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CCaassoo ppaarraa eessttuuddoo ""HHoossppiittaall TTaaqquuaarraall"" 22000000 FPNQ FUNDAÇÃO PARA O PRÊMIO NACIONAL DA QUALIDADE Folha de Créditos Agradecimentos - A FPNQ agradece a colaboração dos membros do Comitê Processo de Premiação pela valiosa contribuição para a atualização deste Caso, dentre eles: Joaquim Emanuel Santini (Coordenador do Trabalho) Alexandre Pignanelli Guilherme Ribeiro Portugal Marcos Shoiti Tanaka Vaneska Rodrigues de Mattos Vieira Publicado por: FPNQ FUNDAÇÃO PARA O PRÊMIO NACIONAL DA QUALIDADE Ana Maria Rutta - Superintendente Geral Dalton Oswaldo Buccelli - Gerente Técnico © Direitos Reservados - Não está previamente autorizada a reprodução, cópia ou transcrição, total ou parcial, em qualquer meio, para fins comerciais ou de recebimento de vantagens diretas ou indiretas, exceto no caso de utilização em meios de projeção visual específicos para cursos e palestras, que divulguem este material e a Fundação para o Prêmio Nacional da Qualidade - FPNQ SUMÁRIO Perfil da Candidata Organograma 1. LIDERANÇA 1.1 - Sistema de Liderança ....................................................................................................................... 1 1.2 - Responsabilidade Pública e Cidadania ............................................................................................ 6 2. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 2.1 - Formulação das Estratégias ............................................................................................................. 11 2.2 - Operacionalização das Estratégias .................................................................................................. 14 3. FOCO NO CLIENTE E NO MERCADO 3.1 - Conhecimento Mútuo ....................................................................................................................... 17 3.2 - Relacionamento com o Cliente ........................................................................................................ 23 4. INFORMAÇÃO E ANÁLISE 4.1 - Gestão das Informações da Organização ........................................................................................ 28 4.2 - Gestão das Informações Comparativas ........................................................................................... 30 4.3 - Análise Crítica do Desempenho da Organização ............................................................................ 31 5. GESTÃO DE PESSOAS 5.1 - Sistema de Trabalho ........................................................................................................................ 33 5.2 - Educação, Treinamento e Desenvolvimento das Pessoas .............................................................. 36 5.3 - Bem-estar e Satisfação das Pessoas .............................................................................................. 40 6. GESTÃO DE PROCESSOS 6.1 - Gestão de Processos Relativos ao Produto ..................................................................................... 44 6.2 - Gestão de Processos de Apoio ........................................................................................................ 52 6.3 - Gestão de Processos Relativos aos Fornecedores ......................................................................... 54 7. RESULTADOS DA ORGANIZAÇÃO 7.1 - Resultados Relativos à Satisfação dos Clientes e ao Mercado ....................................................... 57 7.2 - Resultados Financeiros .................................................................................................................... 60 7.3 - Resultados Relativos às Pessoas .................................................................................................... 61 7.4 - Resultados Relativos aos Fornecedores .......................................................................................... 64 7.5 - Resultados Relativos aos Produtos e aos Processos Organizacionais ........................................... 66 ANEXOS Glossário Formulário para Determinação da Elegibilidade Formulário para Relação das Instalações e Descrição de Produtos Formulário para Candidatura Declaração de Idoneidade Prêmio Nacional da Qualidade 2000 Hospital Taquaral Relatório da Gestão Este caso foi desenvolvido para fins de treinamento. O objetivo deste documento não é apresentar um guia de como um Relatório da Gestão deve ser feito, sendo o Hospital Taquaral apenas um exemplo fictício. Queremos enfatizar que este caso não é preparado para servir como exemplo em nenhum sentido. Este caso simula uma organização fictícia concorrendo ao PNQ 2000. Qualquer referência a nomes de organizações, produtos ou processos, existentes ou não, é mera coincidência. Prêmio Nacional da Qualidade 2000 Perfil da Candidata Hospital Taquaral Campinas, SP PERFIL DA CANDIDATA i 1 Descrição Básica da Candidata Fundado em dezembro de 1962 por iniciativa de um grupo de médicos de Campinas, o Hospital Taquaral, uma instituição privada sem fins lucrativos, é um hospital geral, reconhecido nacionalmente pelos seus recursos e serviços de pediatria, principalmente por suas UTI’s Pediátrica e Neo-natal, que proporcio- na um atendimento integral ao paciente. Construído em uma área de aproximadamente 5600 m2 no Jardim Taquaral, região privilegiada da cidade de Campinas devido à intensa arborização e facilidade de acesso, o hospital oferece ambiente e localização adequados para pacientes, familiares, médicos e funcionários. Serviços e Recursos Projetado para prestar atendimento nas mais varia- das especialidades médico-cirúrgico-hospitalares, o Hospital Taquaral, conforme apresentado esquema- ticamente na figura 1, conta com os serviços de: • Pronto Atendimento Funcionamento diário de 24 horas e atendimento a situações de emergência. • Tratamento Clínico e Cirúrgico Mediante encaminhamento médico e agendamento prévio, o hospital atende pacientes particulares e conveniados, em diversas especialidades, conforme apresentado na figura 1. Assiste adultos e crianças, sendo que especificamente na pediatria o sistema de atendimento adotado é o da mãe participante, que permite que a mãe ou acompanhante permaneça 24 horas por dia interagindo com o tratamento. Para tanto, o hospital conta com 152 leitos distribuí- dos em suítes com sala de visita, apartamentos pri- vados com direito a acompanhante e quartos duplos. As unidades de tratamento intensivo e semi-intensivo contam com mais 25 leitos. Para realização de cirurgias o hospital dispõe de 2 centros cirúrgicos equipados com monitores cardía- cos, oxímetros, carros de anestesia (adulto e pediá- trico), pressão arterial média (PAM) não invasiva, capinógrafos, carros de emergência, cell saver, des- fibrilador, bisturi elétrico, equipamentos para cirurgia laparoscópicas, intensificador de imagens, aparelho de RX portátil, garrote pneumático e centrífuga. Os centros cirúrgicos possuem leitos de recuperação pós-anestésico equipados com carros de emergên- cia, desfibrilador e respiradores mecânicos. Seguindo uma tendência mundial, o hospital tem um setor para Day Clinic, destinado a atender pacientes submetidos a procedimentos que não requeiram internação prolongada. • Diagnósticos O hospital dispõe de centros de diagnósticos, con- forme apresentado na figura 1, objetivando oferecer aos seus pacientes diagnósticos de maior precisão e segurança, rapidez, intervenção mínima e que pos- sibilitem detecção de doenças precocemente. • Terapias Serviços de Hemodiálise, Fisioterapia Respiratória e Motora e Quimioterapia destacam-se entre as terapi- as oferecidas. Principais Mercados, Tipos de Clientes e Relacio- namentos O principal mercado é compostopela comunidade de Campinas e região, que representa 55% dos pacien- tes atendidos, o segundo é composto por pacientes de outras regiões do estado de São Paulo (37%) e o restante (8%) são pacientes de outros estados que procuram principalmente os servi ços das unidades Serviços, Recursos e Especialidades do Hospital Taquaral Pronto Atendimento Atendimento Ambulatorial (Clínica Médica) Internação Clínico Cirúrgica Diagnósticos Terapias Pediatria Ginecologia e Obstetrícia Pronto Atendimento Adulto e Infantil Consultórios Centro Cirúrgico Day Clinic UTI Geral Pediátrica e Neo-natal Centro Obstétrico e Maternidade Centro de Diagnóstico por Imagem Centro de Endoscopia Unidade de Nefrologia e Diálise Unidade de Fisioterapia e Reabilitação Clínica Geral Cirurgia Obstetrícia Pediatria Traumato-ortopedia Clínica Médica Cirurgia Geral Urologia Ginecologia Obstetrícia Cardiologia Dermatologia Endocrinologia Gastroenterologia Hematologia Nefrologia Neurologia Pneumologia Reumatologia Imunologia Ortopedia Pediatria Cardiopediatria Endocrinopediatria Gastropediatria Hematopediatria Nefropediatria Neuropediatria Neonatologia Radiologia Ultrassonografia Mamografia Tomografia Computadorizada Endoscopia Centro de Diagnósticos por Métodos Gráficos Ecocardiografia Eletrocardiografia Hemodiálise Fisioterapia Ergometria Quimioterapia Reabilitação Centro de Patologia Clínica e Anatomia Patológica Holter MAPA Atendimento Ambulatorial (Especialidades) Ressonância Magnética Oftalmologia Figura 1 PERFIL DA CANDIDATA ii pediátricas de tratamento intensivo e semi-intensivo. O Hospital Taquaral considera como clientes os pa- cientes e seus familiares, os convênios médicos, os médicos que encaminham pacientes sem se envol- verem diretamente com os serviços prestados e também aqueles médicos que vêm ao hospital jun- tamente com seus pacientes, participando direta- mente das intervenções realizadas. Conforme apresentado na figura 2, há dois tipos de pacientes, os conveniados e os particulares, sendo que, ultimamente, uma parcela dos pacientes