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Cirurgia das Unhas 2 · As unhas, lâminas córneas que se inserem nas extremidades dos dedos e artelhos. · Desenvolvem no feto como espessamentos epidérmicos. · Servem de proteção as extremidades digitais. · A zona córnea possui uma parte distal, o corpo e uma proximal, a raiz. · A unha é aderente ao leito ungueal. · Em correspondência a raiz, está a matriz, que é a porção proximal do leito ungueal e produz queratina dura. A raiz é recoberta por prega de queratina mole, o eponíquio. · Distalmente ao eponíquio encontra-se uma zona esbranquiçada, em forma de meia-lua, a lúnula. · Lateral e medialmente temos as dobras laterais. · O corpo da unha na extremidade distal livre forma um ângulo agudo com leito ungueal e a zona córnea nesta região é um pouco mais espessada e denominada hiponíquio. · A unha cerca de 2,5-3 mm por mês e é influenciada pela nutrição e por diversas afecções. PARONÍQUIA · Paroníquia é a infecção em torno da unha. · Classificados em aguda e crônica. · As infecções sérias da mão iniciam-se por pequenas lesões que foram tratadas inadequadas. AGUDA · Staphylococcus Aureus e Estreptococo beta hemolítico e bactérias gram negativas entéricas. · Penetram na intimidade das dobras ungueais devido a pequenos traumatismos → mais comuns em mulheres → Cuidado das unhas em manicures ou trabalhos domésticos · Incialmente o processo é limitado ao ponto de entrada do agente infeccioso, com edema e eritema na borda lateral ou base da unha, tornando a região acometida muito dolorosa → Pode ser resolvida clinicamente · Posterior, há formação de coleção purulenta na borda lateral ou base da unha que levanta o eponiquio e pode se propagar de um lado a outro. · Estágio inicial o tratamento clínico é indicado. · Utilização de compressas úmidas e ATB sistêmico. · Na aguda, é mandatório o uso de antimicrobianos para evitar distrofia ungueal permanente. · Se em 2 dias não houver melhoras, faz-se a drenagem (bisturi lâmina 11 entre o eponíquio e a unha, provocando saída de pus, a pele solta deve ser seccionada com lâmina do bisturi ou com tesoura de ponta fina) · A drenagem e secção superficial da pele podem ser conseguidas sem dor ou sangramento, dispensando anestesia local. · A seguir, mergulha-se o dedo em solução morna com permanganato de potássio em água de alibour, PVP- I ou álcool iodado durante 15 minutos. · Faz-se um curativo com gaze “furacinada” “vaselinada” ou embebida em pomada de neomicina e enfaixa-se a mão em posição anatômica. · É importante o paciente permanecer com mão enfaixada e com tipoia por 1-2 dias, diminuindo edemas e chance de contaminações. · Se não for tratada, pode haver propagação da mesma e formação de abcesso subungueal (embaixo da unha). · Neste caso, após a anestesia por bloqueio de nervos digitais, devemos proceder a drenagem, afastando o eponiquio da unha nas bordas laterais em seu terço proximal e seccionando na unha, dois pequenos triângulos de base lateral. · A seguir, introduzimos pinça hemostática curva, pequena, Halstead entre a unha e o leito ungueal em seu terço proximal. · Dois pequenos segmentos de borracha, medindo 10x3 mm são obtidos recortando-se um dreno de Penrose que são introduzidos transversalmente sob a unha, de cada lado, em seu terço proximal. · Outra técnica, mais traumática é a de extirpar todo o terço proximal da unha, e mergulhar o dedo em solução de permanganato de potássio (1:4.000) ou álcool iodado por 15 min. · Faz-se o curativo com gaze furacinada e enfaixa-se a mão em posição anatômica, o curativo deve ser trocado diariamente. · Os drenos neste caso, são retirados gradativamente e está indicado o uso de antibióticos via oral. · Sempre que se drena uma paroniquia, está indicada a colheita do material para bacteriológico CRÔNICA · Consiste na inflamação crônica do eponíquio, que se torna arroxeado, edemaciado e deslocado cerca de 1mm da lâmina ungueal. · Pela compressão das dobras da unha, surge exsudato seropurulento que pode secar e formar pequenas crostas. · Na unha, vão surgindo sulcos transversais paralelos, distanciados entre si aproximadamente 1 mm, dando a unha um aspecto ondulado. · A