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SISTEMA MONETÁRIO

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SISTEMA MONETÁRIO
Prof. Julia Braga
FUNÇÕES DA MOEDA
• Meio de Trocas
• Unidade de Conta
• Reserva de valor
• Meio de troca:
• Escambo: 
• Dupla coincidência dos 
desejos (troca do tipo de 
bens desejados)
• Equiparação quantitativa 
• Meio de troca:
• Economia de escambo X 
Economia monetária
• Equiparação quantitativa 
(e na quantidade 
desejada)
• Economia monetária:
• Aumento da 
produtividade (divisão do 
trabalho)
FUNÇÕES DA MOEDA
• Unidade de conta:
• Denominador comum 
de valor, padrão em 
que as demais 
• Reserva de valor
• Separação entre o ato
de venda e compra
implica separaçãoque as demais 
mercadorias expressem 
seus valores.
implica separação
temporal dos mesmos.
• Permite a distinção
entre pagamento e 
liquidação no tempo 
(crédito)
FUNÇÕES DA MOEDA
• Em processos inflacionários a moeda pode perder 
suas funções:
• Primeiro perde a função de reserva de valor
• Posteriormente de unidade de conta
• Numa situação limite, até de meio de pagamento• Numa situação limite, até de meio de pagamento
• Ex.: Processo hiperinflacionário no Brasil 
(1980/90). Alguns indexadores serviam de 
unidade de conta como a ORTN, a UFIR, a BTN e a 
TR. O próprio governo instituiu a separação entre 
as funções de unidade de conta e meio de troca 
com a URV (unidade real de valor).
FORMAS DE MOEDA
• Moeda mercadoria
• Papel moeda
• Moeda escritural
• Moeda fiduciária 
• Moeda mercadoria:
baixo custo de 
transação, estabilidade 
de seu valor, ser 
escassa, divisível, • Moeda fiduciária 
(fidúcia, confiança)
escassa, divisível, 
durável e pouco 
volumosa
FORMAS DE MOEDA
• Papel-moeda emissão de 
certificado 
representativos da 
quantidade de moeda.
• Com lastro ao ouro 
(convertível em ouro).
• Moeda escritural 
(depósito à vista). 
Historicamente, eram 
certificados conversíveis 
dos papel moeda 
depositado no banco. (convertível em ouro).
• Sem lastro: garantida por 
lei, passa a ser fiduciária. 
Não tem valor intrínseco, 
seu valor decorre da 
capacidade de adquirir 
outras moedas.
depositado no banco. 
Depois passaram a não 
mais ter lastro e ser, 
juntamente com o papel-
moeda emitido pelo 
governo, considerado 
meio de pagamento.
Agregados Monetários
• Bancos passaram a não 
manter em reservas a 
totalidade dos recursos 
que lhes eram confiados.
• Baixa probabilidade de 
• Base Monetária (B): 
PMPP+R (em inglês H de 
High-Powered Money)
• PMPP (papel moeda em 
poder do público)• Baixa probabilidade de 
saque simultâneo.
• Bancos criam moeda (a 
partir de determinado 
nível de reservas)
poder do público)
• R (volume de reservas 
mantidos pelos bancos 
comerciais)
• É o dinheiro com poder 
de multiplicação
Papel Moeda
• Note que os conceitos 
de meios de pagamento 
correspondem à 
totalidade de ativos 
financeiros em poder 
• Papel moeda emitido 
(PME)
• Papel moeda em 
circulação (PMC)
financeiros em poder 
do público, excluindo 
portanto aqueles em 
posse de agentes 
emissores
circulação (PMC)
• PMC= PME – caixa das 
autoridades monetárias
• PMPP = PMC – caixa dos 
bancos comerciais
Agregados Monetários
• Meios de pagamento: 
totalidade dos haveres 
possuídos pelo setor 
não bancário e que 
podem ser utilizados a 
• Quase-moedas (aquelas 
que possuem alta 
liquidez), como por 
exemplo os depósitos 
no overnight, fundos de podem ser utilizados a 
qualquer momento 
para a liquidação de 
qualquer dívida em 
moeda nacional
• M1 = PPMPP + DV
• DV= depósitos à vista 
no overnight, fundos de 
aplicação financeira, 
fundos de curto prazo 
no Brasil na época de 
inflação.
