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Metabolismo dos carboidratos

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Emanuel Barros - Enf
Met����is�� ��s �a�b����at��
São as moléculas mais abundantes da natureza. (CH2O)n
● Funções: Fornece energia na dieta, armazena energia no corpo, componente da
membrana celular. Em outros organismos (constitui parede celular de bactérias, celulose das
plantas, exoesqueleto de insetos).
→ Classificação:
● Os monossacarídeos, são açúcares simples e são classificados de acordo com o
número de carbonos que contém. Ex: 3 (triose-gliceraldeído); 4 (tetrose-eritrose); 5
(pentose-ribose); 6 (hexose-glicose). Seu grupo funcional + oxidado pode ser aldeido (aldoses),
ou cetona (cetose). Os que apresentam um grupo carbonila livre (sufixo ose). Dissacarídeos: 2
unidades de monossacarídeos (ligação glicosídica) → lactose(gala+gli); sacarose (gli+fru);
maltose(gli+gli); Oligossacarídeos: 3 a 10; Polissacarídeos: + de 10 (glicogênio, amido e
celulose).
● Isômeros: mesma fórmula química, e estruturas diferentes (glicose, frutose, manose
e galactose); Epímeros: são isômeros que diferem em sua configuração em apenas um átomo de
carbono.
● Enantiômeros: estruturas que são imagens uma da outra (espelho), os 2 membros
são chamados de D→ tipo de açúcar mais comum em humanos e L. *enzima racemase*
● Ciclização de monossacarídeos: a maioria é encontrado em cadeia fechada no
corpo. O grupo aldeido ou cetona reage com o grupo alcool do mesmo açúcar→ C carbonílico se
torna assimétrico. Isso faz gerar um C anômero criando as configurações alfa e beta dos
açúcares. Uma enzima pode distinguir entre AeB e utilizar uma preferencialmente. Glicídeos
redutores: grupo OH de um c anômero de um glicídeo na cadeia ciclíca não estiver ligado a outro
composto por uma lig glicosídica, o anel pode ser aberto e o glicídeo atuar como agente redutor.
Há um teste colorimétrico que detecta se ele ta presente na urina se tiver é indicativo de
patologia.
● Ligações glicosídicas: formadas por glicosiltransferases, substrato-> nucleotídeo
açucar.
● Carboidratos complexos: unem-se por lig glicosídicas a estruturas que n são carbo
(ac nucléicos, glicoproteínas, glicolipídeos, bilirrubina e esteróides(aneis aromáticos).
→ DIGESTÃO DOS CARBO: boca e intestino, feita por glicosidades que hidrolisam
ligações glicosídicas. Endoglicosidases (oligo e poli); dissacaridases (tri e di). São específicas
para a estrutura, configuração e tipo de ligação. Produto final da digestão: monossac.
● Boca: polissac-amido(amilose e amilopectina) e glicogênio- alfa amilase salivar atua
quebrando as ligações alfa de maneira aleatória. Os humanos so produzem endoglicosidases
alfa, mas na natureza existe a beta, por isso que nao digerimos celulose que é possui ligações
glicosídicas B. amilopectina e glicogênio tem ligações que a amilase salivar não consegue
hidrolisar e sua digestão não é terminada na boca. Dissacarídeos são resistentes a amilase. No
estômago, a acidez cessa a A-amilase.
● Intestino delgado: A- amilase pancreática continua digestão de amido.
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● Jejuno: processo final da digestão, ação de dissacaridases. Maltase- maltose→
glicose; sacarase- sac→ gli+fru; lactase- lact→ gli+galac; trealase→ trealose dissacarídeo
encontrado em cogumelos e fungos
● Absorção: ocorre no duodeno e no jejuno. Galac + gli é por transporte ativo pela
energia liberada pelo transporte do Na(SGLT1). frutose é independente de Na (GLUT5). GLUT2→
transporta das células da mucosa para a circulação porta.
