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Portfólio Moldagem para Confecção de Coroa Metalocerâmica

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No dia 16 de setembro de 2021, irei realizar uma 
moldagem para confecção de coroa 
metalocerâmica no dente 14 da paciente B.A., 
sexo feminino, 45 anos. 
O dente em questão encontra-se com o provisório 
a mais de 1 ano, tendo sido retirado algumas vezes 
para ver como estava e para fazer 
reembasamento. 
A moldagem é definida como um conjunto de 
procedimentos clínicos usados para a reprodução 
negativa dos preparos dentários e das regiões 
adjacentes por meio de materiais e técnicas 
adequadas. 
Após a polimerização do material e a remoção da 
moldeira da boca, tem-se o molde que é vazado 
em gesso para a obtenção do modelo de trabalho 
Material de moldagem escolhido: silicona de 
adição 
 
Silicona de adição 
Conhecida como polivinil siloxana. Tanto a pasta-
base chamada de silicone híbrida, como a pasta 
catalisadora contém uma silicona vinílica, sendo 
que a pasta catalisadora apresenta platina. A 
ligação cruzada ocorre por meio de uma reação de 
adição sem a formação de subprodutos, graças ao 
equilíbrio de reação entre as siliconas vinílica e 
híbrida, o que lhe confere uma excelente 
estabilidade dimensional. Essa reação continua a 
ocorrer mesmo após remover o molde da boca, 
por isso deve-se esperar 1 HORA PARA O 
VAZAMENTO. 
Por sua pouca alteração dimensional são os 
materiais mais precisos do mercado, excelente 
 
 
resistência ao rasgamento, bom tempo de 
trabalho e ótima recuperação elástica. Molde 
pode ser vazado até 48h sem qualquer alteração 
Desvantagem: processo de polimerização alterado 
na presença do enxofre. O profissional não pode 
manipular esse material quando estiver usando 
LUVAS, pois vai tornar sua consistência rígida em 
borrachoide. 
Técnica de escolha para moldagem: técnica do 
reembasamento. 
Essa técnica consiste em realizar uma moldagem 
preliminar com o material pesado para em seguida 
fazer a segunda moldagem com material mais 
fluido. 
Passo a passo: 
1º Remoção da coroa provisória com auxílio da 
espátula Lecron, seguida de limpeza do dente. 
2º Imersão da coroa em álcool ou clorexidina 
0,12%, enquanto faz-se o restante dos 
procedimentos. 
3º Seleção da Moldeira 
4ª Isolamento relativo com rolinhos de algodão 
5º Seleção do fio retrator. 
O fio retrator que deve apresentar um diâmetro 
compatível com as características do sulco 
gengival. 
É necessário que o fio promova um afastamento 
mínimo do sulco de 0,2 mm para que o material de 
moldagem não se rasgue durante a remoção do 
moldagem. 
Obs: primeiro será selecionado um fio de pequeno 
diâmetro e que deve circundar todo o dente. 
6ª Inserção do fio primeiro e do segundo fio 
embebido em hemostópico com auxílio de uma 
espátula de inserção ou suprafil. 
Iniciar pela facial lingual/palatina ou proximal e 
contornar todo o dente. 
Clínica Integrada I 
O primeiro fio deve ficar abaixo da margem do 
preparo e o segundo exposto (no nível da gengiva 
marginal). 
 
7º Moldagem com o material pesado 
As pastas base e catalisadora do material pesado 
são manipuladas, colocadas na moldeira de 
estoque e colocadas na boca. Aguarda-se o tempo 
de polimerização e remove a massa em 
movimento 
8º Usar brocas para criar espaço para colocação do 
segundo material de moldagem (material mais 
fluido) 
9º Remoção do segundo fio, deixando o primeiro 
ainda no local 
10º Moldagem com o material leve 
Para o reembasamento as pastas leves são 
misturadas e carregadas na seringa e a área 
aliviada no molde é coberta com uma fina camada 
do material leve. Injeta-se lentamente o material 
no sulco preparado. Em seguida leva a moldeira a 
boca. 
 
11º Desinfecção do molde com hipoclorito de 
sódio durante 10 minutos 
12º Cimentação do provisório com hidróxido de 
cálcio 
 
13º Envio do molde para o laboratório 
14º Liberação da paciente.

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