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Bioquímica Fosforilação Oxidativa – caderno • Última etapa da respiração celular (fase aeróbica). • 2840kJ – combustão completa da glicose. • 186kJ – conversão de glicose a lactato. • Acontece na mitocôndria. o Membrana interna – se localizam os complexos transportadores de elétrons, o ADP-ATP trocador, a ATP sintase e outros transportadores. Fosforilação Oxidativa › Fluxo de H+ transmembrana. Esse gradiente de H+ que impulsiona a liberação de ATP! › Os elétrons fornecidos pelos NADH e FADH2 fluem através de 4 complexos proteicos – para, no final, reduzir O2 a H2O. › 3 complexos bombeiam H+ da matriz para o espaço intermembranas. › Os prótons retornam à matriz através de outro complexo proteico: ATP sintase. Mecanismos de Transporte › Lado interno negativo e lado externo positivo. › VDAC – canal aniônico dependente de voltagem presente na membrana externa da mitocôndria → permite a passagem de piruvato e outros compostos. › Adenosina nucleotídeo translocase – localizado na membrana interna da mitocôndria → permite a entrada de ADP e a saída de ATP da matriz. Coadjuvante: fosfato translocase – participa no cotransporte do Pi e H+ para a matriz. >> importante para a utilização de NADH no citosol. >> glicerol-3-fosfato (neurônios e miócitos) → gera menos energia porque entra no complexo III, não no I. >> cadeia de H+ → são bombeados 10 prótons. Fluxo de Elétrons acompanhado pela transferência de H+ › Do complexo I para o II – transportado pela coenzima Q (ubiquinona). › Do complexo II para o III – citocromo C transporta. › Gradiente químico e elétrico = força eletromotriz. A diferença de pH e a diferença de cargas impulsiona a síntese de ATP. Ubiquinona – Coenzima Q › É hidrofóbica. › Possui uma cadeia isoproíde longa – se difunde na bicamada da membrana interna. › Carrega elétron e H+ → papel em acoplar o fluxo de elétrons e o bombeamento de H+. › Logo, auxilia na junção entre um doardor de 2e- e um aceptor de elétrons. Citocromos › Proteínas com grupo heme. › O ferro varia o estado de oxidação de 3+ para 2+ → possibilita o transporte de elétrons. › Cit A e B são insolúveis e o citocromo C é solúvel – presente nos complexos III e IV. Proteínas Ferro-enxofre › Não hêmicas – não possuem o grupamento heme. › Ferro coordenado funciona como transportador de elétrons – pois varia o seu estado de oxidação de 3+ para 2+. Potencial de Redução (E°) › Indica a tendência a adquirir elétrons – a sofrer redução. › Os elétrons fluem da solução de E° para a solução de E°. › O2 é o aceptor final de elétrons porque possui o maior potencial de redução. Complexos Proteicos • São grupos prostéticos associados – participam da transferência de elétrons • Q = ubiquinona. • (:H+) = 1H+ + 2e- → íon hidreto. Complexo I – NADH-Q Oxidoredutase › O NADH doa seus elétrons para esse complexo. › Realiza dois processos: Transferência exergônicade (:H+) do NADH para a ubiquinona. Transferência endergônica de 4H+ para o espaço intermembranas. › NADH + Q + 5H+ ------> NAD+ + QH2 (reduzida) + 4H+ Complexo II – Succinato-Q-redutase › O FADH2 doa seus elétrons para esse complexo. › O complexo não é transmembrana, participa do ciclo de Krebs e o FADH2 entra direto nele! › Transfere H+ para ubiquinona também. Complexo III – Q-citocromoco C Ocidoredutase › Recebe 2 elétrons do ubiquinol e transferência para o citocromo C. › Esse complexo só pode transportar 1 elétron. › QH2 + 2CitC + 2H+ ------> Q + 2CitC + 4H+ Complexo IV – Citocromo C Oxidase › É nesse complexo que o O2 se liga. › 4CitC red + 8H+ O2 ------> 4CitC oxi + 2H2O + 4H+ FoF1 ATP-Sintase › A subunidade da porção F1 que sintetiza o ATP. › Catálise rotacional converte parte da energia quimiosmótica em trabalho mecânico. › A síntese da ATP é acoplada ao consumo de O2. Regulação da Fosforilação Oxidativa • O controle é dado pela necessidade de ATP. • [ADP] – aciona o fluxo de elétron na cadeia respiratória. • A fosforilação oxidativa é regulada pela disponibilidade de substratos, por isso o ADP é o seu maior regulador. Desaclopadores • Desfaz o gradiente de H+ para síntese de ATP, sem impedir os transportes de elétrons para o oxigênio. • Normalmente são ácidos fracos que se associam a H+. • A energia liberada pelo transporte de elétrons não pode ser usada para a síntese de ATP. Desaclopadores Naturais › Presentes no tecido adiposo marrom – onde há um maior número de mitocôndrias. › Proteína desacopladora: termogenina → é um caminho alternativo para os H+ retornarem à matriz. Assim, os H+ não passam pela ATP sintase, não havendo síntese de ATP. › A energia liberada pela volta de H+ para a matriz é dissipada na forma de calor. Desacopladores Químicos › Acopladores: inibem a ATP sintase, estabilizam os níveis de O2. Ex. oligomicina e venturicidina. › Desaclopador – ex. DNP: Alimentos são oxidados sem gerar ATP – não há biossíntese. › O H+ volta pelo desaclopador, gerando calor – pode levar à hipertemia. › O H+ não volta pela ATP sintase – não há energia para fazer biossíntese. › A pouca produção de energia leva a um consumo maior de substrato energético. Por conta disso, há um consumo maior das reservas de energia – os lipídios. Por isso, o DNP emagrece.
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