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A IMPORTÂNCIA DAS ATIVIDADES FÍSICAS PARA OS IDOSOS ERLEN LEAL ROGÉRIO SILVA Paulo Gonçalves de Sousa Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI Educação Física para Licenciado em Educação Física (Turma: EFL0460/8) – Trabalho de Graduação 05/12/2019 RESUMO Nos últimos tempos a inatividade física tem colaborado para o aumento do sedentarismo e seus danos relacionados à saúde e ao bem-estar do indivíduo. Tudo isso, é resultado de um padrão de vida novo da sociedade moderna que com as modificações de hábitos derivaram num ambiente favorável para a inatividade física e ao lado de uma alimentação demasiada e errônea para um estilo de vida impróprio. A adoção de um estilo de vida ativo gera vários benefícios à saúde, já que é considerado como um importante elemento para o melhoramento da qualidade de vida e da independência funcional, sobretudo da pessoa idosa. Deste modo, o presente trabalho tem como proposta evidenciar os benefícios da atividade física para a prevenção e manutenção da saúde e qualidade de vida do idoso. O presente estudo se justifica por causa da importância que a atividade física tem no que diz respeito a melhoria da qualidade de vida dos idosos, contribuindo para a melhora da capacidade funcional do mesmo. Palavras-chave: Idoso. Saúde. Atividade Física. 1 INTRODUÇÃO A prática regular de exercício físico é uma das principais bases para a manutenção da saúde e qualidade de vida, podendo vir a combater essas consequências do envelhecimento e, ajudando o idoso a manter sua aptidão física e capacidade funcional em bom estado. Assim, mesmo que durante o envelhecimento o corpo sofra determinadas transformações como por exemplo: perda da força muscular, redução da flexibilidade, da coordenação e da agilidade. Todas estas alterações fazem parte do processo natural do envelhecimento, mas podem ser suavizadas por meio da prática regular de exercício físico. Portanto, inúmeras são as pesquisas que assinalam os benefícios associados à prática de exercício físico na terceira idade. Entretanto, esta prática precisa ser devidamente planejada e, realizada de forma cuidadosa com o idoso. Pois, o exercício físico, só traz benefícios ao idoso, quando bem orientado e monitorado, colaborando para um melhoramento na saúde e qualidade de vida do mesmo. O presente estudo se justifica devido a importância que a atividade física tem em relação com a melhoria da qualidade de vida dos idosos, colaborando para a melhora da capacidade funcional do mesmo. Com o aumento da taxa de envelhecimento da população mundial, cada vez mais vem a preocupação com o bem-estar e a qualidade de vida dos idosos vem ganhando destaque, sobretudo, porque associado ao envelhecimento, acentuam-se as doenças crônicas não transmissíveis. Assim, quais os benefícios físicos decorrentes da prática regular da atividade física para os idosos? Portanto, o objetivo geral do trabalho é demonstrar os benefícios da atividade física para a prevenção e manutenção da saúde e qualidade de vida do idoso. Tendo como objetivos específicos: evidenciar que a aptidão física do idoso promove a melhoria no seu estilo de vida; investigar se a atividade física influencia beneficamente a autonomia funcional do idoso e demonstrar a contribuição da atividade física como fator de interferência no processo de envelhecimento saudável. 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA À medida que aumenta a idade cronológica as pessoas se tornam menos ativas, suas capacidades físicas reduzem e, com as alterações psicológicas que seguem a idade como sentimento de velhice, depressão e estresse, existe ainda redução maior da atividade física que por conseguinte, promove o aparecimentos de doenças crônicas, que, cooperam para deteriorar o processo de envelhecimento. Uma das principais formas de impedir, diminuir e/ou reverter a maioria dos declínios físicos, sociais e psicológicos que, comumente, acompanham o idoso, é a atividade física, explanando que ela está firmemente relacionada a melhoras significativas nas condições de saúde, como o controle da obesidade, do estresse, do diabetes, das doenças coronarianas e, sobretudo, a melhora da aptidão funcional do