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Millena Batista / batistamillena@gmail.com / P4 – Enfermagem INTRODUÇÃO A evolução das políticas de saúde no Brasil se deu em estreita relação com a evolução econômica e social da sociedade. A Saúde Pública não se constituiu em prioridade dentro das políticas de Estado, recebendo maior atenção apenas nos momentos de epidemias ou endemias que refletiam na área econômica e ameaçavam o modelo capitalista. A assistência à saúde desenvolveu-se a partir da evolução da previdência social, com ênfase na medicina curativa e lucrativa. Política de Saúde: ação do Estado, enquanto resposta social diante dos problemas de saúde e seus determinantes, assim como da produção, distribuição e regulação de bens, serviços e ambientes que afetam a saúde dos indivíduos e da coletividade. BRASIL COLÔNIA/IMPÉRIO (1500 A 1889) Entre os séculos XVI e XIX. Habitado pela população nativa do local. (Indígenas) Colonização do país por degradados e aventureiros. Atenção à saúde limitada aos recursos da terra. 1543 – Fundação das Santas Casas de Misericórdia. Instituições ligadas a Igreja Católica montadas pelos jesuítas e seus seguidores para ações curativistas. Possuíam cunho excludente. Situações precárias. 1808 – Vinda da família real portuguesa para o Brasil 1° Medidas sanitárias o Higiene dos Portos – Havia um grande fluxo de pessoas por conta das relações comerciais que aconteciam no local, logo havia grande transmissão de doenças infecciosas. E os Portos estavam em situações precárias. Não havia preocupação com a sociedade, apenas com a chegada da família real. Delegação de atribuições sanitárias – Porem havia carência de profissionais capacidades; e a resistência da população em relação as medidas que estavam sendo tomadas. Quadro sanitário marcado por diversas doenças transmissíveis trazidas pelos colonos portugueses e, posteriormente, pelos escravos africanos e outros estrangeiros que aqui chegavam para fins de comércio ou imigração. Período de intensas endemias e epidemias que dizimavam enormes contingentes populacionais nativos. (Indígenas) Curandeiros Físicos Cirugiões Barbeiros Jesuítas Médicos Boticários SAÚDE COLETIVA Saúde Coletiva POLÍTICAS PÚBLICAS RESGATE HISTÓRICO mailto:batistamillena@gmail.com Millena Batista / batistamillena@gmail.com / P4 – Enfermagem Principais agravos: Além de Desnutrição e acidentes com animais peçonhentos que já era comum no local. ENDEMIA X EPIDEMIA Ocorrência coletiva de uma determinada doença transmissível em uma determinada área geográfica acometendo a população de forma permanente e contínua. Ocorrência súbita de uma determinada doença transmissível em uma determinada área geográfica, acometendo em curto espaço de tempo grande número de pessoas. Não existia uma Política de Saúde nesse período Apesar disso, eram tomadas medidas que visavam minimizar problemas de saúde que afetavam a produção econômica e prejudicavam o comércio internacional. Isso era necessário pois o Brasil era mal visto Internacionalmente. Dentre essas Medidas: Saneamento dos portos Infraestrutura (básica) dos Centros Urbanos (principalmente no RJ) Campanhas para debelas epidemias Justificativas: escoação de mercadorias, centro urbanos insalubres, imagem brasileira nos países com os quais haviam acordos comerciais. Eram ações pontuais e logo abandonadas, assim que controlavam os surtos. Marco Histórico do Período: 1° Campanha de Combate – Contra Febre Amarela. Ocorreu em Recife/Olinda (1685-1964) Epidemia de Febra Amarela estava afetando a Produção/exportação de cana de açúcar. Assistência médica limitada as classes dominantes Constituídas principalmente pelos coronéis do café. Assistência exercida por raros médicos que vinham da Europa e praticavam a medicina liberal. Aos demais (índios, negros e brancos pobres), restavam: MARCOS DESSE PERÍODO 1813 - Fundação da Escola de Medicina de Rio de Janeiro (1° do Brasil) 1815 - Fundação da Escola de Medicina da Bahia. 