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1 TRÊS DEFINIÇÕES IMPORTANTES: ► Leite é → Produto da ordenha completa, ininterrupta, em condições de higiene, de vacas sadias, bem alimentadas e descansadas; (A inspeção do leite é mais laboratorial). Obs: é necessário sempre ordenhar o animal por completo, pois o final da ordenha sempre tem mais gordura. É importante ser ininterruptas pois a ocitocina dura de 8 a 10 minutos, então se parar o leite pode acumular na teta. E sempre retirar todo o leite da glândula pra evitar infeções/mastite. ► Leite é uma emulsão de coloração branca, ligeiramente amarelada, de odor suave a sabor levemente adocicado (devido a lactose); ► Suspensão coloidal de caseína ligadas ao cálcio e fósforo + emulsão de glóbulos de gordura e vitaminas lipossolúveis + solução de lactose, proteínas do soro (hidrofílicas) sais minerais e vitaminas hidrossolúveis. Obs: caseína é a principal proteína do leite. Matéria prima do leite é sangue. Necessário mais de 100 litros de sangue circulando pela glândula para formar um litro de leite. Toda glândula tem 4 quartos mamários independentes. Dentro de cada quarto tem as células mioepiteliais, que são as células que vão sintetizar o leite. Para descer o leite precisa da ocitocina, que é produzida na hipófise e seu maior antagonista é a adrenalina. Prolactina ajuda na estimulação de leite. 2 IMPORTÂNCIA DO LEITE E DERIVADOS PARA A ALIMENTAÇÃO HUMANA: ► Composição do Leite - Mínimo 11,4% de sólidos; 88% água - Carboidratos→ mínimo 4,3% - Proteínas → mínimo 2,9% = caseína + imunoglobulinas (proteína do soro) e lactotransferinas - Gordura → mínimo 3,0 (dependendo da raça pode chegar ate á 5,0) - Ca, P, Mg, Se - Vitaminas A, B, C, D, E, K FATORES QUE AFETAM A COMPOSIÇÃO DO LEITE: ► Fatores ambientais e manejo - Desconforto → estresse → diminuição da produção; - Estresse causa liberação de Adrenalina que é antagonista da ocitocina; ► Fatores genéticos - Fator determinante; - Raças – vacas de alta produção apresentam em média menor teor de sólidos ► Sazonalidade e Nutrição - Chuva: alimentação farta e boa nutrição; - Nutrição: essencial para explorar o potencial genético; - Nutrição: forte influência no teor de gordura – principalmente influenciada pela qualidade e tamanho da fibra ► Fatores fisiológicos Podem ser divididos em: fração da ordenha, idade da vaca, cio, gestação e fases da lactação - Fração da ordenha: gordura ao final (11x mais) - Idade da vaca: produção cresce até terceiro parto e se estabiliza; gordura tende a diminuir um pouco a cada lactação - Cio: redução da produção devido a maior agitação - Gestação: quando a vaca está prenhe, no 5 mês ocorre redução da produção e aumento na porcentagem de gordura. - Fases da lactação: Vacas Jersey tem o leite mais gorduroso e mais proteico. Mas a vaca holandesa tem maior produção. Quanto maior a produção de leite, menos concentrado ele está. E quanto menor a produção, mais concentrado ele estará. Após o nascimento do bezerro, nos primeiros 7 dias o IDEAL é descartar o leite, pois ainda é colostro. 3 • Sólidos totais: maior concentração no início e final da lactação, quando o volume produzido é menor, havendo concentração dos componentes; • Quantidade: aumenta após o parto, com máxima produção entre primeiro e segundo mês, que depois decresce • Colostro – cerca de 7 dias – mais ácido que o leite, sabor amargo e coagula com o álcool Funções: alimentar o bezerro, eliminar o mecônio, conferir imunidade • Leite de retenção – secreção antes do parto – aparência de leite diluído ► Doenças: - Febre e dor – reduzem a produção leiteira; - Mastite: • Clínica e subclínica; • Redução de lactose, caseína e triglicerídeos • Leite mais alcalino • Proteínas do soro aumentadas (imunoglobulinas aumentadas, isso não é desejado pois leva a redução da caseína que é de interesse do laticínio p/ fazer queijo. CLASSIFICAÇÃO DOS ESTABELECIMENTOS: ► Os estabelecimentos de leite e derivados são divididos em: a) Granja leiteira; (não