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Emergências gastrointestinais: Principais componentes do sistema digestório: 1. Boca: local onde se inicia a digestão química e física. Revestida por mucosa. Atuação das glândulas salivares 2. Dentes: Proteção, caça, captura de alimentos, triturar alimentos (Incisivos I, caninos C, pré-molares PM e molares M) 3. Língua: papilas gustativas, órgão muscular - movimenta alimento dentro da cavidade e desloca o mesmo para o esôfago. Superfície da língua: mais grossa, composta por papilas auxilia na trituração e deglutição de alimentos. 4. Faringe: via comum para alimentos e passagem do ar glote 5. Esôfago: Tubo muscular que se estende da faringe até o estômago, 6. Estômago: Estocagem/Armazenamento de alimentos. Glândulas Gástricas – Suco Gástrico: pH ácido e Enzimas Digestivas (Pepsina ou proteases). Mucosa Gástrica - Muco (revestimento) do epitélio estomacal evita que o suco gástrico “destrua” o estômago (corrosão). Ruminantes: 4 compartimentos 7. Intestino Delgado: Duodeno -Quimo: Produto da digestão estomacal/ Jejuno Neutralização da acidez do quimo/Íleo (ação de enzimas digestivas, ex: Tripsina ...) Digestão e absorção de nutrientes 8. Intestino Grosso: Ceco e Cólon: reabsorção de água/ Fermentação/ Células epiteliais – secretam muco 9. Ânus Emergências veterinárias trato gastrointestinal: É comum atender pacientes com alterações em trato gastrointestinal que podem comprometer a vida dos pacientes. Classificação rápida da condição do paciente e medidas imediatas de estabilização. Principais emergências: Corpo estranho esofágico, gástrico e obstrução intestinal; torção gástrica. Corpo estranho esofágico: Os locais onde os corpos estranhos se alojam correspondem as áreas de estreitamentos fisiológicos do órgão, sendo o tamanho e a configuração do corpo estranho o fator mais importante para determinar se irá passar ou não. Tipos de corpos estranhos: - Pontiagudos ou não - Afiados ou não - tóxicos ou não - lineares - Comprimento e largura – (possível ultrapassar sem intervenção?) Anamnese e sinais clínicos - Predisposição da raça - Idade do animal - Histórico - O tutor viu a ingestão do objeto? Sinais clínicos: amplos e variados. - Vômitos? Alimentação e água? Diarreia? Dor? Alteração de comportamento? - Salivação? Engasgos? Angustia respiratória? - Severidade dos sinais depender do tamanho do objeto e se a obstrução é total ou parcial. Órgãos Acessórios: Pâncreas Fígado Glândulas Salivares Diagnóstico Exames de imagem: RX – contrastado para objetos menos radiopacos (madeira, espinhos...) - Esofagograma é um procedimento radiológico comum para o exame da faringe e do esôfago, utilizando um contraste radiopaco. US/ Endoscopia/Tomografia/ Ressonância Tratamentos: - Conservativo – tratamento suporte até expulsão do corpo - Endoscopico *** - mais utilizado - Cirúrgico - Sem complicações associadas o prognóstico é bom, mas com complicações como perfuração esofágica é reservado. Obstrução intestinal: São comuns em pequenos animais. Podem ser parciais ou totais. Simples – sem alteração da vascularização/ Estranguladas- com comprometimento da vascularização. Observação*** Intussuscepção: é definida como a invaginação de uma porção do aparelho gastrointestinal. Anamnese e sinais clínicos: - Histórico - Idade e raça - Vômitos subsequentes podem resultar em desidratação e desequilíbrio eletrolítico, dependendo da localização do bloqueio nos intestinos. - Danos aos revestimentos de proteção do intestino e isquemia do intestino (em que a oferta de sangue para o intestino é restrita) pode resultar na presença de toxinas no sangue. - Os principais sintomas que podem aparecer incluem vômitos, especialmente depois de comer, anorexia, fraqueza, diarreia, e perda de peso. Diagnóstico: US/ Tomografia/ Ressonância/ Hemograma e bioquímicos -?? Infecções parasitarias, doença/ intestinal crônica, doença intestinal inflamatória... Tratamento: - Tratamento mais provável será composto de uma cirurgia para remover o corpo obstruindo - Tratamento suporte - efeitos secundários (Quais??) Antibiótico, fluidoterapia, analgésicos, alimentação especial.... Torção gástrica (dilatação vólvulo gástrica): A síndrome da dilatação vólvulo gástrica (DVG) é uma condição grave, de caráter agudo, que confere alto índice de óbito em pequenos animais. A etiologia não está completamente estabelecida é a dilatação aguda do estômago, associada à sua torção Anamnese e sinais clínicos; - Histórico - Predisposição de raças grandes e gigantes - Animal geralmente apresenta: Abdômen dilatado/ salivação/ náuseas/ dor/ decúbito lateral/ fraqueza Diagnóstico: Histórico/ Exame físico/ RX Tratamento: - Tratamento conservador: Coloca-se uma sonda para eliminar o conteúdo gástrico, fazendo aspirações gradativas. Aparecimento de necrose gástrica não é evidato. *** dificilmente utilizado - Tratamento definitivo - Cirúrgico: promover o esvaziamento gástrico e reposicionar o estômago rotacionado, realizando após isso a gastropexia e avaliar a viabilidade gástrica e esplênica. - Tratamento suporte - Internação Prolapso retal: Aumento da exposição da membrana do reto, através do ânus, causando desconforto no animal. Pode ser parcial ou completo. Motivos desencadeadores mais comuns: a prisão de ventre, fatores genéticos, parasitismo, inflamação do reto, tumores, corpo estranhos, distocia - Tratamento: cirúrgico - técnica bolsa de fumo
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