1828 – Inspetoria de saúde dos Portos (Órgão responsável por regulamentar a higiene dos portos. A PRIMEIRA REPÚBLICA (1889 – 1930) Governo por oligarquias mais ricas (SP, RJ, MG) Domínio das elites agrárias: café e pecuária Presidentes eram políticos mineiros e paulistas que alternavam o poder Favorecimento do setor agrícola: “política café com leite”. ISTs Tuberculose Lepra Varíola Malária Febre Amarela Cólera Leishmaniose Barbeiros- Cirurgiões Prática de Sangria Santas Casas da Misericórdia mailto:batistamillena@gmail.com Millena Batista / batistamillena@gmail.com / P4 – Enfermagem Campo econômico: Agroexportador (induzia o trabalho no campo) Trabalho assalariado péssimas condições de trabalho Crescimento sutil industrial Aumento da mão de obra (imigrantes europeus chegam ao Brasil) Situação de saúde: o Mesmo panorama anterior o Doenças pestilenciais o Saneamento básico precário Ações e programas de saúde: 1902 – Presidente Rodrigues Alves lança o Programa de Saneamento Básico do Rio de Janeiro OSWALDO CRUZ Médico e pesquisador; Começou a estudar sobre o sistema imunológico do corpo humano. Começa a estimular o uso de imunobiológicos e de vacinas no Brasil. É nomeado para Direção geral da saúde pública. Surge o modelo de intervenção de combate às epidemias: Campanhas Sanitárias. Caracterizava-se pela conotação militar, estilo repressivo de intervenção médica nos corpos, concentração do poder e centralização administrativa. Criação do Instituto Soroterápico de Manguinhos no Rio de Janeiro – Instituto Oswaldo Cruz o Pesquisa e desenvolvimento de vacinas. 1904 – Imposição Legal da vacinação contra a varíola. A população não foi devidamente informada sobre a necessidade da vacina e sobre a estratégia de imunização, o que gerou a Revolta da Vacina. Revolta da Vacina Reação popular contra a Lei da Vacinação obrigatória de combate à varíola. Insatisfação com as medidas autoritárias e policialescas das campanhas sanitárias comandadas por Oswaldo Cruz. A lei permitia a entrada nas residências de brigadas sanitárias acompanhadas por policiais para vacinação à força. Transformou o centro do Rio de Janeiro em um cenário de Guerra com prisões, feridos e mortos. Após isso, a vacinação tornou-se opcional. 1920 - Carlos Chagas assume o Departamento Nacional de Saúde no lugar de Oswaldo Cruz Inova o modelo campanhista anterior: Marco do período: NASCIMENTO DA SAÚDE PÚBLICA Modelo de intervenção: Sanitarismo campanhista Influência dos saberes da bacteriologia e microbiologia Surgimento da Previdência Social por meio das CAPs (Caixas de Aposentadorias e Pensões) Início do sistema previdenciário no Brasil. Resposta das empresas e do governo às reinvindicações operárias Incorpora a assistência médica aos trabalhadores Instituídas nas empresas ferroviárias, e depois aos portuários, marítimos e outras áreas. Controle epidêmico Áreas fundamentais a economia (portos) Atração de imigrantes para lavouras e indústrias Combate à febre amarela Estímulo ao comércio internacional Estímulo à imigração (mão de obra) Propagandas Educação Sanitária Prevenção de doenças mailto:batistamillena@gmail.com Millena Batista / batistamillena@gmail.com / P4 – Enfermagem IMPORTANTE As CAPs foram criadas pela Lei Eloy Chaves (1923) eram financiadas com recursos das empresas, do governo e dos empregados. Controladas pelos patrões e empregados e, além dos benefícios previdenciários, forneciam assistência médica aos segurados e seusfamiliares. Período marcado pelo crescimento da medicina liberal, utilizada pela classe dominante com alto poder aquisitivo. A população geral não tinha direito às CAPs, lhes restando os serviços de escassos hospitais filantrópicos mantidos pela Igreja ou a prática popular da medicina. Aspectos básicos na área da saúde: 1 Estreita relação entre política de saúde e o modelo econômico vigente. 