tem no ES) → principal b) Posto de refrigeração; c) Usina de beneficiamento de leite e derivados; → principal d) Queijaria. a) Granja leiteira – Leite Tipo A: - O estabelecimento destinado à produção, ao pré- beneficiamento, ao beneficiamento, ao envase, ao acondicionamento, à rotulagem, à armazenagem e à expedição de leite para o consumo humano direto, podendo também elaborar derivados lácteos a partir de leite exclusivo de sua produção, envolvendo as etapas de pré-beneficiamento, beneficiamento, manipulação, fabricação, maturação, ralação, fracionamento, acondicionamento, rotulagem, armazenagem e expedição. - Leite tipo A: • Leite pasteurizado tipo A é o leite fluido, produzido, beneficiado e envasado exclusivamente em Granja Leiteira, submetido a um dos processos de pasteurização previstos na legislação vigente e destinado ao consumo humano direto b) Posto de refrigeração: - O estabelecimento intermediário entre as propriedades rurais e as unidades de beneficiamento de leite e derivados destinado a seleção, a recepção, a mensuração de peso ou volume, a filtração, a refrigeração, ao acondicionamento e a expedição de leite cru refrigerado, facultada a estocagem temporária do leite até sua expedição. (Obs: junta leite de lugares diferentes p/ melhor fluxo, busca o leite na fazenda e depois o laticínio busca com essa pessoa. O leite não é das melhores qualidades). Na mastite subclínica o leite vai para o laticínio, enquanto na clínica não, pois aquilo nem é leite, é processo inflamatório. Proteínas do soro→ imunoglobulinas Proteína do leite → caseína 4 c) Usina de beneficiamento de leite e derivados: - O estabelecimento destinado a recepção, ao Pré- beneficiamento, ao beneficiamento, ao envase, ao acondicionamento, a rotulagem, a armazenagem e a expedição de leite para o consumo humano direto, facultada a transferência, a manipulação, a fabricação, a maturação, o fracionamento, a ralação, o acondicionamento, a rotulagem, a armazenagem e a expedição de derivados lácteos, permitida também a expedição de leite fluido a granel de uso industrial (recebe leite de vários locais). d) Queijaria: - O estabelecimento destinado à fabricação de queijos, que envolva as etapas de fabricação, maturação, acondicionamento, rotulagem, armazenagem e expedição, e que, caso não realize o processamento completo do queijo, encaminhe o produto a uma unidade de beneficiamento de leite e derivados; ► Além das regras gerais de ambiência e higiene, devem dispor de: I. Instalações e equipamentos para a ordenham, separados fisicamente das dependências industriais, no caso de granja leiteira; II. Instalações de ordenha separadas fisicamente da dependência para fabricação de queijo, no caso das queijarias. - Quando a queijaria não realizar o processamento completo do queijo, a usina de beneficiamento de leite e derivados será corresponsável por garantir a inocuidade do produto por meio da implantação e do monitoramento de programas de sanidade do rebanho e de programas autocontroles. - Importante: Os estabelecimentos que recebem leite cru de produtores rurais são responsáveis pela implementação de programas de melhoria da qualidade da matéria-prima e de educação continuada dos produtores. ► Rastreabilidade: - Os estabelecimentos devem dispor de mecanismos de controle para assegurar a rastreabilidade das matérias-primas e ados produtos, com disponibilidade de informações de toda a cadeia produtiva. - Para fins de rastreabilidade da origem do leite, fica proibida a recepção de leite cru refrigerado, transportado em veículo de propriedade de pessoas físicas ou jurídicas não vinculadas, formal e comprovadamente,ao programa de qualificação de fornecedores de leite. - Na captação de leite por meio de carro-tanque isotérmico, deve ser colhida amostra do leite de cada produtor ou tanque comunitário previamente à captação, identificada e conservada até a recepção no estabelecimento industrial. OBTENÇÃO HIGIÊNICA: ► Qualidade não se recupera. ► As