particulares utiliza seguro saúde, um mercado que tem crescido significativamente. Força de Trabalho Composição da Força de Trabalho do Hospital Taquaral Corpo Clínico ° Médicos ° Residentes ° Fisioterapeutas ° Estagiários Enfermagem ° Enfermeiras ° Auxiliares de Enfermagem ° Técnicos de Enfermagem Áreas de apoio ° Colaboradores administrativos ° Nutricionistas ° Assistente Social Empresas e Servi- ços Terceir izados Profissionais das áreas de: ° Diagnóstico ° Limpeza (externa) ° Nutrição e Dietética ° Lavanderia ° Manutenção predial ° Lanchonete ° Farmácia ° Transporte ° Segurança Figura 3 Características da Força de Trabalho do Hospital Taquaral Distribuição da Força de Trabalho por Função Corpo Clínico 42% Áreas de Apoio 16% Terceiros 14% Enfermagem 28% Escolaridade (exceto Corpo Clínico) 1o. Grau 21% 2o. Grau 47% Superior 32% Faixa Etária da Força de Trabalho - em anos Até 25 20% 36 a 45 31% 46 a 55 18% acima de 55 6% 26 a 35 25% Tempo de Experiência do Corpo Clínico - em anos até 5 22% 6 a 15 31% 16 a 25 34% acima de 26 13% Figura 4 Distribuição dos Atendimentos do Hospital Taquaral Particular 7% Campmed 51% Banredecare 8% MBI 8% Prevlight 7% Outros convênios 14% Atendimento gratuito 5% Figura 2 PERFIL DA CANDIDATA iii A composição da força de trabalho do hospital está detalhada na figura 3. São cerca de 980 pessoas sendo que 79% possuem contato direto com os pa- cientes. As principais características da força de trabalho são apresentadas na figura 4. Requisitos Especiais de Segurança Controle de Infecção Hospitalar • Normas de higiene, limpeza e controle dos pro- cessos de higienização de instrumentos e objetos utilizados junto aos pacientes devem ser rigorosa- mente seguidos.; • A Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) é responsável pela vigilância epidemiológica, implantação de medidas de prevenção e controle de infecção hospitalar e orientação a profissionais da saúde. Controle de operadores e equipamentos de radio- logia. • Equipamentos de radiologia devem estar sob rigorosa supervisão de órgãos especializados que também devem orientar os operadores quanto à proteção radiológica. CIPA e SEESMT • A CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) e a SEESMT (Serviço Especializado em Engenharia, Segurança e Medicina do Trabalho) devem levantar e tabular estatísticas de doenças e acidentes de trabalho e desenvolver medidas que visem a prevenção de doenças e acidentes. Principais Processos Os principais processos do hospital estão listados abaixo: • Recepção; • Definição da Conduta; • Atendimento (Emergencial, Clínico, Cirúrgico, Diagnóstico, Terapia); • Controle de Infecção Hospitalar; • Limpeza Hospitalar; • Nutrição e Dietética. 2 Necessidades dos Clientes As principais necessidades dos clientes do Hospital Taquaral estão listada na figura 5. 3 Relacionamento com Fornecedores O Hospital Taquaral, conforme apresentado na figura 6, divide os seus fornecedores em duas categorias: fornecedores de serviços e de produtos. Principalmente para os serviços cujos fornecedores entram em contato estreito com os clientes do hospi- tal, prioriza-se os relacionamentos de parceria, a fim de garantir alinhamento e comprometimento com os padrões de prestação de serviço do hospital. O hospital monitora continuamente a qualidade dos produtos e serviços adquiridos e, quando necessário estabelece junto aos fornecedores, planos de de- senvolvimento para adequação de seus produtos e serviços aos requisitos exigidos pelo hospital. 4 Aspectos Relevantes O Hospital Taquaral detém atualmente parcelas si- gnificativas do mercado de Campinas e região con- forme apresentado na figura 7. O hospital continua direcionando esforços para man- ter os reconhecidos padrões de excelência dos seus serviços em pediatria, principalmente nos centros cirúrgicos e de tratamento semi-intensivo e intensivo em pediatria mantendo investimentos contínuos para garantir a modernização de seus equipamentos e práticas, assim como a atualização de seus profissi- onais. Da mesma forma, os serviços de ginecologia e obs- tetrícia estão recebendo investimentos para atingir Principais Necessidades dos Clientes do Hospital Taquaral Cliente Principais Necessidades Pacientes ° Qualidade dos tratamentos médicos e de enfermagem (Técnico, Científico e re- lacionamento humano) ° Rapidez no atendimento ° Qualidade nos serviços de hotelaria ° Localização ° Preços competitivos ° Acesso às informações a respeito do paciente ° Ampla rede de convênios ° Segurança Familiares ° Preços competitivos ° Rapidez no atendimento ° Qualidade nos serviços de hotelaria ° Localização ° Acesso às informações a respeito do paciente Convênios ° Preços competitivos ° Ampla gama de especialidades ° Facilidade de acesso às informações a respeito do paciente Médicos ° Pacientes satisfeitos ° Qualidade dos serviços de enfermagem ° Preços competitivos ° Localização ° Ampla gama de diagnósticos ° Rapidez e precisão nos resultados de diagnósticos e análises. ° Ampla rede de convênios ° Equipamentos de última geração Figura 5 PERFIL DA CANDIDATA iv os padrões de atendimento já alcançados pela pe- diatria. Dentre as principais certificações obtidas pelo hospi- tal destacam-se: • Selo de Qualidade do CQH – São Paulo • Acreditação plena pelo PAH/RS – IAHCS, PGQP – Rio Grande do Sul • Maternidade Segura – OMS Atualmente o hospital está se preparando para pas- sar pelo novo sistema de certificação do Ministério da Saúde com a perspectiva de ser qualificado com nível 3 (excelência). 5 Outros Aspectos Relevantes Devido aos reconhecidos serviços prestados em pediatria, principalmente pelos recursosdisponíveis nos centros cirúrgicos e nas suas UTI's, a taxa de ocupação dos leitos destas UTI's está acima do es- perado. Esse fato levou a direção do hospital a inici- ar dois projetos. O primeiro é a ampliação do número de leitos das UTI's, e o segundo a criação do "Hospi- tal Taquaral On Line", que visa possibilitar o auxílio a intervenções cirúrgicas à distância e em tempo real a outros hospitais do país. Em paralelo o hospital já consolidou acordos de coo- peração técnica com centros especializados em pe- diatria nos Estados Unidos e Canadá para realização de conferências e até mesmo acompanhamento de cirurgias em tempo real, através do sistema "Hospital Taquaral On Line". Outro projeto em andamento é o "Hospital em sua Casa" que proporcionará atendimento domiciliar a pacientes com doenças crônicas com a mesma qua- lidade do atendimento obtido no hospital e com a vantagem de ter custos reduzidos, menor risco de infecção hospitalar e manutenção do vínculo com a família. Para suprir uma deficiência em oncologia, o hospital possui um acordo de cooperação com o Centro Brandini de Campinas, uma instituição filantrópica especializada no tratamento de crianças com câncer. Principais Tipos de Serviços e Produtos Adquiridos pelo Hospital Taquaral Categoria de Fornecedor Serviço / Produto Serviços ° Diagnósticos por Imagem ° Endoscopia ° Diagnósticos por Métodos Gráficos ° Patologia Clínica e Anatomia Pato- lógica ° Banco de Sangue ° Serviços de Informática ° Farmácia ° Nutrição dietética ° Lanchonete ° Segurança ° Lavanderia ° Limpeza ° Manutenção Produtos ° Equipamentos hospitalares ° Produtos e materiais hospitalares ° Material de escritório e gráfica Figura 6 Participação no Mercado e Principais Concorrentes do Hospital Taquaral Participação no Mercado Serviço Geral Pediátrico Principais Concorrentes Pronto Aten- dimento 8% 13% HC - Unicamp Tratamento Clínico 10% 15% HC - Unicamp Hospital Bom Menino Instituto da Criança - Ame- ricana Tratamento Cirúrgico 12% 17% HC - Unicamp Hospital Bom Menino Instituto da Criança - Ame- ricana Diagnósticos 8% 11% DiagCenter Centro de Imagens Radio- lógicas Terapias 7% 10% Hospital Bom Menino Hospital Santa Cruz Figura 7 Conselho Diretor Presidência Diretoria Clínica Diretoria Administrativa Diretoria de Mercado e Qualidade Gerência de Emergência Gerência de Tratamento Clínico, Cirúrgico e Terapias Gerência de Excelência Hospitalar Gerência de Serviços Técnicos e de Apoio Clínico Gerência de Controladoria, Finanças e Sistemas Gerência de Serviços Gerais Gerência de Ensino e Pesquisa Gerência de Programas Comunitários e de Cooperação Gerência de Marketing Gerência de Suprimentos Psicologia Enfermagem Nutrição e Dietética Arquivo Médico e Estatística Banco de Sangue Farmácia Serviço Social Biblioteca Limpeza Lavanderia Lanchonete Segurança Manutenção Serviço de Atendimento ao Cliente Vendas Equipes de Emergência Equipes de Tratamento Clínico, Cirúrgico e Terapias Sistemas CCIH Diagnósticos Faturamento Equipes de Trabalho Gerência de Recursos Humanos 21 de Fevereiro de 2000 Organograma Prêmio Nacional da Qualidade 2000 Liderança 1 Hospital Taquaral Campinas, SP 1 LIDERANÇA 1 Em seus 37 anos de existência, o Hospital Taquaral, tem buscado continuamente a evolução em seus padrões de atendimento e prestação de serviços. A alta direção, através de sua liderança, exerce um papel primordial neste esforço, caracterizando-se como a grande promotora na busca da qualidade e excelência de desempenho em todas as suas ativi- dades. Isto foi consolidado com a adoção, a partir de 1995, dos Critérios de Excelência do Prêmio Nacio- nal da Qualidade como o modelo de avaliação para o sistema de gestão do hospital. A Missão, Visão e Valores, definidas a partir do en- tendimento das necessidades de todas as partes interessadas, são integradas ao dia-a-dia da organi- zação, através de um conjunto abrangente de práti- cas e diretrizes que se refletem, não só nas ativida- des internas, mas também em sua atuação perante a sociedade. 