2 Dicotomia entre ações de saúde pública e ações de assistência médica. Dois modelos de intervenção nas questões de saúde: Sanitarismo Capanhista X Curativo-Privatista Envolve abordagem coletiva e ambiental da doença e caracteriza-se pela prática autoritária. Realizado através das CAPs e da medicina liberal, abordagem individual e medicalizante, negando a relação entre doença e condições de vida. Foi fundada no século XX, pelo Decreto n0 16.300 de 31 de dezembro de 1923, como Escola de Enfermeiras D. Anna Nery, por iniciativa do cientista brasileiro Prof. Carlos Chagas. Demarca nacionalmente o modelo de ensino e de prática de enfermagem moderna, segundo os princípios norteadores do Sistema de Florence Nightingale. A SEGUNDA REPÚBLICA/ERA VARGAS (1930 - 1945) CONTEXTO POLÍTICO: Revolução liderada por Getúlio em 1930 e representada pelas classes dominantes de outras áreas econômicas (com apoio da classe média e das classes populares). Marca o fim da hegemonia dos grupos ligados ao café e pecuária. Inicia-se nova fase marcada pelo poder de Getúlio durante 15 anos. Centralização política e participação estatal nas políticas públicas aliado às políticas populistas. Getúlio Vargas era considerado por alguns o ‘Pai do Pobres’. Deslocamento do polo dinâmico da economia para os centros urbanos Investimento no setor industrial (SP/RJ/BH) Crescente massa urbana para constituir mão de obra para o setor industrial. Crescimento da indústria se dá a precárias condições de trabalho. Panorama da saúde: o Antigos problemas de saúde somados a outros decorrentes da inserção no processo produtivo industrial (acidentes de trabalho, doenças profissionais, estresse, desnutrição, entre outros). Marco: Promulgação das Leis Trabalhistas – Relação contratual trabalho/emprego. Medidas para manter a força de trabalho em condições de produção. As CAPs se transformam em IAPs Vinculados ao Ministério do Trabalho, organizados não mais por empresas, mas por categorias profissionais (Marítimos, bancários, comerciários, industriários...) Êxodo rural Urbanização precária Proliferação das favelas mailto:batistamillena@gmail.com Millena Batista / batistamillena@gmail.com / P4 – Enfermagem Gestão passa gradativamente para o controle do Estado Financiamento tripartite: empregados + empregadores + Estado Estado passa a ser centralizador dos recursos financeiros IAPs – Institutos de Aposentadoria e Pensão Organização por categorias profissionais – marítimos, comerciários, bancários... Maior contribuição financeira do estado e maior participação na administração – Acumulação de economias. Situação da saúde: Criação dos ministérios: Ministério da Educação e Saúde (1930) o Caráter nacional da política de saúde com forte centralização. o Coordenação das ações de saúde pública. o Auge do sanitarismo campanhista. o Política de saúde reforça a antiga dicotomia. REDEMOCRATIZAÇÃO/ DESENVOLVIMENTISTA (1945 - 1963) Contexto político: Fim da 2a Guerra Mundial e derrota de Hitler Deposição de Vargas Eleições populares elegem Eurico Gaspar Dutra (1946-1951) Lançamento do Plano SALTE – Saúde/ Alimentação/ Transporte/ Energia para a população. Destaca a saúde como prioridade, porém não se consolida na prática Recursos destinados prioritariamente à área de Transporte. Período pós II Guerra Mundial Eleições diretas, pluripartidarismo, liberdade de imprensa e sindicatos. Falência do sistema de previdência 1960 – Unificação dos IAPs – Abrangência de todos os trabalhadores, exceto trabalhadores rurais e empregados domésticos. – De carteira assinada. Criação do Ministério da Saúde (1953) independente Alocação de recursos: apenas 1/3 do orçamento anterior Direção por 14 ministros em 10 anos – barganha e clientelismo. “Sanitarismo desenvolvimentista” Corrente que prega a relação entre o nível de saúde e o desenvolvimento econômico do país. Sugere-se a articulação entre campanhas sanitárias e a promoção da assistência médica. Os poucos recursos destinados à pasta limitavam sua atuação, permanecendo a pouca efetividade nas questões da saúde pública brasileira. REGIME MILITAR (1964-1984) Primeira fase (1964 – 1968) institucionalização da ditadura, eleições indiretas, dissolvem-se os partidos políticos, restauração da ordem social, repressão, censura... Segunda fase (1968 – 1974) expansão da industrialização, investimento em infraestrutura, modernização do país e redução com gastos sociais para acúmulo de capital... Terceira fase (1974 – 1984) crise política e econômica, recessão mundial, esgotamento do modelo que gerou concentração de renda e empobrecimento da população... mailto:batistamillena@gmail.com Millena Batista / batistamillena@gmail.com / P4 – Enfermagem Golpe de Estado pelos chefes das forças armadas. Redução de financiamento para saúde pública. Compreensão de saúde como aspecto individual mais que coletivo. 