Buscar

MISCO I Debate sobre os conceitos

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

–
Conceitos: Ensino Médico, Modelo 
Flexneriano e Modelo Preventivista
 
o Diretrizes Curriculares Nacionais do 
curso de Graduação em Medicina: 
 
• Estabelecem Princípios fundamentais e 
finalidades da formação em Medicina. 
_ Carga Horária de 7200 horas 
_ Prazo Mínimo de e anos 
 
• A formação do graduando em medicina se 
baseia em Atenção à Saúde, Gestão em 
Saúde e Educação em Saúde. 
_ Atenção à Saúde: Considera todas os 
aspectos da diversidade humana. (inclusão) 
_ Gestão em Saúde: compreensão dos 
princípios, diretrizes e políticas do Sistema de 
Saúde e participação em gerenciamento e 
administração. (Trabalho em saúde – Histórico 
das políticas públicas e reformas sanitárias) 
_ Educação em Saúde: Corresponsabilizar-se 
pela própria formação inicial, continuada e em 
serviço. (Socialização do Conhecimento / 
Pensamento Científico e Crítico.) 
 
• Estabelecem os conteúdos fundamentais 
para o Curso, os quais devem estar 
relacionados com todo o processo saúde-
doença do cidadão, da família e da 
comunidade. 
 
• Ocurso de medicina deve ter projeto 
centrado no aluno. 
• As ciências humanas e Sociais como eixo 
transversal na formação do profissional com 
perfil generalista. 
• A avaliação do estudante terá: Habilidades, 
Atitudes e Conteúdos curriculares como 
base. 
• O curso deveránutilizar metodologias ativas e 
interdisciplinares. 
• Programas de Residência Médica ofertarão 
vagas equivalentes ao número de egressos 
do ano anterior. 
✓ Molda-se de acordo com as necessidades 
socialmente elaboradas. 
✓ Visa a formação de um profissional ético, 
reflexivo e humanista. 
✓ Criação de vínculo com a realidade social. 
✓ Processo de ensino-aprendizagem com 
maior autonomia e participação ativa do aluno. 
✓ A formação acadêmica deve desenvolver o 
pensamento crítico e reflexivo, 
✓ Formação mais humanizada dos profissionais 
médicos. 
 
 
O Ensino Médico no Brasil: Origens e 
Transformações e Transformações 
Nedy M. B. C. Neves, Flávia B. C. S. Neves, Almir 
G. V. Bitencourt Escola Bahiana de Medicina e 
Saúde Pública e Faculdade de Med 
Antes da criação das escolas médicas brasileiras, 
os interessados em estudar Medicina 
complementavam seus estudos na Universidade 
de Coimbra, em Portugal. Com a chegada da 
família imperial ao Brasil, dá-se início ao ciclo 
universitário, quando foram fundadas as 
primeiras escolas médicas brasileiras. Neste 
contexto, o currículo foi importado sem avaliar 
as especificidades locais. A partir de então, 
muitas reformas foram realizadas no ensino 
médico brasileiro, sendo a Reforma Flexner a 
principal responsável pelas transformações 
nesta área, importando o modelo cientificista e 
desvalorizando o humanista. Esta abordagem foi 
responsável pela especialização precoce, além 
de ser individualista e hospitalocêntrica. O 
paradigma flexneriano fragmentou o 
conhecimento, dificultando a visão do paciente 
no seu conjunto. Surgiu, então, o paradigma da 
integralidade buscando contrapor-se ao 
paradigma flexneriano, enfatizando mais a saúde 
do que a doença, buscando analisar o doente e 
não a doença e agregando valores para a 
humanização da Medicina. 
Outro avanço foi no campo da educação 
médica voltada para o aluno que se torna o 
centro do ensino-aprendizagem. Vale ressaltar 
que este novo modelo, apesar de enfatizar o 
lado humanista, deve dialogar com as novas 
descobertas científicas contemporâneas, 
tornando-se parceiros. Todos estes saberes 
devem estar atrelados para formatar um 
caminho harmônico. Este compromisso está 
contemplado no eixo da proposta do Ministério 
da Educação que define o perfil almejado para 
o médico(a) brasileiro(a) como cidadão ou 
cidadã de atitude ética, de formação 
humanística e consciência de responsabilidade 
social. Assim, o modelo de Flexner passou a ser 
associado ao rígido ensino médico que 
privilegiava a formação científica de alto nível, 
baseado no modelo moderno, estimulando a 
especialização profissional. Portanto, o modelo 
flexineriano enfatiza as especializações 
precoces, fazendo que o estudante de Medicina 
se torne um pseudo-especialista ainda no 
período de graduação. Acreditamos que este 
arquétipo pode ser o responsável pela 
dificuldade de formar um médico generalista. 
 
