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Sistema respiratório - Exame físico do tórax

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1
Sistema respiratório - Exame físico do
tórax
Para isso precisamos relembrar alguns pontos anatômicos:
Ângulo de Louis - junção do manúbrio com o corpo do
esterno. Importante como ponto de referência para
identificar o 2o espaço intercostal
● Costelas e espaços intercostais
● Clavículas
● Apêndice xifóide
Ângulo de Charpy (avaliação do biotipo):
● Normolíneo – mede cerca de 90o
● Longilíneo – ângulo é menor que 90o
● Brevilíneos – ângulo é maior que 90o
● Dinâmica: avaliar a parte respiratória
Inspeção do tórax:
● com o paciente sentado, ou deitado, se possível.
● Estática: forma; ictus, simetria
Regiões anatômicas
Regiões torácicas: A- face anterior
Região supraclavicular;
Região infraclavicular;
Região mamária
Face posterior
Região supra escapular;
Região escapular
Região interescapulovertebral
Região infra-escapular
Exame Geral do Tórax
Considerar:
● Alterações da pele;
● Tecido subcutâneo;
● Gânglios;
● Pêlos;
● Músculos;
● Ossos;
● Forma do tórax;
● Deformações da caixa torácica.
2
Forma do tórax:
● Tórax em tonel, globoso, enfisematoso
● Tórax em Quilha, peito de pombo - pode ser
congênita ou adquirida. Em forma congênita,
alguém da família apresenta a mesma
característica no esterno.
● Tórax chato - consequência de caquexia;
musculatura não desenvolvida. Pacientes estão
com magreza extrema que pode estar relacionada
a alguma patologia. ex: câncer, aids, bulimia,
pacientes com alzheimer, parkinson → (pacientes
neurológicos).
● Tórax de sapateiro ou tórax em funil- defeito
congênito
● Tórax em sino, cônico, ou piriforme → parte inferior
mais alargada. Estreitamento na região torácica e
alargamento na região inferior. Comum em
pacientes com ascite e aumento do fígado
● Alterações na curvatura e formato do tórax: formato
cifótico e ribosidade na parte posterior do tórax
● Tórax escoliótico → deslocamento lateral, como
um S.
3
● Tórax cifótico
● Cifoescoliótico : une o cifótico + escoliótico
Exame da mama
● Inspeção
● Posição: pode ser feita no paciente em pé e
deitado, com os braços levantados
● Volume: Avaliar o volume bilateral.
Alteração unilateral: pode ser devido a mastite,
abscessos, tumor
*Mama esquerda é discretamente maior que a direita
Exame da pele:
Observar sinais flogísticos;
Obs- uma neoplasia da mama pode se manifestar por
depressão localizada na pele.
1.4 – Mamilos e Aréolas: Observar:
● O nível dos mamilos com a cliente sentada;
● Se há retrações;
● Aspecto eczematoso ou outras alterações
● Palpação: Mãos espalmadas em todos os
quadrantes, Procurando palpar o tecido mamário
de encontro à parede torácica
● Pesquisar: Temperatura;
● Sensibilidade;
● Dor;
● Consistência (comparar bilateralmente, na procura
de flutuações - mastite);
● Nódulos – número, consistência, sensibilidade,
tamanho, contorno, localização, presença de
retrações cutâneas....
Ginecomastia - Aumento volumétrico das mamas do
Homem, consequente a aumento de tecido glandular.
Pseudoginecomastia – é o aumento das mamas no
homem, às custas do tecido adiposo (obesidade)
Hipocratismo digital ou baqueteamento digital
Hipocratismo digital: relacionado à fibrose cística, e uso do
cigarro por muitos anos
Inspeção:
1.1 - Frequência Respiratória (Taquipneia; Bradipneia;
Eupneia; Apneia). O correto é 16 a 20irpm por min.
→ Em posição ortostática e em repouso, tórax e abdome
se distendem discretamente na inspiração.
1.2 - Tipo Respiratório:
Pode haver pequena predominância do tórax ou do
abdome, sem que configure uma anormalidade
4
Ausculta pulmonar
Murmúrios vesiculares : sons normais no momento da
ausculta
Ruídos adventícios : estreitamento das vias aéreas,
“miadinho de gato”; Roncos, estertores crepitantes,
bolhosos e sibilos
Sequência de percussão e ausculta: avaliar cada lado e
comparar um com o outro
Sistematizando a ausculta
● Deverá acontecer em um ambiente silencioso;
● O examinador deverá se posicionar atrás do
cliente;
● O cliente deverá encontrar-se com o tórax despido;
● O cliente deverá ser instruído a respirar
pausadamente com a boca entreaberta;
● Auscultar na ordem e sendo da palpação e
percussão;
● Ausculte a traquéia e a divisão da carina, de baixo
para cima, até o cricóide;
● Não esquecer de auscultar o ápice e a base;
Posição para a ausculta
Cliente sentado, com as mãos sobre as coxas, e ombros
soltos, relaxados. Olhos no horizonte e rosto ereto
MANOBRA PARA AUSCULTA:
SOLICITAR AO PACIENTE QUE SE ABRACE.
Ritmo Normal – caracterizado por alternância regular de
movimentos inspiratórios e expiratórios.
Anormal:
Cheyne-stokes – movimentos respiratórios cada vez mais
amplos e rápidos, para depois diminuir progressivamente a
amplitude e a frequência. Em seguida faz um período mais
ou menos prolongado de apneia. Após reinicia o ciclo.
(insuficiência cardíaca, tumor cerebral, meningite...)
Kussmaul – em casos graves de acidose. (acidose
diabética). Ambos movimentos inspiratórios e expiratórios
com períodos de apneia ao fim de cada um dos
movimentos.
Biot – a etiologia mais comum é a meningite. É
caracterizada por pausas de apneia de duração variável;
no intervalo dessas pausas, os ciclos respiratórios podem
ser regulares ou anárquicos.
5
Palpação
Ausculta da voz:
● Solicitar ao cliente para falar o número 33;
● Utilizar o diafragma como receptor sobre o tórax;
● Comparar as regiões homólogas tal como no
estudo do FTV;
● São chamados de Ressonância vocal. Não
conseguimos distinguir as sílabas (normal);
● Nas consolidações, a transmissão é facilitada. Há o
aumento da R.V (broncofonia);
● Pneumonia e infarto pulmonar são exemplos de
consolidações pulmonares.
Obs. na ausculta da voz, em caso de patologias do
parênquima pulmonar, o frêmito (o som) estará aumentado.
Em patologias pleurais, o frêmito estará reduzido, ex:
derrame pleural e pneumotórax.
Derrame pleural: “O derrame pleural acontece devido ao
acúmulo excessivo de líquido no espaço pleural, que é o
espaço criado entre o pulmão e a membrana externa que o
cobre” - Google
Pneumotórax: “Esta condição ocorre quando o ar escoa para
o espaço entre os pulmões e a parede torácica. Uma lesão
abrupta ou penetrante no peito, determinados procedimentos
médicos ou doença pulmonar podem causar um pneumotórax.
Os sintomas incluem falta de ar.
Quando um pneumotórax é grande, utiliza-se uma agulha ou
um tubo para remover o excesso de ar.” - Google
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