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BIOLETROGENESE DOS FÁRMACOS

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O cloridrato de Propranolol é um beta-bloqueador adrenérgico não - seletivo. Compete com neurotransmissores simpáticos pelos sítios de ação dos receptores beta-adrenérgicos (beta 1 e beta 2). Estes receptores se localizam predominantemente no coração, nas artérias, nas arteríolas do músculo esquelético e nos brônquios. O mecanismo anti-hipertensivo pode estar relacionado à diminuição do débito cardíaco, inibição de secreção de renina pelos rins e a diminuição do tônus simpático proveniente dos centros vasomotores do cérebro. Inicialmente pode provocar aumento da resistência periférica, mas com o uso crônico ela volta ao nível anterior ao tratamento. Tem demonstrado causar um pequeno aumento dos níveis séricos de potássioempacientes hipertensos. Sua atividade antiarrítimica se deve ao bloqueio dos beta-receptores cardíacos. Em , geralmente, reduz a necessidade de oxigênio do coração em qualquer nível de esforço, pelo bloqueio do aumento da freqüência cardíaca induzido pelas catecolaminas, reduzindo a pressão arterial, a velocidade e a extensão da contração miocárdica. O mecanismo de ação para o efeito antienxaquecoso ainda não foi estabelecido. É quase que completamente absorvido pelo trato gastrintestinal. Sua ligação às proteínas plasmásticas é muito alta (90%). Sofre biotransformação hepática dando metabólitos ativos como o 4-hidroxiPropranolol. Atinge nível plasmático em 30 minutos e efeito máximo em 1 a 1,5 horas após a administração. É largamente distribuído pelos tecidos do organismo, sua meia-vida é de 2 a 3 horas (mais longa em pacientes com cirrose). Tanto as formas livres quanto as ligadas às proteínas são metabolizadas. A droga atravessa rapidamente a barreira hematoencefálica e placentária. É excretado em quantidades pequenas no leite materno. É quase totalmente excretado na urina, menos de 1% na forma inalterada. Não é removível por diálise.
DIGITÁLICOS
Sua importância principal reside no fato de serem os únicos agentes inotrópicos viáveis para uso prolongado, via oral, em pacientes com ICC (INSUFICIENCIA CARDIACA CONGESTIVA)
Este grupo de medicamentos é responsável por inibir a bomba de sódio (Na+/K+ ATpase) existentes nas membranas celulares, conhecidas como miócitos cardíacos. Embora esta proteína esteja presente em todas as células do corpo, nas concentrações utilizadas terapeuticamente, apenas as células musculares e as células nervosas (neurônios) são significativamente afetadas. A maior concentração de íon sódio no interior da célula e a menor concentração do íon potássio resultam em uma alteração da intensidade da contração do músculo cardíaco, reduzindo a frequência cardíaca.
A indicação do uso de digitálicos ocorre, principalmente, em casos de disfunção miocárdica sistólica, ou seja, quando o paciente apresenta as denominadas taquirritmias supraventriculares, ou ainda quando ambos ocorrem ao mesmo tempo.
Utiliza-se também em casos de disfunção sistólica, em outras palavras, é quando o coração insuficiente tem sua capacidade de contração reduzida, ocorre especialmente nos casos de cardiopatia dilatada, que pode ser primária ou resultante de outras doenças cardíacas.
Nas taquirritmias supraventriculares, há uma contração inadequada do coração insuficiente, e na tentativa de compensar esta disfunção, há um aumento da frequência cardíaca, levando a uma taquicardia. Pode ser citado principalmente a fibrilação atrial e os distúrbios do ritmo decorrentes da ICC. Os digitálicos são indicados especialmente em casos de ICC, quer seja primária, pela cardiomiopatia dilatada, ou secundária, pelas doenças que reduzem o desempenho cardíaco.
Entretanto, os digitálicos são contra-indicados em casos de obstruções ao fluxo ventricular esquerdo, pericardite, tamponamento cardíaco, taquicardia ventricular, taquicardia ventricular paroxística, doença cardíaca que não apresenta sinais de ICC e quando o eletrocardiograma evidenciar doenças dos nós sinusal e atrioventricular, pois este medicamento aumenta o inotropismo cardíaco e diminui a freqüência cardíaca.
A determinação da dose de digitálicos deve ser feita para cada paciente, pois as características farmacocinéticas podem variar de indivíduo para indivíduo.
Os sinais de efeito positivo dos digitálicos são o aumento da diurese, a diminuição da freqüência cardíaca, a constatação do ligeiro prolongamento do potencial de ação e plateau. No entanto, os digitálicos podem alterar a excitabilidade dos núcleos neuronais e do sistema nervoso intestinal, levando a efeitos secundários como náuseas, vômitos, diarréia, leve ginecomastia nos homens, confusão mental, alterações da visão, alucinações (raro) e, raramente, arritmias.
Os digitálicos mais conhecidos são a digoxina, a ouabaína, a digitoxina e a metildigoxina.
VERAPAMIL
	Mecanismo de ação
Inibição do influxo de cálcio na célula muscular lisa, por bloqueio competitivo com o Ca+ que entra pelos canais lentos voltagem dependentes.
	Uso Clínico
São vasodilatadores de 1º escolha no tratamento da HAS. Também possuem ação anti-anginosa. O Verapamil e Diltiazem possuem ação anti-arrítmica. O Verapamil e Diltiazem diferem das diidropiridinas pela ação depressora sobre o miocárdio. Boa opção para o tratamento da HAS no paciente idoso. Não causam retenção de sódio e não possuem efeito nocivo a função renal, podendo ser usados sem correção de dose.Também não afetam o metabolismo lipídico e glicídico.
	Efeitos Colaterais e Contra-indicações
Verapamil e Diltiazem: Constipação intestinal ( mais comum do verapamil ), edema, cefaléia (mais freqüente do diltiazem), náuseas, tonturas, dispnéia e astenia; Ação cardiodepressora, bradicardia, BAV de todos os graus. Verapamil nunca deve ser usado associado a beta-bloqueador. Atenção aos distúrbios de condução pré existentes, a insuficiência cardíaca e uso de digitálicos.

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