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Matrizes Transposição Dada uma matriz A = [aij]mxn, podemos obter uma outra matriz B = [bij]nxm, cujas linhas são as colunas de A, isto é, bij = aji. B é denominada transposta de A. Notação: B = At. Matriz Siétrica: é uma matriz quadrada igual à sua transposta. Matriz Antissimétrica: é uma matriz quadrada igual à oposta de sua transposta Matriz Oposta: uma matriz oposta de uma matriz A é a matriz obtida a partir de A, trocando-se o sinal de todos seus elementos. Notação: - A. Matriz Periódica: Uma matriz quadrada A é periódica se An =A, sendo n ( 2. Matriz Idempotente: Uma matriz Anxn é dita idempotente se o produto dela por ela mesma resulta ela própria: A.A = A ou A2 = A. Matriz Nilpotente: Uma matriz Anxn é chamada nilpotente se o produto dela por ela mesma resulta a matriz nula: A. A = 0 ou A2 = 0 Sistemas de Equações lineares Soluções de um sistema de equações lineares: Em um sistema de uma equação e uma incógnita, ax = b existirão três possibilidades: i) a ( 0. Neste caso a equação tem uma única solução x = b/a. -> possível (compatível) e determinado ii) a = 0 e b = 0. Então temos 0.x = 0 e qualquer número real será solução da equação. - > possível (compatível) e indeterminado iii) a = 0 e b ( 0. Temos 0.x = b. Não existe solução para esta equação. -> impossível (incompatível Forma Escada - Teorema. Toda matriz Amxn é linha equivalente a uma única matriz-linha reduzida à forma escada. Teorema Um sistema de m equações e n incógnitas admite solução se, e somente se o posto da matriz ampliada é igual ao posto da matriz dos coeficientes. Se as duas matrizes têm o mesmo posto p e p = n, a solução será única. Se as duas matrizes têm o mesmo posto p e p < n, podemos escolher n – p incógnitas, e as outras incógnitas serão dadas em função destas. Dizemos no caso iii que o grau de liberdade do sistema é n – p. Usamos a notação: pc = posto da matriz dos coeficientes e pa = posto da matriz ampliada. Se pc = pa denotamos simplesmente por p. TRANSFORMAÇÕES LINEARES Sejam V e W espaços vetoriais. Uma aplicação Uma transformação é chamada transformação linear de V em W se: Uma transformação linear de V em V é chamada operador linear sobre V. Teorema da Dimensão: Sejam V e W espaços vetoriais de dimensão finita. Seja uma transformação linear, então dim V = dim N(T) + dim Im(T). Mudança de Base: Sejam V um espaço vetorial, I o operador identidade, A e B duas bases de V e v V, a matriz de I, em relação às bases A e B (representada por ), é tal que . Espaços Vetoriais Teorema: Um subconjunto S, não-vazio, de um espaço vetorial V é um subespaço vetorial de V se estiverem satisfeitas as condições: i) ( u, v ( S tem-se u + v ( S. ii) ( ( IR, u ( S tem-se u ( S. Exemplo V= e S= {(x,0) / x ( } é um subespaço vetorial de V com as operações usuais. V= e S= {(x, 4 - 2x) / x ( } não é um subespaço vetorial V com as operações usuais. Exemplo. 1. O vetor u =(1, 0,-1) do IR3 pode ser escrito como combinação linear dos vetores (1,2,-1) e (1,1,-1), pois (1, 0,-1) = -1(1,2,-1) +2(1,1,-1). 2. Considerando os vetores e1 = (1, 0, 0); e2 = (0, 1, 0) e e3 = (0, 0, 1) ( IR3, tem-se que qualquer vetor (x, y, z) ( IR3 pode ser escrito como combinação linear dos ei, especificamente: (x, y, z) = x(1, 0, 0) + y(0, 1, 0) + z(0, 0, 1). Subespaços Gerados: Seja V um espaço vetorial. Considere A um subconjunto de V diferente do conjunto vazio, A={ u1, u2, . . .,un}. O conjunto S de todos os vetores de V que são combinações lineares dos vetores de A é um subespaço vetorial de V chamado de subespaço gerado por A. Independência Linear LI: Um conjunto