 
_ Há controvérsias e debates sobre este 
modelo que apresenta seus Prós e Contras. 
 
✓ Influenciado pelo Positivismo (Ordem e 
Progresso). 
✓ Proposta: Defesa de padrões de entrada e 
ampliação (4 anos); Introdução do estudo 
Laboritorial; ênfase na pesquisa. 
✓ Elitização. 
✓ Analogia do Corpo Humano com a Máquina. 
✓ Tenta explicar as causas e consequências 
das doenças através de alterações biológicas 
diversas (descoberta de microorganismos, sec. 
XIX). 
✓ Exclui fatores de ordem econômica e social. 
Individualismo. 
 
_A Reforma Flexner e seus Impactos 
A Reforma Flexner ocorreu em 1910 nos 
Estados Unidos e deflagrou um processo de 
transformações na educação médica naquele 
país, de acordo com o Conselho de Educação 
Médica. O modelo universitário brasileiro era 
baseado no modelo europeu e foi oficialmente 
reformulado em 1968, com a imposição da 
reforma universitária (Lei 5.540 de 1968), 
iniciativa da época do governo militar. As 
cátedras foram substituídas pelos 
departamentos e o ensino ficou dividido em 
dois ciclos principais, o básico, nos dois 
primeiros anos, e o ciclo profissionalizante, nos 
quatro anos subsequentes; O modelo de ensino 
médico brasileiro atual foi fundamentado nos 
princípios baseados na reforma flexneriana. 
 
Reformas Curriculares e o Paradigma da 
Integralidade 
O conhecimento foi dividido em áreas para ser 
mais bem estudado e isto produziu uma 
incomunicabilidade entre as mesmas, inclusive 
no âmbito das universidades, permitindo 
enormes zonas de desconhecimento. Dessa 
forma Descarte teria formulado o “grande 
paradigma ocidental”, quando dividiu a ciência, 
produzindo disjunção e redução. 
O conhecimento foi dividido em áreas para ser 
mais bem estudado e isto produziu uma 
incomunicabilidade entre as mesmas, inclusive 
no âmbito das universidades, permitindo 
enormes zonas de desconhecimento. Dessa 
forma Descarte teria formulado o “grande 
paradigma ocidental”, quando dividiu a ciência, 
produzindo disjunção e redução. A 
operacionalização deste princípio seria norteada 
pela construção de um currículo integrado aos 
modelos pedagógicos mais interativos, através 
da adoção de metodologias de ensino-
aprendizagem centradas no aluno e como 
sujeito da aprendizagem, sendo o professor o 
agente facilitador do processo de construção 
de conhecimento. A Aprendizagem Baseada 
em Problemas (PBL) é uma filosofia educacional 
que se aproxima da Pedagogia da Autonomia 
de Paulo Freire, o qual acredita que: “Ensinar 
não é transferir conhecimento; ensinar é uma 
especificidade humana”; 
_ O Relatório Flexner: Para o Bem e Para o Mal 
- Fernando Luiz Pagliosa/ Marco Aurélio Da Ros 
Em 1910, foi publicado o estudo Medical 
Education in the United States and Canada – A 
Report to the Carnegie Foundation for the 
Advancement of Teaching1, que ficou 
conhecido como o Relatório Flexner (Flexner 
Report) e é considerado o grande responsável 
pela mais importante reforma das escolas 
médicas de todos os tempos nos Estados 
Unidos da América (EUA), com profundas 
implicações para a formação médica e a 
medicina mundial. 
Uns aclamam seu criador como o grande 
reformista e transformador da educação 
médica em todos os tempos, e outros o 
consideram o principal responsável pela 
consolidação de um modelo de formação de 
médicos que nunca conseguiu atender às 
necessidades de saúde das sociedades onde foi 
implantado 
O adjetivo “flexneriano” é aplicado, geralmente 
com caráter pejorativo, aos currículos que 
apresentam uma divisão clara entre um período 
ou ciclo inicial de disciplinas básicas, seguido de 
outro dedicado aos estudos clínicos. 
Abraham Flexnernasceu em Lousville, 
Kentucky, em 13 de novembro de 1866. Era o 
sexto de nove filhos de Moritz Flexner e de 
Esther Abraham. Seus pais, judeus alemães, 
imigraram para os EUA em 1853. 
 
