Buscar

Direito Aplicado à Gestão

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

Local: 315 - EAD - Nível 3 / Andar / Polo Paralela - Prédio I / EAD - UNIDADE PARALELA
Acadêmico: 030ADM2AM
Aluno: BARBARA LUANDY FREITAS DE SOUZA
Avaliação: A2
Matrícula: 193002660
Data: 27 de Março de 2020 - 08:00 F in a l iza d o
Correto Incorreto Anulada  Discursiva  Objetiva Total: 7,50/10,00
1  Código: 7398 - Enunciado: Nicanor guia seu automóvel pela via preferencial em área urbana a aproximados 60 km/h quando Lourival, distraído, converge em velocidade baixa para a via
preferencial, na qual já estava Nicanor; a distância entre os veículos permitiria a Nicanor desviar ou frear seu automóvel, evitando a colisão, o que ele efetivamente não fez, por considerar
que, estando na preferencial, não seria obrigado a frear ou desviar do veículo de Lourival, porque ele, segundo entende, “estava errado”. 
Um dos personagens cometeu um ato ilícito civil e será obrigado a reparar os prejuízos causados ao outro. Assinale a alternativa correta.
 a) Lourival será obrigado a indenizar, porque não é correto dirigir distraído, atitude negligente que pode causar acidentes de trânsito e, portanto, gera a hipótese de incidência da
responsabilidade.
 b) Lourival será obrigado a indenizar o prejuízo causado, por estar circulando em velocidade inferior à mínima estabelecida para o local, o que, de fato, causou o acidente e a
responsabilidade.
 c) Nicanor será obrigado a reparar os prejuízos, porque Lourival é inadimplente e essa circunstância – o patrimônio nulo – leva o cidadão à irresponsabilidade civil pela
impossibilidade de adimplemento.
 d) Nicanor será obrigado a reparar os prejuízos, porque não frear ou desviar-se do automóvel de Lourival quando isso era possível, mesmo que estando em via preferencial, se
constitui em ato ilícito.
 e) Lourival será obrigado a indenizar o prejuízo causado, porque praticou um ato ilícito quando convergiu para a via preferencial, independentemente de qualquer outra norma
legal.
Alternativa marcada:
d) Nicanor será obrigado a reparar os prejuízos, porque não frear ou desviar-se do automóvel de Lourival quando isso era possível, mesmo que estando em via preferencial, se constitui
em ato ilícito.
Justificativa: Lourival será obrigado a indenizar o prejuízo causado, porque praticou um ato ilícito quando convergiu para a via preferencial, independentemente de qualquer outra
norma legal. incorreta, porque o ato ilícito gerador da responsabilidade civil foi praticado por Nicanor, portanto ele – e não Lourival – será obrigado a reparar os danos causados. Lourival
será obrigado a indenizar o prejuízo causado, por estar circulando em velocidade inferior à mínima estabelecida para o local, o que, de fato, causou o acidente e a
responsabilidade. incorreta, porque o ato ilícito gerador da responsabilidade civil foi praticado por Nicanor, portanto ele – e não Lourival – será obrigado a reparar os danos causados.
Nicanor será obrigado a reparar os prejuízos, porque não frear ou desviar-se do automóvel de Lourival quando isso era possível, mesmo que estando em via preferencial, se constitui em
ato ilícito. correta. O motorista que deixa de evitar uma colisão, quando isso se mostre possível, ainda que esteja guiando em via ou faixa preferencial, comete ato ilícito pelo próprio fato
de não ter evitado o acidente; esse ato ilícito praticado enseja a obrigação de indenizar e obriga o agente a ressarcir os prejuízos causados à sua vítima. Lourival será obrigado a indenizar,
porque não é correto dirigir distraído, atitude negligente que pode causar acidentes de trânsito e, portanto, gera a hipótese de incidência da responsabilidade. incorreta, porque o ato
ilícito gerador da responsabilidade civil foi praticado por Nicanor, portanto ele – e não Lourival – será obrigado a reparar os danos causados. Nicanor será obrigado a reparar os prejuízos,
porque Lourival é inadimplente e essa circunstância – o patrimônio nulo – leva o cidadão à irresponsabilidade civil pela impossibilidade de adimplemento. incorreta, porque a condição
de inadimplente, na hipótese, nada tem que ver com a responsabilidade civil, tampouco teria o condão de afastar a formação da relação obrigacional decorrente de ato ilícito.
