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formação e organização da placa de ateroma

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O que é e qual a organização da placa de ateroma? Como se dá a sua formação? 1
📝
O que é e qual a organização da placa de 
ateroma? Como se dá a sua formação?
Informações Gerias
É formada por uma lesão na túnica íntima que causam protrusão da luz dos vasos. 
Organização: lesão com centro mole, amarelo e grumoso de lipídios (colesterol e ésteres do colesterol) coberta por 
cápsula fibrosa branca.
Obstruem os vasos e podem se desprender, causando trombose dos vasos. 
Aterosclerose se manifesta nas coronárias (infarto do miocárdio), aorta e carótidas (AVC)
Patogenia da Aterosclerose 
A aterosclerose é uma resposta inflamatória crônica devido à lesão endoelial
A lesão progride com a interação de lipoproteínas, macrófagos (derivados de monóticos), linfócitos T e células da parede 
dos vasos.
Lesão Endotelial
Células endoteliais disfuncionais mostram aumento da permeabilidade endotelial, aumento da adesão de leucócitos e 
alteração da expressão genética.
Culpados etiológicos: 
hipertensão
hiperlipidemia
toxinas do cigarro
O que é e qual a organização da placa de ateroma? Como se dá a sua formação? 2
homocisteína
agentes infecciosos
citocinas anti-inflamatórias(TNF) podem estimular padrões pró-aterogênicos de expressão de genes das células 
endoteliais
O que é e qual a organização da placa de ateroma? Como se dá a sua formação? 3
Desequilíbrios Hemodinâmicos
As placas de ateroma tendem a ocorrer onde a distúrbios no padrão do fluxo sanguíneo: óstios da saída dos vasos, 
ramificações, ao longo da parede posterior da aorta abdominal.
O fluxo laminar induz genes endoteliais que os produtos (antioxidante superóxido dismutase) protegem contra 
aterosclerose ➡ genes ateroprotetores
Lipídios
Lipídios são transportados no sangue por apoproteínas específicas.
Anormalidades comuns nas apoproteínas incluem: LDL-colesterol aumentado, HDL-colesterol diminuido e aumento dos 
níveis de lipoproteína anormal.
Nas placas de ateroma: colesterol e ésteres de colesterol
Defeitos genéticos na captação e metabolismo de lipoproteínas ➡ hiperlipoproteinemia ➡ aterosclerose acelerada
Distúrbios genéticos ou adquiridos (diabetes melito, hipertireoidismo) ➡ hiperlipoproteinemia ➡ aterosclerose 
prematura
Redução do colesterol sérico (dieta, medicamentos) ➡ taxa de progressão lenta ➡ regressão de placas e redução de 
riscos de eventos cardiovasculares
Como a hiperlipidemia contribui na aterogênese
hiperlipidemia crônica (hipercolesterolemia): comprometimento da função endotelial por radicais livres de oxigênio ➡ 
lesão do endotélio + decaimento do óxido nítrico ➡ menor atividade vasodilatadora
lipoproteínas se acumulam dentro da t. íntima ➡ oxidados por radicais livres gerados pelos macrófagos ou cél. 
endoteliais ➡ LDL ingerido pelos macrófagos (receptor depurador) ➡ células espumosas
LDL oxidado é citotóxico ➡ disfunção endotelial
se acumula no interior dos macrófagos durante todas as fases de formação da placa
Inflamação
As células endoteliais disfuncionais expressam moléculas de adesão ➡ adesão de leucócitos
VCAM-1: molécula de adesão a células vasculares-1 ➡ monócitos e linfócitos T
As células aderem ao endotélio e são atraídas por quimiocinas até a íntima
O próprio LDL oxidado potencializa a ativação de macrófagos e produção de citocinas ➡ aumenta a adesão e produção 
de quimiocinas ➡ recrutamento de células inflamatórias
Estado inflamatório crônico ➡ leucócitos ativados ➡ liberação de fatores de crescimento pelas células endoteliais ➡ 
proliferação de cél. musculares lisas e MEC
Infecção
Ainda em estudo: é possível que tais organismos possam infectar locais de formação de ateromas; seus antígenos 
estranhos poderiam potencializar a aterogênese, impulsionando as respostas imunes locais, ou agentes infecciosos 
locais poderiam contribuir para o estado protrombótico local.
O que é e qual a organização da placa de ateroma? Como se dá a sua formação? 4
Proliferação do músculo liso
Proliferação do músculo liso e da MEC: estria gordurosa ➡ ateroma maduro + crescimento da lesão 
Fatores de crescimento envolvidos: PDGF (plaquetas), FGF e TFG-α. 
As cél. musculares lisas recrutadas sintetizam MEC (*colágeno) ➡ estabilização do ateroma
✏obs: cél. inflamatórias podem causar apoptose das cél. musculares lisas da t. íntima e catabolismo da MEC ➡ placas 
instáveis 
Morfologia
Estrias Gordurosas
Lesões precoces
Composição: macrófagos espumosos cheios de lipídios
Não são muito elevadas e não desequilibram o fluxo.
Nem todas as estrias gordurosas vão originar lesões avançadas ➡ aorta de lactentes com menos de 1 ano possuem 
estria gordurosa.
Começam a se formar nas coronárias na adolescência, nos mesmos locais que se desenvolve placas de ateroma mais 
tarde.
O que é e qual a organização da placa de ateroma? Como se dá a sua formação? 5
Placa Aterosclerótica
Características gerais: espessamento da túnica íntima + acúmulo de lipídios
Aspecto macroscópico: branco/amarelado
Trombo superposto: castanho-avermelhado
Diâmetro: 0,3cm a 1,5cm - pode formar massas maiores
Desequilíbrio do fluxo sanguíneo (como em ramificações) aumenta a chance do desenvolvimento de placa
Em ordem descendente, os vasos mais extensamente envolvidos são a parte inferior da aorta abdominal, as artérias 
coronárias, as artérias poplíteas, as artérias carótidas internas e os vasos do círculo de Willis. Os vasos das 
extremidades superiores geralmente são poupados, assim como as artérias mesentéricas e renais, exceto em seus 
óstios.
3 componentes principais:
1. células (macrófagos, cél. musculares lisas, linfócitos T)
2. MEC (colágeno, proteoglicanos, fibras elásticas)
3. lipídios intra e extracelulares
Possui cápsula fibrosa superficial de cél. musculares lisas e colágeno
Abaixo e ao lado da cápsula fibrosa há células (macrófagos, linfócitos T e cél. musculares lisas)
Profundamente à cápsula fibrosa há um centro necrótico - lipídios, resto de células mortas, macrófagos, cél. espumosas, 
fibrina, trombo e proteínas plasmáticas
Periferia da lesão: neovascularização
Podem mudar de volume por morte celular, síntese e degradação (remodelação) de MEC e organização do trombo.
Podem sofrer calcificação

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