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EDUCAÇÃO ESPECIAL- ACESSIBILIDADE E CURRÌCULO - TCC

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Sociedade Cultural e Educacional de Garça
Faculdade de Ensino Superior e Formação Integral – FAEF
Trabalho de Conclusão de Curso - Artigo
 Sociedade Cultural e Educacional de Garça
 Faculdade de Ensino Superior e Formação Integral – FAEF
Trabalho de Conclusão de Curso - Artigo
EDUCAÇÃO ESPECIAL:
ACESSIBILIDADE E CURRICULO
[footnoteRef:1]BARBOSA, Reginaldo José; [footnoteRef:2]GALVÃO, Ana Carolina; [footnoteRef:3]PORTO, Erica. [1: Docente do Curso de Pedagogia e Psicologia da SOCIEDADE CULTURAL E EDUCACIONAL DE GARÇA – ACEG; Faculdade de Ensino Superior e Formação Integral – FAEF. Garça/SP. Professor M.e. Co-orientador. Reginaldoj3@hotmail.com] [2: Discente do curso de Pedagogia da SOCIEDADE CULTURAL E EDUCACIONAL DE GARÇA – ACEG; Faculdade de Ensino Superior e Formação Integral – FAEF– GARÇA – SÃO PAULO – BRASIL, e-mail: anagalvao1993.1983@hotmail.com] [3: Docente dos cursos de Pedagogia e de Psicologia da SOCIEDADE CULTURAL E EDUCACIONAL DE GARÇA – ACEG; Faculdade de Ensino Superior e Formação Integral – FAEF– GARÇA – SÃO PAULO – BRASIL, e-mail: portoft@hotmail.com] 
RESUMO 
Os objetivos desse trabalho foram pesquisar e aprofundar o conhecimento sobre os direitos e acesso a educação das crianças com necessidades especiais, que se tornou importância para o núcleo educacional das unidades escolares, assim, desenvolvendo conhecimentos para que cada criança especial ou não, seja alfabetizada. No decorrer do conteúdo apresentado veremos a historia da Educação Especial e seus avanços até os dias atuais. O currículo escolar é um documento onde devem constar os métodos didáticos que os professores terão que utilizar para trabalhar com elas em sala de aula. Por isso que o currículo será uns dos pontos principais desse trabalho, mostraremos como é importante um currículo escolar adequado para a aprendizagem das crianças especiais.
Palavras-chave: Currículo. Direito. Educação. Nacional. Acessibilidade. 
ABSTRACT
The objectives of this work investigated and they deepened the knowledge on the rights and I access the education of the children with special necessities, which became importance for the education nucleus of the school unities, so, developing knowledges so that each special child or not, is taught to read and write. In the course of the presented content we will see the history of the Special Education and his advancements up to the current days. The school curriculum is a document where the educational methods must say that the teachers will have to use to work with them in classroom. Therefore that the curriculum will be a few of the main points of this work, we will show how there is important a school curriculum adapted for the apprenticeship of the special children.
Keywords: Curriculum. Right. Education. National. Accessibility.	
1. INTRODUÇÃO
A educação especial nas escolas de hoje tornou-se um desafio, a acessibilidade das crianças especiais nas escolas comuns se torna cada vez mais necessárias para que elas tenham os mesmos direito e condições de serem alfabetizadas, socializadas e que desenvolvam habilidades como todos. A inclusão é necessária para que o modelo de uma sala separada nas escolas para essas crianças especiais seja substituído. A inclusão traz o aluno especial para uma sala de ensino regular integrando-a com outras crianças e que elas aprendam a respeitar as diferenças físicas ou intelectuais de seus colegas.
Existem vários problemas de acessibilidade na educação, muitas escolas colocam como obstáculo a falta de preparo dos professores para atender essas crianças e ensina-las de forma adequada. Também citam que esses alunos podem não acompanhar o desenvolvimento da classe prejudicando o próprio desenvolvimento e de seus colegas de sala, podendo haver situações de discriminação e preconceitos por parte dos mesmos. 
Por esse motivo que as Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica em modalidade de Educação Especial, tende a modificar todos esses problemas e obstáculos colocados pelas escolas, e por falta de conhecimento dos pais ou responsáveis a essas crianças, sobre seus direito ao acesso a educação. 
