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semiologia neurológica - gabi

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SEMIOLOGIA NEUROLÓGICA 
ANAMNESE 
 Queixa principal; 
 HDA: 
o Início; 
o Modo de instalação; 
o Modo de evolução da doença; 
o Transtornos paroxísticos (filmar); 
 História pessoal de comorbidades psíquicas; 
 História familiar. 
IDADE DO PACIENTE - ORIENTAÇÃO DIAGNÓSTICA 
INFÂNCIA Processos inflamatórios, 
doenças malformativas. 
ADULTO Processos 
desmielinizantes, 
manifestações 
epilépticas. 
IDOSO Doenças vasculares, 
neoplasias, demências 
degenerativas. 
PRINCIPAIS SINTOMAS NEUROLÓGICOS 
CEFALEIA 
1. Distinguir se é secundária ou primária 
através dos REDFLAGS: 
a. Primeira ou pior cefaliea da vida; 
b. Inicio com idade >40-50 anos; 
c. Progressiva em frequência ou 
severidade; 
d. Inicio súbito; 
e. Inicio rápido após exercícios 
extenuantes; 
f. Cefaleia que muda com o decúbito. 
g. Paciente com história de neo, HIV, 
uso de imunossupressores, gestante, 
uso de ACO, anticoagulantes. 
 