idoso. (BOCALINI, SANTOS, SERRA, 2008) Em pesquisas realizadas por Prado (2001: 12), a atividade física é avaliada como exercícios bem planejados e estruturados, concretizados repetitivamente, ocasionando benefícios aos praticantes reduzindo seus riscos por meio da orientação e controle apropriado. Em geral, os exercícios realizados de forma regular e correta acrescem a longevidade, melhoram o nível de energia, a disposição e a saúde de um modo geral. Isso significa um melhoramento expressivo da qualidade de vida. A atividade física proporciona vários efeitos benéficos ao organismo, sendo aconselhada como uma estratégia de promoção da saúde para a população. Todavia vários estudos mundiais abrangendo o Brasil apontam para um alto índice de sedentarismo em todos os grupos etários, variando de 50% a mais de 80% na população mundial (MENDES et al., 2006). Hoje vários estudos têm sido largamente divulgados e debatidos na literatura científica sobre os benefícios da prática da atividade física unidos à saúde e ao bem-estar, bem como os riscos que predispõe ao surgimento e ao desenvolvimento de disfunções orgânicas relacionadas ao sedentarismo. As práticas corporais e a atividade física (PCAF) são conceituadas fisiologicamente pelo Ministério da Saúde (MS) como qualquer movimento feito pela musculatura esquelética que cause gasto enérgico acima do normal, sendo, a atividade física, sobretudo na saúde, costumeiramente conquistada e entendida como sinônimo de movimento (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2009). Assim, a participação em programas de atividade física, em que os idosos realizam trabalho de força, de agilidade, de flexibilidade, de resistência aeróbia e de coordenação é essencial para realizar as suas atividades diárias, diminuindo o risco de desenvolver doenças que podem induzir à dependência (NAKAMURA et al, 2008). Um estilo de vida ativo acarreta benefícios inquestionáveis à saúde com reflexo positivo na preservação da autonomia e independência destes idosos já que coopera para o aumento do tônus muscular, diminuição dos níveis de pressão arterial, glicose e colesterol, para ganho de massa óssea, normalização do peso corporal e redução do stress, benefícios para todo o sistema cardiovascular, além de elevar a flexibilidade e o equilíbrio, importantes na prevenção de acidentes muito comuns nesta faixa etária. (FILHO, 2006) Compreende-se, que o processo de envelhecimento saudável não ocorre por acaso, sem qualquer ação do indivíduo rumo à conquista deste status, e que a independência e autonomia não se conquistam sem qualquer esforço ou investimento, é necessário que o idoso adote um estilo de vida ativo que adicionado aos aspectos biopsicossociais irão colaborar para uma melhor qualidade de vida O treinamento físico pode produzir uma intensa melhora das funções primordiais para a aptidão física do idoso. A atividade física para a terceira idade é muito importante, pois cria um clima descontraído, aumenta o tônus muscular, desmobiliza as articulações, gera maior disposição para o dia - a- dia, propicia o bem estar físico, fortalecimento da musculatura, pois os músculos têm uma capacidade de regeneração especial, a função dos aparelhos de sustentação e locomoção também depende da musculatura, autoconfiança, além de ser uma cura contra a depressão circunstanciais de medo, vazios anteriores, decepções, aborrecimento, tédio e solidão. (MEIRELLES, 2000). O estilo de vida sedentário na terceira idade ao contrario do que se pensa, pode levar a maiores desgastes no organismo do que o estilo fisicamente ativo. Como a atividade física delonga o progresso da osteoporose, diminuindo assim a taxa de perda óssea, tambémé possível ter uma maior força muscular resguardando e fortalecendo as articulações vulneráveis impedindo lesões articulares, quedas e, sobretudo prevenir a atrofia muscular, a rigidez muscular, e a baixa capacidade cardiorrespiratória (LEITE, 1996) Durante o processo de envelhecimento as evidências avultam o impacto positivo da atividade física regular em aspectos cognitivos, na saúde mental e bem estar geral do individuo. Destacam-se também o efeito da atividade física, mais designadamente da caminhada, na redução do risco de demência vascular (RAVAGLIA