1.1 Sistema de Liderança O sistema de liderança, com a atuação e envolvi- mento pessoal dos membros da alta direção, exerce papel fundamental no relacionamento com as partes interessadas e na divulgação e disseminação desses valores por toda a organização. A filosofia e as práti- cas de liderança descritas neste Item são a base a partir da qual desenvolve-se o sistema de gestão. 1.1a Sistema de liderança Conforme mostra o organograma anexado ao Perfil, a estrutura organizacional conta com o Diretor Presi- dente e diretorias, definidos como a alta direção, e o Conselho Diretor, órgão para o qual se reporta o Diretor Presidente. O Conselho Diretor não está envolvido com as ativi- dades administrativas do hospital, tendo como prin- cipais responsabilidades definir e aprovar os mem- bros da alta direção e assegurar que o direcionamento que estas pessoas estiverem dando ao hospital esteja em linha com os princípios básicos sobre os quais ele foi construído, que são: • Fornecer atendimento médico de alta qualidade à comunidade de Campinas e região; • Não visar lucros, porém manter auto-suficiência em relação à sua gestão financeira. Insatisfeito com o rumo que estava sendo tomado pelo hospital no início da década de 90, o Conselho Diretor optou pela substituição da antiga diretoria e tomou a decisão de convidar para esta posição um executivo profissional de destaque no mercado. Para isto, foi contratado um headhunter, que condu- ziu o processo de seleção que culminou com a con- tratação do Sr. Antonio Roberto Pereira, executivo com larga experiência em empresas nacionais e multinacionais do mercado competitivo. O Sr. Pereira tem sido o grande responsável pela condução da mudança de cultura no hospital, coor- denando a implantação de um sistema de gestão moderno e eficaz, baseado nos Critérios de Excelên- cia do PNQ. O primeiro passo realizado pela nova administração foi utilizar os Critérios de Excelência para realizar um auto-diagnóstico do modelo de gestão. Desta avalia- ção, surgiram necessidades de ações imediatas, como: • A reestruturação organizacional; • A definição e o entendimento das necessidades das partes interessadas; • A revisão da Missão e Valores (até então, não havia sido definida a Visão). A partir de então, foi definida a estrutura do Comitê Executivo, incorporando as seguintes melhorias: • Criação da Diretoria de Mercado e Qualidade; • Ligação da gerência de Recursos Humanos dire- tamente com o Diretor Presidente. A composição estabelecida para o Comitê Executivo, e seus respectivos membros atuais está descrita na figura 1.1. A implementação do novo modelo de gestão teve início quando o Comitê Executivo, apoiado pelas gerências, grupos de médicos e colaboradores inter- nos, realizou uma série de workshops com o objetivo principal de definir as partes interessadas no negó- cio. Como resultado destas reuniões, obteve-se além das definição das partes, que estão descritas na figura 1.2, também uma forte integração e compro- metimento dos participantes com os novos objetivos traçados para o hospital, fato importante para a con- solidação deste modelo, tendo em vista o papel exercido por estas pessoas como formadoras de opinião. Em seguida, foi realizado um trabalho de levanta- mento de necessidades com todas as partes interes- sadas, que possibilitou chegar a uma lista com os requisitos esperados em relação à atuação do hospi- tal. Esta etapa, realizada com auxílio de uma empre- sa de consultoria externa, envolveu também profun- da pesquisa bibliográfica e a realização de bench- markings em instituições de saúde no Brasil e no exterior. A lista, contendo as necessidades de cada parte, está descrita na figura 1.2. Tomando por base as necessidades das partes inte- ressadas, foramredefinidas a Missão e os Valores, e definida a Visão do hospital, que estão descritos na figura 1.3. Vale ressaltar que, apesar de o Conselho Diretor não ter participado diretamente nos processos acima Comitê Executivo Diretor Presidente Antonio Roberto Pereira Diretora Clínica Elizabeth Gondim Braga Diretor Administrativo Ivan Rodrigo Santana Diretor de Mercado e Quali- dade Paulo Cesar Colbarini Gerente de Recursos Huma- nos Paulo Teixeira da Silva Figura 1.1 1 LIDERANÇA 2 descritos, todas as definições de maior relevância antes de serem definitivamente aprovadas foram submetidas à apreciação por seus membros. Também é importante salientar que a partir de então foi sistematizada uma auto-avaliação anual do sis- tema de gestão, segundo os Critérios de Excelência do PNQ. Neste processo são identificados pontos fortes e oportunidades de melhoria que são trans- formados em planos de ação e implementados por cada área, de acordo com as orientações estabele- cidas pelo Comitê Executivo. Os resultados da ava- liação também são utilizados como fonte de informa- ções para a geração das ações estratégicas, descri- tas no Item 2.1. Os Valores são incorporados ao dia-a-dia do hospital por um sistema de gestão que privilegia a transpa- rência e o envolvimento das pessoas em todos os níveis da organização. É realizada uma série de eventos, conforme descrito na figura 1.4, envolvendo a força de trabalho, a co- munidade (que comporta também clientes e empre- gadores de pacientes), fornecedores de serviços e o Conselho Diretor. O objetivo destes eventos é refor- çar o comprometimento de todos com o processo de Excelência Organizacional do hospital através da criação de canais diretos de comunicação e gerenci- amento entre a alta direção e todas as partes inte- ressadas; por isso, é ativa a participação dos mem- bros do CE. As Reuniões de Área e Reuniões de Equipes são utilizadas para completar o fluxo de informações com a base da organização. Após cada evento, é responsabilidade dos membros do CE ou do Diretor ou Gerente responsável pela reunião, a realização de abordagens e entrevistas Partes Interessadas: Definição e Requisitos Parte Interessada Definição Requisitos Clientes São os pacientes, seus familiares e outros, conforme descrito no Perfil Ver necessidades descritas no Perfil Corpo Clínico • Profissionais de apoio qualificados e responsáveis • Equipamentos de última geração • Ambiente de trabalho seguro e saudável • Procedimentos desburocratizados • Remuneração competitiva • Oportunidade de participar de eventos de desenvolvimento profissional Colaboradores (enfermagem e áreas de apoio) • Remuneração e benefícios competitivos • Orientações claras • Ambiente de trabalho seguro e saudável • Sistema de comunicação eficaz • Oportunidade de crescimento profissional Força de Trabalho Terceiros São aqueles cuja atuação interfere no modelo de gestão do hospital – ver a composição da força de trabalho no Perfil • Tratamento compatível aquela dispensado aos colaboradores efetivos • Oportunidade de crescimento profissional Fornecedores de Serviços São todas as empresas fornecedoras de serviços que atuam no hospital, conforme descrito no Perfil • Volume de serviços • Remuneração justa Empregadores dos Pacientes Principais organizações da região cujos colaboradores são usuários atuais ou potenciais dos serviços do hospital • Retorno rápido ao trabalho • Atendimento ambulatorial rápido • Ampla gama de especialidades • Ampla gama de convênios • Pacientes satisfeitos Comunidade É a comunidade dos moradores da região de Campinas, onde se destacam Entidades de Classe, Associações de Moradores de Bairros, representantes do Governo Municipal • Atendimentos de Emergência e Ambulatorial • Melhoria das condições de saúde da população • Programas comunitários de saúde • Divulgação de conhecimentos sobre saúde pública • Ampla gama de especialidades • Qualidade dos serviços prestados • Segurança quanto a infecções Conselho Diretor Conselheiros, sem responsabilidades administrativas no hospital • Integridade dos serviços prestados • Resultados financeiros compatíveis com a atuação do hospital • Boa imagem perante a comunidade • Satisfação de todas as partes interessadas Figura 1.2 1 LIDERANÇA 3 com os participantes, para verificar o entendimento das pessoas em relação aos assuntos tratados no encontro. Relatórios destas entrevistas são avaliados na Avaliação Semestral dos Eventos da Liderança (ver Tópico 1.1.b) Ainda em relação à força de trabalho, há participa- ção ativa dos membros do CE nas atividades desen- volvidas pelos times de melhoria de processos, pois além do papel de incentivo e suporte ao trabalho destas equipes, pessoalmente eles tem participado de vários projetos. A sistemática de funcionamento dos times de melhoria está descrita nos Itens 5.1, 6.1 e 6.2. Há uma preocupação constante da alta administra- ção em liderar e educar pelo exemplo, demonstrando o comprometimento pessoal de cada membro. Os Critérios 3, 5 e 6 descrevem vários métodos utiliza- dos no relacionamento, entendimento e internaliza- ção na organização das necessidades de todas as partes interessadas. Além destes, outras práticas, descritas a seguir deixam claro qual é o papel exer- cido pela liderança neste contexto: • Cada membro do CE tem o compromisso de entrevistar pelo menos 1 paciente e seus familiares por semana, representando dois diferentes segmen- tos de clientes listados no Item 3.1, aos quais pres- tamos atendimento. Ao mesmo tempo em que é avaliada a percepção do cliente em relação aos ser- viços do hospital, cria-se uma oportunidade para o reforço com estas pessoas dos valores e das diretri- zes estratégicas; • Está em funcionamento desde 1997 o sistema “Canal Direto”, através do qual qualquer membro da força de trabalho pode enviar, via formulário especí- fico, qualquer tipo de questionamento ao Diretor Presidente ou demais membros do CE. Estas ques- tões são respondidas e divulgadas para toda a co- munidade do hospital em publicações semanais afi- xadas nos quadros de aviso; • Para enfatizar e promover uma liderança efetiva através do comportamento transparente