2. Modo de inicio (súbito ou gradual); 
3. Localização da dor (ocular, retro-ocular, 
occipital, nucal, frontal, unilateral, difusa); 
4. Presença ou não de propagação da dor; 
5. Tipo de dor (pulsátil, lancinante, em choque, 
queimação; 
6. Intensidade da dor; 
7. Presença de sinais e/ou sintomas 
associados. 
8. Fatores que agravam e aliviam. 
DOR 
Colher sempre: caráter, topografia, duração, 
irradiação, fatores que agravam ou aliviam a dor; 
3 tipos de dor: 
 DOR NEUROPÁTICA: localiza-se no território 
de distribuição de um ou de vários nervos 
periféricos, sendo as características bem 
variáveis (queimação, alodínia). 
 DOR RADICULAR: irritação das raízes 
sensitivas raquianas, sendo caracterizada por 
ser lancinante ou fulgurante e piorar com o 
aumento da pressão intrarraquidiana (tosse, 
espirro, defecação), sinal de lásegue +. 
 DOR CENTRAL: não tem topografia precisa, 
sendo caracterizada por uma sensação de 
ardência, prurido ou de picada. 
 DOR TALÂMICA (ocorrer após AVC): 
queimação, persistente ou intermitente); 
 DOR DO MEMBRO FANTASMA: queimação; 
 CAUSALGIA: após ferimento do n. mediano e 
fibular. Sendo uma queimação e sinais 
flogísticos. 
 DOR PSICOGÊNCIA: imprecisa, persistente, 
não responsiva a tratamentos convencionais 
para dor, evolução bizarra. 
DISTÚRBIOS DA SENSIBILIDADE 
 Positivos (sensação anormal e dor); 
o PARESTESIAS: sensações anormais 
decorrentes de lesão de nervo 
periférico ou central (lobo parietal) 
sendo caracterizada por 
formigamento, pinicamento. 
o DISESTESIAS: sensação desagradável 
determinada por um estímulo não 
doloroso. 
 Negativos (diminuição ou perda da 
sensibilidade); 
o DORMÊNCIA: fraqueza, diminuição ou 
alteração da sensibilidade. 
AVALIAR SE DISTÚRBIO DE SENSIBILIDADE: 
 Modo de instalação; 
 Localização; 
 Progressão; 
 Persistente ou episódica. 
EPILEPSIA E ESTADOS CONVULSIVOS 
Questionar: 
 Idade de inicio das crises; 
 Frequência das crises; 
 Ritmo horário; 
 Fatores precipitantes; 
 Relação com menstruação; 
 Tratamentos já realizados. 
 Importante saber se houve abalos musculares 
parciais ou generalizados, presença de 
cianose, mordedura de língua, liberação do 
esfíncter vesical, sonolência e confusão no 
período pós-critico. 
 CRIANÇAS: se a crise ocorreu na vigência de 
febre. 
VERTIGEM (REDEMOINHO, TURBILHÃO) 
 Alteração do sentido do equilíbrio: 
o Instabilidade e de aparente 
movimento rotatório do corpo 
(vertigem subjetiva); 
o Movimento dos objetos que rodeiam 
(vertigem objetiva). 
ANAMNESE – VERTIGEM 
 Intensidade do sintoma; 
 Direção do movimento ilusório; 
 Duração do sintoma; 
 Relação da vertigem com a posição da 
cebeça. 
Diferenciar: 
VERTIGEM CENTRAL PERIFÉRICA 
Sensação insidiosa, não 
intensa, persistente; 
Não piora com o mov. Da 
cabeça; 
Nistagmo horizontal, 
rotatório, vertical ou 
múltiplo, não-esgotável; 
Associação com 
sinais/sintomas do SNC: 
ataxia cerebelar, 
diplopia, disfagia, 
disartria. 
Sensação aguda, intensa 
e intermitente; 
Exacerbada pelo 
movimento da cabeça; 
Acompanhada de náuseas 
e vômitos; 
Pode ter zumbido e 
perda auditiva; 
Nistagmo é horizontal 
e/ou rotatório e 
esgotável. 
PARESIAS E PARALISIAS 
 Paralisia ou plegia: perda total dos 
movimentos; 
 Paresia: déficit parcial. 
 Impotencia funcional: causas 
extraneurológicas (óssea e/ou articulares) 
ORIGEM: 
 Central: déficit piramidal ou do primeiro 
neurônio – tônus aumentado; 
 Periférico: flácidas ou do segundo neurônio – 
tônus diminuído ou abolido. 
DISTÚRBIOS DO SONO 
 Insônia: redução do período de sono, 
acompanhado de sensação de cansaço e 
privação de sono no período de vigília; 
o Insônia intermitente: dificuldade em 
manter o sono por várias horas; 
o Insônia final: encurtamento do sono, 
determinado por um despertar 
precoce. 
 Hipersonia: aumento do período do sono, 
com encurtamento da vigília. 
 Parassonias: manifestações que aparecem no 
decurso do sono e cujo significado nem 
sempre é patológico. 
HÁBITOS DE HIGIENE DO SONO 
 Regularidade do ciclo sono vigília; 
 Evitar excessos alimentares no jantar; 
 Evitar uso de estimulantes no período 
noturno; 
 Promover um ambiente silencioso, 
obscurecido, com boa ventilação. 
 Evitar exercícios físicos próximo ao horário 
de dormir. 
DISTÚRBIOS DOS ESFÍNCTERES 
 Nervos parassimpáticos relacionados aos 
segmentos medulares de S2,S3,S4. 
 Bexiga hipotônica ou atônica: paciente não 
consegue realizar a micção (micção por 
regurgitamento). 
 Bexiga hipertônica e hiperrefléxica: 
paciente se urina (sd pseudobulbares). 
ANTECEDENTES PESSOAIS 
 Período gestacional; 
 Investigar trauma, DST, doenças, parasitoses, 
alergias. 
 HAS! 
 Medicações usadas ou em uso; 
 Antecedentes cirúrgicos. 
 Atividade profissional. 
HÁBITOS DE VIDA 
 Uso de bebida alcoólica; 
 Tabagismo; 
 Uso de drogas ilícitas; 
 Tipo de dieta; 
 Sedentarismo; 
ANTECEDENTES FAMILIARES 
 Consaguinidade dos pais; 
 Doenças hereditárias; 
 Miopatias, doenças metabólicas, 
heredodegenerações espinocerebelares. 
EXAME FÍSICO 
EXAME FÍSICO GERAL – ECTOSCOPIA 
 Estado de nutrição; 
 Temperatura; 
 Pele e anexos, sistema ósseo, muscular e 
linfático; 
 Respiração; 
 Pulsos periféricos. 
 Exames dos nervos priféricos (inspeção e 
palpação): ulnar, fibular, radial, grande 
articular, supraorbitário, ramos peroneais 
superficiais. 
 Exame do crânio: simetria, tamanho 
(macrocrania, microcefalia), deformidades 
(cranioestenoses), proporção craniofacial 
(distoses craniofaciais – escafocefalia, 
oxicefalia- hidrocefalias), depressão óssea, 
encefaloceles ou meningoencefaloceles², 
sinal do pote rachado e do sol poente¹ 
(hidrocefalias), presença de sopros a 
ausculta. 
¹ ² 
 Pescoço: implantação de cabelos, presença 
de desvio ou o pescoço curto; 
 Coluna vertebral: deformidades, desvios, 
gibosidade, meningoceles, alterações 
sugestivas de espinha bífida oculta 
(hipertricose sacra, cisto pilonidal) 
contraturas musculares, dor a pressão das 
apófises, desvios da coluna. 
 Extremidades distais: tamanho, simetria, 
presença de edema. 
EXAME FÍSICO DOS APARELHOS- QUAIS 
FAZER? 
1. Exame físico cardiovascular: ausculta, medir 
PA nos dois membros superior, palpar e 
auscultar os vasos do pescoço, veririfca 
isocronismo dos pulsos radiais. 
2. Se processo inflamatório do SNC: procurar 
focos infecciosos (otite, mastoidites, 
sinusites, fraturas de crânio, osteomielite). 
3. Tumores intracranianos que comprometem 
função do eixo hipotálamo-hipofisário: fazer 
exame endocrinológico rigoroso (obesidade, 
amenorreia, galactorreia, hipertricose, 
puberdade precoce, acromegalia), palpar 
tireoide. 
4. Exame físico do aparelho gastrintestinal; 
5. Investigação de distúrbios metabólicos. 
FÁCIES, ATITUDE E MARCHA 
FÁCIES 
Em um primeiro contato com o paciente podemos 
observar a expressão emocionalestampada na mímica 
facial: ansiedade, apatia ou tristeza, indiferença ou 
euforia, labilidade emocional, olhar inexpressivo 
(demência). 
 Fácie inexpressiva, fixidez do olhar, 
diminuição do piscamento ocular, diminuição 
ou abolição da mímica facial (hipomimia ou 
amimia), boca entreaberta -> mascara 
parkinsoniana. 
 Boca entreaberta, hipersalivação, riso 
estereotipado, trismo, crises de choro e riso 
espasmódico -> fácies wilsoniana 
(degenração hepatolenticular). 
 Fácies imóvel, monótona, labilidade 
emocional -> quadros pseudobulbares (Sd. 
Lacunares). 
 Caretas, desvio dos lábios, portusão da língua 
-> atetoses. 
 Assimetria da face, lagoftalmo, epífora, 
repuxamento da boca para um lado, 
apagamento do sulco nasolabial no lado 
comprometido -> paralisia facial periférica 
unilateral. 
 Fácies amímica ou hipomimica, fendas 
plapebrais aumentadas e imobilidade dos 
lábios -> diplegia facial. 
 Assimetria da face por atrofia de toda a 
metade -> hemiatrofia facial. 
 Ptose palpebral com estrabismo (paciente 
hiperestende a cabeça para enxergar) -> 
miastenia grave. 
ATITUDE 
 Inspeção dos segmentos corporais; 
 Aspecto do paciente sentado, em pé; 
 Deformidade corpórea evidente: cifose, 
pescoço curto, escoliose, torcicolo, pé cavo 
com dedos em martelo. 
DOENÇAS MUSCULARES 
 Distrofia muscular progressiva: escapula 
alada, lordose lombar, atrofia, abdome 
proeminente, pseudohipertrofia das 
panturilhas, forma de levantar diferente 
(subir sobre si mesmo – levantar miopático). 
 Hipotonia muscular da infancia: atitude 
semelhante a boneca de trapo (criança não 
sustenta a cabeça e não fica sentada). 
NEUROPATIAS PERIFÉFICAS 
 Mão pendula -> paralisia radial; 
 Mão simiesca -> paralisia do nervo mediano; 
 Mão em garra -> paralisia ulnar; 
 Pé equina -> paralisia do nervo fibular; 
 Escoliose antálgica -> lombociatalgia; 
 Rotação externa do pé -> hemiplecia flácida; 
 Pé torto congênito. 
SÍNDROMES MENÍNGEAS 
 Rigidez da nuca; 
 Opistótono; 
LESÕES DOS CORDÕES POSTERIORES 
 Ataxias sensitivas: paciente em posição 
ortostática apresenta base alargada, olhar 
fixo no chão e genu recurvatum. 
LESÕES DO TRONCO DO ENCÉFALO 
 Membros superiores assumem atitude flexora 
(?); 
LESÕES VESTIBULOCEREBELARES 
 Ataxias cerebelares: base alargada, corpo 
oscilante e dança dos tendões nos pés. 
LESÕES EXTRAPIRAMIDAIS 
 Parkinsonianos: postura rígida, cabeça e 
tronco ligeiramente fletidos, braços acolados 
ao tronco com os antebraços e joelhos 
semifletidos; 
 Coreias: movimentos involuntários anormais. 
MARCHA 
Melhor maneira de avaliar a marcha é observar o 
modo espontâneo de caminhar do paciente. Mas 
podemos solicitar que: 
 Paciente acelere ou lentifique os passos; 
 Ande de olhos fechados; 
 Ande sobre a ponta dos pés ou sobre os 
calcanhares. 
 Andar de lado e para trás; 
 Andar com um pé acolado ao outro (marcha 
do funâmbulo). 
TIPOS MAIS COMUMS DE MARCHA PATOLÓGICA: 
MARCHA ESPÁSTICA 
 Marcha ceifante ou felicópode. 
 Pé toca o solo pela borda lateral e ponta 
(desgaste do sapato na porção lateral e bico). 
 Marcha laboriosa, provoca cansaço, 
comparado ao ato de caminhar contra a 
correnteza. 
MARCHA ATÁXICA DA SD. CORDONAL 
POSTERIOR (ATAXIA SENSITIVA) 
 Paciente caminha olhando para o solo, 
procurando regularizar os movimentos 
incoordenados dos MMII através do controle 
visual (paciente não tem informações 
proprioceptivas das sensibilidades profundas). 
 Marcha insegura, passos desordenados, piora 
ou é impossível com olhos fechados. 
MARCHA ATÁXICA DA SD. CEREBELAR 
 Ampliação da base de sustentação; 
 Posição ereta pode ter oscilações do corpo e 
aparecer a dança dos tendões do dorso do pé. 
 Paciente apresenta tendência a queda para 
qualquer direção. 
 Paciente anda como se estivesse embriagado. 
MARCHA PARÉTICA – NEU. MOTOR PERIF. 
 Comprometimento do N. Fibular: flacidez da 
perna, déficit na dorsiflexão do pé (marcha 
escarvante) 
 Nervo tibial: paciente fica incapaz de andar 
na ponta do pé e subir escadas. 
MARCHAS NAS AFECÇÕES 
EXTRAPIRAMIDAIS 
 Doença de Parkinson; 
 Caráter da marcha é em bloco, cabeça e 
tronco inclinados para frente, passos curtos, 
marcha vagarosa. 
 Doença avançada: dificuldade de andar. 
MARCHA MAGNÉTICA/APRÁXICA 
 Parecem que estão presos no solo; 
 Patologias bilaterais do lobo frontal, 
hidrocefalia, dist. demenciais progressivos. 
MARCHA INSTÁVEL DO IDOSO 
Idosos se queixam de insegurança ao andar e referem 
o medo de cair, pode ser devido a redução de 
estímulos sensitivos e sensoriais de vários sistemas 
aferentes, mesmo sem anormalidade do exame 
neurológico. 
MARCHA MIOPÁTICA/ANSERINA 
 Atrofia dos músculos da cintura pélvica, 
marcha com afastamento das pernas, lordose 
exagerada, movimentos oscilatórios da bacia. 
 Marcha anserina. 
MARCHAS DO TIPO MISTO 
Compromete mais de uma estrutura nervosa. 
MARCHA HISTÉRICA 
 Aspectos extravagantes; 
 Camptocormia (paciente com tronco fletido 
para frente, quase um ângulo de 90 graus 
com a bacia). 
 