O currículo na educação especial inclui não somente a mudança na didática e no método de ensino dos professores, mas também na estrutura física, pois muitos alunos com necessidades especiais apresentam mobilidade reduzida. Aos olhos das pessoas que comuns pode parecer algo banal, mas tem muita importância para que os educandos com necessidades especiais interajam e se desenvolvam de forma plena com os benefícios proporcionados pela socialização no ambiente escolar. As modificações estruturais garantem segurança na locomoção dessas crianças além do direito de ir e vir concedido igualmente às demais. Devemos entender que o currículo em uma escola não se torna somente a mudança no planejamento de suas aulas e seus semanários mais também envolvem mudanças de hábitos em sala de aula que possam acomodar essas crianças e a inclusão acontecer com sucesso socialmente, fisicamente e emocionalmente para que essas crianças se sintam seguras, protegidas e socialmente envolvidas com seus colegas de escola.
Todos esses cuidados que devemos ter na inclusão de uma criança no ambiente escolar serão um dos primeiros passos para que não ocorra a exclusão sem que percebêssemos. É necessário o trabalho em conjunto de toda a Gestão Escolar – pais, professores, direção e funcionários em geral – para que ocorra a inclusão desses alunos sem que se torne um problema que não saberemos lidar, e conforme o tempo for passando vai agravando cada vez mais e se tornando um problema maior que o necessário para a escolar resolver. 
A inclusão é importante na escola, torna-se torne uma referência para a comunidade atendida por ela se sinta segura, acolhida e apoiada, com todos os direitos por leis estabelecidas, sendo assim seus filhos atendidos com todas as garantias necessárias de uma criança especial ou não. 
O currículo para a inclusão nas escolas é um tema que esta sendo debatido e estudado por todo o mundo por suas diversidades e a suas importâncias nas adaptações para que o desenvolvimento educacional dos alunos ocorra de maneira adequada com métodos, matérias e técnicas para ensinos diferenciados, um ambiente social e emocionalmente favorável para todos, alunos e professores em sala de aula.
Esta pesquisa teve como objetivo entender a realidade da inclusão nas escolas públicas. Para se conseguir a inclusão, as barreiras devem ser quebradas conforme as necessidades apresentadas serem identificadas. Geralmente o tema acessibilidade associa-se apenas às barreiras físicas, mais não existe somente esse tipo, também às barreiras sentimentais que muitas vezes são impostas pelas próprias famílias das crianças com necessidades especiais.
Por muitos anos os deficientes foram mantidos em completa exclusão social, imposta pela família e pela sociedade impedindo que este indivíduo tivesse acesso a educação, cultura e lazer, limitando o desenvolvimento do mesmo.
As dificuldades e necessidades apresentadas terão desenvolvimento com pesquisas para obter dados e informações que ajudaram a entender os problemas encontrados nas escolas e ate mesmo no ambiente familiar. Ao conhecer as necessidades das escolas públicas com relação às crianças deficientes, identificando os problemas nas escolas para cadeirantes, classificando as dificuldades de jovens de baixa renda e descrevendo as adaptações estruturais nas escolas, estas são algumas das grandes necessidades que as escolas tende a resolver.
No decorrer do desenvolvimento desta pesquisa, nos deparamos com um grande problema, será que as escolas e as famílias estão realmente preparadas para garantia do desenvolvimento e a escolaridade das crianças deficientes? Escolas públicas necessitam de reestruturação para adaptação a qualquer criança deficiente. Com adaptações na entrada e circulação, nas portas, nas salas de aula, nos banheiros e bebedouros, mais somente a escola não é o suficiente, os pais devem se conscientizar das dificuldades que seufilho ira obter durante a vida escolar até a independência adulta. Com todas essas informações dadas pode se dizer que somente as adaptações nas estruturas das escolas é a maior necessidade que temos que resolver? Nas escolas é necessário adaptações além das estruturais, mais também nos conteúdos das aulas, no conhecimento específico ensinado, com adaptações nas habilidades de ensino do professor para crianças excepcionais e um ambiente de aprendizagem adequada para a educação especial. Gallagher (2002) indica que são necessários educadores com formação adequada para suprirem completamente as necessidades especiais das crianças excepcionais.