et al.,2007) entre outros, bem com a existência de menor declínio cognitivo naqueles com hábitos saudáveis (BARNES et al.,2007). O exercício pode aumentar o BDNF (brain-derived neurothropic factor) e outros fatores de crescimento, mobilizar a expressão de genes que favorecem o processo de plasticidade cerebral, estimular a neurogênese, acrescer a resistência do cérebro ao dano, aprimorar a aprendizagem e a atuação mental (COTMAN 2002). Certos estudos experimentais evidenciaram o efeito do exercício na regeneração axonal de neurônios (MOLTENI et al., 2004) e na indução de neurogênese (PEREIRA et al., 2007). A prática da atividade física regular diminuiu o risco de mortalidade por doença coronariana e outras causas, elevando a longevidade. (PAFFENBARGERET et al. 2003). Deste modo, a atividade física tem sido largamente abordada e utilizada como um dos métodos para a melhoria da qualidade de vida do idoso, suavizando as alterações e os efeitos ocasionados com a chegada do envelhecimento, diminuindo o risco de problemas sociais e psicológicos. Às transformações biológicas e fisiológicas no processo do envelhecimento soma-se na redução da aptidão física e da capacidade funcional, e, por conseguinte na redução dos níveis de atividade e exercícios físicos, além de modificações nos aspectos psicossociais do indivíduo. Causando, um círculo vicioso, onde as alterações derivadas do envelhecimento conduzem que as pessoas se movimentem menos, e quanto menos movimento, mais intensas se tornam essas alterações. Deste modo, destaca-se a importância dos exercícios física nesse processo como uma opção para delongar os efeitos do envelhecimento. (Oliveira IA, Kronbauer GA, Binotto MA, 2013) Não fazer exercícios físicos pode antecipar e/ou agravar o declínio derivado do envelhecimento, e, portanto transformando-se em fatores categóricos para um envelhecer mais complicado e prejudicando a sua qualidade de vida. Como resultado o idoso sofre decadência em sua capacidade funcional, o que colabora de certa maneira na redução da sua capacidade para poder realizar suas atividades da vida cotidiana. (Silveira MM, Potulski AP, Vidmar MF, Sachetti A, Wibelinger LM, 2011) Alguns dentre os diversos fatores que tem contribuído para o aumento da expectativa de vida no nosso país são: de fato a ciência que teve um grande avanço no que diz respeito ao controle de doenças que causam a mortalidade. Com isso, sabe-se que à medida que se aumenta a idade cronológica, aumenta também o número de pessoas que ficam menos ativas facilitando assim o aparecimento de doenças crônicas e degenerativas. Assim, para tentar minimizar ou até mesmo retardar esse processo, a atividade física vem sendo indicada como papel fundamental nos programas mundiais de promoção da saúde. (Koltyn, 2001) A preservação da capacidade funcional dos idosos são um dos fatores que cooperam para uma qualidade de vida melhor dessa população, e a prática de exercícios regularmente é um importante meio para que esses indivíduos consigam esse objetivo, que tem uma necessidade grande de ser estimulada ao longo da vida, especialmente nessa faixa etária, precisando então dar prioridade ao desenvolvimento de diversas capacidades, sendo elas: aeróbica, flexibilidade, equilíbrio, resistência e força muscular de acordo com as particularidades dessa população, proporcionando uma série de benefícios específicos à saúde biopsicossocial do idoso. (Maciel , 2010) Para Matsudo (2003) a atividade física exercitada regularmente associada à adoção de um estilo de vida ativo são fatores imprescindíveis e responsáveis para a promoção da saúde e uma boa qualidade de vida durante o processo de envelhecimento. A atividade física regular colabora na prevenção e controle das doenças crônicas não transmissíveis notadamente àquelas que se estabelecem na principal causa de mortalidade, doenças cardiovasculares e o câncer. Deste modo, a atividade física está relacionada também com uma melhora na capacidade funcional e na mobilidade. 