EQUILÍBRIO 
Estruturas que participam da manutenção do 
equilíbrio: 
 Sistema motor; 
 Sensibilidades proprioceptivas; 
 Aparelho da visão; 
 Sistema vestibular: 
o Trato vestibuloespinhal (contração 
tônica dos muculos antigravitários) 
 Cerebelo: 
o Vermis (presidi a coordenação da 
musculatura axial do corpo). 
EXPLORAÇÃO 
1. Observar equilíbrio estático e dinâmico. 
2. Sinal de Romberg: paciente ereto, pés unidos 
e olhos fechados (+ -> pacientes com distubio 
das sensibilidades profundas conscientes). 
3. Sinal de Romberg sensibilizado: pedir para o 
paciente colocar um pé na frente do outro ou 
ficar em um só pé. 
SISTEMA MOTOR 
 Comandado pelo sistema piramidal (via 
corticospinal/corticonuclear); 
o ORIGEM DA VIA: córtex do lobo 
frontal, constituído por células 
piramidais (de Betz) da área 4 de 
Brodmann. 
 Bineuronal: primeiro neurônio termina nos 
cornos ANTERIORES da medula espinhal e 
núcleo dos nervos cranianos motores de 
onde começa o segundo neurônio ou neurônio 
motor periférico. 
 Homúnculo de Penfield (organização da área 
motora cortical): 
 
Os axônios da via piramidal descem passando pelo 
centro oval -> capsula interna -> tronco encefálico. 
No tronco encefálico ele distribui fibras paras os 
núcleos dos nervos cranianos motores (fibras 
corticonucleares). 
 No bulbo espinhal essa via piramidal segue 
duas rotas: 
1. Algumas se crusamna decussação 
piramidal; 
2. Outras passam direto. 
 As fibras se dirigem para o CORNO ANTERIOR 
(feixe corticospinal), de onde emerge o 
neurônio motor periférico. 
MOTRICIDADE AUTOMÁTICA 
 Sistema extrapiramidal; 
 Núcleos da base: 
o Neostriado: lesão determina 
hipercinesia e hipotonia muscular 
(coreia de Sydenham). 
o Paleostriado (movimentos 
automáticos primários): lesão leva a 
redução ou perda dos movimentos 
automáticos primários e por rigidez 
muscular ou hipertonia plástica (Sd. 
Parkinsonianas). 
TRANSTORNOS DA MOTRICIDADE 
Tem como característica dois tipos de sintoma: 
 Primários ou diretos (consequência imediata 
da lesão): são geralmente negativos (paresia 
ou parilisia, hiporreflexia, hipotonia, acinesia 
e apraxia); 
 Secundários ou indiretos: liberação entre 
centros motores associados, geralmente são 
positivos. 
MOTRICIDADE VOLUNTÁRIA 
INVESTIGANDO TÔNUS 
Movimento passivo, comparando um lado com o 
outro. 
Palpação para investigar hipertonia. 
MOVIMENTOS ATIVOS 
 Solicitar que o paciente realize todos os 
movimentos possíveis nos diferentes 
segmentos do corpo, devendo avaliar: 
o Mobilidade, velocidade, habilidade, 
energia, amplitude. 
o REALIZAR DE MANEIRA SISTEMATICA E 
COMPARATIVA. 
FORÇA MUSCULAR 
Escala de quantificação da força muscular: 
 
MANOBRAS DEFICITÁRIASMANOBRA DOS BRAÇOS ESTENDIDOS 
Paciente sentado ou de pé deve 
manter seus membros superiores 
na posição de juramento, com os 
dedos afastados uns dos outros. 
Depois de 30s a 1 min o membro 
parético tende a abaixar-se. 
 Deve ser realizada com os olhos abertos e 
depois fechados. 
MANOBRA DE RAIMISTE 
Paciente em decúbito dorsal, antebraços fletidos 
sobre os braços e mãos estendidas com dedos 
separados. + se mãos e antebraço do lado 
comprometido cair sobre o tronco de modo rápido ou 
lento. 
MANOBRA DE MINGAZZINI (DEFICIT DO 
QUADRICEPS, PSOAS) 
Paciente em decúbito 
dorsal flete as pernas 
sobre as coxas e estas 
sobre a bacia. Há déficit 
quando o paciente não 
consegue manter por 
muito tempo, surgindo oscilações e/ou queda da 
pena, da coxa ou de ambos os segmentos. 
MANOBRA DE BARRÉ (DÉFICT MM. FLEXORES 
DA PERNA) 
Paciente em decúbito ventral, 
pernas fletidas formando um 
ângulo de 90 com as coxas. 
 