e do exem- plo pessoal, os membros do CE praticam o walk around, ou seja, sistematicamente percorrem os vários setores do hospital para coletar opiniões, fa- Missão, Visão e Valores do Hospital Missão do Hospital Taquaral Visão do Hospital Taquaral Atender às necessidades e expectativas de nossos clientes e demais partes interessadas, prestando assistência médica com dignidade, eficiência e calor humano Ser reconhecida como a melhor instituição de saúde do país, inovando continuamente na aplicação das melhores técnicas, no desenvolvimento das pessoas e na melhoria da qualidade de vida de nossa comunidade Valores do Hospital Taquaral Primazia pela Qualidade e Satisfação do Cliente A qualidade dos serviços que prestamos é a nossa maior prioridade. Cada um de nós, membros da força de trabalho, está intimamente envolvido na busca de meios para aprimorar o atendimento ao cliente e a satisfação de suas necessidades Promoção do Trabalho em Equipe O trabalho em equipe, envolvendo os colaboradores, os membros do corpo clínico e os terceiros que compõem a força de trabalho, é estimulado e praticado por toda a organização Promoção da Criatividade Inovações são estimuladas por toda a organização. As pessoas devem dispor de seu potencial criativo para a melhoria e o contínuo aperfeiçoamento de seus processos e atividades Estímulo ao Desenvolvimento Pessoal e Profissional As pessoas são o recurso mais valioso do hospital. Em linha com esta crença, estimula-se a educação continuada para o seu crescimento pessoal e profissional Confiança e Respeito Nós acreditamos que um clima organizacional sadio é fundamental para o pleno desenvolvimento das potencialidades das pessoas. Por isso nos esforçamos para tratar uns aos outros com confiança e respeito– clientes, fornecedores e membros da nossa força de trabalho Espírito Comunitário Nossa atuação se reflete diretamente em nossa comunidade. Faz parte do nosso papel como instituição de saúde promover e melhorar a qualidade de vida da comunidade local Ética Profissional Todas as nossas ações, quer no ambiente de trabalho ou nas relações com nossos clientes, comunidade e fornecedores, são pautadas pelos mais rígidos princípios éticos Figura 1.3 1 LIDERANÇA 4 tos, preocupações e oportunidades. • O Tópico 5.2a descreve como é feita a integra- ção de novos membros da força de trabalho. A alta direção aproveita estas oportunidades para, pesso- almente, passar aos novos colaboradores a Missão, Visão, Valores e principais estratégias do Hospital. A fim de reforçar os valores e divulgar os princípios éticos, foi realizado em 1996 um programa que atin- giu todos os colaboradores do hospital, onde foram repassados estes conceitos. Este treinamento, com Eventos Periódicos Envolvendo as Partes Interessadas Periodicidade Quinzenal Objetivos • Monitorar os últimos resultados do Balanced Scorecard • Acompanhar projetos em andamento • Acompanhar a implementação de planos de ação • Promover as correções de rumo necessárias • Aprovação de novos projetos, recursos e investimentos Reunião do Comitê Executivo Participantes Comitê Executivo Obs.: podem participar desta reunião, de acordo com necessidades do CE, as gerências e os líderes de equipes e times de trabalho Periodicidade Trimestral - 15 dias antes da Reunião Trimestral Objetivos • Monitoramento do Balanced Scorecard • Acompanhamento da implementação das estratégias • Definição de novas estratégias • Estabelecimento de prioridades de melhorias Reunião para Análise Crítica do Desempenho Global da Organização Participantes Comitê Executivo (coordenada pelo Diretor Presidente), gerências e líderes das equipes de trabalho Periodicidade Quinzenal Objetivos • Acompanhar a implementação de planos de ação • Monitorar os indicadores de desempenho por processos • Repassar diretrizes do Comitê Executivo • Promover as correções de rumo necessárias • Reforçar a Missão, Visão e Valores da organização Reuniões de Área Participantes Diretor da Área e Gerentes Periodicidade Semanal Objetivos • Acompanhar a implementação das ações • Levantar necessidades de recursos / suporte • Tratar questões / problemas do dia-a-dia • Repassar diretrizes do Comitê Executivo • Reforçar a Missão, Visão, Valores e estratégias da organização Reuniões GLE Participantes Gerências e líderes das equipes de trabalho Periodicidade Bimestral Objetivos • Levantar o nível de satisfação e necessidades do Corpo Clínico • Discutir diretrizes e estratégias do hospital • Reforçar a Missão, Visão, Valores, imagem e estratégias da organização Reunião com o Corpo Clínico Participantes Comitê Executivo e representantes do Corpo Clínico Periodicidade Trimestral Objetivos • Apresentação de resultados da Análise Crítica de Desempenho • Acompanhamento dos planos de ação em andamento • Apresentação dos planos de ação para o próximo trimestre • Reforçar a Missão, Visão, Valores e estratégias da organização Reunião Trimestral Participantes Comitê Executivo e membros da força de trabalho Periodicidade Anual Objetivos • Apresentação de resultados do ano anterior • Apresentação do Planejamento Estratégico e respectivos planos de ação para o próximo ano • Reforçar a Missão, Visão, Valores e estratégias da organização Convenção “Nossos Rumos” Participantes Comitê Executivo, Conselho Diretor, gerências e líderes das equipes de trabalho Periodicidade Anual Objetivos • Estreitar o relacionamento do hospital com a comunidade local • Levantar quais são suas principais necessidades em relação ao hospital • Reforçar a Missão, Visão, Valores, imagem e estratégias da organização Encontro com a Comunidade Participantes Comitê Executivo e gerências do hospital, com Entidades de Classe, Associações de Moradores de Bairro, representantes do Governo Municipal, empregadores de pacientes e médicos não vinculados ao hospital Periodicidade Semestral Objetivos • Discutir estratégias • Estabelecer metas e objetivos a serem alcançados • Celebrar sucessos • Reforçar a Missão, Visão, Valores, imagem e estratégias da organização Almoço com Fornecedores Participantes Diretor Clínico, Diretor de Mercado e Qualidade, gerências da área clínica e Gerente de Suprimentos, com os principais fornecedores do hospital Figura 1.4 1 LIDERANÇA 5 duração de 4 horas, foi conduzido por multiplicado- res internos e teve participação atuante da alta dire- ção, que foi responsável por realizar a abertura de cada sessão. Nesta oportunidade, cada participante recebeu uma cartilha com a Missão, Visão, Valores e Princípios Éticos, denominada “Princípios para Mi- nha Conduta”. Há na organização um conjunto de veículos de co- municação interna, os quais também são sistemati- camente utilizados pela alta direção, para divulgação e reforço dos valores e comunicação de resultados, diretrizes e estratégias. Estes veículos estão descri- tos na figura 1.5. Transparência e respeito às pessoas que fazem parte da organização são fundamentais para a im- plementação do sistema de gestão. Dando ênfase a isto, as decisões tomadas pelo Comitê Executivo que gerarão um forte impacto na organização são ime- diatamente comunicadas a todos os colaboradores, através de uma edição extra do Jornal Mural. Os membros do Comitê Executivo participam ativa- mente do processo de Planejamento Estratégico em todas as suas etapas, conforme descrito no Critério 2. A figura 1.6 mostra esquematicamente como é este envolvimento em cada etapa. Em sintonia com o Processo de Excelência Organi- zacional do hospital, foram definidos para os seus líderes um conjunto de competências gerenciais e de liderança, balizadas nos Critérios de Excelência do PNQ. Dentre estas competências, destacam-se: Liderança, Capacidade de Comunicação, Visão Estratégica, Planejamento e Organização, Foco no Cliente, Co- nhecimento sobre o Mercado, Capacidade Analítica, Colaboração, Autodesenvolvimento e Desenvolvi- mento das Pessoas, Visão Sistêmica, Inovação, Gestão de Mudanças, Melhoria de Processos, Foco em Resultados, etc. Com base nestas competências, anualmente é reali- zada a pesquisa “Avaliação das Práticas Gerenciais”, que tem por objetivo avaliar o perfil da liderança no hospital, por meio de um questionário que é respon- dido pelos subordinados diretos do líder avaliado, atingindo até o nível de gerência. O questionário é construído com base nos Critérios de Excelência do Prêmio Nacional da Qualidade, e conta com um total de 28 questões, assim distribuídas: - Liderança: 9 questões; - Planejamento Estratégico: 3 questões; - Foco no Cliente e no Mercado: 2 questões; - Informação e Análise: 2 questões; - Gestão de Pessoas: 4 questões; - Gestão de Processos: 3 questões; - Resultados da Organização: 2 questões; - 3 questões abertas, tratando de requisitos para o líder ideal, pontos fortes e oportunida- des de melhoria do líder avaliado. A partir do resultado desta pesquisa é elaborado um plano de ação para adequação do perfil do líder às competências exigidas. Tal é a importância deste processo para a organização, que pessoalmente o Sr. Pereira acompanha os resultados e planos de melhoria de cada membro da liderança. O processo de realização desta pesquisa é descrito no fluxograma mostrado na figura 1.7. Veículos de Comunicação Interna Veículo Periodicidade Distribuição e Escopo Jornal Mural Semanal Jornal exposto em todos os setores do hospital, comunica e comenta os valores, através de pequenas histórias ligadas ao dia-a-dia da empresa, e traz fatos relevantes sobre o hospi- tal, particularmente relaciona- dos às práticas de liderança, e informações gerais. Jornal “Saúde em Notícias” Mensal Distribuído internamente e para fornecedores, convênios, médicosdo Corpo Clínico, órgãos públicos, associações médicas e entidades da comu- nidade. A alta direção mantém a coluna “Palavra da Direção”, onde, além do reforço dos valores e da imagem do hospi- tal, são abordados temas como: o futuro da organização, casos de sucesso do hospital, desafios, resultados alcança- dos, feedback de pacientes e familiares, etc. TV Taquaral Diária Canal interno de TV, com receptores nos quartos, salas de espera, salas de médicos e enfermarias, objetivando transmitir mensagens da alta direção, a imagem institucional do hospital, entretenimento e assuntos de interesse de pacientes e familiares. Figura 1.5 Participação dos Membros do Comitê Executivo no Planejamento Estratégico Etapa do Planejamento Estratégico Responsabilidade do CE 1 – Geração das Ações Estratégicas Liderar todas as atividades desta etapa 2 – Desdobra- mento das Ações Estraté- gicas Acompanhar as atividades que estão sendo realizadas pelos diversos grupos 3 – Implemen- tação e Acom- panhamento dos Planos de Ação 4 - Revisão Monitoramento e acompanhamento da implementação dos planos e dos indica- dores do Balanced Scorecard Tomada de ações para correção de estratégias e planos de ação, se neces- sário Figura 1.6 1 LIDERANÇA 6 Além disso, durante o processo de Avaliação de Desempenho 360º (descrito no Item 5.1)., os líderes são avaliados em relação as suas competências gerencias e quanto ao grau de integração dos valo- res da organização em suas atividades diárias. 