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Rômulo Roberto - ONCOLOGIA CA DE MAMA ANATOMIA DA MAMA ✓ A glândula mamária fica na parede anterior do tórax. ✓ Possui tamanho médio de 10 a 12 cm de diâmetro e espessura central de 5 a 7cm. ✓ A extensão do conteúdo glandular é maior que a da mama, de forma que pode atingir a axila em graus variáveis. ✓ Nessa topografia, forma a cauda ou prolongamento axilar. ✓ Didaticamente, a mama é divida em 4 quadrantes: o Quadrante superior externo ou lateral (QSE ou QSL). o Quadrante inferior externo ou lateral (QIE ou QIL). o Quadrante superior interno ou medial (QSI ou QSM). o Quadrante inferior interno ou medial (QII ou QIM). ✓ O QSE possui maior incidência de CM (50%), seguido pelo QSI (15%), QIE (11%) e QII (6%). ✓ A mama é envolta por uma fáscia superficial constituída por um folheto anterior e outro posterior. ✓ O folheto posterior é adjacente à fáscia do musculo grande peitoral e serrátil anterior, separados apenas por uma faixa de tecido conjuntivo frouxo, denominado espaço retromamário de Chassaignac. ✓ Esse espaço apresenta importante plano de dissecção entre a mama e o grande peitoral, e funciona como uma barreira protetora da parede torácica. ✓ OBS: a fáscia do músculo grande peitoral deve ser ressecada durante a mastectomia. ✓ A mama da mulher adulta é composta por: o Estroma: tecido adiposo + conjuntivo = sustentação da mama. o Epitélio glandular: formado por dois sistemas: lobular e ductal. ✓ Os sistemas ductal e lobular são envolvidos pelo estroma, por onde passam vasos sanguíneos, linfáticos e nervos. ✓ Todo esse conjunto forma o parênquima mamário. ✓ A mama é composta de 15 a 20 lobos de tecido glandular túbulo-alveolar que convergem para o mamilo. ✓ Os lobos são formados por 20 a 40 lobulos, e cada lóbulo é formado por 10 a 100 alvéolos (ácinos). ✓ Cada lóbulo apresenta seu respectivo ducto principal, com suas ramificações seguindo até o mamilo. ✓ As unidades ductolobulares são constituídas por duas camadas: o Células epiteliais que revestem a luz. o Células mioepiteliais, mais profundamente, responsáveis pela expulsão da secreção láctea. EPIDEMIOLOGIA ✓ CM pode ser definido como: proliferação maligna das células epiteliais que margeiam os ductos ou os lóbulos. ✓ O CM é o 2º tipo de tumor maligno mais frequente no brasil e no mundo entre as mulheres. ✓ O CM representa a 1ª causa de morte por câncer na população feminina brasileira. Rômulo Roberto - ONCOLOGIA ✓ O CM também acomete homens (1% de todos os casos). FATORES DE RISCO ✓ Sexo: ser mulher é o principal fator de risco. ✓ Idade: o CM pode surgir em qualquer idade, no entanto, idade >40 anos apresenta risco ↑. ✓ Antecedente pessoal de CM: ↑ o risco de CM em 50% em desenvolver um câncer microscópico e 20% de ter câncer na mama contralateral ✓ História familiar: de CM em parentes de 1º grau ↑ o risco em 2,5x. Em parentes do 2º e 3º graus ↑ em 1,5x. ✓ Lesões histológicas indicadoras de risco: doenças benignas com padrão proliferativo (hiperplasia ductal ou lobular). O carcinoma ductal in situ (precursor) e o lobular in situ (marcador de risco e precursor) também são lesões de risco. ✓ Menarca precoce e menopausa tardia: quanto mais precoce a idade da menarca (< 11 anos) e tardia a da menopausa (>55anos), ↑ a chance de CM. ✓ Nuliparidade e primiparidade idosa: O CM é mais frequente entre nulíparas e primíparas após os 30-35 anos. ✓ Uso de anticoncepcionais orais: ↑ pouco o risco de CM. ✓ Terapia hormonal: O uso prolongado (>10 anos) de hormonios no tratamento da síndrome climatérica ↑ o risco. ✓ Dietas ricas em gordura: o CM é o mais encontrado entre as obesas. ✓ Uso crônico de bebidas