● Erros: Apenas monoss são absorvidos. Se houver defeito na dissacaridase da
mucosa intestinal, o carbo vai para intestino grosso e cria gradiente osmótico e a agua flui
causando diarreia osmótica, fermentação bacteriana gera gases CO2 e H (cólica, diarréia e
flatulência).
#GLICÓLISE
→ as reações enzimáticas, geralmente são organizadas em sequencias de vários passos
(vias). Ex. glicólise.
→ Em uma via, o produto de uma reação serve como substrato para a subsequente.
→ diferentes vias podem formar intersecções formando uma rede integrada de reações
químicas com propósitos definidos (METABOLISMO= soma de todas as mudanças químicas que
ocorrem nas células, tecidos e organismos).
→ tipos de vias: catabólicas (quebra moléculas complexas, prot, carboid, em simples como
Nh3 e CO2) e anabólicas (síntese)
→ Cada via é composta de sequências de múltiplas enzimas e cada enzima tem
características catalíticas ou regulatórias.
→ Vias catabólicas:
● Captura energia química obtida da degradação de 1 molécula rica em energia
formando ATP. + Moléculas da dieta podem ser convertidas em blocos para a síntese de
moléculas complexas.
● 3 fases: 1) Hidrólise de moléculas complexas em seus blocos constitutivos (poli em
monossac.); 2) bloco constitutivo é degradado em intermediario + simples (acetil-CoA), parte da
energia é capturada em ATP; 3) Oxidação da acetil-CoA: ciclo de krebs, gera grande quantidade
de ATP via fosforilação.
→ Vias anabólicas:
● Moléculas pequenas vão formar complexas. São endergônicas (necessitam de
energia pela quebra de ATP). Processo divergente.
→ Regulação do metabolismo: as vias devem ser coordenadas para a produção de energia
e síntese de produtos finais estejam de acordo com as necessidades da célula. (HORMÔNIOS,
NEUROTRANSMISSORES E DISPONIBILIDADE DE NUTRIENTES)
● Sinais intracelulares (disponibilidade de substratos, inibição ocasionada por produtos
ou por alterações nos níveis de ativadores). Produzem respostas rápidas.
● Intercelulares (comunicação célula a célula): causa uma integração mais ampla do
metabolismo, e resulta em uma resposta mais lenta. Contato entre superfícies e junções
comunicantes. Sinalização química entre as células (hormônios no sangue) e nt.
● Sistemas de segundos mensageiros (moléculas que estão entre o horm/nt e o efeito
final na célula): hormonios e nt são sinais e seus receptores são detectores de sinais. Quando o
receptor reconhece um ligante acoplado, ele se liga causando uma série de reações → resposta
intracelular específica.
● Adenilato ciclase: enzima que converte ATP em monofosfato de adenosina
#GLICÓLISE
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→ via glicolítica é usada em todos os tecidos para quebrar glicose e fornecer energia (ATP)
e intermediários para outras vias.
→ Centro do metabolismo dos carbo, praticamente todos os glicídeos podem ser
convertidos em glicose.
→ Piruvato é o produto final da glicólise nas celulas com mitocondrias e fornecimento de
O2= glicólise aérobia, 10 reações que precisam de O2. prepara as condições para o piruvato ser
transformado em acetil-CoA (combustível do ciclo de Krebs)
→ Lactato: produto da glicólise anaeróbia, permite produção de ATP em células sem
mitocôndrias
→ Transporte da glicose para dentro das células: não é capaz de difundir diretamente.
● Utiliza transporte de difusão facilitada independente de Na+: 14 transportadores
GLUT1 a 14. A glicose extracelular se liga ao transportador, ele muda sua conformação e ela
entra na célula. Esses transportadores tem especificidade tecidual, 3 neuronios, 1 eritrocito, 4
tecido adiposo e muscular (insulina aumenta sua atividade). 1,3 e 4 capta glicose a partir do
sangue; o 2 ta no fígado e rins e celulas B-pancreáticas transporta p célula ou p sangue; 5
transporta frutose p testículos.
