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Hipertensão Arterial Secundária

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É a forma de hipertensão arterial resultante 
de uma causa identificável, potencialmente curável. As 
causas e os métodos de detecção são diferentes e o 
potencial de cura depende de identificação precoce e 
abordagem específica. 
Sua prevalência pode chegar de 10-20% 
dependendo da população avaliada, os recursos 
diagnósticos disponíveis e a experiência do médico 
responsável. Os portadores de HA secundária estão sob 
maior risco de doenças cardiovasculares e renal e 
apresentam maior impacto nos órgãos-alvo, devido a 
níveis mais elevados e sustentados de PA, bem como 
por ativação de mecanismos hormonais e moleculares. 
Nos últimos anos, a prevalência de algumas 
formas de HA secundária foram mais descritas como 
em doenças vasculares como aterosclerose associada a 
maior longevidade e envelhecimento da população, 
assim como o hiperaldosteronismo primário e a 
síndrome de apneia obstrutiva do sono, este ultimo, 
principalmente na população com sobrepeso e/ou 
obesidade. 
Na ausência de sinais clínicos sugestivos de 
HA secundária em adultos, as indicações para avaliação 
adicional são hipertensão resistente e inicio precoce ou 
tardio de hipertensão arterial e/ou elevação súbita da 
PA. 
 
Figura da Diretrizes Brasileiras de Hipertensão 
Arterial - 2020 
 
 
 
As principais causas da hipertensão 
secundária não endócrinas e endócrinas, os sinais 
indicativos e os métodos de rastreamento e 
diagnostico. 
Principais Causas: 
o Doença Renal Crônica (DRC) 
Caracterizada por apresentar um 
ritmo de filtração glomerular < 60 
mL/min. ou alterações no exame 
de urina, especialmente 
albuminúria (30 mg/24h ou razão 
albuminúria/creatininúria 30 
mg/g) e na morfologia renal. 
HA é a causa e consequência de 
DRC e aumenta progressivamente 
de acordo com o declínio da função 
renal, atingindo em media 90% 
dos pacientes em estágio 5. 
o Hipertensão Renovascular 
(HARV) 
Caracteriza-se por aumento de 
pressão arterial decorrente do 
estreitamento único ou múltiplo 
das artérias renais. Entretanto, a 
simples identificação de uma 
estenose de artéria renal não faz o 
diagnóstico de hipertensão arterial 
renovascular. Geralmente, o 
diagnóstico é confirmado após a 
correção da estenose e o 
desaparecimento ou a melhora da 
hipertensão arterial. A estenose de 
artéria renal pode ser causada por 
aterosclerose (90%) ou por 
displasia fibromuscular. As outras 
causas de estenose de artéria renal 
incluem aneurisma de artéria 
renal, arterite de Takayasu, 
tromboembólica, síndrome de 
Williams, neurofibromatose, 
dissecção espontânea de artéria 
renal, malformações 
arteriovenosas, fístulas, trauma e 
radiação abdominal prévia. 
o Coarctação de aorta 
o Apneia Obstrutiva do Sono 
Condição clínica caracterizada pelo 
colapso intermitente das vias 
aéreas superiores durante o sono, 
acarretando obstruções totais 
(apneias) e parciais (hipopneias). 
As pausas respiratórias levam a 
maior esforço respiratório e geram 
redução da pressão intratorácica 
que aumentam a pressão 
transmural do ventrículo esquerdo, 
Hipertensão Arterial Secundária 
16.08.2021 
Aula 05 – Clínica Médica 
 