alcoólicas: Quanto ↑ a dose diária, ↑ o risco. ✓ Fatores genéticos: ✓ Mutação no gene BRCA1: Mutação que ocorre no cromossoma 17, que codifica uma proteína supressora tumoral. É responsável por 40% dos casos de CM genéticos. ↑ o risco sobretudo na pré-menopausa. ✓ Mutação no gene BRCA2: Mutação que ocorre no cromossoma 13, que fica inativo durante o processo de oncogênese. ↑ o risco principalmente na pós-menopausa. ✓ OBS: os testes para mutações nos genes BRCA 1 e 2 é importante ferramenta para avaliação do risco de CM. ✓ Outros fatores de risco: radiação ionizante, sedentarismo. CLASSIFICAÇÃO HISTOLÓGICA ✓ O CM tem grande diversidade estrutural. ✓ 70 a 80% são classificados como carcinoma ductal invasor. CARCINOMA IN SITU: ✓ Doença local, ou seja, lesão restrita ao epitélio. ✓ Normalmente é uma etapa da sequencia que vai da hiperplasia ao carcinoma invasor (nem todos). CARCINOMA IN SITU DUCTAL: ✓ Originam-se nos ductos e nos ácinos. ✓ Lesão precursora do CM que, na maioria das vezes, tem prognóstico favorável. ✓ Caracteriza-se pela presença de dilatação da luz dos ductos e pelo achado de células de padrão ductal com alterações malignas. CARCINOMA IN SITU LOBULAR: ✓ Originam-se apenas nos ácinos. ✓ Não se apresenta como lesão palpável nem há expressão mamográfica. ✓ Constitui um achado microscópico incidental a partir de um tecido mamário removido cirurgicamente por outro motivo. ✓ O padrão histológico é o de hiperplasia lobular atípica, com células epiteliais dispostas no interior dos ácinos. ✓ Indicador biológico de ↑ risco para desenvolvimento de um tumor invasor, devendo ser tratado com biópsia excisional e acompanhamento meticuloso. Rômulo Roberto - ONCOLOGIA CARCINOMAS INVASIVOS: • Corresponde à doença invasiva (infiltração do estroma mamário) e possui vários tipos: CARCINOMA DUCTAL INVASOR (+ COMUM): • Tipo de CM mais comum, correspondendo à 70 a 80% das lesões invasivas diagnosticadas em biópsia. • A capacidade de provocar reação estromal é que produz as formas de apresentação, determinando retração da pele, abaulamentos e massa palpável de consistência pétrea. • Possui grande expressão radiológica e ultrassonográfica. • O prognóstico é bom se for isolado e péssimo se houver metástases. CARCINOMA LOBULAR INVASOR: • Pouco frequente (5 a 10%) • O achado típico é uma área mal definida, infiltrada, espessada na mama, com pouca expressão mamográfica. MUCINOSO (COLOIDE): • Possui crescimento lento (comum em idosas) e se distingue pelo acumulo de mucina ao redor das células tumorais. • Possui aspecto gelatinoso macroscopicamente e tem bom prognóstico. TUBULAR: • Corresponde a 2% dos CM, sendo caracterizado por estruturas tubulares ou glandulares infiltrando o estroma. • Raramente apresenta metástases axilares e possui bom prognóstico. MEDULAR: • Representa 5% dos CM e ocorre frequentemente em jovens, sendo associado a mutações do BRCA-1. • É circunscrito ao exame macroscópico e em alguns casos há presença de necrose e hemorragia ao redor. • Apesar do aspecto histológico ruim, possuindo células pouco diferenciadas histologicamente e infiltrado inflamatório linfoplasmático, tem o prognóstico mais favorável que o câncer ductal infiltrante. INFLAMATÓRIO: Forma distinta de CM, localmente avançado, caracterizado por eritema, edema, calor e endurecimento da pele, com aspecto em casca de laranja. Pode ou não haver nódulo palpável. DOENÇA DE PAGET Desordem do mamilo e aréola, caracterizada pela aparência eczematoide, com presença de erosão e descamação. Histologicamente as células tumorais acometem a epiderme das papilas mamárias. PAPILÍFERO Corresponde a 1-2% dos CM e normalmente acometem a região central