1964 – Criação do INPSs: Instituto Nacional de Previdência Social. Serviços produzidos (pró-labore) Complexo sistema médico-industrial CAMPO DA SAÚDE: Implantou-se um sistema caracterizado pelo predomínio financeiro e pela burocracia técnica. Mercantilização da saúde. Surgimento do Instituto Nacional de Previdência Social (INPS) com a unificação dos IAPs. Uniformização dos benefícios a todas as categorias – Fim da gestão tripartite. Gestão centralizada com fins de capitalização (serviços privados de saúde) INPS – comprador de serviços – prática médica pelo lucro. Consolidação de uma relação autoritária, mercantilizada e tecnificada. Estado amplia a cobertura da previdência aos trabalhadores domésticos (1972) e aos trabalhadores rurais (1971) e autônomos (1973) Crescimento da formação de profissionais médicos desvinculada da realidade Ao final da década de 70 aprofunda-se a crise do modelo de saúde previdenciária devido: Consequências: Problemas sociais Insatisfação social Surgimento dos movimentos sociais CONFERÊNCIA DE ALMA ATA (1978) Começa a ser difundida na América Latina e Brasil com o apoio da OMS e da OPAS o conceito de Atenção Primária a Saúde e os princípios da medicina comunitária, preconizando os seguintes elementos: Inicia-se uma consciência crítica dos problemas sanitários do Brasil com abundante produção acadêmica criticando o modelo assistencial e disseminando a determinação social da saúde- doença. 1976 - é criado o Programa de Interiorização das Ações de Saúde e Saneamento. (PIASS) – finalidade de extensão da cobertura dos serviços de saúde nas zonas rurais e pequenas cidades do interior. Foi inicialmente implantado no Nordeste, seguindo princípios da APS. Sequencialmente, é idealizado o projeto PREV- SAÚDE na VII CNS, porém não foi implementado pela pressão de empresários da saúde. O Programa Nacional de Serviços Básicos de Saúde visava reorientar o sistema pela integração dos dois ministérios (Previdência e Saúde). Propunha extensão da cobertura de serviços a toda população com ênfase na APS e na participação comunitária. Alto custo da assistência Baixa resolutividade Insuficiência à demanda Menor arrecadação financeira Desvios de recursos Denunciam a ineficiênciadas estruturas e saúde pública e previdenciária Reivindicam serviços de saúde e lutam por melhores condições de vida da população Desmedicalização Autocuidado em saúde Multiprofissionalismo Participação Comunitária Promoção e prevenção mailto:batistamillena@gmail.com Millena Batista / batistamillena@gmail.com / P4 – Enfermagem 1983 - Criado o Programa de Ações Integradas de Saúde (AIS). Tinha como objetivo articular todos os serviços que prestavam assistência à saúde da população de uma região para integrar ações preventivas e curativas com vistas à integralidade da atenção. O INAMPS repassava 10% de sua arrecadação para expandir os serviços de atenção básica. A partir de 1970 – Movimento da Reforma Sanitária NOVA REPÚBLICA (1985-1988) Campo Político: Sarney assume a presidência e mantém compromisso firmado com Tancredo Neves de enviar ao congresso uma proposta de reformulação política no Brasil. Convocação da Assembleia Nacional Constituinte: deputados federais e senadores. Mobilização e estímulo de movimentos sociais a participarem do processo de discussão da nova Carta Constitucional. QUADRO SANITÁRIO: CONVOCAÇÃO DA ASSEMBLÉIA NACIONAL CONSTITUINTE Finalidade de elaborar uma Constituição democrática para o Brasil, após 21 anos sob regime militar. Sua convocação foi resultado