atribuições do médico veterinário responsável pela propriedade rural incluem: I. o controle sistemático de parasitoses; II. o controle sistemático de mastites; e III. o controle de brucelose e tuberculose, respeitando normas do PNCEBT 5 Não é sempre obrigatório a lavagem do teto. Só se lava quando está sujo ou com suspeita de que se esteja sujo/infectado. Lava-se com água, depois faz antissepsia (pré- dipping). Seca-se com toalhas descartáveis, usando uma por teto e depois se encaixa o equipamento p/ fazer a ordenha. Após a ordenha se faz o pós-dipping. Após a ordenha da volumo para a vaca. Assim ela fica em pé e permite que o esfíncter feche. Pois não pode deitar enquanto ele esta aberto para evitar infecções. 6 ► IN 77/2018: - O leite cru refrigerado, estocado nos tanques de refrigeração individual ou de uso comunitário, bem como o leite recebido em latões devem ser coletados para análise em laboratório da RBQL, com frequência mínima de uma amostra mensal, para avaliação dos seguintes parâmetros: a) Teor de gordura; b) teor de proteína total; c) Teor de lactose anidra; d) teor de sólidos não gordurosos; e) Teor de sólidos totais; f) contagem de células somáticas; g) Contagem padrão em placas; h) Resíduos de produtos de uso veterinário; i) Outros que venham a ser determinados em norma complementar - O leite cru refrigerado de tanque individual ou comunitário deve apresentar médias geométricas trimestrais: • Contagem Padrão em Placas: max 300.000 UFC/mL • Contagem de Células Somáticas: max 500.000 CS/mL ► IN 76/2018 – Tipo A: - O leite cru destinado a fabricação de leite tipo A NA GRANJA LEITEIRA e seus derivados deve apresentar médias geométricas trimestrais de Contagem Padrão em Placas de no máximo 10.000 UFC/mL e de Contagem de Células Somáticas de no máximo 400.000 CS/mL. ► Ainda na propriedade: - É proibido ministrar substâncias estimulantes de qualquer natureza capazes de provocar aumento da secreção láctea com prejuízo da saúde animal e humana. - É proibido o desnate parcial ou total do leite nas propriedades rurais. - É proibido o envio a qualquer estabelecimento industrial do leite de fêmeas que: 1. Pertençam à propriedade que esteja sob interdição determinada por órgão de saúde animal competente; 2. Não se apresentem clinicamente sãs e em bom estado de nutrição; 3. Estejam no último mês de gestação ou na fase colostral; 4. apresentem doenças infectocontagiosas que possam ser transmitidas ao ser humano pelo leite; 5. Estejam sendo submetidas a tratamento com produtos de uso veterinário durante o período de carência recomendado pelo fabricante; 6. recebam alimentos ou produtos de uso veterinário que possam prejudicar a qualidade do leite; 7. estejam em propriedade que não atende às exigências do órgão de saúde animal competente - Na captação de leite por meio de carro- tanque isotérmico, deve ser colhida amostra do leite de cada produtor ou tanque comunitário previamente a captação, identificada e conservada ate a recepção no estabelecimento industrial TRANSPORTE DO LEITE: ► O leite deve ser mantido em no máximo 7ºC até a chegada ao estabelecimento. Durante o transporte o leite pode chegar excepcionalmente a 9º (carro quebrou, estrada parada, situações como essa) . 7 ► É permitido o transporte de leite em latões ou tarros, em temperatura ambiente, desde que seja entregue ao estabelecimento processador em até duas horas após o final de cada ordenha. ► A empresa coletora do leite fica responsavel pelo recebimento da materia-prima de cada produtor, pela coleta e identificação das amostras, pelo controle de temperatura, pela prova do alizarol e pela higiene do equipamento. ► O leite que apresentar qualquer anormalidade não será transferido para o caminhão-tanque. ► O teste do alizarol é uma prova rápida - indicador de pH e de estabilidade térmica do leite. - Adição de um indicador de pH (alizarina) à solução de álcool etílico, que indica a estabilidade térmica da matéria-prima simulando os efeitos da