1.1b Aprendizado A alta direção do Hospital Taquaral reconhece a importância de melhorar sua liderança através do aprendizado contínuo. Assim, o sistema de liderança é sistematicamente avaliado, no que diz respeito à eficácia das práticas utilizadas, oportunidades de melhoria identificadas e resultados das avaliações das habilidades dos líderes. Os principais métodos utilizados para avaliação do sistema de liderança são: • Avaliação Semestral dos Eventos da Lideran- ça: realizada com representantes de todas as partes interessadas, esta ação coordenada pelo Diretor de Mercado e Qualidade, visa prioritariamente avaliar a satisfação das pessoas com a forma como estão sendo realizados os eventos da liderança (ver figura 1.4). Uma ação de melhoria tomada a partir do resultado da pesquisa de 1998 foi a extensão da Reunião Tri- mestral a todos os colaboradores do hospital: até então participavam destas reuniões apenas as chefi- as; a partir de 1999 passaram a ser convidados co- laboradores de todos os níveis. • Pesquisa de Clima: realizada anualmente, nes- ta pesquisa são avaliadas as práticas de liderança gerencial e o conhecimento e entendimento por parte dos colaboradores da Missão, Visão e Valores. O processo de realização desta avaliação é descrito no Tópico 5.3c. Como resultado da avaliação de 1999, foi estabele- cida a necessidade de reciclagem de todos os cola- boradores do hospital na Missão, Visão e Valores. • Workshop de Liderança : anualmente, com suporte de consultores externos, é realizado este encontro com a participação dos membros do Comi- tê Executivo e Gerências, onde são revistos todos os componentes do sistema de liderança, tais como os eventos periódicos da liderança, as competências dos líderes e os mecanismos de avaliação das habi- lidades de liderança. Após o Workshop realizado em 1996, foi instituída em 1997 a pesquisa “Avaliação das Práticas Geren- ciais”, e como resultado do Workshop de 1999, foi reavaliado o conjunto de competências da liderança, incluindo-se a partir de 2000 uma competência rela- tiva à preservação e respeito ao meio ambiente. De acordo com os métodos acima descritos, os prin- cipais indicadores utilizados para avaliação do sis- tema de liderança são: • Resultados da Avaliação Semestral das Práticas de Liderança • Resultado da Pesquisa de Clima, nos itens referentes ao sistema de liderança; • Resultado da pesquisa de clima nos itens relati- vos ao entendimento e favorabilidade dos membros da força de trabalho em relação à Missão, Visão e Valores. 1.2 Responsabilidade Pública e Cidada- nia Desde sua fundação o Hospital Taquaral possui uma forte noção de suas responsabilidades públicas e de cidadania, procurando sempre, através de suas prá- ticas e condutas, demonstrar seu compromisso com a comunidade de Campinas e região e com a socie- dade como um todo. Assim, o hospital vem conse- guindo manter, ao longo de seus 37 anos de história, um relacionamento ético e transparente com a socie- dade, com o poder público e com todas as demais partes interessadas. 1.2a Responsabilidade perante a sociedade O Hospital Taquaral aborda de maneira pró-ativa o impacto de seus serviços, processos e instalações sobre a sociedade e o meio-ambiente, considerando uma etapa específica sobre o assunto durante o desenvolvimento de novos serviços ou em altera- ções de serviços existentes. Esta etapa, denominada Pesquisa "Avaliação das Práticas Gerenciais" Início 1 - Revisão e preparação do questionário 2 - Preenchimento dos questionários 3 - Tabulação e tratamento dos dados 4 - Sessão para discussão dos resultados 5 - Definição de um plano de melhoria 6 - Implementação do plano de melhoria 7 - Avaliação da eficácia das melhorias Fim RH Subordinados diretos dos líderes avaliados RH e líder avaliado Líder avaliado e seu superior imediato Líder avaliado e seu superior imediato, com base em informações coletadas com os subordinados Líder avaliado Figura 1.7 1 LIDERANÇA 7 “Análise de Riscos” (ver Item 6.1), inclui a análise dos impactos ambientais e sociais e o planejamento das medidas preventivas necessárias. Questões relativas ao cumprimento de responsabili- dades perante a sociedade são consideradas tam- bém como variáveis da Análise de Cenários, realiza- da quando do Planejamento Estratégico (ver Item 2.1), e durante as reuniões realizadas pelo Comitê Executivo para Análise Crítica do desempenho do hospital (ver Item 4.3) A seguir, são apresentadas as principais práticas do Hospital Taquaral associadas à responsabilidade pública, sumarizadas na figura 1.8. • Tratamento, redução e reciclagem de lixo hospitalar O Hospital Taquaral cumpre, e em muitos casos supera, todas as regulamentações existentes no país sobre separação, manuseio, acondicionamento e segregação do lixo hospitalar. A título de exemplo, o material utilizado para acondicionamento final do lixo é 2 vezes mais resistente que o especificado pela Prefeitura Municipal de Campinas, responsável pelo recolhimento e incineração do mesmo. Em outra frente, iniciou-se em 1994 um projeto de redução e reciclagem do lixo hospitalar. Para tanto, partiu-se de um programa de conscientização e trei- namento da força de trabalho, relativo ao uso e ma- nuseio correto de todos os equipamentos e materiais que geram o lixo hospitalar, incluindo os serviços terceirizados de diagnósticos e terapias. Já a área de Suprimentos realizou um estudo sobre todos os ma- teriais e serviços adquiridos, em busca de alternati- vas que gerassem menor quantidade de lixo hospita- lar ou que permitissem reciclagem. A Direção Clíni- ca, por sua vez, contribuiu com a identificação de condutas alternativas que, mantendo a mesma eficá- cia, produzissem menos lixo. O resultado desse projeto começou a aparecer em 1995, com a redução da quantidade de lixo hospita- lar produzido diariamente de 240 kg (média de 1994) para 215 kg (média de 1995); este valor continua caindo até hoje, conforme visto no Item 7.5. • Tratamento, redução e reciclagem de lixo comum Contribuindo com a preservação do meio ambiente, o hospital utiliza em todas as áreas (médicas e admi- nistrativas) um processo de separação do lixo co- mum em 5 tipos: papelão, papel branco, papel colo- rido, plástico e outros. Após o recolhimento, todo o volume de lixo passível de reciclagem é vendido e a verbaobtida é doada a um grupo de entidades assis- tenciais da região, composto principalmente por cre- ches e orfanatos. Em 1999, foram encaminhadas para reciclagem 10,7 toneladas de papel e 20,1 toneladas de papelão. • Empresa Amiga da Criança O Hospital Taquaral recebeu em 1996 o selo de “Empresa Amiga da Criança” (figura 1.9), concedido pela Fundação ABRINQ pelos Direitos da Criança. Isso significa que o hospital, além de desenvolver ações em benefício de crianças e adolescentes, não emprega trabalho infantil e também não adquire ne- nhum produto ou serviço que provenha de fornece- dores que possuam menores de 14 anos em seu quadro de colaboradores. • Segurança da comunidade É dever básico zelar pela segurança e saúde do grande número de pessoas que freqüentam diaria- mente o hospital e suas redondezas, além dos mo- radores da vizinhança. Além do sistema de tratamen- to de lixo hospitalar apresentado acima, procura-se garantir a segurança da comunidade com os siste- mas de - Controle de infecções hospitalares (ver Item 6.2); - Prevenção e detecção de incêndios; - Evacuação rápida do hospital e das redondezas (em conjunto com a Defesa Civil); - Controle dos fornecedores e da qualidade dos gases estocados na parte externa do hospital (ver Item 6.3). • Conduta de ambulâncias Para reduzir o número de acidentes de trânsito com suas ambulâncias e para diminuir a interferência delas no dia-a-dia da cidade, o hospital oferece peri- odicamente a seus motoristas treinamentos em dire- ção defensiva e de condução de viaturas especiais, este por meio de um convênio com o Corpo de Bom- beiros de São Paulo, que possui reconhecidamente Responsabilidade Pública Hospital Taquaral • Tratamento, redução e reciclagem de lixo hospitalar • Tratamento, redução e reciclagem de lixo comum • Empresa Amiga da Criança • Segurança da comunidade • Conduta de ambulâncias • Uso racional de energia Figura 1.8 Selo "Empresa Amiga da Criança" Figura 1.9 1 LIDERANÇA 8 o maior know-how sobre o assunto no Brasil. Em 1998 complementou-se a capacitação dos moto- ristas com a realização de um evento de 3 dias com um