O MODELO “FLEXNERIANO ou BIOMÉDICO 
O que Flexner propõe é a instalação de uma 
nova ordem para a reconstrução do modelo de 
ensino médico. Nas palavras do próprio Flexner: 
“O estudo da medicina deve ser centrado na 
doença de forma individual e concreta”; As 
posturas são assumidamente positivistas, 
apontando como único conhecimento seguro o 
científico, mediante a observação e a 
experimentação. A ciência substitui a arte. O 
método científico, assumido como a forma 
legítima de produzir conhecimento, exprime o 
processo de racionalização que atinge o 
Ocidente. E a medicina ilustra claramente este 
processo. 
Mesmo que consideremos muito importantes 
suas contribuições para a educação médica, a 
ênfase no modelo biomédico, centrado na 
doença e no hospital, conduziu os programas 
educacionais médicos a uma visão reducionista. 
Ao adotar o modelo de saúde-doença unicausal, 
biologicista, a proposta de Flexner reserva 
pequeno espaço, se algum, para as dimensões 
social, psicológica e econômica da saúde e para 
a inclusão do amplo espectro da saúde, que vai 
muito além da medicina e seus médicos. 
As Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) do 
Curso de Graduação em Medicina “definem os 
princípios, fundamentos, condições e 
procedimentos da formação de médicos” e o 
perfil do médico egresso como um profissional: 
com formação generalista, humanista, crítica e 
reflexiva, capacitado a atuar, pautado em 
princípios éticos, no processo de saúde-doença 
em seus diferentes níveis de atenção, com 
ações de promoção, prevenção, recuperação 
e reabilitação à saúde, na perspectiva da 
assistência, com senso de responsabilidade 
social e compromisso com a cidadania, como 
promotor da saúde integral do ser humano. 
Pelas DCN, o eixo do desenvolvimento 
curricular deve ser o das necessidades de 
saúde da população, promovendo a interação 
entre ensino, serviço e comunidade, 
preferencialmente nos serviços do SUS. As 
Diretrizes também propõem novas estratégias 
de ensino-aprendizagem e de avaliação do 
aprendizado. 
 
 
 
✓ Adotado pelo SUS. 
✓ Expandiu o paradigma microbiológico da 
doença para as populações – Saber 
epidemiológico e sanitário, visando à 
organização e higienização dos espaços 
humanos. 
✓ Modelo mais social: foucalt criticado 
✓ Atenção a aspectos básicos 
✓ Oposto ao modelo de determinação social 
do processo de saúde (visão social) 
✓ Possibilita uma compreensão mais completa 
do indivíduo – integração Biopsicos social. 
✓ Atua como foco na PREVENÇÃO de 
enfermidades. 
 