3 MATERIAL E MÉTODOS Esta pesquisa, foi bibliográfica, pois partiu de estudos de revisão de literatura de teorias de autores que pesquisaram sobre o assunto. Compreende-se a pesquisa como um processo onde o pesquisador possui “uma atitude e uma prática teórica de contínua procura que determina um processo intrinsecamente permanente e inacabado”, devido a sua realização de atividade de aproximações consecutivas da realidade, sendo que esta expõe “uma carga histórica” e elucubra posições diante à realidade (MINAYO, 1994, p.23). Deste modo, a pesquisa bibliográfica permite uma extensa aquisição de informações, como também possibilita o uso de dados dispersos em inúmeras publicações, ajudando na construção também, ou na melhor definição do quadro conceitual que abrange o objeto de estudo sugerido (GIL, 1994). Foram utilizados artigos científicos extraídos de sítios da internet, pesquisados através da ferramenta de busca “Google acadêmico (Scholar)” e “Scielo”. A busca dos textos foi realizada por meio dos seguintes critérios de seleção: busca a partir das palavras-chave, seleção por título, seleção por resumo e leitura dos textos na íntegra e utilizou-se os seguintes descritores no idioma português: “Idoso”, “Atividade Física”, Saúde”. Os critérios para a seleção da amostra se basearam nas publicações que retratassem a temática, língua portuguesa e artigos na íntegra. Foram selecionados os materiais que apresentaram informações descritivas sobre o tema a ser trabalhado. 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO A atividade física é uma via de prevenção de doenças, sobretudo no que diz respeito a distúrbios cardiovasculares, colesterol e outras taxas metabólicas, desacelerando as modificações fisiológicas do envelhecimento e das doenças crônico-degenerativas. O ideal para que a função de prevenção seja concretizada, é que o começo da pratica de exercícios físicos, seja iniciada no período que abrange antes ou na fase adulta intermediária (40-60 anos). (GOMES e ZAZA, 2009) Estudos assinalam que indivíduos que têm uma vida ativa com a prática de exercícios e esporte, exibem uma melhoria no que diz respeito a uma saúde mental, quando confrontados a indivíduos sedentários. No que condiz a redução dos quadros de depressão e ansiedade provenientes pelos exercícios, uma das suposições que tentam confirmar esse benefício é a da liberação de endorfinas provocadas por esta prática, sendo as mesmas com capacidade de desencadear uma euforia natural, já outro lado acredita na regulação da serotonina e da noradrenalina (COSTA, SOARES e TEIXEIRA, 2007) Com o aumento da idade as pessoas idosas se tornam menos inativas e com isso acontece uma perda na capacidade funcional e uma redução na prática de atividade física, causando o aparecimento de doenças que auxiliam a deteriorar o processo de envelhecimento (MATSUDO, 2000). Tornou-se algo comum o fato que a atividade física é um fator categórico no processo de envelhecimento. Portanto, o processo de imposição dos exercícios físicos que abrange uma subcategoria da atividade física, haja visto que é algo planejado, estruturado e repetitivo, precisa ser bem avaliado, de maneira a contemplar uma equipe multidisciplinar compreendendo o educador físico, fisioterapeuta, enfermeiro, nutricionista, médico e áreasafins (ALENCAR et al, 2010) Gobbi, et al., (2009), identificaram que atividades físicas sistematizadas quando realizada em grupo beneficiam a adesão dos idosos ocasionando benefícios para a saúde e expandem tanto sob os aspectos biológicos quanto para os psicossociais. Conforme Meirelles, Lorda, (2001) por causa da falta de aptidão física acontece diferentes mudanças fisiológicas e psicológicas no idoso, como: perda dos reflexos posturais, aptidão aeróbica reduzida, metabolismo ao lipídico alterado, perda da massa muscular Articular, diminuição do rendimento e várias doenças cardiovasculares. As práticas de atividade física com Base nos estudos de Fransen e McConnell (2008), realizadas em solo expõe efeito relativo, entretanto diminuído em cima da função e no quadro álgico. No estudo de revisão sistemática de Roddy et al (2005), foram realizados um comparativo entre fortalecimento muscular e caminhada (aeróbio), o que derivou que ambos diminuíram a incapacidade e o quadro álgico. As contribuições da atividade física no cotidiano tanto da pessoa idosa são evidentes, quanto de qualquer indivíduo e em qualquer faixa etária, colaborando para a diminuição de uma