da mama. Frequentemente se manifesta com derrame papilar sanguinolento.HISTÓRIA NATURAL DO CM ✓ O carcinoma da mama passa por uma fase in situ, onde a membrana basal está preservada, evoluindo para a ruptura dessa membrana, progredindo para a forma invasiva. ✓ O carcinoma invasivo pode permanecer por tempo variável como doença local (limitado à mama) ou evoluir com propagação regional e disseminação à distância, que ocorre principalmente pela via linfática e mais raramente pela via hematogênica. ✓ Uma vez dentro dos linfáticos, o tumor pode atingir o linfonodo sentinela e a partir desse, toda a cadeia ganglionar, principalmente os da cadeia axilar. Rômulo Roberto - ONCOLOGIA ✓ O tempo de crescimento do CM está relacionado com o grau de diferenciação histológica, exposição a estímulos hormonais, resposta imune e estado nutricional, sendo lento na maioria das vezes e rápido, eventualmente, lento. ✓ O período médio de duplicação celular é de aproximadamente 100 dias. ✓ O envolvimento metastático de pulmões, fígado e ossos ocorre em mais de 85% de CM c/ metástases à distância. DIAGNÓSTICO ANAMNESE : ✓ Deve-se procurar fatores de risco, sinais e sintomas do CM. ✓ A queixa mais comum das pacientes é a presença de nódulo na mama (deve ser bem caracterizado). ✓ O tumor maligno usualmente tem crescimento insidioso e localiza-se no QSE. ✓ É unilateral na maioria das vezes, firme e de consistência endurecida ou até pétrea. ✓ O tumor maligno não dói até atingir grandes dimensões. OBS: dor na mama não é sintoma de CM. EXAME FÍSICO: ✓ O exame físico deve avaliar as mamas e as cadeias linfáticas axilares, supra e infraclaviculares. ✓ A presença de tumor endurecido, de forma variável, contornos irregulares, limites imprecisos e fixo ou pouco móvel é a apresentação clássica, mas nem sempre encontrada. ✓ Podem estar presentes assimetrias de volume, abaulamentos, retrações da pele, ulcerações e tumores exofíticos. ✓ O exame clínico das mamas na investigação diagnóstica é o procedimento realizado para avaliar sinais e sintomas referidos por pacientes a fim de realizar o diagnóstico diferencial entre alterações suspeitas de câncer e aquelas relacionadas a condições benignas. ✓ O ECM deve incluir a inspeção estática, dinâmica, palpação das mamas e das cadeias ganglionares axilares e supraclaviculares. INSPEÇÃO ESTÁTICA: • A inspeção estática tem o objetivo de identificar visualmente sinais sugestivos de câncer, tais como alterações no contorno da mama, ulcerações cutâneas ou do complexo areolopapilar. • É importante comparar as mamas observando assimetrias, diferenças na cor da pele, textura, e circulação venosa. INSPEÇÃO DINÂMICA: • Paciente ergue os braços: pode surgir retrações de mamas, aréolas ou mamilos não visíveis na inspeção estática. • Em seguida a paciente coloca as mãos sobre os quadris, que são pressionados, levando à contração dos músculos peitorais, podendo evidenciar tumorações fixas ao músculo. PALPAÇÃO: • A palpação das mamas é feita com a paciente em decúbito dorsal, com a mão correspondente a mama a ser examinada colocada sob a cabeça. • Cada área de tecido deve ser examinada aplicando-se três níveis de pressão em sequência: leve, média e profunda, correspondendo ao tecido subcutâneo, ao nível intermediário e mais profundamente à parede torácica. • Deve-se realizar movimentos circulares com as polpas digitais do 2º, 3º e 4º dedos da mão. • No caso da mulher mastectomizada deve-se palpar a parede do tórax, a pele e a cicatriz cirúrgica. • Durante a palpação, deve-se observar possíveis alterações na temperatura da pele e a existência de nódulos. Rômulo Roberto - ONCOLOGIA • Com a paciente sentada, palpa-se