Do dilema preventivista ao dilema 
promocionista: retomando a contribuição de 
Sérgio Arouca - Rodrigo Prado da Costa 
O que o movimento da promoção da saúde 
iniciado na década de 1970 fez foi se ater ao 
nível da prevenção primária do modelo 
preconizado por Leavell e Clark 
Segundo Nogueira, a pregação de “hábitos 
saudáveis” sob a responsabilidade do indivíduo 
em cada aspecto de sua vida é um retorno à 
normalização imposta pela higiene no final do 
século XIX e começo do século XX, que deu 
origem à medicina preventiva e às suas normas. 
Desta forma, não deixa de ser um projeto 
similar de medicalização da totalidade da 
existência humana e não só da dimensão da 
doença; 
Diante do exposto até aqui, se na medicina 
preventiva ficou evidente a existência do dilema 
preventivista, a promoção da saúde não escapa 
ao dilema promocionista. Aqui reside a 
centralidade da tese de Arouca1 para este 
trabalho. Como a promoção da saúde é uma 
atualização do discurso da medicina preventiva, 
não há rompimento com a contradição 
fundamental da medicina; 
Sob o discurso da promoção da saúde, a 
medicalização é ampliada ao prescrever um 
conjunto de hábitos saudáveis aos indivíduos, 
mantendo, assim, a reprodução e manutenção 
da força de trabalho a ser consumida no 
processo produtivo. Em última análise, a 
promoção da saúde é uma atualização da 
medicina preventiva, mantendo os preceitos 
que transformam um valor de uso, que é a 
saúde, em valor de troca, mediado por relações 
sociais subordinadas à lógica do mercado. 
Medicina Preventiva deve ser entendido como 
sinónimo de Promoção da Saúde, a qual 
segundo a Carta de Ottawa (OMS, 1986) 
consiste no processo que visa criar condições 
para que as pessoas aumentem a sua 
capacidade de controlar os fatores 
determinantes da saúde, no sentido de a 
melhorar. 
Educação para a saúde – processo que utiliza a 
comunicação pedagógica no sentido de facilitar 
a aprendizagem da saúde; 
• Prevenção da doença – conjunto de medidas 
que visam evitar, detectar e tratar 
precocemente doenças específicas e eventuais 
sequelas; 
• Proteção da saúde – conjunto de medidas 
destinadas ao controlo de fatores de risco de 
natureza ambiental e à preservação dos 
recursos naturais. Tones, enquanto que a 
prevenção primária pretende reduzir a 
incidência (número de novos casos) de doença 
na população, a educação para a saúde 
primária diz respeito à promoção do 
comportamento que proporcione bem estar ou 
evite a doença, como é o caso de encorajar os 
hábitos alimentares corretos, a vacinação, o 
exercício físico e evitar os acidentes. 
Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) do 
Curso de Graduação em Medicina 
Art. 2º As DCNs do Curso de Graduação em 
Medicina estabelecem os princípios, os 
fundamentos e as finalidades da formação em 
Medicina 
Art. 3º O graduado em Medicina terá 
formação geral, humanista, crítica, reflexiva e 
ética, com capacidade para atuar nos diferentes 
níveis de atenção à saúde, com ações de 
promoção, prevenção, recuperação e 
reabilitação da saúde, nos âmbitos individual e 
coletivo, com responsabilidade social e 
compromisso com a defesa da cidadania, da 
dignidade humana, da saúde integral do ser 
humano e tendo como transversalidade em sua 
prática, sempre, a determinação social do 
processo de saúde e doença 
Art. 4º Dada a necessária articulação entre 
conhecimentos, habilidades e atitudes requeridas 
do egresso, para o futuro exercício profissional 
do médico, a formação do graduado em 
Medicina desdobrar-se-á nas seguintes áreas: 
I - Atenção à Saúde; 
II - Gestão em Saúde; e 
III - Educação em Saúde. 
Art. 5º Na Atenção à Saúde, o graduando será 
formado para considerar sempre as dimensões 
da diversidade biológica, subjetiva, étnico-racial, 
de gênero, orientação sexual, socioeconômica, 
política, ambiental, cultural, ética e demais 
aspectos que compõem o espectro da 
diversidade humana que singularizam cada 
pessoa ou cada grupo social, no sentido de 
concretizar: acesso universal e equidade; 
integralidade e humanização; qualidade na 
atenção à saúde; segurança; preservação da 
biodiversidade com sustentabilidade; ética 
profissional; comunicação; promoção da saúde; 
cuidado centrado na pessoa; promoção da 
equidade no cuidado adequado e eficiente das 
pessoas com deficiência 
Art. 6º Na Gestão em Saúde, a Graduação em 
Medicina visa à formação do médico capaz de 
compreender os princípios, diretrizes e políticas 
do sistema de saúde, e participar de ações de 
gerenciamento e administração para promover 
o bem estar da comunidade, por meio das 
seguintes dimensões: Gestão do Cuidado; 
Valorização da Vida; Tomada de Decisões, com 
base na análise crítica e contextualizada das 
evidências científicas; Comunicação; Liderança 
exercitada na horizontalidade das relações 
interpessoais; Trabalho em Equipe; Construção 
participativa do sistema de saúde; Participação 
social e articulada nos campos de ensino e 
aprendizagem das redes de atenção à saúde 
Art. 7º Na Educação em Saúde, o graduando 
deverá corresponsabilizar-se pela própria 
formação inicial, continuada e em serviço, 
autonomia intelectual, responsabilidade social, ao 
tempoem que se compromete com a 
formação das futuras gerações de profissionais 
de saúde, e o estímulo à mobilidade acadêmica 
e profissional, objetivando: aprender a 
aprender; aprender com autonomia; aprender 
interprofissionalmente; aprender em situações e 
ambientes protegidos e controlados, ou em 
simulações da realidade; comprometer-se com 
seu processo de formação; ampliação das 
oportunidades de aprendizagem; dominar língua 
estrangeira franca; 
 