pasteurização. O alcool tem como objetivo fazer a “pausteurização”. O leite estavel não deve ser carregado. ► Leite ácido → é porque as bacterias produzem ácido latico atravez da lactose; O colostro também é acido; Alguns alimentos podem refletir na acidez do leite, mas é muito dificil de ocorrer. ► Leite alcalino → mastite; residuos de detergente na tubulação; dependendo do pH da água, o leite pode ficar alcalino. ► O caminhão precisa ser limpo (lavado), toda vez após a descarga do leite. Se não lavar a tubulação fica suja, com ‘’massas’’ de residuos de leite. Fazendo com que o leite perca em até 3x sua qualidade. ► Recepção do leite → o caminhão chega e é lavado por fora, depois se faz a analise de cada compartimento (3 compartimentos). Se estiver tudo bem, se processa o leite. Se ocorrer fraudes, ai investiga-se onde ocorreu a fraude. ► Conservação na unidade de beneficiamento de leite e derivados antes da pasteurização: 5º C - A temperatura de conservação do leite cru refrigerado na unidade de beneficiamento de leite e derivados pode ser de até 7º C, quando o leite estocado apresentar contagem microbiológica máxima de 300.000 UFC/mL anteriormente ao beneficiamento. 8 ANÁLISES LABORATORIAIS: ► IN 76/2018: - Art. 31. O estabelecimento deve realizar o controle diário do leite cru refrigerado de cada compartimento do tanque do veículo transportador, contemplando as seguintes análises: a) Temperatura→ 7ºc b) Teste do álcool/alizarol na concentração mínima de 72% v/v → importante refazer c) Acidez titulável → (aqui se mede a acidez); d) Índice crioscópico →(ver a temperatura em que o leite congela, p/ analisar fraude por adição de água). e) Densidade relativa a 15/15ºC; f) Teor de gordura; g) Teor de sólidos totais e teor de sólidos não gordurosos; h) Pesquisas de neutralizantes de acidez → bicarbonato, soda cáustica; i) Pesquisas de reconstituintes de densidade crioscópico → diluir o leite com água e depois coloca-se num solido (sal e ácuçar, ureia), para voltar a densidade normal. j) Pesquisas de substâncias conservadoras → peróxido de hidrogenio e formol (p/ frear a multiplicação bacteriana). k) Residuos de Antibioticos ► Leite cru – Granja leiteira: - A granja leiteira deve realizar as seguintes análises do leite antes de cada beneficiamento: a) Temperatura; b) acidez titulável; c) índice crioscópico; d) Densidade relativa a 15/15oc (quinze/quinze graus celsius); e) Teor de gordura; e f) Teor de sólidos totais e teor de sólidos não gordurosos. - Parágrafo único. A análise para detecção de resíduos de produtos de uso veterinário deve ser realizada sempre que houver reintrodução no beneficiamento do leite de vacas que finalizaram o período de carência do tratamento com antimicrobianos. I - CARACTERÍSTICAS FÍSICO-QUÍMICAS: a) características sensoriais (cor, odor e aspecto) normais; b) teor mínimo de gordura de 3,0g/100g c) teor mínimo de proteína total de 2,9g/100g d) teor mínimo de lactose anidra de 4,3g/100g e) teor mínimo de sólidos não gordurosos de 8,4g/100g f) teor mínimo de sólidos totais de 11,4g/100g g) acidez titulável entre 0,14 e 0,18 gramas de ácido lático/100 mL; h) densidade relativa a 15ºC entre 1,028 e 1,034g/mL; i) índice crioscópico entre -0,530ºH (grau Hortvet) e -0,555°H; OU -0,512ºC a -0,536ºC Em granjas leiteira só faz esses - Quando você faz a desnaturação do leite, você deixa ele mais denso. Pois a gordura é mais leve que o leite. Desnaturação → retirada de gordura. - Fraude com soro do leite é muito difícil de detectar. 