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Fisiologia cardiovascular e respiratória Fisiologia cardiovascular Pacientes com doenças cardiovasculares requerem cuidados pré, intra e pós operatórios para paciente cardiopata, todos esses pontos devem ser pensados. Anatomia funcional Coração dividido em 4 câmaras duas do lado direito e duas do lado esquerdo separadas por valvas que separam o andar superior do inferior. Valva tricúspide separa AD do VD, a valva mitral com duas cordoalhas separa o AE do VE. Sistema elétrico composto por células miocárdicas contrateis ( miocitos) que fazem a parte da contração. E células especializadas, geradores ( MP ) e vias de condução. Função de bomba levando a caracterização de um sincício fisiológico. Sistema coronário Áreas de isquemia podem levar a comprometimento nervoso como das fibras de Purkinje por exemplo. Potencial de ação lento: marcapaso, envolve canais lentos de Na e Ca. No rápido são fibras condutoras e contrateis e canais rápidos de Na. Fases 0 repolarização rápida Abertura de canais rápidos de Na por comportas voltagem dependente que só abrem na despolarização celular. 1 repolarização parcial, influxo de Cl 2 platô estado de equilíbrio dinâmico, abertura dos canais lentos Na e Ca e canal de K voltagem dependente 3 repolarização rápida fechamento do canal lento Na e Ca e efluxo de K 4 repouso fechamento dos canais de K e bomba Na-K-ATPase. No potencial lento Fase 0 muito lenta Ausência de fase 1 Canal rápido de Na inativado por elevação do potencial de repouso PA iniciado pela abertura dos canais lentos de Na-Ca Propriedades Excitabilidade (batmotropismo) – é a capacidade das células de responderem a estimulação elétrica, química e mecânica. Automatismo ) cronotropismo) – E a capacidade do musculo cardíaco de iniciar um impulso elétrico espontâneo como nódulo sinoatrial e nódulo AV. Condutividade ( dromotropismo) – é a capacidade do tecido miocárdico de disseminar ou irradiar impulsos elétricos. Contratilidade ( iinotropismo) – em resposta ao impulso elétrico apresentando um período de não excitabilidade após a contração denominada de período refratário. Ritmo sinusal Onda P positiva nas derivações I, II e III Cada onda P é seguida de um complexo QRS Após o complexo QRS temos a onda T O intervalo PR é de 0,12 ms Derivações Ciclo cardíaco Perfusão das artéria coronariana corresponde ao fechamento da valva aórtica. 1 hora. Essa parte é importante. Valores e formulas Fisiologia respiratória Objetiva manter equilíbrio da homeostasia entre o consumo VO2 e a oferta DO2 de oxigênio. Geralmente oferta é acima do consumo, é a reserva. Na presença de oxigênio a respiração celular: Sem oxigênio vai para via anaeróbica produz somente 2 ATP e produz acido láctico. Sem oxigênio leva a hipoxemia celular e morte celular. DO2 entrega de oxigênio = DC x Ca02 conteúdo de oxigênio. Objetiva promover a troca gasosa Dois pulmões na cavidade torácica de forma hermética com pleura pariental e visceral e cavidade pleural que é virtual e com pressão negativa para expansão do pulmão. A unidade pulmonar são os alvéolos o bronquíolo respiratório tem musculatura lisa se irritada liberação histaminérgica e bronquioconstricao e leva a aprisionamento de ar no alvéolo. Alvéolos são ricamente vascularizados, membrana alvéolo capilar: Com pneumócito tipo I e o tipo II que produz surfactante. Poros de Konh importantes para passagem de ar durante a troca gasosas. Traqueia mede entre 10 a 12 cm, inicia na altura de C6 e bifurca ao nível de T4 e T6. Os anéis cartilaginosos da traqueia são semi completos somente o da cartilagem cricoide é completo. Intubação seletiva geralmente oclui todo pulmão esquerdo e o lobo superior do pulmão direito. Pacientes fumantes destroem cílios que não transportam corretamente os cílios e leva a fenótipos de paciente secretivos.. anestesia aumenta secreção e risco de pneumonia no pós operatório. Volume