● Sistema de cotransporte monossacarídeo-Na+: contra um gradiente de
concentração e requer energia. Mediado por um carreador, glicose é transportada acoplada ao
gradiente de concentração do sódio e junto com ele (intestino e rins).
→ Reações da glicólise: 5 primeiras (fase de investimento de energia, formas fosforiladas
dos intermediários são sintetizadas a custa de gasto de ATP), as outras ocorre produção de
energia.
● 1-Fosforilação da glicose: processo irreversível, retém o glicídeo na forma de
glicose-6-fosfato, assegurando seu metabolismo. Glicídeo fosforilado não atravessa a membrana.
Enzima hexocinase= catalisa a fosforilação da glicose, tem especificidade ampla para o
substrato, pois fosforila diversas hexoses além da glicose, tem uma alta afinidade para a
glicose(fosforilação eficiente mesmo se a concentraçãotecidual estiver baixa. Tem baixa Vmax
para a glicose(não pode reter o fosfato na forma de hexose fosforilada nem fosforilar mais açúcar
do que a célula pode).
● Hexocinase D ou glicocinase atua no fígado (facilitando fosforilação em uma
hiperglicemia) e nas células B das ilhotas do pâncreas (sensor de glicose, determinando o limiar
p secreção de insulina. Funciona quando a concentração intracelular de glicose no hepatócito
está elevada (apos uma refeição rica em carbo). Tem alta Vmáx: rapidez de eliminação pela
circulação porta. É inibida pela frutose-6-fosfato e estimulada pela presença de glicose
● 2- isomerização da glicose-6-fosfato: reação reversível que produz frutose-6-fosfato
● 3-Fosforilação da frutose-6-fosfato: reação irreversível, primeira reação
comprometida com a via, é um ponto de controle e passo limitante para a velocidade da glicólise.
ENZIMA: fosfofrutocinase-1 (regulada pela concentração disponivel de seu substrato: atp (inibe
pq sinaliza riqueza energética); frutose2,6-bifosfato: ativa mesmo quando ATP ta alto, quando
estamos alimentados há um pico de insulina causando aumento na 2,6-bisfosfato aumentando a
velocidade da glicólise.)
● 4- Clivagem da frutose-1,6-bisfosfato: clivada pela aldolase em
di-hidroxiacetona-fosfato e gliceraldeído-3-fosfato.
● 5- Isomerização da di-hidroxiacetona-fosfato: isomeriza formando gliceraldeído 3
fosfato (2)
● 6- Oxidação do gliceraldeído-3-fosfato: será convertido em 1,3-
bisfosfoglicerato(BPG), parte dele é convertido em 2,3-BPG nos eritrócitos.
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● 7- Síntese de 3-fosfoglicerato com produção de ATP: a partir do 1,3-BPG, será
utilizado o fosfato para produção de ATP. Enzima: fosfoglicerato-cinase, reversível e repões as
duas moléculas de ATP usadas no início do processo.
● 8- O fosfato do carbono 3 sera trocado para o carbono 2 (reversível)
● 9- Desidratação do 2-fosfoglicerato: ENOLASE, resulta na formação do
fosfoenolpiruvato (composto de alta energia).
● 10- Formação do piruvato com produção de ATP: piruvato-cinase converte PEP em
piruvato. Reação irreversível.Sua deficiencia é a segunda maior causa de anemia hemolítica não
esferocítica relacionada a deficiências enzimáticas
● 11- Redução do piruvato a lactato: lactato desidrogenase. Lactato é o principal
destino do piruvato no cristalino e na córnea do olho, medula renal, testículos, leucócitos e
eritrócitos, pois são pouco vascularizados ou privados de mitocôndrias. No músculo esquelético
em exercício favorece a redução de piruvato a lactato, no exercício intenso, ele se acumula
reduzindo o Ph → cãimbras.// Acidose láctica: concentração elevada de lactato no plasma, ocorre
em colapso do sistema circulatório, infarto, onde as células passam a usar a via anaeróbia da
glicólise por falta de O2 nos tecidos, acumulando ácido.