PROVA DA QUEDA DO MI EM ABDUÇÃO 
Paciente em decúbito dorsal com 
as pernas fletidas. É + se houver 
queda das pernas em abdução. 
Pode ser feito em pacientes comatosos 
superficialmente ou em vigília. 
COORDENAÇÃO MUSCULAR 
 Cerebelo 
o Arquicerebelo: regula equilíbrio; 
o Paleocerebelo: regula motricidade 
automática, tônus postural e 
cinético; 
o Neocerebelo: regularia a motricidade 
voluntária. 
EXPLORAÇÃO DO CEREBELO 
DANÇA DOS TENDOES DO DORSO DO PÉ 
Pacientes cerebelopatas não possuem sinal de 
romberg, mas com as bases alargadas apresentam um 
instabilidade postural, não piora com olhos fechados. 
PROVA DO COPO D’AGUA 
Solicita-se que o paciente pegue um copo com água 
em cima de uma mesa. Poderemos observar uma 
incoordenação bem evidente. 
PROVA ÍNDEX-NARIZ 
Tocar a ponta do nariz com a ponta do dedo 
indicador. Deve-se realizar a prova, inicialmente, 
com os olhos abertos e, posteriormente, fechados. 
Ataxia piora com os olhos fechados. Pode-se utilizar 
variantes da prova: 
 Index-index; 
 Index-nariz do examinador; 
 Index-lobo da orelha. 
PROVA DO CALCANHAR-JOELHO 
 
Solicitar que o paciente, em decúbito dorsal e pernas 
estendidas, toque o joelho com a ponta do calcanhar 
do lado oposto. Após isso, solicitar que ele deslize o 
calcanhar ao longo da crista da tíbia. 
PROVA DOS MOVIMENTOS ALTERNATIVOS 
DIADOCOCINESIA 
Solicitar que o paciente estenda os antebraços e 
mãos e efetue, na maior velocidade possível, os 
movimentos de pronação e supinação (bater na coxa). 
No individuo cerebelopata o movimento é mais lento 
no lado afetado ou mal executa ou impossível de ser 
realizado (adiadococinesia). 
Com os pés também. 
PROVA DE STEWART-HOLMES (RECHAÇO) 
Solicitar que o paciente faça flexão do antebraço 
contra a resistência. O examinador vai diminuindo a 
força aplicada aos poucos. Nos cerebelopatas não 
conseguem controlar o movimento se chocando 
violentamente com a região peitoral. 
PROVA DA ASSINERGIA TRONCO-MEMBROS 
(SENTAR) 
 
Solicitar que o paciente sente-se mantendo as mãos 
na região peitoral. + quando não consegue, ficando 
igual uma gangorra. 
DISTURBIOS DO MOVIMENTO – ATAXIA 
 