de gás na zona condutora é pequeno mas com maior pressão, ja na via respiratória é grande volume e com menor pressão. Deve escolher tubos de maiores diâmetros. Passos da respiração Ventilação – por ventilação espontânea usando musculatura ou mecânica usando ventilador mecânico.. Na espontânea é passiva, a musculatura e caixa torácica são elásticas, em caso de necessidade pode ter respiração ativa usando músculos expiratórios como reto abdominal e intercostal interno. Na inspiração é ativa, eleva arco costal da caixa torácica tem contração do intercostal externo, contração do diafragma, relaxamento do intercostal interno, aumento do diâmetro AP. ECM, serrátil podem ajudar na inspiração forçada. Causas de hipoventilação Centro respiratório ( uso de drogas depressoras como morfina) Compressão medular (trauma medular) Doença de corno anterior da medula ( poliomielite, com fraqueza muscular e não consegue respirar) Neurite ( síndrome de Guillain-barré) JNM (misatenia) Distrofia muscular Caixa toráxica ( pneumotórax) Obstrução da via aérea Pressão negativa no espaço pleural faz a expansão do pulmão. Aumentara CRF é de extrema importância Ventilação e perfusão Difusão – rege pela lei de Fick Teoria cinética dos gases Paciente com fibrose tem maior espessura da membrana o que diminui a difusão. Gás carbônico é 20 x mais difusível que o oxigênio por isso quando tem problema de barreira o paciente desatura mas não tem alteração da PaCO2. Fluxo sanguíneo pulmonar – Recrutamento faz capilar fechado abrir, e distensão faz o capilar já aberto abrir ainda mais, isso diminui a pressão pulmonar A medida que aumenta a PA a resistência vascular pulmonar cai devido ao recrutamento que recruta capilares fechados e distensão que aumenta o diâmetro dos vasos.. A resistência vascular pulmonar sofre influencia da PA e volume pulmonar. Se diminui muito o volume do pulmao ou se aumenta muito aumenta a resistência vascular, tem um limite ideal para ventilar numa linha intermediaria para ter a menor resistência vascular. Pulmão dependente depende da gravidade quanto mais baixo maior o fluxo sanguíneo, e quanto mais alto menor o fluxo sanguíneo mas maior a ventilação. Dependente depende da gravidade. oxigenação, transporte do gás no sangue zona de West 1 P alvéolo> P arterial > p venosa ( no ápice pulmonar) zona 2 intermediaria P arterial > P alveolar > P venosa zona de West 3 P arterial r > P venosa> P alveola zona de West 4 P intersticial > P alvéolo> P arterial > p venosa ( região subpleural) obstrução no alvéolo ele fica hipoxemico leva a vasoconstrição da artéria próxima e vai pouco sangue para o alvéolo hipoxemico, vasoconstrição pulmonar hipoxia é um mecanismo de proteção evitando que o sangue vá para áreas que estão sendo pouco ventiladas. Os passos da respiração Troca gasosa tem que ter ventilação e perfusão, se obstrui ventilação relação V/Q esta diminuída isso é efeito shunt sangue passa mas não é oxigenado. Se o tem ventilação mas não tem perfusão como no TEP tem aumento do V/Q é o efeito espaço morto. Enfisema tem ventilação inadequada, em situação de asma e DPOC tem boa perfusão mas pouca ventilação, esse desequilíbrio causa hipoxemia e desaturação. Oxigenio é pouco dissolvido no plasma pois com a mesma pressao requer mais moléculas no ar do que na agua, em termos de molécula no agua tem pouco oxigênio.. a hemoglobina é fundamental para carrear o oxigênio que é movida por algumas variáveis que se tiverem alterações precisa de maior pressão para manter uma saturação boa e transportar o oxigênio até o tecido. ventilação – volumes e capacidades pulmonares difusão – lei de Fick fluxo sanguinho– zona de West troca gasosa – relação ventilação perfusão transporte do gás no sangue – hemoglobina e dissociação do O2 dependente de fatores que alteram a curva de dissociação do O2 como temperatura , acidose, Co2 e 2-3-DPG.
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