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Fases do Capitalismo 1 🏙 Fases do Capitalismo A crise da produção em massa de tipo "fordista" criou oportunidades singulares para o ressurgimento de sistemas de especialização flexível. [...] A regulamentação legal das atividades geradoras de renda e observam o quanto a crescente "formalização" da vida econômica. As atuais mudanças no modo de funcionamento do capitalismo como uma crise estrutural do que eles denominam de regime de acumulação fordista-keynesiano, Esse regime é considerado uma fase particular do desenvolvimento capitalista, caracterizada por investimentos em capital fixo que criam uma capacidade potencial para aumentos regulares da produtividade e do consumo em massa. O keynesianismo é descrito como o modo de regulação que permitiu que o regime fordista emergente realizasse todo o seu potencial. O capitalismo talvez esteja em meio a uma transição histórica do fordimos- keynesianismo para um novo regime de acumulação, que ele chama provisoriamente de acumulação flexível. A fórmula de Marx nos diz que não é como um fim em si que os agentes capitalismas investem dinheiro em combinações específicas de insum-produto, com perda concomitante da flexibilidade e da liberdade de escolhe. Ao contrário, eles o fazem como um meio de chegar a finalidade de assegurar uma flexibilidade e da liberdade ainda maiores em um momento futuro. DMD': O Capita-dinheiro (D) significa liquidez, flexibilidade e liberdade de escolha. O capital-mercadoria (M) é o capitaal investido numa dada combinação de insumo- produto, visando ao lucro; portanto, significa concretude, rigidez e um estretamento ou fechamento da opções. D' representa a ampliação da liquidez, da flexibilidade e da liberdade de escolha. Hegemonia, Capitalismo e Territorialismo Fases do Capitalismo 2 Ao definir a capacidade relativo dos Estados, a maioria desses estudos recorre a alguma ideia de inovação e liderança. Em Modelski, as inovações sistêmicas e a liderança para exercutá-las são presumidas como as principais fontes do poder mundial. O conceito de hegemonia mundial refere-se especificamente à capacidade de um Estado exercer funções de liderança e governar sobre um sistema de nações soberanas. Historicamente, o governo de um sistema de Estados soberanos sempre implicou algum tipo de ação transformadora, que alterou fundamentalmente o modo de funcionamento do sistema. A supremacia de um grupo social se manisfeta-se de duas maneiras, como dominação e como liderança intelectual e moral. Essa é uma reformulação da concepção de Maquiavel sobre o poder como uma combinação de consentimento e coerção. Nessa dicotomia, não há espaço para o instrumento mais característico do poder capitalista: o controle dos meios de pagamento. Entre a coerção e o consentimento é ocupada pela corrupção e pela fraude. A hegemonia será entendida como o poder adicional que é conquistado por um grupo dominante, em virtude de sua capacidade de colocar num plano universal todas as questões que geram conflito. Ao transpor o conceito de hegemonia social para as relações intra-estatais para as relações interestatais [...] Um Estado dominante exerce uma função hegemonica quando lidera o sistema de Estados numa direção desejada e, com isso, é percebido como buscando um interesse geral. O segundo problema concerne ao fato de que é mais díficil definir um interesse geral no nível do sistema interestatal do que no plano dos Estados individualmente considerados. As hegemonias mundiais só podem emergir quando a busca do poder pelos Estados inter-relacionados não é o único objetivo da ação Estatal. {...} Um Estado pode tornar- se mundialmente hegemônico por estar apto a alegar, com credibilidade, que é a força motriz de uma expansão geral do poder coletivo dos governantes perante os indivíduos ou que a expansão de seu poder em relação a um ou até todos os outros Estados é do interesse geral dos cidadãos de todos eles. Fases do Capitalismo 3 As hegemonias mundiais não ascenderam e declinaram num sistema mundial que se tenha expandido independentemente, com base numa estrutura invariável. Ao contrário, o sistema mundial moderno se formou e se expandiu com base em recorrentes reestruturações fundamentais, lideradas e governadas por sucessivos Estados hegemônicos. A ascensão e a expansão do moderno sistema interestatal foi tanto a principal causa quanto um efeito da interminável acumulação de capital. "O capitalismo e os Estados nacionais cresceram juntos, e é de se presumir que tenham dependido um do outro de algum modo, mas os capitalistas e os centros de acumulação de capital, muitas vezes, ofereceram uma resistência deliberada a ampliação do poder do Estado." Definição de capitalismo e territorialmismo como modos opostos de governo ou de lógicas de poder. Os governantes territorialistas identificam o poder com a extensão e a densidade populacional de seus domínios, concebendo a riqueza/o capital como um meio ou um subproduto da busca de expansão territorial. Os governantes capitalistas, ao contrário, identificam o poder com a extensão de seu controle sobre os recursos escassos e consideram as aquisições territoriais um meio e um subproduto da acumulação de capital. Assim, historicamente, a tendência mais acentuado para a expansão territorial brotou da sementeira do capitalismo político(Europa) e não da sede do império territorialista mais desenvolvido e mais bem estabelecido (a China). Notas das Aulas Após a Segunda Guerra, o capitalismo deixa de ser organizado. Três camadas para possibilitar a existência do capitalismo na visão brodeliana: Primeira - Não Economia: a camada que seria a economia da subsistência, doméstica. Economia Grega, objetivo dos gregos de alcançar esse estado. Segunda - Economia de mercado: Estrutura da concorrência perfeita, onde se pressupõe uma camada da sociedade que o preço é orientador de suas ações. Uma organização smithiana. Fases do Capitalismo 4 Terceiro - Anti Mercado: Necessidade de muito capital. Apenas com a economia de mercado não é possível a existência de capitalismo pois a produtividade tende a zero, ou seja, sem lucro. É preciso que exista organismos institucionais para barrar o mercado e render o mercado. Max Weber diz que pode-se observar nas cidades medievais, quando as pessoas saem do feudo para a cidade antes da peste negra, uma fixação do capital nessa áreas. Essas cidades foram sementeiras do capital que a partir do poder do Estado, os comerciantes conseguiram desenvolver um pré-capitalismo Ciclos Sistêmicos de Acumulação - O Estado articula com o centro de acumulação para resolver os problemas atuais. Nisso, o Estado tem uma vantagem em relação aos outros que não tiveram essa articulação, assim conseguindo hegemonizar.
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