Art. 8º Parágrafo único. Para os efeitos desta 
Resolução, competência é compreendida como 
a capacidade de mobilizar conhecimentos, 
habilidades e atitudes, com utilização dos 
recursos disponíveis, e exprimindo-se em 
iniciativas e ações que traduzem desempenhos 
capazes de solucionar, com pertinência, 
oportunidade e sucesso, os desafios que se 
apresentam à prática profissional, em diferentes 
contextos do trabalho em saúde, traduzindo a 
excelência da prática médica, prioritariamente 
nos cenários do Sistema Único de Saúde (SUS). 
Da Atenção às Necessidades Individuais de 
Saúde 
I - Realização da História Clínica: 
utilização de linguagem compreensível; 
identificação dos motivos ou queixas; orientação 
e organização da anamnese 
II - Realização do Exame Físico: 
cuidado máximo com a segurança, privacidade 
e conforto; postura ética, respeitosa e destreza 
técnica; 
III - Formulação de Hipóteses e Priorização de 
Problemas: 
prognóstico dos problemas da pessoa; 
informação e esclarecimento das hipóteses 
estabelecidas; 
IV - Promoção de Investigação Diagnóstica 
solicitação de exames complementares; 
interpretação dos resultados dos exames 
realizados; 
Art. 13 º A ação-chave Desenvolvimento e 
Avaliação de Planos Terapêuticos 
Da Atenção às Necessidades de Saúde Coletiva 
Art. 14 º A ação-chave Investigação de 
Problemas de Saúde Coletiva comporta o 
desempenho de Análise das Necessidades de 
Saúde de Grupos de Pessoas e as Condições 
de Vida e de Saúde de Comunidades, a partir 
de dados demográficos, epidemiológicos, 
sanitários e ambientais, considerando dimensões 
de risco, vulnerabilidade, incidência e prevalência 
das condições de saúde; relacionamento dos 
dados e das informações obtidas, articulando os 
aspectos biológicos, psicológicos, 
socioeconômicos e culturais 
Art. 15º A ação-chave Desenvolvimento e 
Avaliação de Projetos de Intervenção Coletiva 
comporta os seguintes descritores de seu 
desempenho único.

Continue navegando