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Exercício queixa-crime

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EXELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUÍZ DE DIREITO DO ___ JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DA COMARCA ___ DO ESTADO DE MG
Maria Celeste, brasileira, solteira, CPF nº..., portador da cédula de identidade nº..., - SSPMG, residente na rua Francisco Pedrosa, nº 213, bairro Floresta, nesta Capital, por seu advogado abaixo assinado, procuração anexa, vem à presença de Vossa Excelência oferecer
QUEIXA CRIME
Em face de Deolice Pereira, brasileira, casada, funcionária pública, cédula de identidade nº..., -SSPMG, CPF nº..., residente na rua José Silvério, nº 122, apto 1302, bairro Casa Branca, nesta Capital, pelos fatos e fundamentos que passa a expor:
I- DA TEMPESTIVIDADE
O fato em questão, ocorreu no dia 29 de julho do corrente ano. Conforme versa o artigo 103 do Código Penal, o ofendido possui o prazo de seis meses, contado do dia do fato para prestar a queixa crime. Desde a data do fato até a presente propositura da ação no dia 21 de dezembro do corrente ano, não decaiu o prazo para propor a ação. Logo essa ação é tempestiva.
II- DOS FATOS
Na tarde do dia 29 de julho do corrente ano, por volta das 15 horas, a querelada compareceu ao restaurante de propriedade da querelante, localizado na rua avenida Rio Branco, bairro Pindorama, nesta Capital, onde fez uso do self service. Durante a refeição, após já ter servido o primeiro prato, a querelada dirigiu-se ao garçom do restaurante supracitado, alegando que não iria efetuar o pagamento das despesas do almoço, pelo fato de não ter gostado da comida, por estar, segundo a querelada “muito salgada, uma porcaria.” Diante do acontecido, o garçom disse a querelada, educadamente, que aproximadamente 500 pessoas já haviam se servido da comida naquele dia e ninguém naquele dia havia reclamado de tal forma. Diante da insistência da querelada em não saldar o débito contraído, o garçom, Sr. Francisco chamou a dona do restaurante, ora querelante, que imediatamente foi a encontro da cliente. Após ouvir as reclamações da querelada, a querelante ponderou que poderia servir-se de outro prato sem qualquer ônus pela substituição. Nesse instante, a querelada dirigiu-se à pessoa da querelante dizendo da seguinte forma: “eu não quero conversa com você, sua puta, piranha, pintada.” “Vai se foder, vai tomar naquele lugar”. O fato em questão se deram na presença de inúmeras pessoas, clientes, que se viam no interior do estabelecimento, que retirou a querelada do local bem como tentaram consolar a proprietária do restaurante, ora querelada, que, muito abalada, desandou a chorar, tendo uma crise nervosa. Ainda antes de ser retirada do local, a querelada deferiu uma “cusparada” na querelante, dizendo: “eu não vou comer neste lugar nojento, pois a sua proprietária é uma sem vergonha, vagabunda”.
III- DO DIREITO
Estabelece o artigo 140 do Código Penal que constitui injúria se o fato ofender a dignidade e o decoro, bem como também aduz o artigo 139 do mesmo código, sobre difamar alguém e lhe imputar fato ofensivo a sua reputação. E como o fato ocorreu em meio a várias pessoas, cabe a esse caso os moldes do artigo 141, III, do Código Penal, que aumenta a pena em um terço, caso o fato aconteça na presença de várias pessoas. No caso em tela, a conduta da querelada se enquadra nos moldes dos artigos supracitados. Diante disso, deve ser imputado a querelada as penas do citado dispositivo penal. 
IV- DOS PEDIDOS
a) Isso posto, requer seja recebida a presente queixa-crime, devendo ser processada segundo o rito definido na Lei n. 9099/95 , com a designação de Audiência de Instrução e Julgamento e, após a oitiva das testemunhas abaixo arroladas e apreciação dos documentos que ora se junta sejam, então, aplicadas ao querelado as penas previstas no Código Penal Brasileiro.
b) Requer que seja imputada a querelada as penas do citado dispositivo penal.
c)  O querelante adianta não ter interesse em conceder ao querelado o benefício da suspensão condicional do processo, por entender que tal medida não será suficiente para impedir que ele repita a conduta delitiva em outras oportunidades. Nos termos do artigo 89, da Lei 9099/95 c/c art. 77, inciso II, do Código Penal. 
d) Requer que seja feita a juntada do comprovante de pagamento das custas processuais.
Nestes termos,
Pede e espera deferimento.
Local, data
Advogado/ OAB
Querelante:_____________________________________________________
Rol de testemunhas:
Testemunha 1
Testemunha 2
Testemunha 3
Nos termos do artigo 34 da lei 9099/95
PROCURAÇÃO
MARIA CELESTE, brasileira, solteira, comerciante, portadora do RG nº XXX, inscrita no CPF nº XXX, residente e domiciliada na rua Francisco Pedrosa, 213, bairro Floresta, nesta Capital, CEP nº XXX, nomeia e constitui como seu procurador o advogado XXXXXX, nacionalidade, estado civil, inscrito na OAB/XX sob o nº XXX, com escritório profissional na rua XXX, bairro XXX, cidade XXX, CEP nº XXX, a quem concede amplos poderes para o foro em geral, com as cláusulas “AD JUDICIA” e “ET EXTRA”, incluindo representação judicial e extrajudicial, podendo, para tanto, em qualquer instância ou tribunal, usar de todos os meios de recursos em direito admitidos, podendo assinar o que necessário for em Juízo, perante autoridade policial, juntar documentos, arrolar testemunhas e inquiri-las, levantar suspeição de quem for usar dos poderes “ad judicia”, acordar, desistir e transigir, podendo, ainda, substabelecer esta em outrem, com ou sem reserva de iguais poderes, permitindo-lhe à realização de todos os atos necessários ao fiel e cabal desempenho desse mandato, agindo em conjunto ou separadamente, dando tudo por bom, firme e valioso, e, especificamente neste ato, com fulcro do artigo 44 do Código de Processo Penal, conceder PODERES ESPECIAIS PARA INGRESSAR EM JUÍZO COM QUEIXA CRIME contra DEOLICE PEREIRA, brasileira, casada, funcionária pública, residente e a rua José Silvério, 122, apto 1302, bairro Casa Branca, nesta Capital, porque na tarde do dia 29 de julho, DEOLICE PEREIRA compareceu ao restaurante de MARIA CELESTE, onde na presença dos clientes do local, dirigiu-se ao outorgante lhe proferindo palavras injuriosas e de baixo calão, sem qualquer provocação da outorgante, chamando-a de “puta, piranha, pintada” e mandando “ir se foder e tomar naquele lugar”, que a proprietária é uma “sem vergonha, vagabunda”. Na sequência, DEOLICE PEREIRA desferiu uma “cusparada” no rosto da outorgante, tendo assim praticado contra ela o crime de INJÚRIA, previsto no artigo 140 c/c artigo 139 e 141, III do Código Penal Brasileiro.
Local, 21 de dezembro, de XXXX
______________________________________
MARIA CELESTE

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