Principais Causas 
 
as quedas cíclicas da saturação de 
oxigênio (hipóxia intermitente), a 
hipercapnia (usualmente discreta) 
e a fragmentação do sono. Entre os 
mecanismos envolvidos com a HA, 
podemos citar a ativação do 
sistema nervoso simpático, a 
inflamação sistêmica, o aumento 
na produção de espécies reativas 
de oxigênio e a disfunção 
endotelial, entre outras. 
Nos pacientes com HA em geral, 
estima-se que 56% tenham algum 
grau de AOS. 
o Hiperaldosteronismo Primário 
É a causa mais comum de HÁ. 
A razão aldosterona/renina mostra-
se o melhor teste inicial para a 
indicação de avaliação adicional de 
AP. A HA paroxística com a tríade 
composta por cefaleia, sudorese e 
palpitações ocorre no 
feocromocitoma. 
o Feocromacitoma 
São tumores de células cromafins 
do eixo simpático-adrenomedular 
secretores de catecolaminas. Os 
sintomas são tríade clássica de 
cefaleia, sudrorese profunda e 
palpitações. 
o Hipotireoidismo 
O quadro clínico do 
hipotireoidismo é inespecífico, 
com fadiga, sonolência e ganho de 
peso (discreto na maioria dos 
casos). Os pacientes com 
hipotireoidismo apresentam níveis 
baixos de tiroxina (T4) livre e 
elevação do hormônio tireotrófico 
(TSH), que são exames de 
rastreamento. No hipotireoidismo, 
existe um risco maior de HA 
diastólica. O hipotireoidismo 
aumenta a resistência vascular e o 
volume extracelular, mas a 
elevação na PA costuma ser 
discreta. 
o Hipertireoidismo 
Eleva o débito cardíaco em 
consequência do aumento do 
consumo periférico de oxigênio e 
do aumento da contratilidade 
cardíaca. A HA sistólica é comum, 
mas a prevalência da HA depende 
da gravidade do hipertireoidismo. 
O quadro clínico é mais 
proeminente na doença de Graves 
(palpitação, perda de peso, 
exoftalmia, bócio, tremores de 
extremidades, pele quente e 
intolerância ao calor, entre outros 
sintomas) ou adenoma tóxico, 
enquanto pode ser mais 
oligossintomático em indivíduos 
idosos com bócio multinodular 
tóxico. 
o Hiperpatireoidismo primário 
o Síndrome de Cushing 
o Obesidade 
A distribuição excessiva de gordura 
visceral é acompanhada de 
importantes alterações hormonais, 
inflamatórias e endoteliais. Todos 
estes mecanismos ativam uma 
cascata de eventos que liberam 
citocinas e adipocinas, aumentam 
a resistência à insulina e 
determinam a hiperatividade do 
SRAA e do SNS, causando retenção 
de sódio e água, com consequente 
HA e aumento do risco CV e renal. 
o Acromegalia 
o Causas medicamentosas, 
hormonais e substancias 
exógenas 
É causa relativamente comum e 
subestimada de agravamento ou 
mesmo indução de HA, 
frequentemente contornável ou 
reversível. Uma anamnese 
completa de todos os fármacos, 
drogas e suplementos em uso 
deve ser realizada em todo 
hipertenso. Os mecanismos 
hipertensores são bastante 
diversos, por vezes multifatoriais, 
como retenção de volume 
(glicocorticoides, cetoconazol, 
anticoncepcionais orais, terapia 
andrógena, anti-inflamatório não 
 
esteroide [AINE]), hiperatividade 
simpática (descongestionantes, 
anfetaminas, Inibidor da 
monoamina oxidase [IMAO], 
antidepressivos, outros 
medicamentos utilizados em 
psiquiatria e cocaína, inibidores de 
calcineurina) e hiperatividade do 
SRAA (imunossupressores). 
É boa prática clínica informar aos 
pacientes hipertensos quando os 
medicamentos associados podem 
resultar em piora do controle 
pressórico. 
 
 
 
A consultoria de PA pode ser feita através do 
MAPA (Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial), 
os principais indicativos são: 
o Suspeita de hipertensão periódica 
(ex.: feocromatocitoma); 
o Avaliar resposta terapêutica; 
o Avaliar sintomas de hipotensão 
(principalmente medicamentosa) 
o Hipertensão resistente 
o Disfunções autonômicas. 
 
 
 
o Idade 
o Obesidade 
o Etnia 
o Redução da função renal 
o Dieta excessiva de sódio 
o Etilismo 
o Tabagismo 
o Sedentarismo 
 
 
 
 
A PA varia com as mudanças ambientais e 
hormonais (SN simpático, SRAA) para manter perfusão 
sanguínea dos órgãos. 
A patogênese da HAS essencial é 
multifatorial e pouco conhecida. 
O aumento da PA leva a dano em tecidos 
cardíacos, renais, etc. 
PA = DC X RVP 
 
 
 
o Glicemia de jejum 
Quando Indicar MAPA? 
Fatores de Risco 
Por que o Aumento da Pressão 
Intravenosa é Danosa? 
Investigação de Órgãos-alvo 
 
o Colesterol total e frações, 
triglicerídeos 
o Creatina 
o Sedimento urinário e 
microalbuminúria 
o Potássio 
o ECG de repouso 
 
 
 
o Hipertrofia ventricular esquerda 
o Redução da fração de ejeção 
o AVC isquêmico 
o AVC hemorrágico 
o IAM 
o Insuficiência renal 
 
 
 
Há três possibilidades terapêuticas: 
o Medicamentosa 
Opção terapêutica aceitável na 
ausência de evidencias sugestivas 
de que a estenose da artéria renal 
é causada de HAS ou isquemia 
renal. 
HA secundária à estenose da 
artéria renal pode ser dependente 
da ativação do SRAA,o uso de 
medicamento que o bloqueiem, 
como os inibidores da enxima 
conversora da angiotensina e os 
bloqueadores dos receptores AT1 
da angiotensina II, pode ser 
especialmente eficaz. 
o Dilatação da estenose da 
artéria renal com ou sem 
implante de stents no vaso 
acometido 
o Abordagem cirúrgica por 
revascularização ou 
autotransplante 
 
 
 
- Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial – 
2020; 
Referencias 
Complicações 
Tratamento

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