especialista americano. Esse workshop foi mar- cado pela introdução de técnicas inéditas no Brasil, principalmente sobre minimização dos efeitos do trânsito sobre o paciente e sobre tráfego em vias congestionadas. • Uso racional de energia Visando a racionalização do uso da energia elétrica, o Hospital Taquaral adota as seguintes práticas: - Substituição, sempre que possível, de equipa- mentos por alternativas que apresentem menor con- sumo de energia; - Uso de sensores para desligamento automático de lâmpadas em diversas áreas do hospital onde a iluminação permanente não é obrigatória; - Instalação, em 1991, de painéis coletores de energia solar, para diminuição do consumo de ener- gia elétrica; - Alterações em layouts e instalações, para melhor aproveitamento da luz solar; - Treinamentos anuais sobre formas de economia de energia, para toda a força de trabalho. Os indicadores de desempenho utilizados pelo Hos- pital Taquaral para monitorar os aspectos relativos à responsabilidade perante a sociedade são apresen- tados na figura 1.10 abaixo, juntamente com suas respectivas metas. Conforme definido no valor “Ética Profissional” (ver Item 1.1), todas as ações do hospital são pautadas pelos mais rígidos princípios éticos. Para dar susten- tação a esses princípios, o hospital possui um Comi- Indicadores de Desempenho Relativos à Respon- sabilidade Perante à Sociedade Indicador Meta Quantidade de lixo hospi- talar eliminado 47.000 kg/ano Quantidade de lixo hospi- talar reciclado 6.000 kg/ano Quantidade de lixo co- mum eliminado 21.000 kg/ano Quantidade de lixo co- mum reciclado 37.000 kg/ano % de acidentes com ambulâncias do hospital (por chamada) 0,25 % Figura 1.10 Plano de Ação Social 2000 – Principais Projetos na Área de Saúde Projeto Descrição Operação Pré-Natal Programa de home care oferecido às comunidades carentes de Campinas, idealizado pela equipe de obstetrícia do hospital em 1994. Visa reduzir os problemas pré e pós-parto através de procedimentos pré- natal, tais como: palestras de conscientização, exames, orientação nutricional, exercícios físicos e rela- xamento, entre outros. Saúde no Parque Interagindo com o grande número de freqüentadores do Parque Taquaral para prática de esportes, o projeto é amplamente divulgado na mídia local e ocorre sempre no último domingo de cada mês. Os médicos e enfermeiros, todos voluntários, contam com o apoio de um veículo especialmente equipado para a realização de exames, visando a prevenção e/ou controle de doenças cardiovasculares, diabetes e problemas ortopédicos, entre outros. Minhas Crianças Iniciado pela equipe de pediatria em 1992, vem sendo até hoje um dos projetos de maior sucesso do hospital. Nele, creches e orfanatos da região são “adotados” por grupos de pediatras do hospital, que passam a realizar visitas periódicas para exames, tratamentos, vacinação e medicina preventiva. Esse Seu Olhar Realizado em parceria com o Conselho Brasileiro de Oftalmologia, consiste de cirurgias gratuitas de catarata, oferecidas à população carente. Entre janeiro e dezembro de 1999, foram atendidas 380 pesso- as, num total de 356 cirurgias. Eu Sou Doador Campanha de doação de órgãos, liderada pelo Hospital Taquaral e pela Unicamp, envolvendo Campinas e região. Realizada semestralmente. Dia Vermelho Campanha de doação de sangue promovida pelo Hospital Taquaral e por outros hospitais de Campinas, quatro vezes ao ano. Dia do Exemplo Campanha interna do Hospital, realizada semestralmente, incentivando a doação de sangue pelos mem- bros de nossa força de trabalho. No último Dia do Exemplo, em setembro de 1999, 560 doadores fornece- ram 236 litros de sangue. Palestras à Comunidade Oferecidas gratuitamente pelo hospital, possuem demanda crescente (em 1999, 32 pessoas em média assistiram a cada palestra, contra 24 em 1998). Para 2000, estão programadas 69 palestras, abordando temas como “Gestação e Lactação”, “Saúde e Tabagismo”, “Atendimento Fisioterápico da Asma”, “Co- nhecendo a Doença de Parkinson”, “Prevenção de Acidentes na Infância” e “Doenças Sexualmente Transmissíveis”, entre outros. Instituto Brandini Desde 1993 mantemos um convênio com o Hospital Brandini de Campinas, reconhecido nacionalmente como centro de excelência no tratamento do câncer infantil. Por esse convênio, recebemos e tratamos gratuitamente qualquer criança encaminhada pelo Hospital Brandini. Site na Internet Além de apresentar a imagem institucional do hospital e oferecer vários serviços a médicos e pacientes, conforme apresentado no Critério 3, nossa página na rede mundial de computadores contém uma seção dedicada a divulgar informações médicas voltadas para a orientação da comunidade. Figura 1.11 1 LIDERANÇA 9 tê de Ética, responsável por tratar de assuntos refe- rentes à conduta de médicos e demais colaborado- res e da forma de atuação e posicionamento do hos- pital diante de questões médicas, científicas, religio- sas, sociais e culturais. O Comitê é formado por dois representantes do Corpo Clínico, dois da enferma- gem, dois das áreas de apoio, dois de fornecedores e um do Comitê Executivo, reunindo-se a cada dois meses ou sempre que surgir uma questão que ne- cessite ser discutida. A cartilha “Princípios para Minha Conduta”, apresen- tada no Item 1.1, contém os Princípios Éticos do Hospital e foi divulgada a todos os colaboradores em 1996. O reforço desses princípios ocorre através de publicações internas lançadas pelo menos duas ve- zes ao ano pelo Comitê de Ética e pela distribuição anual das revisões da cartilha. O Hospital Taquaral não sofreu nenhum tipo de san- ção desde sua fundação, seja legal, regulamentar, ética ou contratual. A última ação trabalhista contra o hospital se deu em 1986, ecomo todas as anterio- res, foi julgada improcedente pela Justiça do Traba- lho. 1.2b Exercício da cidadania O valor “Espírito Comunitário” enfatiza que “...Faz parte de nosso papel como instituição de saúde promover e melhorar a qualidade de vida da comuni- dade local.”. Orientado por essa filosofia, o hospital investe freqüentemente em programas de saúde para a comunidade, além de participar também de projetos de educação, cultura e bem-estar social. Conforme apresentado no Item 1.1, realiza-se anu- almente um “Encontro com a Comunidade”, ocasião em que as necessidades de nossa comunidade são identificadas, visando direcionar o envolvimento do Hospital Taquaral em programas de desenvolvimen- to social. Outros canais também são utilizados para identificar necessidades, tais como a participação do hospital em diversas entidades externas, apresenta- das na figura 1.13 e a participação de Diretores e Gerentes em eventos em Campinas e região, quan- do os mesmos procuram manter contato com repre- sentantes da comunidade. Com as necessidades levantadas, uma equipe lide- rada pelo Gerente de Programas Comunitários e de Cooperação elabora durante o mês de julho de cada ano (com revisão em novembro), o chamado Plano de Ação Social do Hospital, contendo os projetos a serem desenvolvidos com o apoio do hospital no ano seguinte. Esse plano é composto de duas partes: a primeira contém os projetos diretamente relaciona- dos à área de atuação do hospital, já a segunda contém os projetos de outras áreas, como educação, cultura e bem-estar social. As figuras 1.11 e 1.12 apresentam os principais projetos incluídos no Plano Plano de Ação Social 2000 – Principais Projetos nas Áreas de Educação, Cultura e Bem-Estar Social Projeto Descrição Convênios com Faculdades O hospital possui convênios com 22 das principais faculdades de Medicina do Brasil, objetivando o aproveitamen- to de estudantes como estagiários e residentes e o intercâmbio científico, tecnológico e de pessoal entre hospital e faculdade. O alto nível de exigência dos programas contribui para o desenvolvimento profissional dos futuros médicos. Administração Hospitalar – A Experiência do Hospital Taqua- ral Trata-se de uma novidade do Plano de Ação Social de 2000: um treinamento de 3 dias preparado para divulgar o sistema de gestão do Hospital Taquaral para hospitais da rede pública. Após o anúncio do treinamento, feito em dezembro de 1999, obteve-se a confirmação da inscrição de representantes de 102 hospitais de todo Brasil, levando-se a criação de mais duas turmas. Escolas O hospital já é parceiros de 3 escolas públicas e pretendemos “adotar” mais 2 escolas em 2000, dentro do Pro- grama Empresa Amiga da Criança da Fundação ABRINQ. A contribuição se dá com doações para melhorias da estrutura física e pedagógica e com a participação do corpo de voluntários no apoio à administração e no ofere- cimento de programas adicionais ao currículo escolar. Programa de Educação Básica para Adultos Criado em 1992 pelo Hospital Taquaral e pela Prefeitura Municipal de Campinas, já alfabetizou e formou mais de 2.600 adultos no ensino fundamental. Escola Profissionalizante São Francisco de Assis Receberá em 2000 apoio financeiro e administrativo do hospital, com a reforma de um de seus prédios de 700 m2 para educação de 50 crianças carentes e com a reinstalação do curso de Enfermagem, incluindo a doação de equipamentos e o envolvimento de professores especializados (enfermeiros voluntários do Hospital Taquaral). Creches Por meio do Programa de Voluntariado, o hospital administra hoje 3 creches em Campinas e outras 4 em cidades da região. Além da participação de seu pessoal, o hospital investe periodicamente recursos financeiros para manutenção e ampliação das creches. Doações para a Comunidade Acreditando no desenvolvimento de associações beneficentes, educacionais ou culturais, o Hospital Taquaral colabora sistematicamente com a doação de verbas, veículos, móveis, equipamentos, computadores e impresso- ras, para a Associação de Pais e Amigos de Excepcionais (APAE), Associação Assistencial dos Deficientes Auditivos e Visuais (ADAV), comunidades católicas e evangélicas, grupos folclóricos, museus, bibliotecas, esco- las públicas e faculdades. Casa do Idoso – Americana Construído em 1989 com o auxílio financeiro do Hospital Taquaral, conta com o apoio através da participação de um grupo de médicos voluntários em sua administração e na captação de recursos. Museu dos Hospitais de Cam- pinas Idealizado pelo Hospital Taquaral em 1996, logo foi apoiado por outras instituições médicas da cidade. A idéia é a conservação da história da medicina e dos hospitais em Campinas, desde os primeiros práticos do século XVIII até os modernos hospitais dos dias de hoje. O prédio já foi adquirido e reformado; atualmente o projeto está na etapa de documentação e montagem do acervo. A inauguração está prevista para março de 2001. Aniversário do Hospital Já é tradição a comemoração do aniversário do hospital (em dezembro) com a realização de eventos culturais de alto nível. Em dezembro de 2000 será promovida uma apresentação ao ar livre da Orquestra Filarmônica de Brasília, no Parque do Taquaral, com público previsto de 10 mil pessoas. Figura 1.12 1 LIDERANÇA 10 de Ação Social de 2000. O Programa de Voluntariado do Hospital Taquaral, instituído em 1993, é sem dúvida a chave do suces- so das atividades sociais. Atualmente, 178 pessoas da força de trabalho participam como voluntárias em projetos sociais, incluindo-se aí todos os membros do Comitê Executivo, gerentes, médicos, enfermei- ros, colaboradores administrativos e até os terceiros. Esse número foi alcançado com uma intensa cam- panha interna de conscientização, liderada pelo Co- mitê Executivo, e com práticas que facilitassem o envolvimento das pessoas, como por exemplo a permissão para que até 16 horas mensais de traba- lho sejam dedicadas aos trabalhos sociais. Por fim, o hospital complementa sua participação na sociedade com o envolvimento de Diretores e Geren- tes em várias entidades setoriais e de desenvolvi- mento, listadas na figura 1.13. 1.2c Aprendizado Os seguintes mecanismos são utilizados para avaliar as abordagens adotadas pelo Hospital Taquaral rela- tivas às responsabilidades públicas e ao exercício da cidadania: • Avaliação das situações atual e futura dos requi- sitos regulamentares durante a Análise de Cenários do Planejamento Estratégico (ver Item 2.1); • Acompanhamento dos indicadores de desempe- nho relativos à responsabilidade do hospital perante a sociedade, apresentados na figura 1.10, durante as várias reuniões específicas citadas na figura 1.4 • Pesquisas sobre a imagem do Hospital Taquaral perante a sociedade (ver Tópico 3.1b); • Avaliação do Plano de Ação Social do ano ante- rior, realizada durante o “Encontro com a Comunida- de”; • Análise dos resultados das avaliações de rea- ção, realizadas pela Gerência de Programas Comu- nitários e de Cooperação com os envolvidos em nossas atividades sociais; • Análise dos indicadores de desempenho inter- nos, apresentados na figura 1.14, relativos ao envol- vimento do hospital em programas sociais (também realizada durante as várias reuniões específicas citadas na figura 1.4). As principais oportunidades de melhorias identifica- das e implementadas nos últimos 2 anos foram: • Aplicação da política de tratamento, redução e reciclagem de lixo também para o lixo comum; • Intensificação dos projetos de alterações em layouts e instalações, para melhor aproveitamento da luz solar e conseqüente redução do consumo de energia; • Aumento do número e do escopo das Palestras à Comunidade, visando atingir um número maior de pessoas e também segmentos da comunidade até então não contemplados; • Extensão dos programas de doação de sangue e órgãos a toda região (até 1997 o envolvimento era restrito a campanhas na cidade de Campinas,per- dendo a oportunidade de captar doadores nas pe- quenas cidades da região cujas instituições de saúde não possuem condições para tal); • Abertura dos eventos comemorativos dos ani- versários do hospital a toda população (até 1998 as apresentações eram exclusivas para a força de tra- balho, clientes, fornecedores e convidados). Participação do Hospital em Entidades Externas Entidade Participantes AESP (Associação das Empresas de Saúde de São Paulo) Diretor Presidente Sindhosp (Sindicato dos Hospitais de São Paulo) Diretor Administrativo Associação Paulista de Medicina Diretor Clínico Comissão de Saúde Pública de Campinas Diretor Clínico Diretor de Mercado e Qualidade Conselho Municipal de Educação Gerente de Recursos Humanos Fundação Getúlio Vargas Diretor Presidente Diretor Administrativo Associação dos Profissionais de Marketing do Estado de São Paulo Gerente de Marketing ABRH (Associação Brasileira de Recursos Humanos) Gerente de Recursos Humanos Sindicato dos Empregados de Estabelecimentos de Saúde de Campinas Gerente de Recursos Humanos Fundação ABRINQ pelos Direitos da Criança Gerente de Recursos Humanos Instituto Ethos Diretor Presidente Fundação para o Prêmio Nacional da Qualidade (Comitê de Saúde) Diretor Clínico Fundação para o Prêmio Nacional da Qualidade (Instituição Mante- nedora) Diretor Presidente Figura 1.13 Indicadores de Desempenho Relativos ao Envol- vimento do Hospital em Programas de Desenvol- vimento Social • % da força de trabalho inscrita no Programa de Voluntariado • Número de horas de trabalho gastas em ativida- des voluntárias • % do faturamento investida em programas soci- ais Figura 1.14 Prêmio Nacional da Qualidade 2000 Planejamento Estratégico 2 Hospital Taquaral Campinas, SP 2 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 11 O Hospital Taquaral possui um processo ágil, partici- pativo e estruturado de planejamento estratégico, que permite definir as ações estratégicas para o negócio. Estas são desdobradas em planos de ação e em um sistema de indicadores de desempenho em todos os níveis da organização. A última etapa da metodologia contempla um conjunto de revisões periódicas para se avaliar a eficácia da implementa- ção dos planos de ação e a consecução das metas estabelecidas (ver figura 2.1). O planejamento estratégico ocorre em ciclos de três anos, sendo que as estratégias atuais foram defini- das no segundo semestre de 1997. 2.1 Formulação das Estratégias A primeira etapa do processo de planejamento cons- titui-se na Geração das Ações Estratégicas, que garantirão o sucesso do Hospital em suas áreas de atuação. A responsabilidade primária para a realiza- ção desta etapa é do Comitê Executivo, apoiado pelos gerentes de todas as áreas e por especialistas externos. A figura 2.2 apresenta as etapas críticas que compõem esse processo. 2.1a Desenvolvimento das estratégias I - Identidade da Organização Liderada pelo Diretor Presidente, o CE e todos os gerentes reúnem-se num evento de um dia, fora do hospital, para esclarecer a identidade da organiza- ção, analisando e revisando quem são as partes interessadas no negócio, Missão, Visão, Valores e a área geográfica de atuação. O núcleo de competências do hospital também é discutido, revisando as áreas que fornecem vanta- gens competitivas. O resultado desta etapa é um alinhamento das pró- ximas ativi dades e das pessoas envolvidas na sele- ção dos focos estratégicos, evitando-se a dispersão dos esforços. II- Análise de Cenários Nesta etapa, (ver figura 2.2) todas as análises são feitas em duas dimensões: a atual, determinada pelo entendimento da situação corrente do hospital, e a futura, quando será traçada a visão da situação de- sejada pelo hospital nos próximos três anos. Trata- se de uma das etapas mais críticas de nosso modelo de planejamento, pois é aqui que se assumem as estimativas e hipóteses que orientarão na escolha dos focos estratégicos. Para cada cenário é definida uma equipe liderada por um membro do CE e composta por gerentes, líderes de equipe e colaboradores que possam con- tribuir com o tema em estudo. Este grupo é respon- sável por levantar todas as informações pertinentes e apresentá-las nas reuniões com o CE. Ambiente Externo • Identificação das necessidades dos clientes e do mercado As fontes de informações utilizadas para levantar e processar as necessidades atuais e futuras dos cli- entes e dos mercados onde o hospital atua estão apresentadas e detalhadas no Item 3.1. Além disso, também são considerados os resultados e as ten- dências relativas à satisfação de todos os grupos de clientes (ver Item 3.2). A equipe responsável também promove, durante esta etapa, momentos com os clientes e com repre- sentantes deles, para um exercício conjunto em bus- ca de percepções e necessidades, atuais e futuras. No ciclo de planejamento de 1998-2000, realizaram- se encontros com os seis maiores clientes do grupo de convênios, diversos membros do Corpo Clínico e com um grupo de pacientes e familiares. Processo de Planejamento Estratégico 1. Geração das Ações Estratégicas 2. Desdobramento das Ações Estratégicas 3. Implementação e Acompanhamento dos Planos 4. Revisão P D C A Figura 2.1 Planejamento Estratégico - Etapa de Geração das Ações Estratégicas Análise de Cenários Ambiente Externo Ambiente Interno Identidade da Organização Seleção dos Focos Estratégicos Avaliação dos resultados da organização Identificação das necessidades dos clientes e do mercado Análise do ambiente competitivo Identificação das necessidades da força de trabalho Avaliação do modelo de gestão Análise dos macro ambientes e seus impactos na área hospitalar Identificação das necessidades da comunidade Geração das Ações Estratégicas Definição dos Elementos da Visão Estratégica Figura 2.2 2 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 12 • Análise do ambiente competitivo Nesta etapa é feito um estudo da evolução dos hos- pitais e da área de saúde