o Dismetria: prova índex-index mal feita; 
o Hipometria: o dedo pega antes do nariz; 
o Hipermetria: o dedo pega depois. 
 ATAXIA SENSITIVA: depende de envolvimento 
das estruturas sensitivas profundas 
(propriocepção). Sinal de romberg +, índex-
nariz, calcanhar-joelho +. 
 ATAXIA CEREBELAR/MOTORA: pode ter 
ataxia axial ou do tronco (paleocerebelo) e 
ataxia apendicular (dismetria, 
adiadococinesia, tremor cinético). 
 ATAXIA CEREBELAR: pode ter vertigem, 
nistagmo, romberg esteriotipado, desvios na 
marcha. Pacientes possuem uma fala partida, 
diferente de guagueira. 
TRANSTORNOS DO MOVIMENTO 
 Positivos – hipercinesia; 
 Negativos – hipocinesia; 
o Bradicinesia – lentidão dos 
movimentos 
 Caracterizar quando: forma, regularidade, 
frequência, velocidade, ritmicidade, 
localização, amplitude, influencia de 
estímulos, circunstância do aparecimento. 
Ocorrem com maior frequência nos gânglios da base 
(sistema extrapiramidal). 
TREMORES 
Oscilações rítimicas, involuntárias que envolvem todo 
ou parte do corpo em torno de sua posição de 
equilíbrio, é resultante de contração alternada de 
grupamentos musculares opostos. 
 Tipo mais comum dos distúrbios do 
movimento. 
 Pode-se classificar os tremores como: 
1. De repouso (parkinsoniano): 
movimento ritimico, lento, 
mais comum nas mãos; 
2. Postural; 
a. Tremor essencial: 
mãos, bilareal, sendo 
o tipo mais comum de 
tremor. 
b. Tremor provocado 
por drogas (ATD, 
lítio, ANTC, álcool). 
3. Cinético; 
a. Tremor rubral: 
grosseiro, batimento 
de asas, rítmico. 
b. Asteríxis: lapos 
arrítmicos. 
4. Misto. 
O que fazer? 
 Exame do segmento interessado na posição 
de repouso; 
 Provas que possam evidenciar as oscilações 
(prova dos braços estendidos, prova de 
oposição dos indicadores); 
 Execução de movimentos voluntários (prova 
índex-nariz); 
 Observar tremor de pés colocando as pernas 
perduradas. 
MOVIMENTOS COREICOS 
Movimentos sem finalidade aparente, desordenados, 
irregulares, bruscos, breves e arrítmicos. Importante 
colher: 
 Idade de inicio; 
 Modo de instalação; 
 Tempo de evolução; 
 História familiar; 
 Manifestações associadas. 
MOVIMENTOS ATETÓTICOS 
Movimentos lentos, ondeantes, irregulares e 
arrítmicos, sucedendo-se quase continuamente. 
Localizam-se nas extremidades distais dos membros, 
podendo atingir extremidade cefálica e pescoço. 
Movimentos bizarros com as mãos, dedos, torção, 
caretas, protusão da língua. 
BALISMO 
Grande amplitude, abruptos, contínuos, rápidos, 
rítmicos, capazes de arremessar o membro em 
diversas direções. 
DISTONIA 
Contrações musculares lentas e intensas, podendo 
produzir torção do tronco, pescoço, cabeça. Os 
doentes possuem atitudes grotescas e bizarras. É 
propiciada por marcha, atitude ereta, emoções, 
fadiga. 
MIOCLONIAS 
Abalo muscular brusco, breve e involuntário. Podem 
ser de 3 tipos: 
1. Elementar: contração de um músculo, sendo 
a contração visível. 
2. Complexa ou segmentar (clonia): contração 
de um músculo pode ser sincrônica com a de 
músculo funcionalmente sinérgico, podendo 
levar a movimentos bruscos de um segmento. 
3. Maciças: pode até arremessar um paciente de 
uma cadeira. 
Podem ser fisiológicas ou patológicas: 
 FISIOLÓGICAS: mioclonias do sono 
(sobressalto), soluço (contração do 
diafragma). 
 PATOLÓGICAS: 
o Essencial: sem manifestação 
neurológica associada; 
o Epilépticas 
o Sintomáticas: encefalopatias, doença 
de Wilson. 
ESPASMO TETÂNICO 
 Predomina na musculatura distal das 
extremidades (espamo carpo-pedal), podendo 
ser provocada por hipercalcemia e/ou 
alcalose. 
o Sinal do Trousseau: compressão do 
braço, aspecto de mão de parteiro. 
o Sinal de Chvostek 
ESPASMO HEMIFACIAL 
Contrações involuntárias da musculatura facial, 
podendo envolver uma hemiface, podendo iniciar no 
músculo orbicular das pálpebras (blefarospasmo) e/ou 
músculos da comissura labial. Quando a causa não é 
definida: espasmo facial idiopático. 
CRISES OCULÓGIRAS 
Espasmos tônicos na musculatura ocular extrínseca, 
os olhos podem ser desviados em qualquer direção, 
sendo mais frequente o desvio para cima. 
Metoclopramida e bromoprida podem levar a esse 
desvio. 
CÃIBRAS 
Espasmos musculares dolorosos que costumam ocorrer 
em resposta a uma forte contração de um músculo já 
encurtado, sendo aliviada por manobras que 
produzem estiramento do músculo acometido. 
 Frequentemente associadas a fadiga e 
depleção de potássio. 
TIQUES 
Movimentos involuntários rápidos, súbitos, 
recorrentes, não rítmicos e estereotipados. 
PERNAS INQUIETAS 
Necessidade imperiosa de movimentar as pernas, 
acentuada por atividades que exigem postura mais ou 
menos fixa do indivíduo. 
DISCINESIA TARDIA 
Provocadapor fármacos, principalmente 
neurolépticos. 
 Movimentos mastigatórios, abertura forçada 
da boca, enrolamento da língua, estalos ou 
súbita retração dos lábios, movimento de 
sucção, movimento de beijar ou fazer bico. 
ACATISIA (NECESSIDADE DE SE 
MOVIMENTAR) 
Paciente tem toque para se movimentar, senta e se 
levanta, geralmente ocorre em pacientes com altas 
doses de neurolépticos de depósito. Pode ocorrer na 
doença de Parkinson. 
FASCICULAÇÕES 
Contrações involuntárias visíveis durante o repouso. 
Não provoca deslocamento dos segmentos corpóreos. 
Traduzem patologias do neurônio motor periférico. 
CONVULSÕES 
 Inicio súbito, caráter Tonico-clonico e 
tendência a recorrência; 
 TIPO GRANDE MAL: perda súbita da 
consciência seguida de contração Tonica 
generalizada, com os MMSS flexionados e MMII 
estendido. Pode existir relaxamento do 
esfíncter vesical e salivação abundante e 
espumosa. 
REFLEXOS 
Resposta motora ou secretora a um estímulo 
adequado, externo ou interno. 
 REFLEXO ESTILORRADIAL 
(BRAQUIORRADIAL): C5 – C6, C7-C8, T1. 
Percute-se a apófise estiloide do rádio 
podendo obter como resposta flexão e ligeira 
pronação do antebração e contração dos 
flexores da mão e dedos. 
 REFLEXO PRONADOR:C6-T1. Percute-se a 
apófise estiloide da ulna, obtendo-se a 
pronação da mão. 
 REFLEXO BICIPITAL: C5-C6. Percussão do 
tendão distal do bíceps, com interposição da 
mão do examinador. Reposta: flexão e 
supinação do antebraço. 
 REFLEXO TRICIPITAL: C6-C8. Percussão do 
tendão distal do tríceps obtendo a extensão 
do antebraço. 
 REFLEXO PATELAR: L2-L4. Paciente sentado, 
pernas pendentes ou cruzadas. Percussão do 
tendão rotuliano levando a extensão da perna 
pela contração do quadríceps femoral. 
 REFLEXO AQUILEU: L5-S2. Percussão do 
tendão de Aquiles com extensão do pé sobre 
a perna. 
REFLEXOS EXTEROCEPTIVOS 
 Cutâneo-abdominal (t6-t12); 
 Cremastérico (L1-L2) 
 Sinal de Babinski (extensão lenta do hálux – 
lesão piramidal). 
REFLEXOS MUCOSOS 
 Reflexo corneano: estimulação da córnea 
com mecha de algodão, obtem-se como 
resposta a contração do músculo orbicular das 
pálpebras (via afarente – nervo trigêmeo e via 
eferente- nervo facial). 
 Reflexo velopalatino (ou do véu): 
estimulação por meio de espátula ou 
contonete provoca retração da úvula e 
elevação do palato mole. (via aferente – 
nervo glossofaríngeo e via eferente nervo 
vago). 
REFLEXOS VISCEROCEPTIVOS 
 S2,S3,S4; 
 Lesão central alta: bexiga é hiperreflexa 
(micção imperiosa e bexiga automática); 
 Lesão medular: bexiga retencionista 
(hiporeflexa e hipotônica). 
SINCINESIAS 
Movimentos involuntários provocados pela realização 
de atos voluntários. Existem 3 tipos: 
 Sincinesias de imitação; 
 Sincinesias de coordenação; 
 Sincinesias globais. 
TÔNUS MUSCULAR 
Estado de tensão permanente dos músculos, 
dependente de vários fatores de ordem física e outros 
nervosos. 
 Lesão de estrutura inibitórias (paleocerebelo, 
núcleos da base)-> hipertonia; 
 Lesão de estruturas facilitadoras (neostriado, 
ponte, mesencéfalo, diencefalo) > hipotonia. 
3 tipos de tônus: 
 Repouso: tônus residual. 
 Postural: determina manutenção de 
atitudes. 
 Cinético: durante execução do movimento. 
EXPLORAÇÃO DO TONUS MUSCULAR 
 Inspeção: músculos hipotônicos se achatam 
facilmente sobre o leito. Observar de forma 
comparativa. 
 Palpação: consistência muscular (aumentada 
ou diminuída) 
 Percussão: percussão do músculo pode levar 
a contração anormal prolongada do local 
percutido. 
 Movimentação passiva: avalia passividade e 
extensibilidade. 
o Hipotonia: redução da resistência 
aumento da amplitude. 
o Hipertonia: aumento da resistência e 
redução da amplitude. 
 Balanço passivo das articulações. 
 Descartar lesões articulares e ósseas ou 
ligamentares que podem estar 
comprometendo o movimento. 
 
PROVAS DE AVALIAÇÃO DO TONUS 
MUSCULAR 
PROVA DA QUEDA DA CABEÇA 
Paciente em decúbito dorsal, sustentamos a cabeça e 
depois relaxamos a sustentação: 
 Ligeira queda; 
 Ou paciente continua na mesma posição. 
MOVIMENTO DE PÊNDULO DAS PERNAS 
Paciente sentado e inteiramente relaxado com as 
pernas pendendo livremente. O examinador deve 
levantar as pernas e depois solta-las. 
PROVA DA EXTENSIBILIDADE DOS MMSS 
Paciente em ortostase e relaxado, examinador 
báscula a bacia a ponto de provocar movimento dos 
membros. 
SINAIS MENINGORRADICULARES 
Processos irritativos das meninges (inflamatórios, 
infecciosos, hemorrágicos, químicos) podem levar a 
síndrome meningeas, sendo a mais comum a 
meningite aguda causada por bactérias e vírus. 
Síndrome meningorradicular: rigidez da nuca, 
nucalgia,sinal de Kernig,Brudzinski,fotobia,perda da 
consciência, confusão mental. 
RIGIDEZ DE NUCA 
 Resistência a flexão passiva da cabeça. 
 Pode referir dor; 
SINAL DE BRUDZINSKI 
 Tentativa de flexão passivada nuca determina 
flexão involuntária das pernas e coxas. 
 
