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Doença de Chagas

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Giovanna Paola de Rezende Pivoto– 3º Período 
FMIT – Faculdade de Medicina de Itajubá 
Sistemas Orgânicos Integrados III – SOI III, APG. 
Doença de Chagas 
Etiologia: 
• Transmitido por insetos da 
família triatominae 
(barbeiros reduvídeos ou 
percevejos); 
• Muito comum na américa 
latina 
• Reservatórios não humanos: 
cães domésticos, gatos, 
guaxinins etc. 
• Pode ser transmitido por: 
✓ Picada do barbeiro; 
✓ Ingestão de caldo de 
cana ou alimentos 
contaminados; 
✓ Via placentária da mãe 
infectada; 
✓ Transfusão de sangue 
infectado; 
✓ Transplante de órgão de 
doador infectado. 
Fisiopatologia: 
• A fisiopatologia se dá pela 
entrada do parasita através 
da picada do barbeiro, 
emque ele deposita o 
Trypanossoma cruzi na forma 
de tripomastigotas que cai 
na correntesanguínea se 
dirigindo para vários órgãos. 
Importante saber que vários 
órgãos são afetados, 
principalmente o coração. 
Ciclo da Doença de Chagas 
• A doença de chagas é 
transmitida quando o 
barbeiro pica uma pessoa ou 
animal infectado pelo 
Trypanossoma cruzi, que 
então pica outra pessoa. 
 
• Enquanto picam, os insetos 
infectados depositam na 
pele as fezes contento 
tripomastigotas metaciclícos. 
Essas formas infeciosas 
penetram pela lesão da 
picada ou penetram na 
conjuntiva ou nas mucosas. 
 
• Assim, as parasitas invadem 
os macrófagos no local de 
entrada, transformando-se 
em amastigotas que se 
multiplicam por divisão 
binária e são liberados como 
tripomastigotas no sangue e 
em espaços teciduais de 
onde infectam outras células 
do sistema reticulo 
endotelial, do miocárdio, e 
dos músculos. 
 
Fase aguda 
• Os sintomas se iniciam em 1 
a 2 semanas após a 
exposição. 
 
• Apresenta uma lesão 
endurecia e erimatosa 
(chagoma), que aparece no 
local de entrada do parasita. 
 
• Quando o local é uma 
conjuntiva, aparecem edema 
periocular e palpebral, e 
linfadenopatia pré-auricular 
→ Sinal de Romanã 
 
 
• Além disso, apresenta os 
seguintes sintomas: 
✓ Febre; 
✓ Astenia; 
✓ Hepatomegalia e 
Esplenomegalia; 
✓ Taquicardia frequente 
✓ Miocardite e 
meningoencefalite 
→em casos graves. 
 
• A maioria dos sintomas 
cedem sem tratamento. É 
fatal em pequena 
porcentagem. 
 
 
Período de latência 
• É indeterminado e pode 
permanecer assintomático 
ou progredir para uma 
doença crônica. A 
imunossupressão pode 
reativar a infecção latente. 
Fase Crônica 
• 20-30% dos pacientes 
desenvolvem; 
 
• Alterações cardíacas: é a 
forma clínica mais 
importante da doença de 
Chagas; 
 
• Ninho de amastigotas 
provoca o rompimento da 
fibra cardíaca, forma assim, 
um infiltrado inflamatório no 
miocárdio; 
 
• Ocorre também a 
substituição de elementos 
musculares (fibras cardíacas) 
por tecido conjuntivo que 
implica na redução da força 
de contração do coração, 
desencadeando: aumento 
do órgão e das fibras 
musculares cardíacas e 
taquicardia; 
 
• A presença do parasita T. 
cruzi resulta em resposta 
imune continuada com 
marcante infiltração 
inflamatória do miocárdio, 
mesmo que só escassos 
organismos estejam 
presentes. Os parasitas 
podem induzir respostas 
autoimunes, de modo que 
os anticorpos e as células T 
que reconhecem as 
proteínas do parasita 
reagem de forma cruzada 
com as células miocárdicas 
do hospedeiro, células 
nervosas e as proteínas 
extracelulares, como a 
laminina. Por exemplo, um 
anticorpo reagindo de forma 
cruzada pode induzir 
distúrbios eletrofisiológicos 
no coração. 
 
Diagnóstico 
• Microscopia óptica de 
esfregaços de sangue (finos 
ou espessa) ou de tecido 
(doença de Chagas aguda); 
• Sorologia confirmada por 
um segundo teste; 
• Testes baseados na reação 
em cadeia da polimerase; 
• ECG; 
• Radiografia de tórax; 
• Ecocardiograma. 
 
REFERÊNCIA 
• Fisiopatologia/Sheila C. 
Grossman, Carol Mattson 
Porth; – 9. ed. – Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 
2016. 
 
• Kumar V, Aster J, Abbas A. 
Robbins & Cotran Patologia - 
Bases Patológicas das 
Doenças. Elsevier Bras. 
2016;382–7.

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