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1 PRINCIPAIS ARTISTAS SIMBOLISTAS BRASILEIROS - Literatura I - Cruz e Souza O poeta simbolista sempre foi alvo do preconceito racial. Na juventude, teve uma grande decepção amorosa ao apaixonar-se por uma artista branca. Acabou casando-se com Gravita, uma negra, que mais tarde ficou louca. Teve quatro filhos com ela, mas apenas dois sobreviveram (ANDRIA, 2011). Cruz e Souza (figura 2) morreu com 36 anos, vítima de tuberculose. Suas únicas obras publicadas em vida foram Missal e Broquéis (ANDRIA, 2011). Figura 2 – Cruz e Sousa Fonte: ANDRIA, 2011. Hoje, é considerado o mais importante poeta simbolista brasileiro e um dos maiores poetas nacionais de todos os tempos. Seu valor, contudo, só foi reconhecido muito tempo depois da sua morte. Sua obra apresenta variedade e riqueza. Augusto dos Anjos Nascido na Paraíba no ano de 1884, Augusto dos Anjos (Figura 3) foi educado nas primeiras letras pelo pai e estudou no Liceu Paraibano, onde após se formar em professor, foi trabalhar. Precoce poeta brasileiro, compôs os primeiros versos aos 7 anos de idade (ANDRIA, 2011). 2 Figura 3 – Augusto dos Anjos Fonte: ANDRIA, 2011. Em 1903, ingressou no curso de Direito na Faculdade de Direito do Recife. Morreu de pneumonia, em Minas Gerais no ano de 1914 (ANDRIA, 2011). Alphonsus de Guimaraens Alphonsus de Guimaraens (Figura 4) nasceu em Ouro Preto em 1870, estudou Direito em São Paulo e foi durante muitos anos juiz em Mariana, cidade histórica, vizinha de Ouro Preto (ANDRIA, 2011). Figura 4 - Alphonsus de Guimaraens Fonte: ANDRIA, 2011. 3 Marcado pela morte da prima Constança - a quem amava e contava apenas 17 anos - sua poesia é quase toda voltada ao tema da morte da mulher amada, que aconteceu apenas dois dias antes de seu casamento. Todos os outros temas que explorou, como natureza, arte e religião, estão de alguma forma relacionados àquele (ANDRIA, 2011). A exploração do tema da morte abre ao poeta, por um lado, o vasto campo da literatura gótica ou macabra dos escritores ultra-românticos, recuperada por alguns simbolistas; por outro lado, possibilita a criação de uma atmosfera mística e litúrgica, em que abundam referências ao corpo morto, ao esquife, às orações, às cores roxa e negra e ao sepultamento. Morreu em 1921 (ANDRIA, 2011). REFERENCIAS ANDRIA, Cláudia Heloisa Cunha. Simbolismo. 2011. Disponível em: http://images.clauheloisa.multiply.multiplycontent.com/attachment/0/S3IOdQooCHYA AHI2yIY1/Simbolismo.pdf?nmid=316646636 Acesso em: