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Fases do Capitalismo

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Fases do Capitalismo 1
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Fases do Capitalismo
A crise da produção em massa de tipo "fordista" criou oportunidades singulares para o 
ressurgimento de sistemas de especialização flexível. [...] A regulamentação legal das 
atividades geradoras de renda e observam o quanto a crescente "formalização" da vida 
econômica. 
As atuais mudanças no modo de funcionamento do capitalismo como uma crise 
estrutural do que eles denominam de regime de acumulação fordista-keynesiano, Esse 
regime é considerado uma fase particular do desenvolvimento capitalista, caracterizada 
por investimentos em capital fixo que criam uma capacidade potencial para aumentos 
regulares da produtividade e do consumo em massa. 
O keynesianismo é descrito como o modo de regulação que permitiu que o regime 
fordista emergente realizasse todo o seu potencial. 
O capitalismo talvez esteja em meio a uma transição histórica do fordimos-
keynesianismo para um novo regime de acumulação, que ele chama provisoriamente 
de acumulação flexível.
A fórmula de Marx nos diz que não é como um fim em si que os agentes capitalismas 
investem dinheiro em combinações específicas de insum-produto, com perda 
concomitante da flexibilidade e da liberdade de escolhe. Ao contrário, eles o fazem 
como um meio de chegar a finalidade de assegurar uma flexibilidade e da liberdade 
ainda maiores em um momento futuro.
DMD': O Capita-dinheiro (D) significa liquidez, flexibilidade e liberdade de escolha. O 
capital-mercadoria (M) é o capitaal investido numa dada combinação de insumo-
produto, visando ao lucro; portanto, significa concretude, rigidez e um estretamento ou 
fechamento da opções. D' representa a ampliação da liquidez, da flexibilidade e da 
liberdade de escolha.
Hegemonia, Capitalismo e Territorialismo
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Ao definir a capacidade relativo dos Estados, a maioria desses estudos recorre a 
alguma ideia de inovação e liderança. Em Modelski, as inovações sistêmicas e a 
liderança para exercutá-las são presumidas como as principais fontes do poder 
mundial.
O conceito de hegemonia mundial refere-se especificamente à capacidade de um 
Estado exercer funções de liderança e governar sobre um sistema de nações 
soberanas. Historicamente, o governo de um sistema de Estados soberanos sempre 
implicou algum tipo de ação transformadora, que alterou fundamentalmente o modo de 
funcionamento do sistema.
A supremacia de um grupo social se manisfeta-se de duas maneiras, como dominação 
e como liderança intelectual e moral. 
Essa é uma reformulação da concepção de Maquiavel sobre o poder como uma 
combinação de consentimento e coerção. Nessa dicotomia, não há espaço para o 
instrumento mais característico do poder capitalista: o controle dos meios de 
pagamento. Entre a coerção e o consentimento é ocupada pela corrupção e pela 
fraude. 
A hegemonia será entendida como o poder adicional que é conquistado por um grupo 
dominante, em virtude de sua capacidade de colocar num plano universal todas as 
questões que geram conflito. 
Ao transpor o conceito de hegemonia social para as relações intra-estatais para as 
relações interestatais [...] Um Estado dominante exerce uma função hegemonica 
quando lidera o sistema de Estados numa direção desejada e, com isso, é percebido 
como buscando um interesse geral. 
O segundo problema concerne ao fato de que é mais díficil definir um interesse geral 
no nível do sistema interestatal do que no plano dos Estados individualmente 
considerados. 
As hegemonias mundiais só podem emergir quando a busca do poder pelos Estados 
inter-relacionados não é o único objetivo da ação Estatal. {...} Um Estado pode tornar-
se mundialmente hegemônico por estar apto a alegar, com credibilidade, que é a força 
motriz de uma expansão geral do poder coletivo dos governantes perante os indivíduos 
ou que a expansão de seu poder em relação a um ou até todos os outros Estados é do 
interesse geral dos cidadãos de todos eles. 
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As hegemonias mundiais não ascenderam e declinaram num sistema mundial que se 
tenha expandido independentemente, com base numa estrutura invariável. Ao 
contrário, o sistema mundial moderno se formou e se expandiu com base em 
recorrentes reestruturações fundamentais, lideradas e governadas por sucessivos 
Estados hegemônicos. 
A ascensão e a expansão do moderno sistema interestatal foi tanto a principal causa 
quanto um efeito da interminável acumulação de capital. 
"O capitalismo e os Estados nacionais cresceram juntos, e é de se presumir que 
tenham dependido um do outro de algum modo, mas os capitalistas e os centros de 
acumulação de capital, muitas vezes, ofereceram uma resistência deliberada a 
ampliação do poder do Estado."
Definição de capitalismo e territorialmismo como modos opostos de governo ou de 
lógicas de poder. Os governantes territorialistas identificam o poder com a extensão e a 
densidade populacional de seus domínios, concebendo a riqueza/o capital como um 
meio ou um subproduto da busca de expansão territorial. Os governantes capitalistas, 
ao contrário, identificam o poder com a extensão de seu controle sobre os recursos 
escassos e consideram as aquisições territoriais um meio e um subproduto da 
acumulação de capital. 
Assim, historicamente, a tendência mais acentuado para a expansão territorial brotou 
da sementeira do capitalismo político(Europa) e não da sede do império territorialista 
mais desenvolvido e mais bem estabelecido (a China).
Notas das Aulas
Após a Segunda Guerra, o capitalismo deixa de ser organizado. Três camadas para 
possibilitar a existência do capitalismo na visão brodeliana:
Primeira - Não Economia: a camada que seria a economia da subsistência, doméstica. 
Economia Grega, objetivo dos gregos de alcançar esse estado.
Segunda - Economia de mercado: Estrutura da concorrência perfeita, onde se 
pressupõe uma camada da sociedade que o preço é orientador de suas ações. Uma 
organização smithiana. 
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Terceiro - Anti Mercado: Necessidade de muito capital. Apenas com a economia de 
mercado não é possível a existência de capitalismo pois a produtividade tende a zero, 
ou seja, sem lucro. É preciso que exista organismos institucionais para barrar o 
mercado e render o mercado. 
Max Weber diz que pode-se observar nas cidades medievais, quando as pessoas 
saem do feudo para a cidade antes da peste negra, uma fixação do capital nessa 
áreas. Essas cidades foram sementeiras do capital que a partir do poder do Estado, os 
comerciantes conseguiram desenvolver um pré-capitalismo 
Ciclos Sistêmicos de Acumulação - O Estado articula com o centro de acumulação para 
resolver os problemas atuais. Nisso, o Estado tem uma vantagem em relação aos 
outros que não tiveram essa articulação, assim conseguindo hegemonizar.

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