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Fisiopatologia dos Mecanismos Compensatórios do Choque

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PATRÍCIA LINDEMANN 1 
 
Fisiopatologia do Choque 
(Mecanismos Compensatórios) 
No choque ocorre muitos mecanismos semelhantes aos mecanismos de luta e 
fuga, ou seja, o organismo dá preferência para irrigar o cérebro, coração, 
pulmões e musculatura. Entretanto no choque a musculatura não terá 
preferência para ser irrigada. 
Imaginando que um paciente começou a apresentar uma hemorragia, vai ocorrer 
diminuição do débito cardíaco e da Pressão Arterial, essa diminuição será 
percebida pelos barorreceptores (aórtico e carotídeo) que vão diminuir os 
estímulos aferentes ao sistema nervoso central. 
 
 
 
 
 
 
 
Com a diminuição dos estímulos aferentes ao sistema nervoso central é ativada 
uma atividade simpatomimética reflexa. Dessa forma vai ocorrer inicialmente 
vasoconstrição de tecidos menos nobres (pele, músculos, rins e trato 
gastrointestinal), priorizando a circulação para o coração, cérebro e pulmões. 
Além disso atividade simpatomimética reflexo aumenta a contratilidade do 
miocárdio, a frequência cardíaca é o tônus venoso. 
Ainda vai ocorrer a ativação do Sistema Renina Angiotensina Aldosterona 
(SRAA) que é um sistema basicamente de economia de água do organismo, 
assim como manutenção dá volemia. Ocorre ainda a liberação do hormônio 
antes diurético (ADH), e aldosterona. Desta forma os mecanismos citados acima 
Barorreceptores 
(aórtico e carotídeo) 
O centro de pressão que fica no dorso da ponte da medula oblonga age 
sempre tentando subir a pressão, e para que não suba demasiadamente, os 
barorreceptores agem modulando a pressão, ou seja diminuindo a ação do 
centro de pressão. entretanto quando a pressão está baixa os 
barorreceptores saem de cena para que o centro de pressão volte a 
aumentar a pressão arterial 
 
 
PATRÍCIA LINDEMANN 2 
 
vão diminuir o fluxo sanguíneo renal aumentar a retenção de sódio e água e 
diminuir o débito urinário e perda de líquidos. 
Associado é isso ocorre uma grande liberação de cortisol e catecolaminas que 
vão aportar energia por meio da mobilização de reserva hepáticas. 
(Mecanismos Descompensatórios) 
Esses mecanismos vão ocorrer em decorrência da não solução da causa. 
Um exemplo da hemorragia, ocorrerá bom uma diminuição na perfusão cerebral 
fazendo com que ocorra uma diminuição do aporte de oxigênio para o cérebro, 
e isso faz com que não tenha a quantidade necessária de oxigênio para que haja 
a manutenção das funções normais, provocando depressão cerebral, inclusive 
do centro vasomotor e respiratório o que vai gerar apatia no indivíduo. 
A depressão do centro vasomotor provocará uma perfusão inadequada dos 
tecidos diminuindo o tônus vascular, fazendo um sequestro de sangue 
(mantendo-o na periferia), dessa forma vai ocorrer uma diminuição drástica no 
retorno venoso e consequentemente diminuição do débito cardíaco. 
O débito cardíaco diminuído vai gerar uma perfusão capilar reduzida que 
desencadeia: 
➔ Diminuição da integridade capilar. 
➔ Diminuição da resistência pré-capilar. 
➔ Aumento da resistência pós-capilar. 
➔ Perda de líquido intravenoso para o espaço extravascular. 
➔ Cão: congestão do intestino delgado. 
O que na sequência vai desencadear estase sanguínea, coagulação e isquemia. 
O sangue coagulado deixa de estar disponível na corrente sanguínea o que 
também desencadeia a diminuição do débito cardíaco diminuição do fluxo 
coronariano e diminuição da concentração de oxigênio no miocárdio. 
Ocasionado um feedback positivo diminuindo ainda mais a perfusão cerebral. 
 
 
 
PATRÍCIA LINDEMANN 3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fator Cardiodepressor (tec. Hipóxico) 
Reproduzir dos principalmente pelo pâncreas isquêmico. 
Esse fator faz com que o coração deixe de realizar suas funções 
quando presentes na circulação. 
Superposição do Choque 
(Caso clínico) 
Uma cadela foi mordida por outro cão, ficando com uma lesão na 
lateral do abdome (flanco). À medida que o cão mordia, ela ia eviscerando 
por um pequeno orifício. A paciente se encontrava apática e sem reação. 
Estavam eviscerados os seguintes órgãos: estomago, baço, 
pâncreas, omento, intestino delgado e grosso. 
Essa paciente apresentava: 
➔ Choque Hipovolêmico: hemorrágico (pela hemorragia); e por 
hemoconcentração (pois vísceras respostas perdem calor por 
evaporação). 
➔ Choque Vasculogênico: desencadeado por dor extrema (pois há 
uma descarga de adrenalina tão intensa que a adrenal não dá 
conta de repor, dessa forma não há adrenalina suficiente para 
manter o tônus vascular. 
➔ Choque por obstáculo: pôr haver represamento de sangue nos 
órgãos). 
➔ Choque Séptico: caso a paciente melhore é muito provável que 
se desenvolva uma peritonite. 
➔ Choque por deficiência da bomba: pela diminuição do aporte 
sanguíneo.

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