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Alimentos concentrados proteicos de origem animal

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Alimentos concentrados proteicos de origem animal 
Restos industriais, produtos não destinados a alimentação de humanos. É de uso exclusivo 
para monogástricos. 
 
→ Farinha de peixe: 
Produto seco e triturado, obtido de peixes inteiros ou de pedaços de peixes, dos 
quais foi extraída ou não parcela de óleo, restos de peixe, como carcaça, cabeça. É 
comercializado em nível industrial. O teor de proteínas sempre é elevado, apresenta acima 
de 58% de PB na matéria seca. As quantidades de metionina e triptofano são significativas. 
 
→ Farinha de sangue: 
A farinha de sangue é constituída basicamente da cocção e desidratação do sangue 
coletado sobretudo em abatedouros de bovinos e suínos, passa por processo de sangria. 
Trata-se de um subproduto animal mais rico em proteína bruta, PB 91% na matéria 
seca, é pobre em vitaminas, apresenta baixa palatabilidade para todas as espécies e 
escurece a ração, influenciando nas características visuais da ração. O processo de 
fabricação para a obtenção das farinhas de sangue consegue a coagulação da 
seroalbumina através de um aquecimento lento. 
Recomenda-se p/ aves e suínos jovens de 1 a 2% da ração. P/ poedeiras de 6 a 7%. 
P/ suínos em crescimento de 5 a 8%. 
 
→ Farinha de carne e ossos: 
A farinha de carne e ossos é um ingrediente produzido por graxarias ou frigoríficos, 
é um subproduto da extração de gorduras a partir de ossos e outros tecidos da carcaça 
de animais (bovinos, suínos, ovinos, caprinos, equinos, bubalinos) não aproveitadas para 
consumo humano. É moído, cozido, prensado para extração da gordura e novamente moído. 
Esta farinha caracteriza-se por conter mais de 3,6% de fósforo na matéria seca, 
com 42 e 58% de proteína bruta na matéria seca. 
É recomendada p/ aves no máximo 9%. P/ suínos em até 5%. 
Por constituição, não deve conter sangue, cascos, unhas, chifres, pelos e conteúdo 
estomacal, a não ser os obtidos involuntariamente dentro dos princípios de boas práticas 
de fabricação. Pelo alto valor biológico das proteínas de origem animal, a farinha de carne 
é matéria prima indispensável no preparo de rações (de animais de companhia, suínos e 
aves), principalmente devido ao alto valor nutritivo, em proteína, gordura e minerais, como 
cálcio e fósforo e sobretudo como fonte de aminoácidos e vitamina B12. 
Monogástricos → o farelo de soja, caroço de algodão (bastante comum) poderia substituir 
a farinha de carne e ossos. É tomado um cuidado para evitar possíveis contaminações, 
por exemplo, ossos e subprodutos de suínos são usados para rações de suínos, assim como 
em aves. 
 Aves: o farelo de soja substitui a farinha de sangue. 
 Suínos: o farelo de soja substitui a farinha de ossos e carnes. 
- Os outros alimentos são substitutos possíveis, porém a disponibilidade em algumas regiões 
é o que influência no uso. Alguns constituintes são oportunistas, usados quando estão 
disponíveis. 
 
 
Ruminantes → UREIA: toda exigência nutritiva do animal pode ser atendida 100% por ureia 
como fonte proteica, porém com cuidado, é um ótimo ingrediente, barato e acessível, 
porém necessita de adaptação. A ureia, apesar de atender 100% da exigência do animal, 
poderia ser usada como substituto do farelo de soja ou farelo de algodão, que pode 
substituir o farelo de soja, junto a um pouco de ureia ou até mesmo o farelo de soja.

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