AGREGADOS MONETÁRIOS NO BRASIL
• O surgimento das quase-
moedas levou a novos 
conceitos de agregados 
monetários, cuja diferença 
decorre do grau de liquidez 
dos ativos
• Em época de alta inflação M1 
• Até 2001 o Banco Central definia 
os agregados monetários de 
acordo com o grau de liquidez 
em ordem decrescente (o M5 é 
o agregado com menor liquidez).
• M2 = M1 + títulos públicos em 
poder do setor privado• Em época de alta inflação M1 
diminui frente a frente o total 
de aplicações financeiras (M4).
poder do setor privado
• M3= M2+ depósitos de 
poupança
• M4 = M3 + depósitos a prazo e 
outros títulos privados
• Plano Collor (M5=M4 + VOB) 
moeda confiscada.
Agregados Monetários (Nova 
Metodologia)
• O critério de ordenamento dos meios de 
pagamento ampliados passou ser os seus 
sistemas emissores.
• O objetivo foi a adequação aos padrões • O objetivo foi a adequação aos padrões 
internacionais e a evolução do sistema 
financeiro, que fez diminuir as diferenças de 
velocidade potencial de conversão dos 
integrantes dos agregados monetários em 
disponibilidade imediata de liquidez. 
Agregados Monetários (Nova 
Metodologia)
• Nesse sentido, o M1 é gerado pelas instituições 
emissoras de haveres estritamente monetários, o 
M2 corresponde ao M1 e às demais emissões de 
alta liquidez realizadas primariamente no 
mercado interno por instituições depositárias - as 
que realizam multiplicação de crédito. O M3, por 
mercado interno por instituições depositárias - as 
que realizam multiplicação de crédito. O M3, por 
sua vez, é composto pelo M2 e captações 
internas por intermédio dos fundos de renda fixa 
e das carteiras de títulos registrados no Sistema 
Especial de Liquidação e Custódia (Selic). O M4 
engloba o M3 e os títulos públicos de alta 
liquidez.
Nova Metodologia
• Meios de Pagamento Ampliados:
• M2 =M1 + depósitos especiais remunerados + 
depósitos de poupança + títulos emitidos por 
instituições depositáriasinstituições depositárias
• M3 = M2 + quotas de fundos de renda fixa + 
operações compromissadas registradas no 
Selic
• Poupança financeira:
• M4 = M3 + títulos públicos de alta liquidez
OBS
• Desse modo, o critério adotado permite 
discriminar a exposição do sistema financeiro 
à demanda por liquidez ao incluir no M3 
somente exigibilidades das instituições somente exigibilidades das instituições 
depositárias e fundos de renda fixa junto ao 
público, exclusive o Banco Central, tratado 
apenas como provedor de meio circulante. 
OBS
• Os fundos de renda fixa foram incluídos no M3, 
embora possuam personalidade jurídica própria e não 
multipliquem crédito, dado que em geral funcionam 
em colaboração com instituições depositárias, 
exercendo atividades típicas de tais instituições, como exercendo atividades típicas de tais instituições, como 
transformar a liquidez de uma carteira de ativos e 
captar recursos, emitindo quotas como alternativa de 
aplicação financeira aos clientes. O desempenho e a 
exposição dos fundos de renda fixa afetam a instituição 
administradora, uma vez que a maior parte dos clientes 
não faz a distinção estabelecida formalmente.
Instituições depositárias
• Bancos múltiplos, bancos comerciais, caixas 
econômicas, bancos de investimento, bancos de 
desenvolvimento, agências de fomento, 
sociedades de crédito, financiamento e 
investimento, sociedades de crédito imobiliário, 
associações de poupança e empréstimo, 
investimento, sociedades de crédito imobiliário, 
associações de poupança e empréstimo, 
companhias hipotecárias. As instituições 
financeiras não depositárias, como sociedades de 
arrendamento mercantil, corretoras e 
distribuidoras de títulos e de valores mobiliários, 
nessas definições de agregados monetários são 
consideradas empresas do setor produtivo.