as axilas e fossas supraclaviculares, na procura de linfonodomegalias. • Toda a cadeia linfática relativa a drenagem da mama deve ser avaliada. • A descrição de nódulos deve incluir informações quanto ao seu tamanho, consistência, contorno, superfície, mobilidade e localização. • Os principais achados no ECM que necessitam de referência para investigação diagnóstica são: - Nódulo endurecido e fixo, independente da idade. - Nódulo persistente por mais de um ciclo menstrual em mulheres com > 30 anos ou presente depois da menopausa. - Nódulo em mulheres com história prévia de câncer de mama. - Alteração unilateral na pele da mama, como eczema, edema (casca de laranja), retração ou distorções do mamilo. - Descarga papilar sanguinolenta unilateral e espontânea. AUTOEXAME: • É realizado pela própria paciente, sendo capaz de identificar o nódulo em fase clínica (>1cm). • Deve ser realizado rotineiramente após os 25 anos. • Nas mulheres e na menacme, o período ideal para sua realização é logo após a menstruação. • Nas mulheres na pós-menopausa ou histerectomizadas deve ser realizado mensalmente. PAAF: • É o primeiro passo na investigação dos nódulos mamários, pois diferencia as lesões císticas das lesões sólidas. • Os tumores sólidos são diagnosticados após a falha em aspirar líquido com a PAAF. • De qualquer forma, o material que for aspirado, deverá ser encaminhado para avaliação citológica. • A citologia isoladamente não faz o diagnóstico de câncer e não encerra a investigação de um nódulo suspeito. • Assim, diante de um nódulo suspeito, a citologia só possui valor se for positiva. • Se for negativa, é obrigatória a realização de biópsia. • O próximo passo consiste na solicitação de exames de imagem para avaliar o sítio onde a lesão se encontrava. • Caso os exames revelem alterações sugestivas de malignidade, está formalmente indicada a biópsia ULTRASSONOGRAFIA: • É um método que assegura boa diferenciação entre nódulos sólidos e císticos. • Complementa o rastreio mamográfico. • É indicado para mulheres jovens, lactantes e gestantes, para se evitar a exposição à radiação ionizante. • O Colégio americano de Radiologia propôs uma classificação dos achados ultrassonográficos em 6 categorias; • O BI-RADS ultrassonográfico gradua os seus achados em risco para lesão maligna. - Categoria 0: Inconclusivo. É indicada a complementação diagnóstica com MMG. - Categoria 1: Achados normais. Não foi encontrada nenhuma anormalidade. - Categoria 2: Achados benignos. Cistos simples, linfonodos intramamários, lipomas, etc. - Categoria 3: Achados provavelmente benignos. Nódulos circunscritos, cistos ocos, etc(chance de malignidade <2%). - Categoria 4: Achados suspeitos de malignidade. 3-94% de chance de malignidade. Conduta: exame histopatológico. Rômulo Roberto - ONCOLOGIA - Categoria 5: Achados altamente sugestivos de malignidade (>95%): Conduta: exame histopatológico. - Categoria 6: Achados com malignidade confirmada: restrita a lesões com biópsia prévia. MAMOGRAFIA: • É o principal método de rastreamento do CM, sendo o mais importante no diagnóstico das lesões subclínicas. • Identifica lesões muito pequenas com o mínimo de radiação, sem apresentar risco p/ as pacientes. • Auxilia na caracterização dos achados clínicos e evidencia outros focos de tumor. • Apesar de alta sensibilidade, cerca de 10 a 15% dos tumores não são detectados na MMG (↑ densidade mamária). • Alguns achados são sugestivos de malignidade: - Nódulos espiculados, de limites mal definidos com distorção do parênquima adjacente. - Presença de microcalcificações pleomórficas agrupadas. • O colégio Americano de radiologia propôs uma padronização da