● 12- Produção de energia com a glicose: anaeróbia (1 gicose→ 2 atp, não há
produção nem consumo de NADH); aeróbia (1 gli→ 2 atp, oxida NADH produzindo 3 moléculas
de ATP para cada NADH).
#REGULAÇÃO DA GLICÓLISE: curto prazo: fosforilação e desfosforilação de enzimas
chaves; longo prazo: hormônios. Consumo de refeições ricas em carboidratos ou administração
reggula da insulina aumentam: glicocinase, fosfofrutocinase e piruvato-cinase no fígado→
favorece a transformação de glicose em piruvato.
#CICLO DO ÁCIDO CÍTRICO OU CICLO DE KREBS
→ Via final para onde converge o metabolismo de carbo, amino, e acidos graxos →
carbono sera convertido em CO2.
→ Ocorre na mitocôndria, é uma via aeróbia, pois O2 é necessário como aceptor final dos
eletrons.
→ Fornece intermediários em diversas reações anabólicas, e tem intermediários do ciclo
produzidos em reações catabólicas.
-Reações:
● Descarboxilação oxidativa do piruvato: o piruvato tem que ser transportado p
mitocôndria antes do início do ciclo de krebs (transportador específico). Quando chega na matriz
mitocondrial será convertido em acetil- CoA pelo complexo da piruvato-desidrogenase (PDH).
Esse complexo apresenta 3 enzimas, 5 coenzimas (carreadores ou oxidantes para os
intermediários da reação); há 2 enzimas no complexo que ativam e inativam a
piruvato-desidrogenase (PDH-cinase inibe e PDH-Fosfatase ativa), se tiver a-CoA, NADH a
cinase é ativada e inibe o complexo. O piruvato inibe cinase e ativa o complexo. Ca2+ ativa
fosfatase.
● Síntese do citrato a partir de acetil-CoA e oxalacetato: ocorre por condensação
(citrato-sintase enzima inibida por seu produto e pela disponibilidade de substrato), quando o
oxalacetato se liga a enzima produz uma alteração conformacional na enzima abrindo um sítio de
ligação para A-CoA.
● Isomerização do citrato: acotinase isomeriza em isocitrato
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● Oxidação e descarboxilação do isocitrato: enzima isocitrato-desidrogenase em uma
reação irreversível gera a primeira molécula de NADH e a primeira liberação de CO2. Etapa
limitante da velocidade do ciclo. Enzima: ativada- Ca2+ E ADP, inibida por ATP E NADH.
● Descarboxilação oxidativa do A- cetoglutarato: complexo da A-
cetoglutarato-desidrogenase que tem 3 enzimas. Reação libera segundo CO2 e produz segundo
NADH. Utiliza coenzimas: tiamina, ácido lipóico, FAD e NAD+.
● Clivagem de succinil-CoA: enzima: succinato-tiocinase→ cliv a ligação tioester. A
reação produz trifosfato de guanosina
● Oxidação de succinato: pela succinato-desidrogenase a furamato e sua coenzima
FAD é reduzida a FADH2. A enzima é a unica que está na membrana interna da mitocôndria
(funciona como transportadora de elétrons).
● Hidratação do fumarato: pela fumarase resultando em malato.
● Oxidação do malato: malato-desidrogenase a oxalacetato, produz o 3º NADH do
ciclo.
→ Produção de energia pelo ciclo: 2 átomos de C entram na forma de acetil-CoA e saem
na forma de Co2, nao envolve consumo nem produção de oxalacetato. 4 pares de elétrons são
transferidos durante uma volta (3 Nad+ → NADH e 1 Fad+ → FADH2). Oxidação de um NADH →
3 ATPs; 1 FADH2→ 2 ATPs.
→ regulação do ciclo: enzimas (citrato-sintase+ isocitrato-desidrogenase+ complexo de
A-cetoglutarato-desidrogenase).