Na síndrome radicular podemos realizar: 
 Lasegue: flexão do quadril com perna 
extendida. 
 Kerning, Brudzinski para evidenciar a dor; 
 Manobra de Valsalva: aumento da pressão 
liquórica, que leva a compressão no nível das 
raízes envolvidas. 
SINAL DE LASÉGUE 
Paciente em decúbito dorsal, faz-se flexão passiva da 
coxa sobre a bacia, mantendo o membro estendido. 
Podendo aparecer dor no trajeto do ciático. 
Pode ser sensibilizada pela flexão dorsal do pé 
(Variante de Gowers). 
OUTROS SINAIS 
 Neri: paciente sentado, flexão passiva da 
nuca, dor no trajeto ciático. 
 Naffzziger: compressão das jugulares, 
paciente refere dor no trajeto do ciático. 
 Lhermitte: paciente em decúbito dorsal, 
fazendo uma flexão do pescoço.Refere 
sensação de choque elétrico percorrendo a 
coluna vertebral. 
SÍNDROMES MOTORAS CENTRAIS 
 
SÍNDROMES PIRAMIDAIS 
Traduzem déficits motores que interferem na 
execução dos movimentos e não sobre os músculos. 
Pode ocorrer de duas formas: 
 INSTALAÇÃO SÚBITA: primeiro tem-se déficit 
motor, hipotonia muscular e arreflexia 
profunda (sd. Piramidal deficitária) e depois a 
sd. Piramidal de liberação (hiper-reflexia, 
abolição dos reflexos cutâneos abdominais, 
espasticidade muscular, babinski). 
 INSTALAÇÃO GRADUAL: liberação piramidal 
desde início (fase espástica). 
HEMIPLEGIA – PARALISIA DA METADE DO 
CORPO 
1. Hemiplegia cortical: lesão da área motora, 
sendo menos extensa. 
2. Hemiplegia subcortical: lesão do centro oval, 
sendo nítido o predomínio do déficit motor 
num dos membros. 
3. Hemiplegia capsular: mais frequente, 
geralmente de causa vascular. Geralmente 
determinam hemiplegias maciças, podendo 
comprometer o tálamo (distúrbios sensitivos). 
4. Hemiplegia talâmica: geralmente é menos 
intensa, sendo mais predominante o distúrbio 
sensitivo. 
5. Hemiplegias alternas: envolvimento da via 
piramidal em nível do tronco encefálico. 
Caracterizada por paralisia de um hemicorpo 
(contralateral a lesão) e pelo déficit de um 
ou mais nervos cranianos (homolateral a 
lesão). 
6. Hemiplegias pedunculares: 
a. Sd. De Weber: paralisia do III nervo 
no lado da lesão + hemiplegia 
completa contralateral. 
b. Sd. Benedikt: ataxia, tremor, 
anestesia, déficit no hemicorpo 
contralareal e paralisia do III nervo do 
mesmo lado. 
c. Sd. Foville peduncular: hemiplegia 
completa contralateral à lesão + 
paralisia do olho para o lado 
hemiplégico. 
7. Hemiplegias pontinas: 
a. Sd. Foville pontina superior: 
paralisia conjugada dos olhos é para 
o lado da lesão. 
b. Sd. Foville pontina inferior: doente 
contempla de modo parcial; 
c. Sd. Millard-Gluber (lesão do pé da 
ponte): hemiplegia incompleta 
contralateral á lesão + paralisia 
facial periférica e paralisia do 
abducente do mesmo lado da lesão. 
 
8. Hemiplegias bulbares: ausência do 
comprometimento do nervo facial. Lesão daporção ventral do bulbo determina 
HEMIPLEGIA CONTRALATERAL + PARALISIA DO 
NERVO HIPOGLOSSO IPSOLATERAL (língua do 
doente exteriorizada se desvia para o lado da 
lesão). 
9. Hemiplegia espinhal: lesões localizadas 
acima do espessamento cervical da medula 
espinhal, apresentando a partiularidade de 
ser direta (via piramidal já se decussou no 
bulbo) e respeitar a face. 
PARAPLEGIA – PARALISIA DE DOIS MEMBROS 
HOMOLÓGOS 
 Braquial – MMSS; 
 Crural – MMII. 
 Paraplegias determinadas por lesão do 
neurônio motor periférico são sempre 
FLÁCIDAS. 
Dois tipos de paraplegia: 
 Em extensão: preservação de mecanismos 
posturais (músculos extensores). 
 Em flexão: reflexos nociceptivos (Cutanea) 
predominam (músculos flexores). Sinal de 
babinski é a primeira manifestação. 
TETRAPLEGIA 
Paralisia dos 4 membros (lesão a nível de cervical). 
MONOPLEGIA 
Paralisia de um só membro. 
SÍNDROMES EXTRAPIRAMIDAIS 
SÍNDROME NIGROSTRIADA 
 Mais comum; 
 Depende de alterações da via dopaminérgica 
nigrostriatal: Sd. Parkinsoniana (acinesia 
(redução da quantidade de movimento) e 
bradicinesia (lentidão na execução do 
movimento)), paciente tem probreza dos 
mov. Voluntários, tendo marcha e fácies 
típicas, rigidez plástica, tremor de repouso. 
SINDROME NEOSTRIADA (COMPLEXO 
PUTAMINOCAUDADO 
 Movimentos coreicos e de hipotonia muscular. 
SINDROME CEREBELAR 
 Paleocerebelo: equilíbrio na posição de pé e 
na marcha; 
 Neocerebelo: centro cinético, coordenação 
dos movimentos voluntáiros. 
Principais causas da síndrome cerebelar: tumores, 
doenças desmielinizantes, degenerações 
espinocerebelares, infecções, distúrbios vasculares. 
SÍNDROMES MOTORAS PERIFÉRICAS 
Fibras nervosas motoras periféricas: células da ponta 
anterior da medula, raízes ventrais, plexos e nervos 
periféricos. 
Paciente com comprometimento apresenta: déficit 
motor (paresia ou paralisia), arreflexia profunda, 
hipotonia e atrofia muscular. Paralisia flácida e com 
abolição de todos os tipos de motricidade 
(voluntária, automática e reflexa). 
 
 
 
 
 
Nervos Cranianos 
 12 pares; 
 Independentes (não formam plexos) 
 
Doença que acomete o núcleo, LOCALIZAÇÃO DOS 
NÚCLEOS: 
 MESENCEFALO: oculomotor e troclear. 
 PONTE: Trigêmeo, óculo motor e facial -> 
ponte 
 BULBO: olfatório e outros... 
NERVO OLFATÓRIO I 
É mais um trato nervoso exteriorizado do córtex 
cerebral (rinencéfalo) do que um nervo craniano 
propriamente dito. 
Aplicam-se substâncias conhecidas com olhos 
fechados em cada narina (hortelã, evitar ácidos, pode 
usar orégano, café); 
 
 COVID: anosmia e hiposmia. 
 Parosmia -> 
 Cacosmia -> odor desagradável. Ex.: 
pacientes com epilepsia (aura olfatória, aura 
de enxaqueca e aura de epilepsia (cheiro de 
borracha queimada). 
 
NERVO ÓPTICO II 
 Prolongamento do cérebro anterior (não é um 
nervo propriamente dito). 
EXPLORAÇÃO DO NERVO ÓPTICO 
Se faz por: 
1. Medida da acuidade visual; 
a. Pedir que o paciente leia tipos 
pequenos de letras (35 CM AFASTADO 
DO ROSTO, USAR A TABELA VISUAL); 
b. Solicitar que o paciente leia algum 
papel 
c. Contar dedos. 
i. Ambliopia: redução da visão; 
ii. Amaurose: abolição da 
acuidade visual. 
DOENÇA: neurite,esclerose, amaurose 
múltipla. 
2. Avaliação dos campos visuais; Campo visual 
é o espaço dentro do qual um objeto pode ser 
visto enquanto o olho é fixado em 
determinado ponto. 
a. Podemos pedir para o paciente 
tampar um olho e depois o outro; 
b. Mover um objeto em todos os setores. 
 