contendo um único vetor é LI se, e somente se, LD: v=0 Observações Os vetores v1,. . .,vn são LD se, e somente se, um deles é combinação linear dos outros. Dois vetores v1 e v2 são LD um vetor é múltiplo escalar do outro. No espaço real a dependência de vetores pode ser escrita geometricamente como segue: dois vetores u e v são dependentes se, e somente se, estão na mesma reta passando pela origem; três vetores u, v e w são dependentes se, e somente se, estão no mesmo plano passando pela origem. Base de um subespaço vetorial: Se V é um espaço vetorial qualquer e S = {v1, v2, ..., vn} é um conjunto de vetores em V, dizemos que S é uma base de V se: (a) S é LI. (b) S gera V. Ex: O conjunto é uma base do S: 2x – y – 6z = 0 Obs: Se for uma base de um espaço vetorial V, então todo conjunto com mais de n elementos será linearmente dependente. Duas bases quaisquer de um espaço vetorial têm o mesmo número de vetores. Dimensão de um Espaço Vetoria: Seja V um espaço vetorial. Se V possui uma base com n vetores, então V tem dimensão n e escreve-se dim V = n. dim = n dim {0} = 0 dim Mmxn = m x n Ex. No , considere as bases A = {(1,0),(0,1)}, B={(2,0),(1,3) e C={(1,-3),(2,4)}. Dado o vetor v = (8,6), tem-se: [v]A=(8,6); [v]B=(3,2);[v]C=(2,3). Autovetores e Autovalores Seja um operador linear. Ex: vetor v=(5,2) é autovetor do operador linear , T(x,y)=(4x+5y,2x+y) associado ao autovalor ,pois T(v)=T(5,2)=(30,12)=6(5,2)=6v. Diagonalização de Operadores: Dado um operador linear , a cada base B de V corresponde uma matriz [T]B que representa T na base B. Nosso objetivo é obter uma base do espaço de modo que a matriz de T nessa base seja a mais simples representante e T. Veremos que essa matriz é uma matriz diagonal. Propriedades Autovetores associados a autovalores distintos de um operador são LI. Se é linear, dimV = n e T possui n autovalores distintos, o conjunto , formado pelos correspondentes autovalores, é uma base de V. Um operador linear é diagonalizável se existe uma base de V formada por autovetores de T. Ex. A matriz A = é diagonalizável. Primeiramente devemos calcular o polinômio de A. Esse polinômio é dado por p(x) = det(xI2 – A) = = (x – 5) ( x – 2)) – 4 = (x – 1) ( x – 6). Ou seja, o polinômio de A é: p(x) = (x – 1) ( x – 6). Logo, os autovalores são 1 e 6. Agora para que possamos analisar se A é ou não diagonalizável, precisamos verificar se os seus autovetores são linearmente independentes, ou seja se os autovetores formam uma base de . Se = 1, temos que: (1I – A) v = 0, ou seja, Este sistema é equivalente a: x = - y, logo todas as soluções são da forma: (-y, y) = y(-1, 1), para todo y . Portanto v1 = (-1,1) é o autovetor associado a = 1. Se = 6, temos que (6I – A) v = 0, ou seja, .Este sistema é equivalente a x= 4y, logo todas as soluções são da forma: (4y, y) = y(4, 1), para todo y . Portanto v2 = (4,1) é o autovetor associado a = 6. Logo os autovetores associados a autovalores distintos são LI. Daí concluímos que o conjunto de autovetores {v1, v2} é linearmente independente, ou seja, A é diagonalizável. � � _1296288325.unknown _1296291521.unknown _1296311685.unknown _1296367702.unknown _1296367704.unknown _1296367877.unknown _1296314348.unknown _1296314484.unknown _1296313801.unknown _1296293064.unknown _1296297679.unknown _1296291856.unknown _1296291002.unknown _1296291325.unknown _1296290727.unknown _1296290314.unknown _1142936108.unknown _1296285990.unknown _1296288324.unknown _1142936536.unknown _1295798094.unknown _1142936381.unknown _1142935566.unknown _1142935943.unknown _1142875102.unknown
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