#GLICONEOGÊNESE
→ Alguns tecidos necessitam de um suprimento contínuo de glicose, e as vezes o
glicogênio hepático fonte de glicose pós-prandial pode não da conta, poi so satisfaz as
necessidades entre 10 e 18 hrs na ausência de ingestão de carbo.
→ Com isso ocorre uma formação da glicose a partir de piruvato, lactato, glicerol e
A-cetoácidos (intermediários da glicólise e do ciclo de Krebs). Gliconeogênese (enzimas
mitocondriais e citosólicas), processo que ocorre no fígado (noite), e rins (jejum prolongado ajuda
com 40%).
→ precussores:
● Glicerol: liberado durante hidrólise de triagliceróis, no tecido adiposo e levado ao
figado pelo sangue. Glicerol-cinase (fosforila→ glicerol-fosfato); glicerol-fosfato-desidrogenase →
di-hidroxiacetona-fosfato.
● Lactato: liberado pelo músculo esquelético em exercício e por células
amitocondriais. Vai pro fígado e converte-se em glicose voltando a circulação.
● Aminoácidos: hidrólise de proteínas teciduais, metabolismo de aminoácido produz
a-cetoácidos que entram no ciclo de Krebs e produzem oxalacetato.
→ Reações: 7 reversíveis fazem gli a partir de piruvato e lactato, 3 são irreversíveis.
● Carboxilação do piruvato: pela piruvato-carboxilase→ oxalacetato. Vem a
PEP-carboxicinase → PEP. A PCase precisa de biotina (coenzima), processo ocorre nas células
hepáticas e renais. É ativa alostericamente pela acetil-CoA (elevada na mitocôndria durante
jejum).
● Transporte de oxalacetato para citosol: OAA precisa ser convertido em PEP, tanto na
mitocôndria como no citosol, com isso o OAA precisa sair da mit e ir p citosol e faz isso com ação
da malato-desidrogenase que o converte a malato.
● Descarboxilação do oxalacetato citosólico: PEP-carboxicinase descarboxila e
fosforila produzindo PEP, sofre as reações da glicólise no sentido inverso→ 1,6-bifosfato
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● Desfosforilação de frutose 1,6-bifosfato, enzima frutose-1,6-bifosfatase( ativada por
alto nível de ATP e inibida por AMP e porfrutose-2,6-bifosfato) contorna a reação da
fosfofrutocinase para contornar a reação irreversível feita por ela e formar frutose-6-fosfato.
● Desfosforilação da glicose-6-fosfato: hidrólise por glicose-6-fosfatase libera glicose
livre no fígado e rins.
→ Regulação: determinada por níveis circulantes de glucagon e disponibilidade de
substratos. Mudanças na atividade enzimática alteram a velocidade do processo.
● Glucagon: produzido por células alfa das ilhotas pancreáticas. Ele diminui o nível de
frutose-2,6-bifosfatase, ativando a 1,6-bifosfatase. Liga-se ao seu receptor acoplado a proteína G
e estimula a conversão de piruvatocinase hepática em sua forma inativa, reduzindo a
transformação de PEP em piruvato. Aumenta a transcrição do gene para PEP-carboxicinase.
#METABOLISMO DO GLICOGÊNIO:fonte de glicose.
→ Glicogênio: principais estoques são músculo esquelético e fígado, demais células
armazenam qntdd para uso próprio. O muscular serve como reserva de combustível para a
síntese de ATP;hepático mantém a concentração de glicose sanguínea durante início do jejum.
Homopolissacarídeo formado por a-D-glicose. Aumentam durante estado alimentado e diminuem
durante jejum.
→ Glicogênese:
● Síntese de UDP-glicose: UDP(difosfato de uridina); a partir de glicose-1-fosfato e
UTP
● Síntese de um iniciador para síntese de glicogênio: pode ser um fragmento de
glicogênio ou uma proteína glicogenina.