3. Fundos oculares. 
a. Cor da papila (objetivo de ver a 
papila); 
b. Bordas do disco capilar. 
c. Vasos (Artérias e veias) que emergem 
no centro da papila. OBS: Calibre das 
artérias são menores que os das 
veias. 
 Responsividade das pupilas – reflexo 
fotomotor: direto e consensual: 
o Via eferente: terceiro nervo (contrai 
pupila); 
o Via aferente: não enxergar a luz – 
segundo nervo. 
NÃO REAGENTE – PENSA EM SEGUNDO NERVO, TESTA 
NO OUTRO OLHO PARA SABER SE HÁ LESÃO DO 
TERCEIRO NERVO. 
ALTERAÇÕES 
 Hemianopsia: metade do campo visual dos 
dois olhos. 
o Homonimas: falha atinge o campo 
temporal de um lado e o nasal 
contralateral. 
o Heteronimas: defeito compreende 
ambos os campos temporais ou 
nasais. 
 Quadrantanopsia: defeito em um quarto do 
campo visual. 
 Lesões quiasmáticas: hemianopsias 
bitemporais. 
 Lesão da região retroquiasmática: 
hemianopsias homônimas. 
OBS: uma lesão a direita determina uma hemianopsia 
esquerda e vice-versa. 
 Edema de papila: intumescimento da papila 
(resultante de HIC), bordas borradas, veias 
engurgitadas, desaparecimento do pulso 
venoso. 
 
 
OCULOMOTOR III 
 Apresenta fibras com função motoras e 
autonômicas (dois núcleos, núcleo óculo 
motor e de Edinger-Westphal 
respectivamente); 
 Inervam os músculos extrínsecos do globo 
ocular: reto superior, reto medial, reto 
inferior, obliquo inferior, elevador da 
pálpebra superior. 
 Fibras autonômicas: inervam o músculo 
constritor da pupila (esfíncter da pupila). 
 Núcleos estão no mesencéfalo. 
NERVO TROCLEAR (IV) 
 Inerva o músculo obliquo superior do olho. 
 Localizado no pedúnculo cerebral. 
ABDUCENTE VI 
 Inerva o músculo reto lateral. 
 Nucleo na ponte. 
MOVIMENTO OCULAR 
Um défict nos músculos extrínsecos oculares 
(paresia ou paralisia) pode velar ao ESTRABISMO, 
consequentemente ele apresenta DIPLOPIA (imagem 
dupla) porque a imagem apanhada pelos olhos não se 
sobrepõem: 
 Se o desdobramento da imagem se faz no 
sentido HORIZONTAL -> déficit nos músculos 
responsáveis pela lateralidade ocular 
(DIPLOPIA HORIZONTAL). 
 DIPLOPIA VERTICAL: déficit nos músculos 
abaixadores ou elevadores do globo ocular. 
Solicita que o paciente acompanhe seu dedo em 
várias direções de forma oblíqua. 
ORIGEM DO MOVIMENTO OCULAR 
 REAÇÕES RELFEXAS: o reflexo óculo-cefalico 
(olhos de boneca) e o nistagmo vestibular; 
 REAÇÕES AUTOMÁTICAS: movimentos rápidos 
dos olhos quando há alguns estímulos visuais, 
ou movimentos lentos de acompanhamneto 
(integradas no cortex occipitoparietal). 
 MOVIMENTOS VOLUNTÁRIOS: regulados pelo 
centro oculógiro central do lobo frontal. 
III NERVO: movimento de convergência ocular 
(quando um objeto aproxima: reflexo de 
acomodação, convergência e constrição pupilar). 
EXPLORAÇÃO DOS 3 NERVOS 
OCULOMOTORES (III, IV, VI) 
 Solicita-se que o paciente acompanhe o dedo 
do examinador que se desloca nas direções 
fundamentais: 
 
 Reflexo de acomodação e convergência 
(aproximar um lápis do olho); 
 Reflexo fotomotor: incidir luz obliquamente, 
testando os dois olhos. 
 
 Motricidade – faz um ateriscico 
 Motricidade istrinseca – convergência - 
aproximidade 
ALTERAÇÕES DO MOVIMENTO OCULAR 
ALTERAÇÕES DO III NERVO: 
 PTOSE PALPEBRAL (Paralisia do músculo 
elevador da pálpebra superior); 
 ESTRABISMO DIVERGENTE (globo ocular 
desviado para fora pelo predomínio do reto 
lateral (VI)). 
 Movimentos de adução e abaixamento do 
globo ocular estão comprometidos (falta de 
função do m. reto medial, superior e 
inferior). 
 Midríase; 
 Reflexo fotomotor (diminuído ou abolido). 
 
 
ALTERAÇÕES DO IV NERVO: 
 Paralisia do troclear isolada é RARA, 
geralmente ta associada a paralisia do III. 
 ISOLADO: diplopia é máxima ao olhar para 
baixo e para o lado contralateral a lesão, 
paciente tenta inclinar a cabeça para o lado 
sadio na tentativa de corrigir a diplopia. 
 Lesão ocorre mais em traumatismo craniano. 
 
ALTERAÇÕES DO VI NERVO: 
 Paralisia do abducente é a mais comum: 
o Estrabismo convergente pelo 
predomínio do músculo reto medial, 
fica impossível deslocar lateralmente 
o globo ocular. 
ALTERAÇÕES DO MOVIMENTO CONJUGADO 
 Regidos por centros supranucleares; 
 Paralisia de função: 
o Compromete área oculogira cortical: 
paciente desvia para o ladoda lesão; 
o Alterações irritativas (epilepsia): 
ocorre desvio para o lado oposto da 
lesão. 
 Paralisia conjugada é sempre lesão do SNC. 
 
ALTERAÇÃO DA MOTRICIDADE PUPILAR 
 ANISOCORIA: desigualdade do diâmetro 
pupilar. 
 Lesão do nervo III: midriase. 
 Lesão do III nervo (vias eferentes): 
fotomotor direto abolido e o consesual 
preservado. 
 
 
NERVO TRIGEMEO V 
 Misto: 
o Fibras motoras: músculos da 
mastigação; 
o Fibras sensitivas: face e parte do 
crânio. Nucleo na ponte. 
PORÇÃO SENSITIVA 
Principal nervo responsável pela sensibilidade 
superficial da cabeça, sendo também responsável por 
parte da sens. profunda. 
A propiocepção deriva de impulsos nos músculos da 
mastigação, mímica, língua e art. Temporo-
madibular. 
 
