REFERÊNCIAS
ARAMAN, Elaine Maria de Oliveira. O trabalho do Pedagogo nos espaços educativos. 1 Ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular, 2017.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, 1988.
BRASIL, Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei Federal nº 8069 de 13 de julho de 1990. Rio de Janeiro: Imprensa Oficial, 2002.
CHIARATTI, Fernanda Germani de Oliveira; GONÇALVES, Carlos Eduardo de de Souza; RICIERI, Marilucia. Psicologia da Educação: desenvolvimento e aprendizagem. 1 Ed. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2014.
RAMPAZZO, Sandra Regina dos Reis; STEINLE, Marlizete Cristina B.; VAGULA, Edilaine. Organização e didática nos anos iniciais do Ensino Fundamental. 1 Ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009.

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