● Alongamento da cadeia de glicogênio pela glicogênio sintase: transferência de um
resíduo de glicose a partir da UDP-glicose para a extremidade não redutora da cadeia de
crescimento.
● Formação das ramificações do glicogênio: torna ele solúvel, aumentam a
extremidades não redutoras e ai pode-se acrescentar novos resíduos glicosila e aumenta o
tamanho da molécula.
→ Degradação do glicogênio: conjunto particular de enzimas
● Encurtamento das cadeias pela glicogênio-fosforilase clivando as ligações
glicosídicas até que restem 4 unidade glicosilas em cada cadeia.
● Remoção das ramificações
● Conversão de glicose-1-fosfato em 6-fosfato pela fosfoglicomutase. A 6 vai para o
RE e lá será convertida em glicose.
● Degradação lisossômica do glicogênio: pela maltase ácida.
→ Regulação: síntese e degradação
● Ativação da degradação pela via do AMPc: hormônio-glucagon e adrenalina- se
ligam a receptores da MP acoplados a proteína G sinalizando que o glicogênio precisa ser
degradado para aumentar o nível de glicose sanguínea ou pro músculo em exercício. Esses
hormônio acoplados resultam na ativação de proteína-cinase A que ativa fosforilase-cinase
produzindo glicogênio-fosforilase→ degrada.
● Regulação alostérica: estimulado quando níveis de energia estão altos e tem
substratos, e a degradação quando energia e glicose estão baixas. Provoca resposta rápida. O
Ca2+ pode se ligar a calmodulina ee sse complexo funciona como subunidade de proteínas como
a fosforilase-cinase que causará degradação do glicogênio na contração muscular.
#METABOLISMO DE MONO E DISSACARÍDEOS
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→ Metabolismo da frutose: 10% das calorias da dieta, principal fonte é a sacarose,
encontrada como monossacarídeo em frutas, mel e xarope de milho, utilizada para adoçar refri.
Não promove secreção de insulina nem precisa dela para entrar na célula.
● 1-Fosforilação: hexocinase (baixa afinidade por frutose e mais por glicose) e
frutocinase, converte frutose em frutose-1-fosfato.
● 2- Clivagem da 1-fosfato: pela aldolase B→ di-hidroxiacetona-fosfato e gliceraldeído.
● 3- Metabolismo: mais rápido que o da glicose porque desvia da reação da
fosfofrutocinase.
● 4- Conversão de manose em frutose-6-fosfato: primeiro produz manose-6-fosfato
depois F-6-F.
● 5- Conversão da glicose em frutose: produção de sorbitol através da redução da
glicose
→ Metabolismo da galactose: principal fonte é a lactose obtida do leite e derivados, ou por
degradação lisossomal de carbo complexos (glicoproteínas e glicolipídeos). Não depende de
insulina para entrar na célula.
● Fosforilação: galactocinase produz galactose-1-fosfato para entrar na célula.
● Formação de UDP-galactose: para que ela possa entrar na via glicolítica
● UDP-galactose pode ser usada como fonte de carbono para glicólise ou
gliconeogênese
● Em vias sintéticas a UDP-galactose pode liberar galactose para síntese de lactose,
GL e GP
→ Lactose: açúcar do leite; produzida pelas glândulas mamárias do mamíferos. É
sintetizada pela lactose-sintase a partir da UDP-galactose e da glicose na glândula mamária. A
enzima tem 2 proteínas A e B. A=produz N-acetilactosamina; B= encontrada apenas nas
glândulas mamárias lactantes é a lactalmbumina e sua sintese é acelerada pelo hormônio
prolactina.
#VIA DA PENTOSE-FOSFATO e NADPH:
→ Ocorre no citosol da célula, são 2 reações de conversão irreversível e várias
interconversões reversíveis. Nenhum ATP é consumido ou produzido diretamente; Proporciona a
maior parte de NADPH do organismo que atua como redutor bioquímico; produz ribose-5-fosfato
para síntese de nucleotídeos, proporciona um mecanismo para uso metabólico de açúcar de 5
carbonos obtidos na dieta.