Definição de Agregados Monetários 
nos EUA
• M1 consiste em PMPP, depósitos à vista 
(demand deposits) nos bancos comerciais, 
“traveler's checks” de instituições financeiras
não bancárias; outros depósitosnão bancárias; outros depósitos
transformáveis em cheques (other checkable 
deposits – OCDs )* 
• * negotiable order of withdrawal (NOW) and automatic transfer 
service (ATS) accounts at depository institutions, credit union share 
draft accounts, and demand deposits at thrift institutions.
• Ver em http://www.federalreserve.gov/releases/h6/Current/
• M2 consiste em M1 somado a : acordos de 
recompra diária,eurodólares, depósitos
remunerados, cadernetas de poupança e 
outros depósitos a curto prazo
• M3 é o somatório de M2 com depósitos de 
longo prazo e acordos de recompra.longo prazo e acordos de recompra.
• L é o somatório de M3 com títulos públicos a 
curto prazo e outros ativos líquidos.
• Fonte: Mankiw, G. (1997), Macroeconomia, 3o edição
Objetivos de Acompanhar os 
Agregados Monetários
• Se a política monetária que privilegia o controle 
de agregados monetários em vez de taxas de 
juros como instrumento para controlar a inflação.
• Instrumentos importantes para o • Instrumentos importantes para o 
acompanhamento dos efeitos daquela política, 
tanto como indicadores de liquidez quanto como 
indicadores de captações internas de recursos, 
por parte do sistema emissor, para multiplicação 
de crédito no país.
SISTEMA FINANCEIRO
• SISTEMA BANCÁRIO OU 
MONETÁRIO: tem o poder 
de criar moeda, quer pela 
emissão, quer pela 
multiplicação dos depósitos
• Banco central, instituições 
• SISTEMA NÃO MONETÁRIO: 
apenas realiza a 
intermediação dos recursos
• Instituições de Poupança e 
empréstimos integrantes do 
SFH (sistema financeiro de • Banco central, instituições 
autorizadas a receberem DV 
(Banco do Brasil, bancos 
comerciais privados e 
estaduais, bancos múltiplos 
com carteira de DV, caixas 
econômicas federal e 
estaduais, bancos federais.
SFH (sistema financeiro de 
habitação) captam 
poupança e realizam 
financiamento imobiliário
• Financeiras (sociedade de 
crédito e financiamento) 
que concedem crédito ao 
consumidor
SISTEMA FINANCEIRO
• Bancos de Investimento, 
captam depósitos a prazo 
ou fazem repasses de 
recursos externos
• Bancos estaduais de • Bancos estaduais de 
desenvolvimento e o 
BNDES
• Todas instituições ligadas 
ao mercado de capitais: 
corretoras, distribuidoras, 
etc.
CONTAS DO SISTEMA BANCÁRIO
• ATIVO: reservas 
(encaixes) para fazer 
frente a suas 
obrigações, 
empréstimos, 
• PASSIVO: depósitos à 
vista, empréstimos do 
exterior, recursos juntos 
ao BC (operações de 
redesconto, assistência empréstimos, 
imobilizado (imóveis, 
p.e.), títulos públicos, 
títulos privados e 
valores mobiliários em 
geral.
redesconto, assistência 
à liquidez etc), outros 
(repasses do BNDES, 
CEF, etc), Recursos com 
outros bancos 
(interbancário)
RESERVAS (ou ENCAIXES BANCÁRIOS)
• Os bancos devem manter 
reservas líquidas para 
atender aos DV.
• Tipos de reservas: moeda 
corrente (caixa do do
sistema bancário, para 
• Reservas voluntárias no BC 
(para atender ao excesso 
de pagamento a 
recebimento na 
compensação de cheques), 
reservas compulsórias ou sistema bancário, para 
atender aos saques no 
caixa), liquidez absoluta)
reservas compulsórias ou 
obrigatórias (legais), que 
são recolhidas junto ao BC e 
devem ser uma proporção 
dos DV, utilizadas para 
garantir uma segurança 
mínima ao sistema 
bancário.