9 II. Não apresente substâncias estranhas à sua composição, tais como agentes inibidores do crescimento microbiano, neutralizantes da acidez, reconstituintes da densidade ou do índice crioscópico; e III. Não apresente resíduos de produtos de uso veterinário e contaminantes acima dos limites máximos previstos. ► Analise de acidez/ Acidez titulável: Pega- se o leite 10 ml de leite e coloca no becker, depois adiciona-se 3 gotas de fenoftaleina. Essa fenoflaleina é indicador de pH CONTINUAR ANOTANDOOOOOOO ► Analise de Densidade: usa-se o termolactodensimetro (mede densidade + temperatura). A densidade é até onde ele fica em contato com o leite. ► Analise de Gordura: Pega um butirometro, coloca o leite + ácido sulfurico. Leva-se a uma centrifuga, gerando uma reação exotérmica. O ácido reage com a gordura. Depois separa-se em duas fases, ai lê-se onde marcou a parte mais clara, definindo a quantidade de gordura do leite. ► Crioscopia: congela o leite ► Extrato Seco Total: de dentro p/ fora é desidade, do meio é a gordura e o de fora mede os sólidos totais. Você alinha o valor da densidade com o valor da gordura e então se acha o valor de sólidos totais no 3º disco. Subtraindo o teor de gordura pela quantida de solidos totais, tem- se a quantidade de solidos não gordurosos. Termolactodensimetro Densidade temperatura Butirômetro 10 FRAUDES: ► Quais são os objetivos das fraudes do leite? - Aumentar o volume; - Reconstituir suas características; - Inviabilizar microrganismos; - Mascarar acidez produzidas por eles; - Combinações entre essas; Tirar água → diminui a densidade Ureia, solidos em geral → aumenta a densidade Colocar gordura → diminui a densidade Tirar gordura→ aumenta a densidade 11 TIPOS DE LEITE E PASTEURIZAÇÃO: ► Leite pasteurizado tipo A e leite pasteurizado: • Leite pasteurizado Tipo A: classificado, quanto ao teor de gordura, em integral, semidesnatado ou desnatado, produzido, beneficiado e envasado em estabelecimento denominado Granja Leiteira. • As dependências de beneficiamento, industrialização e envase deverão estar localizadas no mesmo prédio da ordenha ou contíguas a essa e obedecer a normas específicas • Leite pasteurizado: é elaborado a partir do leite cru refrigerado na propriedade rural, que apresenta as especificações de produção, de coleta e de qualidade dessa matéria-prima contidas em Regulamento Técnico próprio e que tenha sido transportado a granel até o estabelecimento processador. I. PASTEURIZAÇÃO LENTA: 63ºc - 65ºc /30 min A legislação brasileira não permite quando se objetiva obter leite para consumo direto - é permitida para a fabricação de derivados, principalmente queijos. II. PASTEURIZAÇÃO RÁPIDA: 72ºC -75ºC /15-20s - Ambos: refrigerados < 4ºC - Fosfatase – e Peroxidase + - UAT: 130 -150ºC/2-4S - UAT não tem nem a enzima peroxidade nem a fosfatase. - 32ºC - Fosfatase e Peroxidase ► É permitido o armazenamento frigorifico do leite pasteurizado em tanques isotérmicos providos de termômetros e agitadores automáticos a temperatura entre 2ºC e 5ºC. ► PARÂMETROS FÍSICO-QUÍMICOS DO LEITE PASTEURIZADO: I. TEOR DE GORDURA: a) mínimo de 3,0g/100g para o integral; b) 0,6 a 2,9g/100g para o semidesnatado; e c) máximo de 0,5g/100g para o desnatado. II. ACIDEZ de 0,14 a 0,18 em g de ácido láctico/100Ml III. DENSIDADE RELATIVA 15/15°C: a) 1,028 a 1,034 para o integral; e b) 1,028 a 1,036 para o semidesnatado ou desnatado. IV. ÍNDICE CRIOSCÓPICO entre -0,530°H e -0,555°H, ou -0,512°C a -0,536°C Obs: Choque termico não mata bacterias, e sim o calor. Obs: O leite devidamente pauterizado não fofatase e tem peroxidade (a presença dela indica que o leite não foi superaquecido, sua ausência compromete o valor nutricional do leite). Já o leite cru tem as duas enzimas presntes 12 V. TEOR DE SÓLIDOS NÃO GORDUROSOS: a) mínimo 8,4 g/100g com base no leite integral; e b) para os demais teores de gordura, esse valor deve ser corrigido pela fórmula Sólidos Não Gordurosos g/100g = 8,652 - (0,084 x Gordura g/100g). VI. PROTEÍNA TOTAL MÍNIMA de 2,9g/100g VII. LACTOSE ANIDRA MÍNIMA de 4,3g/100g VIII. TESTES ENZIMÁTICOS: prova da fosfatase negativa e prova de peroxidase positiva - Ausência de substâncias estranhas a sua composição (reconstituintes e inibidores, neutralizantes) ► Critério microbiológico para a expedição: Enterobacteriase → era pra ter morrido na pasuterização. São bacterias gram negativas que vão agir sobre a lactose.
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