Fibras do ramo mandibular: dois terços anteriores da 
língua. 
EXPLORAÇÃO 
 Pedaço do algodão testando comparando os 
lugares. Testar sensibilidade ao calor, frio, 
dor, tato e pressão. PACIENTE FECHA OS 
OLHOS. 
PORÇÃO MOTORA 
 Ponto; 
 Inerva músculo masseter, temporal, 
pterigoideo externo e interno, milo-hioideo e 
ventre anterior do digástrico. 
EXPLORAÇÃO 
 Musculos mastigadores; 
 Palpação; 
 Solicitar que o paciente morda um abaixador 
da língua; 
 Abertura da boca (mandíbula desvia para o 
lado da lesão) 
NERVO FACIAL(VII) 
 Apresenta funções motoras, 
sensitivas, sensoriais e autonomicas; 
 Nucleo motor -> ponte. 
 2/3 anteriores da língua. 
PORÇÃO SENSITIVA 
Sensibilidade gustativa dos dois terços anteriores da 
língua é de responsabilidade do nervo facial (função 
sensorial – bulbo). 
Sensibilidade do ouvido... 
PORÇÃO MOTORA 
 Glândulas lacrimais, nasais, salivares; 
 Nervo facial inerva toda a musculatura 
mímica, exceto o m. elevador da palpebra 
superior. 
EXPLORAÇÃO 
PARALISIA FACIAL PERIFÉRICA 
 Desvio dos traços fisionômicos para o lado 
são; 
 Paciente pode ter disartria (dificuldade em 
pronuncias as consoantes). 
 Sensibilidade gustativa (amargo, azedo, doce 
e salgado) – lesão no trajeto intrapetroso. 
PARALISIA CENTRAL 
 Comprometimento do território inferior da 
face, com desvio da rima bulcal, apagamento 
do sulco nasolabial, disartria. 
 Poupa território superior da face!!! 
 
 
 Mímica facial; 
 Dois terços anteriores da língua (gustação) – 
doce, salgado, ácido, amargo ou azedo; 
 Sensibilidade tátil do pavilhão auricular, 
tímpano e canal auditivo. 
PARALISIA FACIAL 
 PERIFÉRICA: região total da face ipsilatera 
(SUBNUCLEAREES E NUCLEARES)l; 
 CENTRAL: paralisia do andar inferior da face 
contralateral a lesão (SUPRANUCLEAR). 
 
NERVO VESTIBULO-COCLEAR (VIII) 
 Nervo sensorial: acústico (audição – coclear) e 
vestibular (equilíbrio – vestíbulo). 
 ACUIDADE AUDITIVA: 
o Teste de Weber (condução óssea): 
coloca o diapasão sobre o vértice do 
crânio ou na frote: 
 Lateralização para o ouvido 
bom (hipacusia de 
percepção). 
 Lateralização para o ouvido 
doente (hipacusia de 
condução) 
o Teste de Rinne: compara audição 
óssea e área. No ouvido doente 
(Rinne negativo – hipacusia de 
condução) a audição por via óssea é 
melhor que por via aérea. Quando a 
audição por via área é melhor que a 
óssea, mas ambas estão diminuídas 
chama-se rinne positivo encurtado 
(hipacusia de percepção). 
 
 NISTAGMO: tremor associado dos olhos, sendo 
um movimento rítmico dos globos oculares: 
o Periférico: suprimido com a fixação 
do olhar e não muda de direção; 
o Central: não modifica com a fixação 
visual e pode mudar de direção. 
 MARCHA E EQUILÍBRIO 
NERVO GLOSSOFARÍNGEO (IX), VAGO (X), 
ACESSÓRIO (XI) 
 Origem bulbar; 
 Raramente são acometidos isoladamente. 
GLOSSOFARÍNGEO 
 Língua e faringe, misto. 
 Sensibilidade gustativa (amargo, acido, doce, 
salgado). 
 Testar reflexo do vomito tocando a faringe o 
palato, dos dois lados separadamente. 
 
VAGO 
 Nervo misto; 
 Constituído de fibras de várias naturezas; 
 Desvio do véu do palato para o lado 
comprometido na inspeção estática, e para o 
lado oposto na inspeção dinâmica (fonação); 
 Na faringe observa-se o sinal da cortina: 
desvio da parede posterior da faringe para o 
lado são durante fonação. 
ALTERAÇÕES: disfagia importante principalmente 
para líquidos. 
 
ACESSÓRIO 
 Exclusivamente motor!! 
 Inerva o esternocleidomastoideo e porção 
superior do trapézio e musculos da laringe. 
 Inspeção, palpação dos músculos inervados! 
Comprometimento do complexo vago-acessório: 
fonação e respiração. 
Comprometimento do ramo externo: atrofia do 
esternocleidomastoideo (déficit na rotação da cabeça 
para o lado oposto a lesão) e porção superior do 
trapézio (dificuldade em elevar o ombro). 
NERVO HIPOGLOSSO (XII) 
 Nervo motor da língua; 
 Origem no bulbo. 
 Fazer inspeção estática da língua (desvio, 
atrofias ou fasciculações), inspeção dinâmica 
(Exteriorização e pedir para o paciente 
lateralizar e verticalizar). 
PARALISIAS UNILATERAIS: desvio da língua para o lado 
da lesão quando o doente a exterioriza. 
PARALISIAS BILATERAIS: língua imóvel, atrofiada, 
fasciculações, mastigação comprometida e deglutição 
abolida. 
OBSERVAÇÕES DO PROFESSOR: 
 
 
 
 
 
SEMIOLOGIA DO SISTEMA MOTOR 
MOVIMENTOS ATIVOS 
 Amplitude; 
 Velocidade; 
 Habilidade. 
 
 PONTA DO PÉ: S1 
 SOBRE CALCANHAR: L5 
 
GRAUS DE FORÇA MUSCULAR 
 Paralisia ou plegia: ausência de 
movimentação voluntária; 
 Déficit parcial: paresia. 
DISTRIBUIÇÃO 
 Proximal; 
 Distal; 
 Global. 
 
MANOBRAS DE CONTRAPOSIÇÃO 
 Abdução do braço 0-15 graus – 
supraespinhoso; 
 Abdução do braço 15-90 graus - deltóide. 
 
 Adução no braço – peitoral maior. 
 
 Flexão do antebraço – bíceps braquial. 
 
 Extensão do braço 
 Extensão do punho 
 
 
 Flexão do punho 
 
 Preensão palmar 
 
 Extensão da coxa - Glúteo maximo 
 Flexão da coxa - ileopsoas 
 
 
 
 
 
MANOBRAS DEIFICITÁRIAS 
Utilizadas, sobretudo quando a diminuição da força é 
sutil ou quando há pouca cooperação do paciente. 
MANOBRA DOS BRAÇOS ESTENDIDOS – 
POSIÇÃO SUPINAÇÃO COM OS DEDOS 
AFASTADOS - FLEXORES DO OMBRO 
 
MANOBRA DE MINGAZINI 
Flete as pernas em ângulo reto as pernas em angulo 
reto e as sobre o quadril flexores quadril e 
extensores do joelho. 
 
MANOBRA DE BERRE 
Decubito ventral, pernas fletidas sobre as coxas – 
flexores do joelho. 
 
MANOBRA DE RAIMISTE 
Decubito dorsal, antebraços fletidos a 90 graus, mãos 
estendidas e dedos separados – flexores do cotovelo. 
MANOBRA DE QUEDA DOS MEMBROS 
INFERIORES 
 
REFLEXOS 
 
 
BICCIPITAL 
 
 
Tricipital 
Patelar l2/l3/l4

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