paróquia crônica acomete mais as pessoas cujas mãos estão sempre em contato com a água ou expostas a ambientes úmidos, como lavadeiras e cozinheiras. · Quando a cutícula é lesada, ocorre perda da barreira epidérmica de proteção da prega ungueal proximal que fica exposta a irritantes e alérgenos. · Ester produzem uma dermatite de contato que leva a inflamação crônica. · Com a perda da cutícula, a prega ungueal proximal fica separada da lâmina ungueal. · Esse espaço favorece o agravamento da paroniquia., pois é um local que atrai microorganismos. · Com o tempo a unha se retrai e se espessa, ficando arredondada. · Pode ocorrer infecção secundaria por cândidas ou bactérias. · Tratamento é demorado e, sempre que possível deve ser feito pelo dermatologista. · O paciente deve abster-se de todo contato manual com água e exposição a ambientes úmidos de forma prolongada, e virando microtraumas crônicos e contato com alergenos. · Aplicação de corticosteroide tópicos de alta potência (propionato de clobetasol a 0,05% 1x dia ao deitar-se). · Quando ocorre colonização pelo Candida Albicans, o uso tópico de derivados imidazólicos aplicados pela manhã, está indicado. · Nos casos graves, injeção intralesional de corticoides ou uso de corticoides sistêmicos (prednisona 20mg/dia) pode ser usado por poucos dias · Exacerbação aguda da crônica não requer uso sistêmico de antimicrobianos uma vez que há melhora espontânea. · Colonização por pseudomas requer tto com solução de hipoclorito de sódio ou ácido acético a 2%. · Em casos de necrose da unha, o material necrótico age como corpo estranho e a infecção só vai ser controlada, se houver exérese parcial ou total da unha. · Em qualquer um dos casos, deve-se fazer curativo compressivo com mão enfaixada na posição anatômica e elevada com tipoia, o curativo deve ser trocado todos os dias. Onicomicose · A onicomicose é uma infecção nas unhas, causada por fungos, que se alimentam da queratina, proteína que forma a maior parte das unhas. · As unhas dos pés são as mais afetadas por enfrentarem ambientes úmidos, escuros e quentes com maior frequência do que as mãos. · Esse ambiente é considerado ideal para o crescimento dos fungos. · Onicomicose é o termo utilizado para denominar a infecção da unha devido a invasão por fungos. · A maioria das onicomicoses é causada por fungos dermatofíticos. (97%) · Os fungos invadem a unha através de 3 rotas: ONICOMICOSE SUBUNGUEAL DISTAL E LATERAL · É o tipo mais comum de onicomicose. · O dermatofito alcança o leito ungueal através do hiponíquio. · O sítio primário da infecção é a pele da palma das mãos ou da planta dos pés. · O leito ungueal reage a invasão com um processo inflamatório hiperceratósico resultando em uma hiperceratose subungeual que é sinal típico desta afecção. · Finalmente, unha se separa do leito ungueal (onicólise) · Destruição da unha é rara e usualmente decorre de vários anos de infecção. · Trichophylon rubrum, podendo ser causada pelo T. Mentagrophytes var interdigitale. ONICOMICOSE SUBUNGUEAL PROXIMAL · Os dermatófitos alcançam a matriz ungueal através de uma área de ceratogenese localizada na região proximal. · Os fungos colonizam a porção ventral da unha, provocando mínima reação inflamatória no local. · É caracterizada por áreas por áreas de leuconiquia na porção proximal da unha. · A porção superficial da unha permanece inalterada, pois o fungo não penetra na superfície dorsal. · T. rubrum · Mais comum em aidéticos. ONICOMICOSE SUPERFICIAL BRANCA · Dermatofitos colonizam a porção superficial da parte ungueal, sem penetrá-la. ONICOMICOSE POR CANDIDA ALBICANS · A onicomicose causada por Candida Albicans deve ser analisada separadamente. · Ela pode ser isolada em áreas de onicolises em paroquias crônicas. · É um processo secundário. · Geralmente indica uma deficiência imunológica com instalação de candidíase mucocutanea.