1,00/ 1,00
2  Código: 7377 - Enunciado: Considere o contrato pelo qual as partes se obriguem a partilhar, igualmente, os lucros auferidos quando de um assalto a banco. Esse contrato será válido?  
 a) Sim, porque as partes convencionaram a obrigação e a remuneração.
 b) Sim, a liberdade contratual garante esse direito aos cidadãos.
 c) Não, porque esse contrato não teria valor econômico para uma das partes.
 d) Não, porque inexiste contrato cujo objeto seja impossível juridicamente. 
 e) Não, porque o objeto desse contrato é manifestamente ilícito. 
Alternativa marcada:
e) Não, porque o objeto desse contrato é manifestamente ilícito. 
Justificativa: Sim, a liberdade contratual garante esse direito aos cidadãos. incorreta, porque não podem ser objeto de contrato atos ilícitos.
Não, porque esse contrato não teria valor econômico para uma das partes. incorreta, porque na hipótese não se pode perquirir do conteúdo econômico, dada a sua ilicitude.
Não, porque o objeto desse contrato é manifestamente ilícito. correto. Tal contrato não será válido, porque seu objeto se revela flagrantemente ilícito, já que não se poderá emprestar
validade à obrigação de partilhar de certa forma o produto de um crime.
Não, porque inexiste contrato cujo objeto seja impossível juridicamente. incorreta, porque, embora o contrato não tenha objeto impossível, ele é ilícito.
Sim, porque as partes convencionaram a obrigação e a remuneração. incorreta, porque, como já mencionado, o objeto ilícito impossibilita a formação do contrato.
1,00/ 1,00
3  Código: 7432 - Enunciado: No sistema jurídico brasileiro, os decretos são atos meramente administrativos da competência dos chefes dos poderes executivos (presidente, governadores
e prefeitos). É utilizado pelo chefe do Poder Executivo para fazer nomeações e regulamentações de leis, entre outras coisas. É a forma de que se revestem dos atos individuais ou gerais,
emanados do Chefe do Poder Executivo. Pode subdividir-se em geral e individual – este, a pessoa ou grupo, e aquele, a pessoas que se encontram em mesma situação. Tem efeito
regulamentar ou de execução – expedido com base no artigo 84, VI da CF, para fiel execução da lei, ou seja, o decreto detalha a lei, não podendo ir contra a lei ou além dela. Ver EC 32/01.
Disponível em:  http://pt.wikipedia.org/wiki/Decreto. Acesso em 21/02/2015. Texto adaptado. O Poder Executivo de determinado município brasileiro, considerando a necessidade de
realização de obras emergenciais, estipulou, por Decreto, a cobrança de taxa cuja hipótese de incidência reside em trafegar, de carroça, pelas vias públicas municipais, determinando,
ainda, a cobrança retroativa aos últimos cinco anos, tendo em vista o histórico uso desse meio de transporte por seus cidadãos. O tributo instituído em tais condições será:
 a) Inconstitucional, porque não se admite tributo com tal hipótese de incidência.
 b) Constitucional, porque instituído pelo representante do credor.
 c) Inconstitucional, porque viola os princípios da legalidade e da anterioridade. 
 d) Constitucional, porque nada impede a criação de tributo com tal natureza. 
 e) Constitucional, dado que o município poderá instituir certos tributos.
Alternativa marcada:
c) Inconstitucional, porque viola os princípios da legalidade e da anterioridade. 
Justificativa: Inconstitucional, porque viola os princípios da legalidade e da anterioridade. correta. De fato, a instituição do tributo na forma do enunciado viola os princípios da estrita
legalidade (porque não existia em lei anterior à sua cobrança) e da anterioridade (porque cobrado não apenas no próprio exercício financeiro de sua criação, mas também com efeito
retroativo). 
Inconstitucional, porque não se admite tributo com tal hipótese de incidência. está incorreta porque a inconstitucionalidade do tributo não decorre dahipótese de incidência. 
Constitucional, porque instituído pelo representante do credor. está incorreta porque o tributo epigrafado é inconstitucional e isso não se altera pelo fato de ter sido instituído por ato do
Poder Executivo.
