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SistEMA DE ENSINO CONECTADO 100%online
 PEDAGOGIA LICENCIATURA 5º SEMESTRE 
INCLUSÃO DO ENSINO “HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA”
	
Cidade
2020
Cidade
2020
Cidade
 
INCLUSÃO DO ENSINO “HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA”
Projeto Educativo apresentado à Universidade Pitágoras Unopar, como requisito parcial à conclusão do Curso de Pedagogia Licenciatura.
Docente Supervisor: 
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO DO TEMA	3
2	OBJETIVOS	5
3	PROBLEMATIZAÇÃO	6
4	REFERENCIAL TEÓRICO	8
5	METODO	11
6	CRONOGRAMA	12
7	RECURSOS	13
8	AVALIAÇÃO	13
9 CONSIDERAÇÕES FINAIS	14
10 REFERÊNCIAS	16
INTRODUÇÃO 
O presente trabalho monográfico tem por objetivo avaliar e refletir como os negros foram representados. O profissional da área da educação tem como finalidade, cuidar dos alunos, de sua aprendizagem e deve zelar pelo bem estar físico e psicológico da criança. 
Nas escolas à várias crianças e adolescentes que que sofrem com a desigualdade. O pedagogo possui um desempenho fundamental dentro da educação, pois irá acompanhar essa criança e adolescente no processo de inclusão. Não é fácil, tanto para o pedagogo tanto para o aluno, pois o aluno pode ficar prejudicado ao passo de seu processo de inclusão e sofrer com a desigualdade existente. 
A escola deve ser um lugar acolhedor, alegre e aconchegante, para que crianças e adolescentes se sintam bem fisicamente, mentalmente e emocionalmente. A educação é fundamental, e deve estar presente sempre, independente da condição que a pessoa estiver, pois se torna um direito à todos. 
Nesse trabalho será destacado uma situação que se tornou um ciclo, quanto mais o racismo cresce, mais o negro é excluído da sociedade. O Brasil libertou os escravizados, mas nunca quis resolver de verdade a herança da escravidão que tivemos aqui. Como já vimos a exclusão dos negros não acabou com a abolição da escravatura, esse problema foi ganhando novas caras com o passar do tempo, mas ele sempre existiu no Brasil. Sim! Nossa sociedade avançou muito do final do século 19 para cá, hoje existe muitas leis públicas para combater a desigualdade racial, mas isso não quer dizer que o racismo acabou.
A força e a influência da cultura que os africanos reconstruíram em terras brasileiras são inegáveis. No entanto, até pouco tempo atrás essas contribuições culturais não eram reconhecidas ou valorizadas; quando eram, remetiam a uma situação de diferença entre negros e brancos, porque eram pensadas em termos raciais. Uma grande aliada nessa luta contra o racismo e no processo de conscientização de respeito às diferenças é a educação. Nesse sentido, a Lei nº 10.639/03 que estabelece a obrigatoriedade do ensino da história e cultura afro-brasileiras e africanas nas escolas públicas e privadas do ensino fundamental e médio.
No entanto, a falta de conhecimento e noção para sua aplicação didática tem atrapalhado o alcance dos objetivos propostos pela lei, como tem estagnado a progressão do ensino da cultura africana no âmbito educacional. Sendo ainda um desafio para os docentes trabalharem com a cultura africana na sala de aula, devido à resistência dos pais e alunos e, por muitas vezes, pela falta de conhecimentos necessários para um ensino de qualidade, a difusão da cultura precisa ser amparada por uma didática objetiva e impulsionadora de mudanças.
No ambiente escolar, essa cultura é pouco estudada, valorizada, ainda é implícita no meio escolar. Do qual por diversos motivos não conseguiram perceber a importância dessa cultura na construção e formação da sociedade brasileira. “As diferenças étnicas foram aos poucos transformando-se em diferenças sociais” (SOUZA JUNIOR, 1998, p.79-80). Introduzir a história africana e afro-brasileira no material didático e reconhecer a influência e a importância dos negros para a cultura brasileira é uma das formas de se combater o preconceito.
15
Objetivo geral
Propor que através de um olhar pedagógico, ações que viabilizem o ensino da cultura africana no âmbito educacional. O objetivo geral da pesquisa consiste em compreender a cultura africana como elemento construtivo da sociedade brasileira.
Verifica-se a necessidade do educador auto avaliar e descobrir formas de proporcionar aos colegiais fatos históricos que colaborem para apropriação da identidade cultural, utilizando-se estratégias que visem à superação do racismo e preconceito nas escolas e na sociedade.
Objetivos específicos
O objetivo específico apresenta o processo de formação cultural da sociedade brasileira, a importância da cultura africana para este feito, e como a reflexão no ensino histórico pode evidenciar formas e estimas que ampliem o conhecimento proposto, na identificação de outras etnias, costumes e vivências, proporcionando a revalorização cultural.
· Abordar a forma como a cultura africana foi difundida nas escolas ao longo dos anos.
· Elaborar ações pedagógicas que direcionem o ensino da cultura africana na sala de aula.
· Promover o autoconhecimento e valorização das crianças.
· Construir uma pedagogia multicultural que priorize o trato não-discriminador das diferenças, valorizando-as e respeitando-as, situando-as num campo de conflitos e desigualdade;
· Construir metodologias e materiais didáticos adequados a estes fins, promovendo vínculos entre os conteúdos desenvolvidos durante o curso e a atuação profissional em sala de aula.
· Conhecer e refletir sobre as experiências históricas e produções culturais do negro, na África e no Brasil, entendidas como matriz da sociedade e identidades brasileiras.
· Sensibilizar os professores de diferentes disciplinas para a importância da inclusão da temática afro-brasileira no currículo escolar; 
· Apresentar as principais questões relacionadas a esta temática e fornecer algumas pistas para trabalhar com ela de forma interdisciplinar
PROBLEMATIZAÇÃO
A escravidão foi algo tão cruel que criou uma dívida histórica impagável, e o mínimo que se faz em políticas públicas enfrenta resistência de muita gente até hoje. O Brasil ainda é um país preconceituoso, acreditando ou não. Uma das soluções já apresentadas nesse trabalho foi a aplicação da lei 10.639 que infelizmente só existe no papel. 
O racismo começou com uma má educação, e só pode ser combatido com um ensino justo e inclusivo. A escravidão durou mais de 350 anos, e de 1888 só se passaram 132 anos. Essa é uma luta que deve continuar. Fingir que o racismo não existe é colaborar com o racismo. Não basta apenas não ser racista, também é preciso ser contra o racismo. 
 Diante desta realidade, faz-se necessário uma intervenção pedagógica visando alterações significativas de postura, contribuindo para o estabelecimento e consolidação de novas relações. Para viabilizar o respeito às diferenças, é importante entender as bases culturais, sociais e sociológicas da inclusão. 
Nesta perspectiva de inclusão e igualdade, deve-se trabalhar a ressignificação das diferenças, visando a afirmação de cada um enquanto sujeito sociocultural e, portanto, possuidor de direitos e deveres. Isso de fato contribuirá para sua inserção em todos os processos sociais, rompendo com as tendências de preconceito e exclusão historicamente enraizadas na cultura escolar e na sociedade em geral.
 A história da África e da cultura afro-brasileira é um tema integrador, transformador, interdisciplinar, multidisciplinar e transdisciplinar. Por permear diferentes contextos, conteúdos e disciplinas, essa temática acaba sendo negligenciada por professores que não se sentem preparados e/ou motivados para abordar essa questão. 
O professor que entende a premissa desta discussão no âmbito escolar não se restringe às dificuldades e limitações do currículo básico e da escola. Ele se mobiliza no sentido da inserção desta discussão em sua prática docente, mas várias limitações se consolidam, extinguindo possibilidades educativas significativas paraos alunos.
 A luta por leis que versem sobre o negro na educação não é apenas pela inclusão, mas também pela revisão da história afro-brasileira do ponto de vista deles próprios, objetivando o combate ao racismo no sistema educacional vigente. Reconhecer a história e a cultura destes povos, sob uma ótica que não seja a do opressor, é reconhecer plenamente suas humanidades. Para isso é necessário combater os estereótipos reducionistas que o racismo cria, tais como: reduzir os indígenas à indolência e a preguiça; reduzir as aptidões do negro à força física, à rítmica, à lascívia. É necessário combater também as imagens pejorativas criadas sobre o fenótipo africano (sobretudo o cabelo e a cor da pele).
REFERENCIAL TEÓRICO
Este trabalho monográfico está constituído em capítulos. O primeiro capítulo desta monografia trata da parte introdutória, abordando o tema, a justificativa, o problema, a hipótese, o objetivo geral, os objetivos específicos e a metodologia utilizada para a construção deste trabalho. 
Por meio da pesquisa foi possível ampliar olhares que englobam vínculos entre a cultura brasileira e a cultura africana, mediante aos atributos históricos, compondo a história por meio das interações formativas, firmando na construção e reflexão social.
