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Giovanna Paola de Rezende Pivoto– 3º Período FMIT – Faculdade de Medicina de Itajubá Sistemas Orgânicos Integrados III – SOI III, APG. Doença Vascular Periférica Definição de DVP São distúrbios da circulação periférica, que são semelhantes às que afetam as artérias coronárias e cerebrais. Esses distúrbios produzem isquemia, dor, dificuldades de funcionamento e, em alguns casos, infarto e necrose. Doença aterosclerótica oclusiva: definição A doença aterosclerótica oclusiva periférica (DAOP) está associada com a lesão dos vasos por fatores como: hipertensão arterial, diabetes, tabagismo, dislipidemia. Nessa doença ocorre a oclusão dos vasos devido a aterosclerose (forma crônica), trombos e êmbolos (forma aguda). A DAOP é definida como um quadro de arteriosclerose obliterante sendo mais comum nos vasos dos membros inferiores, principalmente na artéria femoral superficial, poplítea, tibial e fibular. Além disso, a DAOP é mais observada em homens (idosos) e em pacientes com Diabetes Mellitus (DM). Etiologia • Semelhantes ao da aterosclerose: ✓ Má alimentação ✓ Tabagismo ✓ Consumo de álcool (etilismo) ✓ Obesidade ✓ Sedentarismo • O tabagismo contribui para a progressão da aterosclerose das extremidades inferiores e para o desenvolvimento de sintomas de isquemia. • Pessoas com diabetes melito desenvolvem uma doença vascular mais extensa e de progressão mais rápida do que indivíduos sem diabetes. Sinais e sintomas Sintomas agudos: • Diminuição dos pulsos arteriais;→ poplíteo e podálico fracos ou inexistentes. • Mudança da coloração da pele; • Mudança na coloração e umidade da pele; • Claudicação intermitente (dor e dormência); → músculo gastrocnêmico (dói porque precisa de um maior consumo de oxigênio). • Frieza da pele; • Formação de bolhas. Sintomas crônicos: • Diminuição dos pulsos arteriais; • Queda de pelos; • Atrofia e afinamento do músculo; • Unhas quebradiças; • Mudança na coloração e umidade da pele; • Claudicação intermitente (dor e dormência); • Frieza da pele; • Dor isquêmica em repouso, ulceração e gangrena →fluxo sanguíneo reduzido ao ponto de não atender as necessidades mínimas dos músculos e nervos ao repouso. → Necrose. *Pode haver presença de pulso em casos crônicos devido a circulação colateral. Claudicação intermitente • É o sintoma mais comum; • Dor em câimbra (produção de ácido lático), rigidez, dormência ou severa fadiga; • O repouso alivia imediatamente a dor; • O principal músculo afetado é o gastrocnêmico (pois ele necessita de um maior suprimento de oxigênio). Fisiopatologia A hiperglicemia aumenta os produtos de glicação avançada, que, por sua vez, eleva o nível de apolipoproteína B no fluxo sanguíneo. Esta apoproteína se liga à lipoproteína VLDL, gerando a lipoproteína LDL. A LDL se adere ao endotélio arterial devido à menor densidade, podendo evoluir para aterosclerose. Diagnóstico • Inspeção dos MMII, verificar se há isquemia crônica de baixo grau: ✓ Atrofia subcutânea; ✓ Unhas quebradiças; ✓ Queda de pelos; ✓ Palidez; ✓ Frieza; ✓ Rubor pendente. • Palpação dos pulsos das artérias femoral, poplítea, tíbial posterior e dorsal do pé possibilita uma estimativa do nível de obstrução. • A proporção entre a pressão sistólica do tornozelo e do braço (i.e., artérias tibial e braquial) é empregada para detectar uma obstrução significativa, sendo que um valor inferior a 0,9 indicam oclusão. • Exames complementares: ✓ Ultrassonografia; ✓ Arteriografia por ressonância magnética; ✓ Arteriografia por tomografia computadorizada espiral; ✓ Angiografia invasiva com contraste. Tratamento • O tratamento de DAP tem dois objetivos: ✓ Diminuir o risco cardiovascular considerável ✓ Reduzir sintomas • Avaliação da coexistência de aterosclerose coronariana e cerebrovascular. • Abordar os fatores de risco como: tabagismo, hipertensão, níveis elevados de lipídeos e diabetes. • Incentivar e interrupção do hábito de fumar, e as condições patológicas coexistentes devem ser tratadas de maneira adequada. Crônica • Terapia com exercício; • Farmacologia; • Tratamento do fator de risco; • Revascularização. Aguda Referências • Ramos ACS, Macedo MLH, Lopez JA. Doença Arterial Periférica de Membros Inferiores em Pacientes Diabéticos: Revisão de Literatura. Sem Pesqui da Univ Tiradentes - SEMPESq [Internet]. 2018;0(18):1–4. Available from: https://eventos.set.edu.br/inde x.php/sempesq/article/view/33 72; • Silverthorn DU. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 7a ed. Porto Alegre: Artmed, 2017. • Fisiopatologia/Sheila C. Grossman, Carol Mattson Porth; [tradução Carlos Henrique de Araújo Cosendey, Maiza Ritomy Ide, Mariângela Vidal Sampaio Fernandes e Sylvia Werdmüller von Elgg Roberto]. – 9. ed. – [Reimpr.]. – Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2019. • GOLDMAN, Lee; AUSIELLO, Dennis. Cecil Medicina Interna. 24. ed. SaundersElsevier, 2012. https://eventos.set.edu.br/index.php/sempesq/article/view/3372 https://eventos.set.edu.br/index.php/sempesq/article/view/3372 https://eventos.set.edu.br/index.php/sempesq/article/view/3372
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