→ Reações de oxidação irreversíveis: leva a formação de ribulose-5-fosfato, CO2 e 2
molécula de NADPH. Importante no fígado, mamas e tecido adiposo. Testículos, ovários, placenta
e córtex adrenal (hormônios dependentes de NADPH), eritrócitos(manter a glutationa reduzida).
● Desidrogenação da glicose-6-fosfato a 6-fosfogliconolactona. Usa NADP como
coenzima. NADPH inibe a enzima.
● Formação de ribulose-5-fosfato pela hidrolise de 6-fosfogliconolactona. Produz 1
pentose-fosfato, CO2 e NADPH.
→ reações reversíveis não oxidativas: ocorrem em todas células que sintetizam
nucleotídeos e ác nucleicos. Permitem que a ribulose seja convertida em ribose-5-fosfato ou em
intermediários da glicólise. Quando a célula precisa de maior quantidade de NADPH do que de
ribose porque executam reações de redução, a ribose será convertida em intermediários da
glicólise. Se a célula tiver precisando mais de ribose, ocorre a biossíntese a partir dos
intermediários (gliceraldeído-3-fosfato e frutose-6-fosfato).
→ NADPH: molécula altamente energética usada para biossíntese redutora exemplos:
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● Redução do peróxido de hidrogênio: faz parte dos EROs e é prejudicial a célula pois
causa danos graves químicos ao dna, proteínas e lípideos.
● Atua no sistema citocromo P450-monoxigenase: mitocondrial→ biossíntese de
hormônios esteróides principamente em ovários, testículos, placenta e córtex adrenal//
Microssomal→ associado a membranas do REL faz destoxificação de compostos estranhos ao
organismo, hidroxilando toxinas (fármacos, poluentes e pesticidas) usando NADPH como agente
redutor
● Fagocitose por leucócitos: enzima NADPH-oxidase age por uma via dependente de
O2 para matar bactérias através da redução do O2 existente ao redor em H2O2.
● Síntese de NO: NADPH+O2+arginina são substratos para a enzima NO-sintase
produzir NO. vasodilatador, microbicida e inibidor de agregação plaquetária.
2) Conhecer a dieta balanceada preconizada pelos profissionais de saúde:
→ Alimentação saudável: Deve ser adequada a cada indivíduo, analisando doença,
condições financeiras e critérios da pessoa como peso, altura etc.
● Variada: possuir diversos grupos alimentares para fornecer diversos nutrientes.
● Equilibrada: consumir alguns alimentos mais que outros (ex frutas>gorduras)
● Suficiente: ter quantidades que respeitem a sua necessidade
● Acessível: baseada em alimentos in natura, mais baratos que industrializados
● Colorida: atrativa e se torna adequada em termo de nutrientes
→ Deve-se pensar mais em qualidade do que em quantidade. Pois em excesso pode levar
a obesidade e em falta → desnutrição.
→ Ela deve fornecer água, carboidratos, proteí- nas, gorduras, vitaminas, fibras e minerais,
os quais são insubstituíveis e indispensáveis ao bom funcionamento do organismo.
→ As escolhas alimentares têm sofrido influências negativas com o processo crescente de
industrialização e urbanização. Mudanças na estrutura alimentare estilo de vida podem acarretar
conseqüências desvantajosas à saúde da população. No Brasil, redução da desnutrição e pelo
aumento da obesidade, sendo verificado o crescimento no consumo de açúcares, gorduras e
carnes e diminuição de frutas, verduras e cereais.
→ Pirâmide alimentar: é um guia para orientar e ajudar na escolha, seleção de todos os
grupos de alimentos, a planejarem suas refeições de maneira adequada e variada, visando
promover saúde e hábitos alimentares saudáveis.