Constitucional, porque nada impede a criação de tributo com tal natureza. está incorreta porque o tributo é inconstitucional e, portanto, não poderia ser instituído.
Constitucional, dado que o município poderá instituir certos tributos. está incorreta porque o fato de o município, em hipótese, poder estabelecer determinados tributos não torna
constitucional aquele eventualmente estabelecido ou cobrado em contrariedade à Constituição Federal, de que promanam os princípios tributários.
1,50/ 1,50
4  Código: 7412 - Enunciado: A antiga Teoria dos Atos de Comércio, decorrente da chamada codificação napoleônica, nunca definiu muito bem as atividades mercantis, os chamados atos
de comércio. A definição dos atos de comércio não convenceu a doutrina, pois muitas atividades não eram consideradas comerciais por razões históricas, como no caso da negociação de
bens imobiliários. Além disso, com a constante inovação tecnológica do mercado, diversas novas atividades foram surgindo, mas não eram enumeradas como atos de comércio pela
lentidão do processo legislativo.
Com o surgimento da Teoria da Empresa, tendo como marco o Código Civil italiano de 1942, houve a evolução segundo a qual, em princípio, qualquer atividade econômica que seja
exercida profissionalmente e de forma organizada seria considerada empresa, sendo tutelada, assim, pelo Direito Empresarial. Disponível:  http://pt.wikipedia.org/wiki/Empresa 
Acesso em 19/02/2015. 
Segundo o texto acima, será correto afirmar que empresa pode ser caracterizada como:
 a) Uma pessoa jurídica sem finalidade social necessária.
 b) Uma pessoa física registrada no registro civil. 
 c) Uma pessoa jurídica criada com a finalidade lucrativa. 
 d) Um conjunto de pessoas físicas organizado. 
 e) A pessoa imaterial com finalidade filantrópica. 
0,50/ 0,50
Ilumno http://ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/sch...
1 of 3 26/06/2021 10:48
Alternativa marcada:
c) Uma pessoa jurídica criada com a finalidade lucrativa. 
Justificativa: Uma pessoa jurídica sem finalidade social necessária. está errada porque não menciona a atividade lucrativa. 
Uma pessoa jurídica criada com a finalidade lucrativa. correto. que menciona a finalidade lucrativa como elemento essencial para a definição da empresa no Direito Empresarial. 
Uma pessoa física registrada no registro civil. está errada porque a empresa não poderá ser uma pessoa física. 
Um conjunto de pessoas físicas organizado. está errada porque não será empresa o mero grupo organizado de pessoas físicas, sendo necessário o preenchimento de requisitos
constantes da lei. 
A pessoa imaterial com finalidade filantrópica. está errada por não referir a atividade lucrativa, pelo contrário, determinando a filantropia, que não é objeto empresarial.
5  Código: 7390 - Enunciado: Padecendo de fortíssimas dores no peito e crendo encontrar-se em processo de infarto agudo do miocárdio, Berenalva se desloca para a emergência de um
hospital privado próximo à sua residência. Ao chegar lá e como seu plano de saúde não atendeu às ligações realizadas pelas atendentes, o hospital condicionou o atendimento de
urgência à assinatura de um cheque no valor de R$ 15.000,00 (quinze mil Reais), como caução para o caso de inadimplemento.  Tal obrigação será válida, ou seja, Berenalva poderá vir a
ter de adimplir o valor expresso no referido título de crédito?
 a) Sim, porque mesmo a coação invalidando a manifestação de vontade, o cheque, como título de crédito, surtirá efeitos. 
 b) Não, porque a vontade de Berenalva, que se imaginava sob risco de morte, não foi livremente manifestada, o que gera a invalidade do contrato. 
 c) Sim, porque Berenalva poderia ter se dirigida a outro Hospital, não sendo ilícito aos serviços de saúde a escolha de seus pacientes conforme sua vontade.
 d) Não, porque o cliente de plano de saúde não pode contratar atendimento médico fora da rede credenciada legalmente. 
 e) Não, porque inexiste contrato cujo objeto seja impossível juridicamente, uma vez que não se pode determinar um valor para a saúde. 
Alternativa marcada:
b) Não, porque a vontade de Berenalva, que se imaginava sob risco de morte, não foi livremente manifestada, o que gera a invalidade do contrato. 