ATIVO PASSIVO
Encaixes Depósitos à vista
caixa Depósito a prazo
Depósitos no BC Redesconto e outros recursos do Banco Central
Voluntários Empréstimos externos
Compulsórios Recursos especiais
Empréstimos ao setor privado e público Outras exigibilidades
Títulos públicos e privados Recuros próprios (patrimônio líquido)
Balancete dos Bancos Comerciais
Títulos públicos e privados Recuros próprios (patrimônio líquido)
Imobilizado
Outras aplicações
A criação de crédito e da moeda
• Quando um correntista faz um depósito à vista 
no banco comercial este registra em seu 
passivo o valor correspondente na linha 
“depósito à vista”. Parte desse recurso será “depósito à vista”. Parte desse recurso será 
direcionada para a conta “reservas” no ativo
do banco e parte para alguma forma de 
empréstimo (“empréstimo ao setor privado”) 
ou compra títulos também no ativo do banco. 
MULTIPLICADOR DOS MEIOS DE 
PAGAMENTOS
• Multiplica a Base Monetária (B) em Meios de 
pagamento (M): M= mB
• Multiplicador monetário(m)
• m = 1/(1-d(1-r)• m = 1/(1-d(1-r)
• d é a parcela dos meios de pagamento que o 
público mantém como DV
• r é a relação reservas/depósitos a vista dos 
bancos comerciais
FUNÇÕES DO BANCO CENTRAL
• Bancos dos bancos
• Banco do governo
• Emissor de papel-moeda
• Depositário das reservas 
internacionais do país
• Banco dos Bancos: zelar 
pela estabilidade do 
Sistema Financeiro 
Nacional (SFN), regular, 
fiscalizar, ser emprestador 
de última instância (caso internacionais do país de última instância (caso 
haja problemas de 
liquidez). BC recebe 
reservas (passivo) dos 
bancos comerciais e 
concede empréstimos de 
redesconto e assistência 
de liquidez (ativo).
FUNÇÕES DO BANCO CENTRAL
• Banco dos Bancos: zelar 
pela estabilidade do 
Sistema Financeiro 
Nacional (SFN), regular, 
fiscalizar, ser emprestador 
de última instância (caso 
• Por essa função figura no 
seu passivo as reservas 
depositadas e no ativo o 
redesconto e demais 
empréstimos aos bancos 
comerciaisde última instância (caso 
haja problemas de 
liquidez). BC recebe 
reservas (passivo) dos 
bancos comerciais e 
concede empréstimos de 
redesconto e assistência 
de liquidez (ativo).
comerciais
FUNÇÕES DO BANCO CENTRAL
• Banco do Governo: 
banqueiro do Tesouro 
Nacional, recebe 
depósitos do Tesouro 
(passivo) e realiza 
• No Brasil empresta 
também a outras 
instâncias de governo 
(estaduais, municipais, 
autarquias) além de ser (passivo) e realiza 
empréstimos a este 
(ativo) além de carregar 
títulos públicos. 
autarquias) além de ser 
administrador de uma 
série de fundos e 
programas (no passivo: 
Recursos Especiais, no 
ativo: Empréstimos ao 
setor privado)
FUNÇÕES DO BANCO CENTRAL
• Banco do Governo: por 
essa função deve figurar 
no seu passivo os 
depósitos do Tesouro 
Nacional e no seu ativo Nacional e no seu ativo 
as contas de títulos 
públicos federais e de 
empréstimos aos 
bancos comerciais. 
FUNÇÕES DO BANCO CENTRAL
• Emissor: o papel-moeda 
emitido é uma dívida do 
Banco Central (uma 
fonte de recursos) está 
no Passivo.
• Passivo monetário: Base 
Monetária: 
(PMPP)+reserva dos 
bancos comerciais 
no Passivo. • Passivo não monetário: 
depósitos do Tesouro, 
recursos especiais, 
recursos próprios, 
dentre outros.
FUNÇÕES DO BANCO CENTRAL
• Emissor: 
• Por essa função no 
passivo deve constar o 
saldo de moeda 
• Passivo monetário: Base 
Monetária: 
(PMPP)+reserva dos 
bancos comerciais saldo de moeda 
emitida, o qual constitui 
uma das fontes de 
recursos do Banco 
Central. 
• Passivo não monetário: 
depósitos do Tesouro, 
recursos especiais, 
recursos próprios, 
dentre outros.