→ Princípios da pirâmide:
● •Variedade: Fornecer uma ampla seleção de alimentos diariamente. Não há um
alimento completo, que forneça todos os nutrientes necessários a uma boa nutrição e
consequente manutenção da saúde. Ter todos os alimentos da pirâmide para suprir demanda
energética e nutricional;
● Equilíbrio: Uma alimentação equilibrada incorpora diariamente quantidade adequada
e indicação do número de porções recomendadas, dos diferentes grupos alimentares, provendo
calorias e nutrientes necessários.
● Moderação: Controle no consumo dos alimentos do grupo das gorduras e açúcares,
sal e quantidade de calorias
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Topo: os alimentos que devem ser consumidos com moderação, pois além de calóricos,
podem aumentar os riscos de obesidade, doenças cardiovasculares, diabetes e outras
enfermidades. Neste grupo estão os doces, açúcares, óleos e gorduras
Parte intermediária alta: No segundo nível da pirâmide estão os alimentos de fontes de
proteínas animais, carnes, ovos, leite e derivados; proteínas vegetais como as leguminosas
Parte intermediária baixa: Em seguida, encontramos o grupo das frutas, verduras e
legumes que fornecem vitaminas, minerais e fibras para o nosso corpo.
Base: alimentos ricos em carboidratos como massas, pães, cereais, arroz, mandioca,
cará, inhame, batata doce e devem ser consumidos em maiores quantidades durante o dia.
→ Qualidade: ausência de contaminação e a composição nutricional de cada alimento.
Esses nutrientes podem ser divididos em essenciais: que não são produzidos pelo corpo e não
essenciais: que o corpo produz.
→ Carboidratos: da energia, armazenado no fígado para manutenção de glicemia, em
excessso pode ser transformado e lipideo (encontrados em alimentos de origem vegetal).
→ Proteínas: são nutrientes necessários para a formação de células e tecidos, permitem o
crescimento e desenvolvimento do corpo, e estão presentes nos músculos, ossos, cabelos,
sangue, pele, entre outros. Têm função estrutural.
→ Lipídeos: função energética, produção de hormônios , transporte de micronutrientes,
proteção de órgãos. Tem o dobro de calorias que os outros macronutrientes.
→ fibras: tipo de carboidrato que não fornece energia. Não são digeridas, chegando
intactas ao intestino contribuindo para a formação de fezes e sua eliminação. auxiliam na redução
do colesterol, controle da glicemia e prevenção de doenças cardiovasculares.
→ Vitaminas: estão presentes em diferentes tipos de alimentos (animais e vegetais) e
auxiliam no crescimento, na proteção contra infecções e na manutenção da saúde. O corpo
precisa de quantidades pequenas desses nutrientes
→ Cálcio: Estimular um adequado consumo de cálcio parece ser uma importante estratégia
de prevenção em relação à osteoporose, sendo que a maximização do pico de massa óssea
Emanuel Barros - Enf
parece ser fundamental. Os alimentos fontes de cálcio são também fonte de colesterol e gorduras
saturadas, e devem, portanto, ser considerados em conjunto na elaboração dos guias.
→ Sódio: existem controvérsias sobre seu papel na gênese de hipertensão, Redução do
consumo de sal requer grande redução do consumo de alimentos processados com alta
quantidade de sódio, defumados e enlatados, bem como evitar adicionar sal aos alimentos já
preparados. Produtos enlatados têm até 20 vezes mais sal do que o produto natural. O
processamento dos enlatados pode, contudo, ser feito com menor teor de sódio, estratégia que
deveria ser estimulada pelo Ministério da Saúde, bem como a rotulagem dos produtos em relação
ao sal.
→ Vit. C: ingerir 200mg/dia (5 frutas e vegetais), inibe a síntese de nitrosaminas (fator de
risco para câncer de estômago).
#EMA ADULTOS O IMC NÃO PODE ULTRAPASSAR 24.9

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