· Tardiamente, este fungo pode invadir a região ungueal e produzir alterações inflamatórias. · A polpa digital trona-se edemaciada e avermelhada, o leito ungueal torna-se hiperceratosico e a unha torna-se espessada, distrófica e difusamente friável. · Destruição completa presente em quase todos os casos. · Diagnostico de todas as onicomicoses é dado pelo encontro dos fungos através de pesquisa direta e ou cultura em meios selecionados. · O tratamento deve ser uso de antifúngicos sistêmicos e deve ser conduzido pelo dermatologista, excetuando as superficiais que podem ser tratadas com antifúngicos tópicos após remoção da área afetada. ONICOGRIFOSE · Alterações das unhas que se tornam irregulares, espessadas e curvadas. · Mais frequente nos dedos dos pés, principalmente halux, na mão não é frequente. · Indivíduos idosos e piora com idade · Associado ao trauma local ou surge secundariamente ao desenvolvimento de exostose subungueal (tumor ósseo benigno incomum que afecta especialmente os adolescentes e adultos jovens.) ou seguindo hiperextensão crônica do halux. · A placa ungueal curva-se e perde orientação para o crescimento, resultando em um crescimento divergente para o lado. · Estas, unhas são espessas e duras. · Alguns autores preconizam exérese da unha e aplicação de fenol por 3 minutos na matriz e no leito ungueal. · Deve-se destruição do epitélio germinativo do leito ungueal. UNHA EM PINÇA · Distrofia caracterizada por exacerbação da curvatura transversal das unhas por adquirirem uma conformação tubular. · É progressivo o aumento da curvatura ao longo do eixo longitudinal e alcança sua maior proporção na ponta da unha. · Neste local, as bordas laterais pinçam, aprisionam e comprimem o leito ungueal com as garras de uma pinça sem necessariamente haver ruptura da epiderme. · Eventualmente, o tecido mole pode até desaparecer, as vezes com reabsorção óssea subjacente. · A dor é moderada, podendo ser intensa. · Geralmente provocada pela pressão. · Indivíduos adultos, mulheres tem maior predomínio. · Unhas do halux de pessoas idosas podem estrar relacionadas a deformidades dos pés. · Se congênita, geralmente acomete toda a unha · Pode ser secundaria a exostose subungueal ou a osteoartrite inflamatória ou outras doenças inflamatórias como psoríase. TRATAMENTO · Casos sintomáticos e consiste na aplicação de grampos metálicos nas unhas para regular a curvatura ungueal ou lixar a parte média de placa ungueal quase até o leito para quebrar a curvatura convexa da unha elevando- se as partes laterais. · Casos graves, pode-se destruir o leito ungueal e remover a unha com aplicação de fenol. · Quando é secundaria a exostose subungueal, deve ser ressecada. UNHA ENCRAVADA · Quando a margem ungueal irrita e penetra os tecidos vizinhos, há lesão da pele nas dobras laterais, uma infecção crônica geralmente se instala e tecido de granulação pode ser formado. · Pode estar total ou parcial. · Corte inadequado das unhas e uso de sapatos apertados são as principais causas. · Fatores como deformidade do artelho, traumatismos repetidos, pressão interna devido à crescimento subungueal, exostose subungueal e condições sistêmicas, como a obesidades. Mais comum no hálux. TRATAMENTO Nos casos em que há apenas penetração da borda ungueal na dobra lateral, com ausência de tecido de granulação, procede: · O paciente é instruído a ter mais cuidado com os pés e usar sapatos que não apertem, e uso de salto é desaconselhado, · Instruções são dadas quanto ao modo correto de cortar as unhas, isto é, a linha de corte deve formar uma angulo de 90 graus com eixo longitudinal do artelho. Nos casos em que há espícula lateral perfurando a pele da borda lateral e tecido de granulação cobrindo pequena região ântero-lateral da unha, procedemos: · Após anestesiar troncular, fazemos o levantamento da borda lateral da unha com pinça hemostática curva tipo halsed, de ponta fina, o que faz com que uma pequena área lateral da unha seja deslocada do leito ungueal. · Seccionamos a espicula com o bisturi lâmina 11 e introduzimos um pedaço de algodão sob o leito para fazer com que a borda da unha se afaste da goteira lateral. · O algodão deve ser embebido 2x ao dia com tintura de iodo ou com PVP-I e mantido no local até que o ressalto lateral, formado ao se seccionar a espicula, ultrapasse cerca de 2 mm o hiponiquio. · Nos casos em que o tecido adjacente a toda a borda lateral ou medial da unha esteja hipertrofiado e que toda a borda esteja encravada, fazemos: · Após anestesias troncular, seccionamos em cunha o tecido hipertrofiado e colocamos um coxim de algodão sob toda a borda ungueal acometida, deslocando a unha alguns mm de seu leito em toda a extensão da borda acometida, desde raiz até a extremidades distal. · Se há espicula nesta borda, ela é seccionada como na técnica anterior · O algodão deve ser embebido 2x ao dia com tintura de iodo ou PVP-I e mantido no local até a cicatrização completa e a unha no tamanho certo. · Recomenda-se tirar no perioperatorio, o terço médio da unha em toda a sua extensão longitudinal. · Uma outra técnica, consiste em se extirpar, após anestesia troncular, o terço lateral ou medial da unha do dedo acometido, da borda livre até raiz, juntamente com o tecido hipertrofiado e de granulação. · Pode-se proceder a cauterização com fenol da matriz ungueal após a remoção da borda da unha. · Aplica-se fenol na matriz da unha através de um cotonete embebido nesta solução e deve permanecer em contato com a matriz da unha por um período de 3 minutos. Após esse tempo, o dedo deve ser ocluído com um curativo não aderente. · O fenol é usado para cauterizar o epitélio germinativo da matriz ungueal, destruindo a matriz e as terminações nervosas locais, levando a uma melhora importante da dor e eliminando microrganismos. · Uma alternativa não tão comum é a ressecção em cunha do tecido de granulação e da borda ungueal até a base da unha, incluindo o epitélio germinativo. · Após a anti-sepsia e anestesia troncular, a borda da unha é incisada com bisturi de lâmina 11 ou 15, desde a extremidade distal até a base da unha. · Uma segunda incisão é feita logo abaixo da primeira, englobando o tecido de granulação e a borda da unha, que são retirados em cunha. · A seguir, cureta-se o leito de matriz ungueal com cuidado em não deixar nenhum epitélio germinativo remanescente. A parte proximal da ferida é aproximada com pontos simples com fio de náilon 4.0 e realiza-se curativo oclusivo. · Nos casos de unha encravada que não esteja associada a infecção, ao longo da matriz, podemos executar a cirurgia de Barlett 1937: · Após anestesia troncular, uma elipese de pele e tecido celular subcutâneo é retirado na borda lateral ou medial do artelho. · A feida cirúrgica é suturada e usamos o mononailon 5.0 · Menor morbidade, pois tem cicatrização por primeira intenção HEMATOMA SUBUNGUEAL · Uma contusão na extremidade do dedo, provocada por compressão, fechamento de portas, queda de objetos. · Extremamente dolorosa, pois o tecido é comprimido pelo sangue extravasado e fica entre a unha e a falange distal. · Uma técnica simples e pouco traumática de drenar o hematoma consiste em perfurar a unha sobre ele com agulha de calibre que esquentou em chama de álcool, repetindo essa manobra várias fezes sem fazer pressão, no mesmo ponto. Aos poucos ela perfura a unha até que o sangue encontre uma saída. · Não provoca dor, e pode ser feita sem anestesia, uma vez que não gera pressão. · Outra opção é usar agulhas descartáveis de calibre fino fazendo movimentos de rotação, que perfura, sem uso de pressão excessiva. · Após a drenagem, coloca-se um curativo compressivo e enfaixa-se a mão em posição anatômica, usando a tipoia alta por 24 horas. AVULSAO PARCIAL TRAUMATICA E FERIMENTOS CORTANTES ENVOLVENDO A UNHA · Os fragmentos da unha aderente ao leito ungueal devem ser conservados · Após a anestesia por bloqueio regionais e limpeza cuidadosa, recolocamos a unha sobre o leiro por meio de três pontos em U com fio de mononilon 5.0.TUMORES BENIGNOS DAS UNHAS E REGIÃO PERIUNGUEAL TUMOR GLÔMICO · São tumores extremamente dolorosos. · Quando o tumor ocorre sob a unha, uma mancha vermelha- arroxeada é visível através da lâmina ungueal. · A dor é espontânea, mas se exacerbada com pressão local e variação de térmica, mais com baixa temperatura. · O glomus normal compõe-se de uma arteríola aferente, um vaso intermediário que faz anastomose arteriovenosa e que é envolvido por fibras musculares, uma veia aferente, um reticulo infraglomico, fibras nervosas e uma capsula periférica, medindo 1 mm. Tem o papel de regularizar a temperatura local. · O tumor glômico representa uma