FUNÇÕES DO BANCO CENTRAL
• Depositário das 
Reservas Internacionais
• Por essa função deve 
constar no ativo do 
Banco Central uma 
conta correspondente 
ao valor dessas reservas ao valor dessas reservas 
em moeda nacional. 
FUNÇÕES DO BANCO CENTRAL
• O Banco pode ainda 
exercer outras atribuições 
especiais determinadas 
pela política econômica 
do Governo.
• Essas atribuições podem 
variar no tempo e dar 
origem a diferentes 
recursos e aplicações em 
suas contas. Reuniremos 
essas contas numa única 
do Governo. suas contas. Reuniremos 
essas contas numa única 
rúbrica do ativo 
(aplicações especiais) e os 
recursos correspondentes 
num único item do 
passivo (recursos 
especiais).
CRIAÇÃO E DESTRUIÇÃO DA MOEDA
• Aumenta B (ativo no BC) : 
• Aumento das reservas 
internacionais
• Compra de títulos públicos 
pelo BC
• Concessão de empréstimos
• Diminui B (ativo no BC) :
• Sinal contrário. No último
exemplo: superávit fiscal
• Concessão de empréstimos
ao Tesouro Nacional, 
bancos comerciais
(redesconto, assistência de 
liquidez) e a outras
instâncias governamentais
• Diminuição dos depósitos
no TN
• Tudo que altera B altera M.
• Esse processo é estático. O processo dinâmico é 
dado pelo modelo do multiplicador
• Qualquer variação da base monetária deve 
apresentar como contrapartida uma variação das 
operações ativas ou do passivo não monetário do 
CRIAÇÃO E DESTRUIÇÃO DA MOEDA
operações ativas ou do passivonão monetário do 
Banco Central.
• Qualquer variação dos meios de pagamento deve 
apresentar como contrapartida uma variação das 
operações ativas ou do passivo do Sistema 
bancário como um todo. 
Balancete do Banco Central
• Podemos apresentar novamente o balancete do 
Banco Central de outra forma.
• Nesta escrevemos no passivo PMPP e o “ caixa” 
dos bancos comerciais no Banco Central - que é 
equivalente ao PMC (no balancete anterior PME, equivalente ao PMC (no balancete anterior PME, 
no passivo, subtraído da moeda corrente do 
Banco Central, no ativo). 
• Saldo líquido das demais contas no passivo = 
(recursos próprios +demais exigibildades) –
(demais aplicações + imobilizado).
Balancete do Banco Central
• Decompõe o Passivo em “Base Monetária” e os 
“Recursos não-Monetários”. 
• As reservas que compõe a Base Monetária não 
incluem as reservas remuneradas (depósitos a incluem as reservas remuneradas (depósitos a 
prazo) ou efetuadas em títulos públicos. Apenas 
reservas que rendem juros nominal zero.
• No saldo líquido das demais contas está incluído 
encaixes remunerados, em títulos públicos, sobre 
depósitos a prazo e sobre poupanças,
• Chegamos finalmente ao balancete do 
Sistema Monetário, que equivale a uma soma 
algébrica de balancetes, eliminando as contas 
internas do sistema que aparecem casadas no internas do sistema que aparecem casadas no 
ativo dos bancos comerciais e no passivo do 
Banco Central, e vice-versa.
CRIAÇÃO E DESTRUIÇÃO DA MOEDA
• Aumenta M1 (aumento
nos ativos ou redução nos
passivos não monetários
dos bancos comerciais):
• Resgate de depósitos a 
prazo no sistema bancário
• Diminui M1:
• Depósitos na caderneta
de poupança
prazo no sistema bancário
• Resgate de depósitos e 
poupança para a 
aquisição de ações na
Bolsa de Valores
• Desconto de duplicata
(título de crédito privado
à compra de bens)
• Obs: Saque de um cheque
no caixa não altera o 
saldo dos meios de 
pagamentos.
