Buscar

Reparação de feridas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Reparação de feridas 
Princípios da reparação cutânea 
 
A epiderme e derme são fortemente 
aderidas e juntas constituem a pele. A camada 
subcutânea é composta principalmente de 
tecido adiposo, estruturas nervosas, vasos e 
folículos capilares, ela fornece pouca 
resistência ao reparo, mas suturas colocadas 
aqui podem diminuir a tensão da ferida e 
melhorar o resultado. 
Estágios do processo de cicatrização 
Hemostasia – forma coágulos minutos após a 
lesão e a matriz de fibrina estabiliza e seve 
como passo inicial para cicatrização. 
Inflamacao – concluída em 3 dias com 
permeabilidade vascular, vasodilatação e 
migração celular, os linfócitos 
polimorfonucleares digerem enzimaticamente 
bactérias e tecido necrótico. 
Proliferação – células endoteliais das células 
basais no epitélio limpam a ferida dentro de 
dois dias após a sutura. 
Remodelação – proliferação de fibroblastos 
24 horas após a lesão. 
A formação de colágeno é necessária para 
resistência a tração da ferida, começa após 
48 horas e atinge o pico em 1 semana e 
continua por 6 a 12 meses. 
 
 
 
 
 
 
O limite para diferenciar uma ferida aguda e 
crônica tem como limite temporal retardo da 
cicatrização após 21 a 28 dias. 
Classificação: 
 
Avaliação de feridas 
Avaliar mecanismo de lesão, tempo da ferida, 
grau de contaminação, presença de corpo 
estranho, tamanho e profundidade da ferida, 
presença de comprometimento 
neurovascular, profilaxia antitetânica e lesão 
em estruturas adjacentes.. Lesão por 
queimadura após 48h continua estéril. 
Passos para planejamento de reparação de 
feridas 
Avaliação 
Preparo pré operatório 
Desbidramento 
Curativos 
Reconstrução 
Antissepsia com derivados iodados, 
clorexidina solução tópica / alcoólica. Avaliar 
tecidos necrose hematoma e bordas. Se 
corpo estranho retirar corpo estranho 
Técnica atraumatica e linhas de tensão linhas 
de langer e linhas de tensão relaxada da pele 
 
 
 
Desbridamento 
Indicações para retidas de focos de infecção, 
remoção de tecidos necróticos e biofilme, 
coleta de material para culturas. Tipos: 
autolitico, enzimático com papayna, biológico, 
mecânico e cirúrgico 
Cronicidade das feridas por infecção, 
desnutrição ou comorbidades 
Curativos terapia a vácuo ou com antibióticos 
Terapia hiperbárica para ferida crônica 
Medicina regenerativa arcabouço, fatores de 
crescimento biorreatores e células tronco 
 
Indicações 
Lacerações limpas e não infectadas em 
pacientes saudáveis podem ser fechadas por 
até 18 horas após a lesão sem aumento do 
risco de infecção. 
As feridas faciais podem ser fechadas até 24 
horas após a lesão. 
Contraindicações 
As contraindicações para fechamento 
primário em ambiente ambulatorial. 
Lacerações através de pele infectada, 
perfurações profundas, lacerações 
contaminadas por corpos estranhos que não 
podem ser removidas. 
As relativas são: mordida de cães e gatos e 
humanas, feridas exceto feridas faciais com 
amis de 24 horas com pacientes com fatores 
de risco para infecção ou cicatrização 
deficiente., lacerações com perda significativas 
de tecido. 
Consulta com cirurgião plástico: laceração 
grande ou complexa, contaminação grave, 
comprometimento neurovascular presente, 
fratura, amputação ou penetração na 
articulação, acometimento de cartilagem 
nasal, palpebral, orbitaria ou laceração de 
orelha. 
Para alguns pacientes a anestesia local é 
eficaz no controle da dor durante o reparo 
da laceração. Bloqueios de nervos específicos 
por local: 
Orelha - campo auricular 
Língua - bloqueio do nervo alveolar inferior 
Dedos – bloqueio digital do nervo 
Pés – bloqueio do nevo tibial 
Face – bloquei do nervo mental, infraorbital, 
supraorbital ou supratroclear. 
 
Equipamento 
EPI 
Luvas cirúrgicas estéreis, mascara cirúrgica, 
óculos ou protetor facial e bata cirúrgica limpa 
Analgesia 
Anestésico para infiltração local ou anestesia 
regional de calibre estreito 25 ou 27, se facial 
ou couro cabeludo anestésico tópico como 
lidocaína. 
Suprimentos de irrigação 
Limpar ferida com solução salina isotônica 
estéril, se contaminada usar povidona/iodo 
diluída em solução salina isotônica estéril. 
Bandeja de sutura com 
Cortinas e campos esterilizadas, porta agulhas, 
pinça de tecido atraumatico, tesouras, 
hemostatos, cotonete esterilizado e gaze 
estéril. 
Seleção da sutura 
 
O objetivo é fornecer uma sutura que 
minimize o risco de inflamacao excessiva ou 
infecção e mantenha a tração durante os 
estágios iniciais da cicatrização. A taxa de cura 
varia de acordo com o local do corpo, idade, 
comorbidades como DM, uso de corticoides 
e imunossupressores. 
Tamanho da sutura – suturas maiores estão 
associadas a maior inflamacao e cicatriz. Uma 
sutura menor como USP 5-0 ou 6-0 usada 
para reparos com grande aproximação ou de 
importância estética como face, orelha e leito 
ungueal. Sutura maior como USP 3-0 ou 4-0 
usada para fechamento dérmico de feridas 
abertas, intraorais ou da língua, couro 
cabeludo.. 
O material da sutura se é absorvível ou não 
absorvível é determinado pela camada de 
pele sendo fechada. 
 
Técnicas de suturação 
A sutura de ponto simples é o método mais 
comum para lesões traumáticas pequenas e 
não complicadas, ervertendo as bordas da 
ferida a cada ponto, a agulha deve entrar na 
superfície em um ângulo de 90 graus e ao 
fazer o nó colocar do lado da ferida para que 
não interfira na cicatrização. Fechamento 
dérmico normalmente utilizado em 
lacerações profundas ou amplas. 
Sutura primária simples indicada para todas as 
estruturas, normalmente realizado 3 nós com 
o auxilio do porta agulhas, não deixar o ponto 
em cima da ferida. 
Donatti mais em região de abdome 
Ponto em x para lesão que sangra muito 
Em face da ponto simples 
Sutura continua 
Sutura continua ancorada em tecido com 
sangramento ajuda na hemostasia 
Sutura continua intradérmica 
 
 
 
 
Características do fio de sutura: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atendimento 
Para lacerações traumáticas em pacientes 
sem sensibilidade a neomicina pode aplicar 
pomada antibiótica tópica como bacitracina-
zinco ou sulfato de neomicina e sulfato de 
polimixina B. aplicar curativo aberto ou 
semioclusivo se tiver drenagem potencial usar 
gaze estéril ou curativo adesivo, se sem 
drenagem usar curativo aberto ou 
semioclusivo como um filme de polímero 
como tegaderm, cutifilm, ou bliserfilm e pode 
manter seca. Devem ser deixado por pelo 
menos 24 horas.

Continue navegando