O segundo capítulo possui um subtítulo e aborda, de forma sucinta, a difusão da cultura africana nas escolas por décadas e a forma com que esta foi negligenciada no âmbito educacional. 
O terceiro capítulo possui um subtítulo e trata de situações e práticas educacionais as quais viabilizam o ensino da história da África e dos africanos, da cultura africana e afro brasileira em sala de aula. O quarto capítulo trata da conclusão deste trabalho monográfico e suas considerações finais.
 O projeto foi apoiado numa pesquisa qualitativa, que, no entanto, também recorreu a recursos quantitativos. 
Os principais referenciais teóricos foram:
· Kabengele Munanga, com sua teorização sobre africanidade;
· Michel Foucault, para a análise sobre a normatização do corpo;
· István Mészáros, com sua perspectiva histórica na análise da educação
· Dermeval Saviani, com sua crítica às pedagogias da atualidade e a necessidade urgente de superá-las;
· Lev Vigotski, com o conceito de aprendizagem mediada para interpretação do jogo na educação.
A FORMAÇÃO DOCENTE E A IMPORTÂNCIA DO COMBATE AO RACISMO
Umas das barreiras no combate ao racismo é o despreparo dos professores de como trabalhar nos currículos escolares essa temática. Contribuindo dessa forma na perpetuação do racismo, da discriminação racial no ambiente escolar. Todo esforço teórico e prático deve ser feito para levar o professorado a entender a identidade e particularidades raciais dos alunos num esforço de promoção da igualdade.
 Professores que desejam realizar uma educação ante racista devem priorizar o espaço escolar como sendo local de discussão sobre as desigualdades sociais da sociedade. Mostrar as vantagens e desvantagens de se pertencer a determinado grupo racial existente.
De que modo então alterar esse status? Investindo na formação continuada de professores seria uma das alternativas dentre outras que citarei. Até houve um esforço de incluir temáticas desse tipo nos currículos formais de certas escolas ou mesmo redes de ensino de cidades brasileiras, a falta de apoio pedagógico, formação do corpo docente, dificultou na prática a sua aplicação.
É por meio da escola, ambiente em que o educando passa parte de sua vida que o racismo deve ser combatido. Para isso a necessária formação, preparação do professor, reformulação dos currículos escolares, materiais de apoio pedagógico devem ser priorizados como forma de instrumentalizá-lo na realização das tarefas, do trabalho pedagógico, objetivando a valorização da cultura afro e a radicalização das práticas discriminatórias e racistas no espaço escolar. Pois, o professor é o principal agente transformador das diferenças sociais e educativas existentes.
A ESCOLA COMO UM ESPAÇO PRIVILEGIADO PARA PROMOÇÃO DA IGUALDADE
 A escola como sendo espaço privilegiado de formação, não pode tolerar toda e qualquer forma de discriminação seja ela racial, ou de outros tipos. A função da escola é preparar para a promoção da igualdade. Buscando mecanismos de superação das diferenças, tendo como base disso o respeito. Situações preconceituosas são assuntos bastante complexos, mas não impede que algo seja feito.
Exige-se que o professor receba boa formação, orientação apoio da gestão, a respeito do trabalho de combate aos diversos casos de discriminação, por mais que sejam de maneira mais abrangentes. A pesquisa, a investigação é uma forma de contribuição indispensável no trato dessas questões.
A implantação de um modelo educacional inclusivo é um processo complexo, sendo que todo o ambiente escolar precisa estar preparado, para desenvolver um bom trabalho. Assim, para que ocorra um espaço escolar inclusivo é necessário destacar alguns pontos que merecem atenção, “seriedade política e pedagógicas nas ações que envolvem todo o processo que é essencial e fundamental para a sua realização”, “envolvimento de toda a comunidade educacional com o planejamento da inclusão” e “capacitação prévia e continuada dos professores frente ao espaço inclusivo”.
Contudo, vivemos em sociedade marcada pelas diferenças, precisamos aprender a conviver com esta diversidade, é preciso alargar espaços para os sonhos, para os desafios e para os riscos que suas realizações impõem. Vencer o medo e construir o novo, aceitando e convivendo pacificamente com as diferenças. É justamente o repartir da alegria nesse processo que colabora com a formação de sujeitos pensantes, atuantes, críticos, criativos, maior competência reflexiva, capacidade de diálogo, comunicação com a cultura e as várias manifestações. Não é algo impossível, é uma necessidade para a construção de uma sociedade com outros contornos, afinal a diferença é normal. 
