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A família como organização social A invenção da família: Na Idade Média: Não era uma instituição tão privada. Centrava-se na conservação dos bens. Lideradas por um chefe ou senhor. A divisão entre trabalho e casa não era tão aparente. Tudo era compartilhado entre grupos de camponeses para sobrevivência. Desenvolvimento tecnológico e científico trouxe a família do ambiente rural para o meio urbano, tornando as relações cada vez mais impessoais. Com progresso da Revolução industrial (século XIX e XX): A autoridade passa a ser interna O Pai. Homem começa a trabalhar fora de casa e mulher permanece cuidados do lar. Menor relação afetiva e maior impessoalidade. A família continuou se modificando até as formas atuais. Segundo IBGE: Houve diversas alterações apontadas entre 1997 e 2009. Diminuição no número de nascimentos, principalmente para mulheres entre 15 e 24 anos. Diminuição dos integrantes familiares em um lar. Isso reflete o desenvolvimento do mercado de trabalho e a maior atuação da mulher nele. Cerca de 98% dos nascimentos ocorreram nos estabelecimentos de saúde. Aumento da expectativa de vida. Melhora na qualidade de vida também. Contribuiu para aumento de divórcios. Mulheres ainda vivem em média cerca de 10 anos a mais que os homens. Maior liberdade sexual da mulher. Relacionada com a utilização de anticoncepcionais orais desde a década de 60. Maior nível educacional e financeiro da mulher. Inserção no mercado de trabalho. Independência em relação ao homem. Casamentos oficiais diminuíram em relação aos solteiros. Menor nas faixas entre 15 e 24 anos e maior em todas as outras faixas até os 65 ou mais. Aumento na taxa de divórcios: Desde a aprovação da lei específica em 1977. Aumento proporcional de recasamentos. Homens divorciados recasam mais que as mulheres. Aumento das mulheres (21,8%) e homens (9,8%) que chefiam sozinhos a família (IBGE, 2008b). Aprovação do Estatuto da Criança e do Adolescente. Estabelece convivência familiar como direito básico e proteção contra abusos. Diminuição da força norteadora das religiões como fator de manutenção da família nuclear. Conhecendo a família: Estruturas familiares: Família nuclear: Chamada também de conjugal ou elementar. Pai, mãe e filhos, habitando o mesmo espaço e tendo sua união reconhecida pela comunidade. Família composta: Conjunto de cônjuges e de seus filhos Poligamia. Poliginia: Homem com diversas mulheres. Poliandria: Mulher com diversos homens. Família extensa: Rede familiar ligando pessoas de pelo menos três gerações. Em propriedade de terra e das habitações. Pode conter consanguíneos, aliados e descendentes. REFERÊNCIAS: CHAPADEIRO, Cibele Alves; ANDRADE, Helga Yuri Silva Okano; ARAÚJO, Maria Rizoneide Negreiros de . A família como foco da Atenção Básica à Saúde. Belo Horizonte: Nescon/UFMG, 2012. 94p.
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