hipertrofia do glomus normal do que um verdadeiro tumor. Macroscopicamente, o tumor forma massa compacta, vermelho-arroxeada, arredondada e bem-delimitada. A dor vem de irritação das fibras nervosas de glomus. · Microscopicamente: o tumor tem aparência hemangiomatosa bem-delimitada. É raro células disseminadas fora da capsula. · O DD principal é com melanoma subungueal. Um neuroma, secundário ao traumatismo, ou um neurofibromioma podem produzir sintomas dolorosos parecidos. · TTO eficaz é a exérese cirúrgica, após anestesia regional e garroteamento do dedo, desloca-se a unha do seu leito e faz-se a excisão total do tumor, o que é facilitado pelo fato de ele ser bem encapsulado. · Após se retirar o garroteamento e se proceder a cuidadosa hemostasia, a unha é recolocada em seu leito e fixada por ponto de mononailon 4.0. · A peça deve ser enviada para anatomopatológico. · Terminada a cirurgia, deve-se fazer curativo compressivo, a mão enfaixada em posição funcional, e deve ser elevada com tipoia alta. · Ocorre recidiva em 10-20% dos casos, devido a excisão incompleta, pequenos tumores não evidenciados na cirurgia ou novos tumores. VERRUGAS · Tumores causados por vírus com cerca de 38mu de diâmetro. Possuem vários tipos morfológicos. · A mais comum ou vulgar é uma lesão vegetante, medindo alguns de coloração pardacenta, amarela ou mais escura e que sangra facilmente ao debridamento superficial. · Apresentam pontos escuros espalhados nas superfícies da lesão e que são formados por capilares trombosados. · Podem se localizar na região periunguel e subungueal TRATAMENTO: · ácido tricloroacético de 30-75% em aplicações com intervalos de 5 dias, ácido salicílico a 10% adicionado a ácido lático a 10% em colodio elástico em aplicações diárias ou cantaridina a 1% aplicada a cada 2-3 semanas, até resolução. · Pode-se usar também a eletrocoagulação e curetagem, porém é mais doloroso. · Bom resultado vem da utilização de bleomicina intralesional, injetada em múltiplos locais no interior da lesão 0,1 a 0,5 U/ml de solução salina. A involução ocorre após 3 semanas. · O laser de CO2 pode ser empregado no tto das verrugas subungueais, promovendo abrasão da lesão. · Quando a localização é no leito ungueal, após anestesia regional, remover parte da unha em torno da lesão e proceder a eletrocoagulação e curetagem ou aplicação de ácido tricloroacético ou do ácido salicílico com ácido lático. · Excisão cirúrgica não é recomendável, porque a recidiva é grande. Granuloma Piogenico/ telangiectásico · Tumor benigno, superficial, polipoide, de coloração avermelhada ou vermelho-arroxeada e que sangra com facilidade. É considerado um tipo de hemangioma. · O DD deve ser feito com melanoma amelanótico. · Geralmente surge após traumatismo local. · Na região ungueal, situa-se nas dobras laterais ou no hiponiquio, podendo atingir o leito ungueal. · TTO: excisão cirúrgica seguida de cauterização por nitrato de prata ou cloreto de alumínio. FIBROMA · Localização periungueal ou situar-se na região subungueal. · Indica-se a exérese da lesão. CONDROMA · Localiza-se diretamente sob a lâmina ungueal e causa elevação e deformidade da unha. · Pode haver dor intensa quando se comprime a unha. · O tto consiste na extirpação do tumor. TUMORES MALIGNOS DAS UNHAS MELANOMA · Hálux e polegar mais frequentes. · Sinal de Hutchinson: margem estreita de coloração escura em torno da unha. · Lesão subungueal de coloração escura deve ser considerada maligna até prova o contrário por biopsia incisional. · Feito o diagnóstico, o tto consiste na amputação do dedo ou artelho ao nível da articulação metacarpofalangiana ou metatarsofalangiana, seguido de quimioterapia intralinfática e de esvaziamento linfático-regional 4-6 semanas após a amputação. · Prognósticos é de sobrevida de 5 anos em 30 % dos casos. CARCINOMA BASOCELULAR · Muito rara a localização subungueal. · Exérese local ESPINOCELULAR · A localização na região subungueal também é rara. · A amputação é indicada se a falange estiver envolvida no processo. · A excisão pode ser indicada se for possível executar a exérese do tumor com boa margem de segurança.
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