PROMOVENDO O OLHAR DIFERENCIADO DA CULTURA AFRICANA NO ENSINO DE HISTÓRIA COM OS ESTUDANTES DO ENSINO FUNDAMENTAL I
 A proposta de se trabalhar as especificidades da cultura africana e seus conteúdos no ensino fundamental, fundamenta-se em elencar as importâncias de se conhecer as origens do povo brasileiro e exemplificar aos estudantes um olhar diferenciado aos trabalhos exercidos nas atividades escolares e seus impactos sociais, capazes de transformar a vida estudantil.
Ensino Fundamental num modo geral, objetiva valorizar e reconhecer as vivências étnicas, seus patrimônios e culturas. À medida que os estudantes alcançam autonomia e maturidade, a introdução de elementos que compreendem a cultura africana, sejam eles no vocabulário, objetos, costumes e vivências, agregam conhecimento e construção de valores baseados na diversidade e respeito. Dessa forma, tem como um dos pontos principais que o ensino de história africana nas escolas estabeleça relações entre identidades individuais, sociais e coletivas.
Há de se ampliar um olhar pedagógico e sensível as causas humanas, buscando a verdade e as reais situações, não enfatizando a inferioridade do negro, e sim relatando as diversas formas de luta e resistência. Assim os estudantes podem estabelecer relações que valorizem as manifestações artísticas e vivências da cultura africana.
MÉTODO
Promover a compreensão da história e da cultura africana e sua relação com o Brasil numa perspectiva científica, utilizando a pesquisa de jogos para identificar as particularidades e diversidades do continente africano.
Com esse projeto vemos as possibilidades pedagógicas de jogos e atividades africanas como instrumentos mediadores para o ensino da história e da cultura africanas e suas relações com o Brasil na Educação Básica.
 O objetivo do trabalho foi desenvolver metodologias que aproximassem os alunos ao continente africano. A ideia deste projeto socioeducativo é apresentar, de forma experimental, uma proposta que sugerisse reflexões e incentivasse modificações metodológicas na aprendizagem dos estudos africanose afro-brasileiros.
O plano de fundo como já dito anteriormente é a dificuldade de implementação dos estudos da história e da cultura africanas, previstos na Lei nº 10.639/2003, que tornou obrigatório o estudo da cultura afro-brasileira e africana em todas as escolas (públicas e particulares) do Ensino Fundamental até o Ensino Médio.
CRONOGRAMA
A proposta é baseada em quatros momentos estruturais: o estudo dos jogos, a construção artística dos tabuleiros, a prática dos jogos na escola e a associação desses jogos com a cultura e a história africanas e afro-brasileiras.
Para a melhor interação e realização de jogos e atividades, as etapas de pesquisa podem ser realizadas entre duas ou quatro crianças. 
 Os alunos podem promover uma mostra cultural, no qual apresentaram os resultados dos estudos, das pesquisas e das experimentações realizadas durante o ano. Apresentar esses trabalhos e socializar com a comunidade o conhecimento adquirido e ensinaram os visitantes do festival a construírem tabuleiros e a jogar.
	Etapas do Projeto
	Período
	
1. Planejamento
	01 Ano
	
2. Execução
	01 Ano
	
3. Avaliação
	 A avaliação deve ser feita de forma contínua, através da leitura dos textos em grupos e individualmente. Observar oralidade, participações na mostra cultural, nos debates e contribuições feitas pelos alunos. Analisar a participação dos jogos feitos em sala de aula.
RECURSOS
Será uma etapa de consolidação da proposta, composta por três ações: estudo dos aspectos histórico, social e cultural dos jogos pesquisados e praticados; estudo da história e da cultura africanas e afro-brasileiras por meio de jogos; criação de um quadro com a relação entre os jogos trabalhados e a história e a cultura africanas.
Para sua realização será necessário: 
· Materiais: materiais de uso comum em sala de aula, materiais e recursos para exposição de trabalhos, recicláveis para construção de jogos, computadores e acesso à internet para pesquisa e interação.
AVALIAÇÃO
A avaliação acontecerá nas diferentes etapas do processo de aprendizagem, além da forma de compreensão e as estratégias utilizadas por eles na construção do conhecimento e organização.