Justificativa: Sim, porque Berenalva poderia ter se dirigida a outro Hospital, não sendo ilícito aos serviços de saúde a escolha de seus pacientes conforme sua vontade. está errada,
porque não é lícito aos serviços de saúde essa escolha. Não, porque a vontade de Berenalva, que se imaginava sob risco de morte, não foi livremente manifestada, o que gera a invalidade
do contrato. correto. A obrigação deverá ser considerada nula de pleno direito já que a manifestação de vontade de quem se acha em processo de infarto e assina qualquer documento
que lhe seja apresentado como condição para o atendimento médico emergencial é evidentemente viciada, é obtida sob coação irresistível, já que a vítima crê estar sob risco de morte.
Sim, porque mesmo a coação invalidando a manifestação de vontade, o cheque, como título de crédito, surtirá efeitos. está incorreta, porque, se a coação se verifica, a vontade é viciada
e, como tal, o cheque que dela resulta não surte qualquer efeito. Não, porque inexiste contrato cujo objeto seja impossível juridicamente, uma vez que não se pode determinar um valor
para a saúde. está errada, porque não se trata de hipótese de impossibilidade do objeto, mas sim de coação como vício da vontade. Não, porque o cliente de plano de saúde não pode
contratar atendimento médico fora da rede credenciada legalmente. está errada, porque nada impede que o contratante de plano de saúde procure atendimento médico onde for
necessário.
0,50/ 0,50
6  Código: 7305 - Enunciado: Determinado partido político foi constituído com a finalidade de promover a volta do Brasil ao estado de Colônia, sob o argumento de que nossos agentes
públicos se revelam incapazes de administrar adequadamente nossos recursos humanos e naturais, e promete apresentar projeto de Emenda Constitucional nesse sentido, propondo,
ainda, consulta popular para escolha de um País como Metrópole. Avaliando o que foi relatado, o Congresso Nacional poderá, ainda que por maioria absoluta de votos, determinar a
subordinação do Brasil a algum outro Estado?
 a) Sim, na hipótese da impossibilidade de cumprimento, pelo Estado, das disposições constitucionais e somente após uma consulta popular. 
 b) Não, porque isso renegaria a soberania nacional, pressuposto para a sua própria existência enquanto Estado independente e autônomo. 
 c) Sim, apenas como consequência de guerra externa e após a anexação do território nacional ao País que se constituir como eventualmente vitorioso. 
 d) Apenas após a consulta popular e somente na hipótese de sua aprovação por ampla maioria dos eleitores alistados na forma da lei eleitoral vigente.
 e) Não, porque a subordinação a um País estrangeiro dependerá da consulta à sua própria população, que poderá anular a anexação que foi estabelecida.
Alternativa marcada:
b) Não, porque isso renegaria a soberania nacional, pressuposto para a sua própria existência enquanto Estado independente e autônomo. 
Justificativa: Apenas após a consulta popular e somente na hipótese de sua aprovação por ampla maioria dos eleitores alistados na forma da lei eleitoral vigente. incorreta, porque não
existe a hipótese de consulta popular para esse fim.
Sim, na hipótese da impossibilidade de cumprimento, pelo Estado, das disposições constitucionais e somente após uma consulta popular. incorreta, porque não existe a hipótese de
consulta popular para esse fim.
Sim, apenas como consequência de guerra externa e após a anexação do território nacional ao País que se constituir como eventualmente vitorioso. incorreta. já que é inadmissível a
hipótese de guerra deconquista, tanto em planos nacionais como internacionais na atualidade.
Não, porque isso renegaria a soberania nacional, pressuposto para a sua própria existência enquanto Estado independente e autônomo. correto. A subordinação de qualquer Estado a um
outro, estrangeiro, importaria na perda de sua soberania, na sua transformação em Colônia, o que evidentemente é vedado, já que nenhum Poder Constituído poderá deliberar sobre a
própria existência de nosso Estado.
Não, porque a subordinação a um País estrangeiro dependerá da consulta à sua própria população, que poderá anular a anexação que foi estabelecida. incorreta, porque não existe a
hipótese de consulta popular para esse fim.