OPERAÇÃO DA POLÍTICA MONETÁRIA
• Reservas Compulsórias
• Política de Redesconto
• Operações de open-
market
• Reservas: alterações
afetam o tamanho do 
multiplicador
monetário, ao
determinarem a massa
market
determinarem a massa
de recursos disponíveis
para os bancos
comerciais
emprestarem
OPERAÇÃO DA POLÍTICA MONETÁRIA
• Redesconto. Através de 
alterações na taxa de juros
cobrada pelo BC pelos seus
empréstimos aos bancos
comerciais (se ficarem
maiores que a taxa
• Historicamente, no Brasil o 
redesconto nunca foi um 
instrumento importante de 
controle monetário. Foi
utilizado de forma punitiva
sendo um passomaiores que a taxa
interbancária) os bancos
vão diminuir crédito
• Redesconto seletivo (em
alguns países é utilizado
para alongar prazos) 
privilegiando redesconto de 
títulos de longo prazo
sendo um passo
intermediário para a 
liquidação de instituições. 
Em 1996 foi
institucionalizado através da
Taxa Básica Financeira (TBF).
OPEN MARKET
• Através da compra e 
venda de títulos público
o BC contrai ou expande
a Base Monetária. 
• Principal instrumento
no Brasil desde o final 
da década de 60.
• Compra de títulos
públicos: expande a 
Base Monetária
• Venda de títulos
público: contrai
REGULAÇÃO DE MERCADO
• Algumas normas podem
afetar o grau de liquidez
da economia: redução
de prazos de 
empréstimos e 
• (requerimento de 
capital próprio em
função do risco
apresentado em
operações financeiras), empréstimos e 
financiamentos, grau de 
cobertura de crédito
direto ao consumidor
pela entidade privada, 
controle de exposição
ao risco
operações financeiras), 
como no caso do 
Acordo de Basiléia
(1988 do BIS-Bank for 
International 
Settlements). 
DEMANDA POR MOEDA
• Motivo transação (para a relização das transações
econômicas). É uma função direta da renda: 
Md=f(Y)
• Motivo precaução (reserva monetária para fazer
face a pagamentos imprevistos ou atrasos emface a pagamentos imprevistos ou atrasos em
recebimentos esperados).
• Motivo portifólio ou especulativo (deixar uma
cesta para a moeda para fazer negócios vistos
como de oportunidade ). É uma função inversa
da taxa de juros pois este é visto como o custo
oportunidade de reter moeda: Md = f(i).
• A reduzida correlação entre moeda legal e renda 
nominal, observada em sistemas financeiros 
desenvolvidos, pode ser atribuída ao progresso 
tecnológico aplicado às operações financeiras, 
que tem conferido crescente liquidez aos passivos que tem conferido crescente liquidez aos passivos 
em geral emitidos pelas instituições financeiras. 
No Brasil são claramente identificáveis momentos 
onde o crescimento do agregado restrito não 
esteve relacionado com acréscimos de renda ou 
alterações significativas no nível geral de preços.
Teoria Quantiva da Moeda
• Velocidade de circulação da
moeda:
• É o número de vezes que o 
estoque de moeda passa de 
mãos em mãos, num certo
período, gerando produção 2009
V = PiB nominal / Saldo 
dos meios de pagamentos 
(M)
período, gerando produção
e renda.
• Exemplo: em 2009 no Brasil
o estoque de moeda girou
12 vezes. Cada unidade
monetária criou 12 
unidades de renda.
2009
M1 milhões 248 097 saldo no final do período (estoque)
PIB milhões 3 143 015 
V 12.7
• Quanto maior a taxa de juros de mercado 
menor a retenção de M1 e maior a demanda 
por ativos que apresentem retorno financeiro. 
Dessa forma a velocidade de circulação da Dessa forma a velocidade de circulação da 
moeda aumenta. O mesmo acontece para 
maiores patamares de inflação ou 
expectativas de aumento da inflação. 
• No processo de estabilização econômica decorrente da 
implantação do Plano Real, os agregados restritos 
apresentaram crescimento relevante em termos 
nominais, mais acentuadamente nos primeiros anos -
nos meses de 1996, por exemplo, observaram-se 
variações em 12 meses entre 14% e 39% - refletindo variações em 12 meses entre 14% e 39% - refletindo 
processo de remonetização da economia. Em outro 
momento, a introdução da Contribuição Provisória 
sobre Movimentação Financeira (CPMF), em janeiro de 
1997, provocou elevação brusca do nível do M1, que 
chegou a apresentar, naquele ano, variações de 61,2% 
em 12 meses.

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