do compromisso firmado durante a campanha presidencial de Tancredo Neves (1910- 1985), primeiro presidente civil eleito, pelo voto indireto, após a ditadura. O presidente, entretanto, morreu antes de assumir o cargo. Ficou nas mãos de José Sarney assumir o Palácio do Planalto e instalar a Assembleia. Os trabalhos da Constituinte foram encerrados em 22 de setembro de 1988, após a votação e aprovação do texto final da nova Constituição brasileira. Participação de segmentos sociais e não apenas a elite econômica. QUADRO SANITÁRIO: REFORMA SANITÁRIA Projeto social, articulado a uma estratégia global para a sociedade, tendo em vista a ampliação dos direitos de cidadania às camadas sociais marginalizadas no processo histórico de acumulação do capital. PROPOSTAS Que a saúde seja entendida como resultado das condições de vida das pessoas. A Saúde é direito de todos e dever do Estado. Promover as ações que visem à promoção da saúde, a prevenção de doenças e o atendimento adequado em situações de doenças e outros agravos à saúde. Implantação de um Sistema Único de Saúde - SUS. Redução de doenças imunopreveníveis Redução da Mortalidade Infantil Mortalidade por doenças crônicas, neoplásicas Mortalidade por causas externas Epidemia da AIDS Dengue Universalização da Saúde Integralidade das ações de saúde. Democratização Participação popular APS Cenário de Redemocratização mailto:batistamillena@gmail.com Millena Batista / batistamillena@gmail.com / P4 – Enfermagem RESULTADO Conceito abrangente de saúde; Saúde como direito de cidadania e dever do Estado; Instituição de um Sistema Único de Saúde. O MOVIMENTO PELA REFORMA SANITÁRIA BRASILEIRA Organizado solidamente desde meados dos anos 70. Participação de intelectuais, profissionais dos sistemas de saúde, parcela da burocracia e organizações populares e sindicais. OBJETIVO Luta pela garantia do direito universal à saúde e construção de um sistema único e estatal de serviços. 1986-VIII CONFERÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE Marco histórico para as reformas; Intensa e legítima participação social; Consagrou uma concepção ampliada de saúde e o princípio da saúde como direito universal e como dever do estado Principais temas debatidos: Aprovou um relatório cujas recomendações passaram a constituir o projeto da Reforma Sanitária Brasileira. Marco do Movimento Sanitário Brasileiro. Reuniu mais de 5.000 pessoas na maior participação popular da história dos movimentos sociais. Definiu as estratégias a serem defendidas na Constituinte de 1988 e consolidou a opção pela via institucional. PRINCÍPIOS Conceito ampliado da saúde. Reconhecimento da saúde como direito de cidadania e dever do Estado. Defesa de um sistema único, de acesso universal, igualitário e descentralizado de saúde. “Em seu sentido mais abrangente, a saúde é resultante das condições de alimentação, habitação, educação, renda, meio-ambiente, trabalho, transporte, emprego, lazer, liberdade, acesso e posse da terra e acesso a serviços de saúde. É, assim, antes de tudo, o resultado das formas de organização social da produção, as quais podem gerar grandes desigualdades nos níveis de vida.” https://www.youtube.com/watch?v=zZAHdF0fNps 1987- CRIAÇÃO DO SISTEMA UNIFICADO E DESCENTRALIZADO DE SAÚDE (SUDS) 1° vez que o Governo Federal começou a repassar recursos para os estados e municípios ampliarem suas redes de serviços. Saúde como direito de cidadania Reformulação do sistema nacional de Saúde Financiamento do setor Realizada em Brasília com mais de 5000 pessoas Representações diversas (trabalhadores, usuários, movimentos sociais, intelectuais, parlamentares) Debate dos princípios e diretrizes da Reforma Sanitária Instituída a Comissão Nacional da Reforma Sanitária Encaminhadas Propostas à Assembleia Nacional Constituinte Universalização/ Integralidade Regionalização/hierarquização Descentralização/ Democratização das instâncias gestoras mailto:batistamillena@gmail.com https://www.youtube.com/watch?v=zZAHdF0fNps
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