população sedentária, transformando-a em fisicamente ativa, diminuindo e prevenindo uma diversidade de declínios funcionais derivados com o processo de prosseguir da idade (MACIEL, 2010). Orr et al (2008), fizeram uma revisão sistemática que buscou avaliar a efetividade do fortalecimento muscular sobre o equilíbrio corporal, cegando à conclusão de que o mesmo feito de maneira separada não coopera para a manutenção e obtenção do equilíbrio, adicionando que outros fatores estão entrelaçados. A diminuição da massa muscular no processo de envelhecimento é a principal responsável pela redução da potência muscular e da força relacionando à consequente perda de mobilidade funcional dos idosos. Os exercícios precisam ter como objetivo os limites funcionais do indivíduo (amplitude de movimento, dor e força muscular), existindo melhora das limitações, um programa de condicionamento necessitará ser instaurado, tendo em vista implementar capacidade funcional e saúde. As sessões de exercícios precisam abranger: aquecimento, período de treinamento e relaxamento (GARCIA et al, 2011). Souza; Serra; Suzuki (2012) averiguaram que idosos que fazem parte de programas de exercício, ou seja, integrando os mesmos em suas rotinas diárias não apresentam um nível de depressão relevante, o que torna a levar como fator determinante, o convívio em grupo, possibilitando a regulação dos níveis depressivos. Madeira et al., (2013) realizou um estudo transversal de base populacional a fim de avaliar os padrões de atividade física relacionados ao deslocamento dos indivíduos, sendo constatado ainda uma prevalência de exercícios insuficiente. Mazini Filho et al. (2014) evidenciou a efetividade de um programa de exercícios aeróbicos a respeito dos níveis metabólicos de idosas. Foi examinado diminuição dos níveis de LDL, triglicérides e glicemia, além de um crescimento expressivo do HDL, verificando deste modo a importância da atividade física na conservação da saúde dos idosos. Lino et al. (2015) confirma com o estudo supracitado, onde por meio de um comparativo de idosos ativos com adultos sedentários, evidenciou-se que, os idosos exibiram melhor qualidade de vida, onde as taxas de colesterol total e VLDL se apresentaram mais alteradas nos adultos. O exercício físico sendo realizado de maneira regular reduz os níveis de mortalidade e de morbidades (GARCIA et al 2011), além de ser um coadjuvante no tratamento farmacológico de várias alterações sistêmicas, entretanto, cuidados na prescrição necessitam ser tomados, respeitando a individualidade biológica (ALENCAR et al, 2010). Reversão de quadros neurológicos, como depressão, ansiedade e insônia, são confirmadas com a prática regular da atividade física (GUIMARÃES et al, 2014) 5 CONCLUSÃO É possível perceber através deste estudo, que a prática de atividades físicas é de essencial importância para a qualidade de vida da população em geral, e que diversos são os benefícios que a atividade física propicia, sobretudo no controle de doenças crônicas, como a Diabetes e a Hipertensão. Uma vida saudável demanda atitudes comprometedoras com a seleção de hábitos saudáveis, especialmente atividade físicas regulares, proporcionando melhor qualidade de vida e maior longevidade. Compreende-se que os hábitos de vida contraídos pela sociedade moderna, foram sem dúvida a praticidade proveniente dos avanços tecnológicos gerando comodidade com o uso de recursos que antes não existiam, compete agora aos profissionais da área de saúde transformar está circunstância que se exibe de maneira preocupante, por meio da sensibilização da sociedade tendo em vista à mudança de hábitos contraídos, pois a elucidação quanto a este estilo de vida pode sim ser revertido, produzindo então uma visão e uma alteração nos hábitos de vida e por conseguinte então uma melhor qualidade de vida. REFERÊNCIAS ALBINO, I. L. R. et al.; Influência do treinamento de força muscular e de flexibilidade articular sobre o equilíbrio corporal em idosas. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, Rio de Janeiro, 2012; 15(1): 17-25 ALENCAR, N.A. et al.; Nível de atividade física, autonomia funcional e qualidade de vida em idosas ativas e sedentárias. 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