como um todo, as princi- pais mudanças estruturais, o posicionamento estra- tégico de nossos principais concorrentes e dos refe- renciais de excelência, inovações em serviços frente às tendências tecnológicas, novos tipos de parceria e novas maneiras de relacionamento com fornecedo- res. O CE procura sempre validar as hipóteses formula- das em encontros com representantes da alta dire- ção de outros hospitais e instituições de saúde, se- jam eles concorrentes ou não. Para auxiliar nesta etapa, no ciclo de 1998 contratou- se uma empresa de consultoria especialista em aná- lise do ambiente competitivo, o que permitiu formular diversas hipóteses, sendo que várias delas foram confirmadas ao longo de 1999. • Análise dos macro ambientes e seus impac- tos na área hospitalar Nesta etapa são analisados os macro ambientes (econômicos, tecnológicos, políticos e legais) e seus impactos no ramo hospitalar. Na área econômica, estudaram-se diferentes cenári- os relativos à estabilidade do Plano Real e ao cres- cimento da economia. No plano tecnológico, avalia- se a introdução de novas tecnologias (equipamentos, condutas e drogas), pesquisas científicas e aspectos de informatização hospitalar. No âmbito político ana- lisaram-se diferentes aspectos relativos ao governo e seus métodos de trabalho, políticas de saúde e re- formas, em nível federal, estadual e municipal e o endividamento dos Estados e municípios. Já no pla- no legal, são consideradas as eventuais alterações das leis e controles exercidos pelos governos em relação à saúde pública, planos de saúde e à área de saúde como um todo. Além da utilização dos sistemas de informações próprios, promoveu-se no ciclo de planejamento de 1997 uma série de apresentações de especialistas externos, resumidas na figura 2.3. • Identificação das necessidades da comuni- dade Utiliza-se para levantamento das necessidades atu- ais e futuras da comunidadeos dados provenientes do programa “Encontro com a Comunidade”, descrito no Item 1.1. Ambiente Interno • Avaliação dos resultados da organização Realiza-se aqui uma análise criteriosa dos níveis atuais e tendências dos indicadores de desempenho que compõem o Balanced Scorecard (ver Item 4.3). • Identificação das necessidades da força de trabalho A Diretora Clínica, apoiada pelos Gerentes de Tra- tamento Clínico, Recursos Humanos e Marketing, coordena três equipes formadas por representantes de todas as áreas do hospital, que analisam detalha- damente as informações levantadas nos diversos processos descritos no Critério 5 para definição das necessidades atuais da força de trabalho. A partir de estudos realizados pelo grupo de Recursos Huma- nos e por intermédio de uma série de visitas a em- presas consideradas referenciais de excelência, estabeleceu-se quais são as competências necessá- rias para os próximos três anos. Para o atual ciclo de planejamento, foram visitadas Malcolm Plaza Hotel, BR Bank, UniMotors e América Têxtil, entre outros. • Avaliação do modelo de gestão Coordenado pelo Diretor Presidente, o grupo res- ponsável por esta dimensão estratégica conduz uma análise do modelo de gestão atual utilizando os re- sultados do auto-diagnóstico do Hospital Taquaral, elaborado anualmente por avaliadores internos e baseados no Critérios de Excelência do PNQ III – Definição dos Elementos da Visão Estratégi- ca Em um encontro de dois dias fora do hospital, o CE, o grupo gerencial e demais pessoas-chave que par- ticiparam da etapa anterior, definem inicialmente a importância relativa das diversas dimensões estraté- gicas e realizam uma revisão da Análise de Cenári- os. Em seguida, são realizadas sessões de brain- storming para levantar os meios que conduzirão o hospital aos cenários futuros projetados, levando em consideração pontos fortes e fracos, oportunidades e ameaças. Os meios propostos são agrupados por afinidade, culminando no que se denomina como sendo os elementos da visão estratégica. 2.1b Coerência e comunicação das estratégias IV - Seleção dos Focos Estratégicos Para definir os focos estratégicos prioritários para o Hospital Taquaral, analisam-se os elementos da visão estratégica em três modos distintos. No primei- ro, analisa-se seu alinhamento em relação às neces- sidades das partes interessadas, quando os conflitos entre os mesmos, caso existam, são minimizados Ciclo de Planejamento de 1998 - Apresentações de Especialistas Externos Palestrante Tema Secretário Estadual da Saúde Política de descentralização do Governo Estadual Ex-Ministro da Saúde Desregulamentação da área da saúde e o impacto da iminente entrada de Planos de Saúde externos no Brasil. Pesquisadores da Unicamp Novas condutas a serem introduzidas no país nos próximos 3 anos Consultores de Sistemas Novos sistemas de informações hospitalares e Integração de sistemas informatizados em hospitais. Figura 2.3 2 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 13 pela revisão de seu conteúdo. Na segunda análise, procura-se dimensionar quão distante estamos de um desempenho ótimo. Para isso, realiza-se uma gap analysis entre a desempenho atual e o ideal. Finalmente, utilizando um Diagrama de Relações, levantamos as relações de causa e efeito entre os elementos da visão estratégica, a fim de identificar aqueles que exercem maior influência sobre os de- mais. Baseando-se nos resultados destas três análi- ses, o CE e demais envolvidos definem os focos estratégicos prioritários para os próximos três anos. V – Geração das Ações Estratégicas Nesta etapa o CE, apoiado pelo grupo gerencial e pelos líderes das equipes de trabalho, realiza uma sessão de brainstorming buscando identificar as grandes ações que deverão ser implementadas nos próximos três anos, a fim de alcançar os focos estra- tégicos estabelecidos. Estas ações são agrupadas por afinidades e define-se um título para cada bloco, que após uma análise crítica realizada pelo grupo denominam-se de ações estratégicas. Esta é a etapa mais crítica da metodologia, pois a definição não exata deste grupo de ações coloca em risco todo o processo de planejamento estratégico. Para cada ação estratégica são definidos, entre os membros do CE, os responsáveis pelo seu desdo- bramento, recursos necessários (inclusive de capaci- tação e desenvolvimento das pessoas), indicadores de desempenho e metas que são registrados nos formulários apresentados na figura 2.4. Estratégias e Planos da Organização O ciclo atual de planejamento estratégico do Hospital Taquaral, desenvolvido no segundo semestre de 1997 seguindo as etapas descritas anteriormente, estabeleceu três focos estratégicos: • Melhoria contínua da qualidade dos serviços; • Capacitação e motivação da Força de Trabalho; • Terceirização dos serviços não fins do hospital. As estratégias e os planos de ação, incluindo os planos relativos à gestão de pessoas, são apresen- tados na figura 2.8 Os indicadores utilizados para acompanhar a evolu- ção dos focos estratégicos, o desempenho projetado dos concorrentes e os principais recursos alocados são apresentados na figura 2.9. Comunicação das estratégias Os focos e as ações estratégicas são comunicados para todas as partes interessadas nos seguintes eventos listados a seguir e descritos no Item 1.1. • Convenção "Nosso Rumo"; • Almoço com Fornecedores; • Reunião Trimestral; • Encontro com a Comunidade; • Jornal “Saúde em Notícia". Avaliação do Planejamento Estratégico Hospital Taquaral Avaliação do Processo de Planejamento Estratégico Etapas do Processo 1 2 3 4 5 Identidade da Organização 1 2 3 4 5 Análise de Cenários 1 2 3 4 5 Definição dos Elementos da Visão Estratégica 1 2 3 4 5 Seleção dos Focos Estratégicos 1 2 3 4 5 Geração das Ações Estratégicas 1 2 3 4 5 Comunicação das Estratégias 1 2 3 4 5 Elaboração dos Planos de Ação 1 2 3 4 5 Implementação dos Planos 1 2 3 4 5 Acompanhamento dos Planos 1 2 3 4 5 Análise crítica e revisão dos planos 1 2 3 4 5 Análise crítica e revisão do planejamento 1 2 3 4 5 Cite o que você menos gostou no nosso processo de planejamento estratégico? Cite o que você mais gostou no nosso processo de planejamento de estratégi- co? Você tem sugestões de melhoria? Quais? Nota Interpretação 1 O processo não está sistematizado As práticas são inadequadas Os bons resultados são apenas uma coincidência 2 Há alguma evidência de aplicação sistemática das técnicas e de algumas ferramentas Todas as práticas precisam ser melhoradas, algumas substituí- das Alguns bons resultados foram obtidos 3 Há evidências da aplicação das técnicas, dados e ferramentas que refletem nos resultados obtidos As práticas são adequadas, algumas devem ser melhoradas Os resultados obtidos são bons Sucesso em várias áreas É óbvia a necessidade de melhorias em algumas áreas 4 As práticas são adequadas e indispensáveis Os resultados são muito bons, conforme o esperado Sucesso em quase todas as áreas Há evidências de inovação 5 As práticas são excelentes Os resultados estão acima da expectativa Referencial de excelência para outras organizações Figura 2.5 Formulários para Desdobramento das Ações Estratégicas Hospital Taquaral Planejamento Estratégico Foco Estratégico No. Ação Estratégica Responsável Indicador Meta Hospital Taquaral Planejamento Estratégico Plano de Ação para a Estratégia: Ação Estratégica Indicador: Meta: No. Ação Responsável Indicador Meta Hospital Taquaral Planejamento Estratégico Plano de Implementação das Ações Ação: Indicador: Meta: No. Item Resp . 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Ações Estratégicas Focos Estratégicos Planos de Ação Planos de Implementação Figura 2.4 2 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 14 2.1c Aprendizado Avalia-se anualmente, desde 1996, o processo de planejamento, utilizando-se de uma
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