nomenclatura dos achados mamográficos, facilitandoa interpretação da mamografia e orientando a conduta, sendo denominada sistema BI-RADS: INDICAÇÕES DE MAMOGRAFIA: - Rastreamento de lesões subclínicas em mulheres assintomáticas - Estudo de lesões palpáveis. - Acompanhamento pré e pós terapêutico de pacientes com CA de mama, visando o rastreio da mama contralateral e a detecção de recidiva em pacientes submetidas à cirurgia conservadora. - Planejamento cirúrgico. RESSONÂNCIA MAGNÉTICA As indicações mais comuns são: casos não conclusivos nos métodos tradicionais; carcinoma oculto; planejamento terapêutico; avaliação de resposta à quimioterapia neoadjuvante; suspeita de recidiva e avaliação das complicações dos implantes. Cintilografia: empregada para rastreamento e diagnóstico de metástases a distancia. Diagnóstico histopatológico: • A escolha do método de biópsia depende da classificação radiológica, do tipo e da localização da lesão, da composição e do tamanho da mama da paciente. • Nas lesões não palpáveis da mama classificadas como categoria 3, 4 e 5 (BI-RADS), a obtenção de material para exame histopatológico pode ser feita por meio de biópsia cirúrgica e percutânea (agulha grossa e vácuo). • A PAAF pode ser usada para lesões palpáveis e impalpáveis, de conteúdo cístico ou sólido. ESTADIAMENTO Rômulo Roberto - ONCOLOGIA TRATAMENTO CIRURGIAS CONSERVADORAS: • Preserva boa parte da mama, limitando-se à ressecção da área que contém o tumor, com boa margem de seg. • Estão indicadas para tumores pequenos ou maiores, desde que o tumor corresponda a 20% do volume mamário. CIRURGIAS RADICAIS: Mastectomia simples: exérese apenas da mama. Indicada em tumores multicêntricos ou intraductais extensos. Mastectomia radical: Ressecção de toda a mama, músculos peitorais maior e menor (algumas vezes preservados) e esvaziamento axilar. Indicada nos tumores infiltrantes que ocupam + de 20% do volume da mama. OBS: deve-se fazer a biópsia do LS para avaliar a necessidade de esvaziamento axilar completo. RADIOTERAPIA: • Tem como principal indicação o controle locorregional da doença. • Em poucos casos é empregada no pré- operatório para ↓ o volume tumoral. • Seu uso mais comum é no pós-operatória (radioterapia adjuvante) para diminuir as taxas de recidiva. QUIMIOTERAPIA: • Visa auxiliar no tratamento locorregional, controlar e tratar o surgimento de metástases à distância. • Normalmente é recomendada para pacientes com tumores infiltrantes, linfonodos positivos ou tumores grandes. - QT pré-operatória (neoadjuvante): ↓ o tamanho tumoral para possibilitar cirurgias conservadoras em tumores ↑. - QT adjuvante: complementa o tratamento cirúrgico, diminuindo as taxas de recidiva e os índices de mortalidade. - QT para metástases à distancia: ajuda a prolongar a sobrevida de pacientes com doença M1. HORMONIOTERAPIA Substâncias que inibem ou ↓ a atividade dos hormônios endógenos sobre a mama. PREVENÇÃO PRIMÁRIA DO CM • A prevenção primária do CA de mama está relacionada aos fatores de risco conhecidos. • Embora fatores hereditários e relacionados ao ciclo reprodutivo não sejam passiveis de mudança, outros relacionados ao estio de vida, à obesidade, sedentarismo, consumo excessivo de álcool e terapia de reposição hormonal, podem ser controlados e contribuir para diminuir sua incidência. • É possível prevenir 28% dos CM por meio da alimentação, nutrição, atividade física e gordura corporal adequada. PREVENÇÃO SECUNDÁRIA DO CM • Inclui estratégias que visam a detecção precoce do CM. • O CM quando identificado precocemente (lesões <2cm de diâmetro) apresenta prognóstico favorável.
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