1,50/ 1,50
7  Código: 1297 - Enunciado: Personalidade é o conjunto de características psicológicas que determina os padrões de pensar, sentir e agir, ou seja, a individualidade pessoal e social de
alguém. A formação da personalidade é processo gradual, complexo e único a cada indivíduo. O termo é usado em linguagem comum com o sentido de "conjunto das características
marcantes de uma pessoa", de forma que se pode dizer que uma pessoa "não tem personalidade"; esse uso, no entanto, leva em conta um conceito do senso comum e não o conceito
científico aqui tratado. (Fonte: Personalidade. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Personalidade (http://pt.wikipedia.org/wiki/Personalidade)>. Acesso em: 19 fev. 2015.) O texto
destaca o conceito de personalidade no sentido amplo e comum considerando a fonte coletada. Apresente o conceito de personalidade para nosso Ordenamento Jurídico.
Resposta:
Para o ordenamento jurídico brasileiro a personalidade jurídica é a capacidade lato senso de um sujeito de uma relação jurídica; refere-se ao atributo reconhecido a uma pessoa para que
possa atuar no plano jurídico, bem como reclamar a proteção jurídica dedicada pelos direitos da personalidade, como bem assegura os juristas Cristiano Chaves e Nelson Rosenvald. Ou
seja, personalidade é a aptidão para adquirir direitos e contrair obrigações.
Justificativa: À condição essencial da pessoa no Direito chama-se personalidade. Essa será a sua dimensão dinâmica, aquilo de que será dotada a pessoa que legitima o exercício dos
direitos e deveres em esfera jurídica; é a personalidade que dá ao ser humano a interação necessária com seus pares para o exercício de sua condição de sujeito de direitos e deveres,
possibilitando que viva e interaja com os demais, segundo as normas de conduta de sua sociedade. Assim, personalidade será a medida da aptidão da pessoa para tornar-se titular de
direitos e de obrigações em planos jurídicos e sociais.
1,50/ 1,50
8  Código: 1293 - Enunciado: Leia o caso a seguir.  Em 19 de dezembro de 2004, Tício, por brincadeira e agindo inconsequentemente, lança uma pedra ao ar, na cidade de Conceição do
Mato, exatamente na divisa dos Estados do Rio de Janeiro e São Paulo. A pedra vem a atingir a vidraça da joalheria de Mévio, localizada a uma distância de duas ruas do local onde se deu
o arremesso, porém já em São Paulo, na cidade de Mato da Conceição. Uma lei do Estado de São Paulo, publicada no Diário Oficial daquele Estado em 12 de outubro de 2003, com prazo
de vacância de trinta dias, impõe multa de R$ 500.000,00 (quinhentos mil Reais) a quem “arremessar objeto expondo a pessoa ou o patrimônio de terceiros a risco ou prejuízos”.
Avaliando o caso relatado, responda. a) Considerando que Tício será obrigado a reparar o prejuízo causado a Mévio, em que consistirá a reparação? b) A ação será processada no Rio de
Janeiro ou em São Paulo? Por quê? c) Poderá ser aplicada a multa de que trata a lei paulista? Fundamente a sua resposta.
Resposta:
A) Tício será obrigado a indenizar os prejuízos causados a Mévio, consistentes no conserto da vidraça quebrada, somado as perdas e danos e lucros cessantes de tudo que ele
efetivamente perdeu em razão do dano e de tudo que deixou de lucrar.
B) A ação será processada em São Paulo, haja vista ser o Estado onde se verificou o prejuízo.
C) A multa não poderá ser imposta pois apesar do efeito danoso ter se verificado no Estado de São Paulo, o ato de arremessar ocorreu no estado do Rio de Janeiro.
Comentários: Questão desconsiderada, à semelhança do espelho.
Justificativa: (a) Tício será obrigado a indenizar os prejuízos causados a Mévio, consistentes no conserto da vidraça danificada, acrescido de perdas e danos e lucros cessantes, ou seja,
de tudo quanto ele efetivamente perdeu em razão do dano causado e o que razoavelmente deixou de lucrar.
(b) A ação deverá ser processada em São Paulo, na cidade de Mato da Conceição, local onde se verificou o prejuízo, todavia,
(c) a multa não poderá ser imposta, porque, embora o efeito tenha sido verificado em São Paulo, o ato do arremesso foi praticado no Rio de Janeiro. Espaço de dez linhas para a resposta.
0,00/ 2,50
Ilumno http://ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/sch...
2 of 3 26/06/2021 10:48
Ilumno http://ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/sch...
3 of 3 26/06/2021 10:48

Continue navegando