 A avaliação é contínua, através da observação diária das crianças e o desempenho de suas atividades nas atitudes em relação ao aprendizado e a socialização.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
 Mesmo vivenciando momento difíceis, a pesquisa levou-me a compreender e entender o quão é essencial e importante a compreensão do ensino da História afro-brasileira e africana. Os capítulos nos livros de história eram extremamente reduzidos, escondendo a complexidade de informações que poderia ter a respeito desse continente, o qual o berço da humanidade. Por sua vez, a África foi vista, durante muitos anos, através de um perfil traçado por pobreza, miséria, fome, guerras civis, vida selvagem e doenças. É como se desse continente só viessem coisas negativas aos olhos do restante do mundo.
Mesmo vivenciando momento difíceis, a pesquisa levou-me a compreender e entender o quão é essencial e importante a compreensão. É indispensável que a interação e junção com todos os profissionais da educação.
O docente precisa participar de formação continuada e/ou outros cursos que o leve a conhecer consistentemente a História da África e a cultura africana, pois não há como ensinar o que não se tem conhecimento. O educador também tem que buscar estratégias didáticas que viabilizem o ensino aprendizagem e que otimizem o tempo para tais aplicações.
 O trabalho esbarra em diversos fatores que inviabilizam o ensino, como: o racismo, a religiosidade e a resistência para o que é diferente. Portanto, cabe ao educador desenvolver outros papéis, os quais o permita alcançar seus objetivos com eficácia. 
Nesse período os educadores trabalham como pais, pois ajudam a reprimir falhas advindas dos lares de seus alunos, ocupam o papel de um psicólogo, pois é quem vai auxiliar os alunos a vencerem a baixa autoestima, os estigmas, superar os preconceitos e a rejeição dos colegas, contribuindo assim para criar e conservar uma atmosfera de igualdade e respeito em sua sala de aula e fora dela, orientando e ajudando seus alunos a serem multiplicadores, mesmo fora do ambiente educacional.
REFERÊNCIAS
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da educação e da pedagogia: geral e Brasil. 3. ed. São Paulo: Moderna, 2006.
AZEVEDO, Israel Belo de. O prazer da produção científica: Descubra como é fácil e agradável elaborar trabalhos acadêmicos. 12. ed.São Paulo: Hagnos, 2001.
BARBOSA, Rogério Andrade. O segredo das tranças e outras histórias africanas. São Paulo: Scipione, 2007.
BARROS, Aidil Jesus da Silveira; LEHFELD, Neide Aparecida de Souza. Fundamentos da Metodologia Científica: Um guia para a iniciação científica. 2. ed. São Paulo: Makron Books, 2000.
BOCK, Ana Mercês Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes Trassi. Psicologias: Uma Introdução ao Estudo de Psicologia. 13. ed. São Paulo: Saraiva, 2002.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: 1988. Disponível em: <http:// www.senado.gov.br/ legislação/const./con1988/ CON1988 _ 05.10.1988/art_5_.shtm>. Acesso em: 15 jun. 2015.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o ensino da História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília, 2005.
______. MEC. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n. 9.394 de 20 de dezembro de 1996. Brasília, 1996. Disponível em: < http:// portal. mec. gov. br/ arquivos/pdf/ldb.pdf>. Acesso em: 15 jun. 2015.
PEREIRA, Ana lúcia Danilevicz. Cultura e religião na África pré colonial. In: VISENTINI, Paulo Fagundes; RIBEIRO, Luiz Dario Teixeira; PEREIRA, Ana lúcia Danilevicz. História da África e dos africanos. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 2013.
SILVA, Aparecido Silva da et al. Comunidade negra: desafios atuais e perspectivas. São Paulo: Loyola, 1995. p.45-54. (Coleção Teologia e Culturas Afro-americanas, n.1).
SILVA, Maria Aparecida da; SANTOS, Isabel Aparecida dos; CAVALLEIRO, Eliane (Org.). Racismo e antirracismo na educação: repensando nossa escola. São Paulo: Selo Negro, 2001. p.55-160.
SOUZA, Marina de Mello e. África e Brasil Africano. 3. ed. São Paulo: Ática, 2012. p.132-45.
SOUZA JUNIOR, Vilson Caetano de; SILVA, Antônio Aparecido Silva da (Org.). Uma dívida, muitas dívidas: os afro-brasileiros querem receber. São Paulo: Loyola, 1998. p.77-90.
VISENTINI, Paulo Fagundes. O tráfico de escravos e a dimensão africana da sociedade brasileira. In: VISENTINI, Paulo Fagundes; RIBEIRO, Luiz Dario Teixeira; PEREIRA, Analúcia Danilevicz. História da África e dos africanos. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 2013.

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