Contudo, o acesso à escola com a estruturação escolar adequada e o ensino adaptado, são mudanças para que cada vez mais as dificuldades e diferenças se tornem menores. Assim podemos reafirmar que acessibilidade escolar são um assunto com muitos problemas e dificuldades para serem resolvidos. Muitos não se informam dos direitos das crianças especiais e o currículos readaptados para o desenvolvimento educacional acontecer, devemos nos informar, estudar e nos especializar para que as mudanças acorram. 
2. AVANÇOS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL E SUAS MUDANÇAS. 
Ao analisar o documento de Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Especial, observamos que o ensino para crianças especiais é obrigatório e de responsabilidade do Sistema de Ensino da cidade onde essa criança se localiza. A modalidade que não aceita substituição da escolarização comum, é o Atendimento Educacional Especializado – AEE, que visa atender alunos com deficiências, transtornos globais do desenvolvimento, altas habilidades e superdotados, mais como atender a essas diversidades? 
 Sem pretender respostas conclusivas, sugere-se estas, dentre outras medidas: elaborar propostas pedagógicas baseadas na interação com os alunos, desde a concepção dos objetivos; reconhecer todos os tipos de capacidades presentes na escola; sequenciar conteúdos e adequá-los aos diferentes ritmos de aprendizagem dos educandos; adotar metodologias diversas e motivadoras; avaliar os educandos numa abordagem processual e emancipadora, em função do seu progresso e do que poderá vir a conquistar. (ARANHA, 2003, p. 24).
As Diretrizes da Educação Especial afirma claramente os direitos dos alunos especiais no acesso à educação escolar, os direitos são os mesmos de um aluno sem qualquer tipo de necessidade especial, mudando apenas os atendimentos e programas que esses alunos necessitam para que seu desenvolvimento escolar seja eficaz e com significado, ou seja, “toda criança tem direito fundamental à educação, e deve ser dada a oportunidade de atingir e manter o nível adequado de aprendizagem.” (UNESCO, 1994).
O Plano Nacional da Educação prevê metas para serem seguidas, tornando o desenvolvimento escolar e social dessas crianças de fácil acesso no ensino regular. Na parte da saúde, os atendimentos serão qualificados e especializados. As interações no âmbito escolar das crianças especiais serão com o auxilio de professores especializados e quando não for possível o acesso dessas crianças em classes comuns do ensino regular, serão encaminhados serviços especializados em função das condições da criança.
 Toda a criança independente do grau de sua deficiência ou de sua necessidade tende a ter suas habilidades, características, interesses que são únicos para sua aprendizagem. Além disso, todo o governo deverá aprimorar os seus sistemas educacionais em todas as regiões que necessitarem de atendimentos especializados para as crianças especiais. 
A Constituição Federal (BRASIL,1988) garante a Educação especializada a todos com necessidades especiais na rede publica, sendo o acesso obrigatório e gratuito a todos e tendo direito de estudar em níveis mais elevados do ensino de acordo com a sua capacidade de desenvolvimento intelectual. 
A Declaração de Salamanca fomentou o debate sobre educação inclusiva e deu origem a vários outros documentos sobre o assunto com o objetivo de tinha o objetivo de edificar leis de políticas públicas direcionadas para a inclusão de pessoas com necessidades especiais nos sistemas educacionais em escolas regulares com a tática competente contra a discriminação dessas pessoas especiais nas escolas regulares. A Declaração de Salamanca refletiu de maneira significativa, assim incorporada nas políticas educacionais brasileiras.
O Plano Nacional de Educação criou metas para que a educação especial fosse garantida em todos os municípios em parceria com a saúde, para que dessa forma o atendimento seja ampliado desde a educação infantil até níveis superiores e profissionalizantes com a especialização dos professores com continuidade e assim, fazendo com que a educação especial junto com escolas especializadas tenha um comum acordo e trabalhem juntas para o desenvolvimento educacional, intelectual, emocional e físico dessas crianças. 
Reconvocando as várias declarações das Nações Unidas que culminaram no documento das Nações Unidas "Regras Padrões sobre Equalização de Oportunidades para Pessoas com Deficiências", o qual demanda que os Estados assegurem que a educação de pessoas com deficiências seja parte integrante do sistema educacional. Notando com satisfação um incremento no envolvimento de governos, grupos de advocacia, comunidades e pais, e em particular de organizações de pessoas com deficiências, na busca pela melhoria do acesso à educação para a maioria daqueles cujas necessidades especiais ainda se encontram desprovidas; e reconhecendo como evidência para tal envolvimento a participação ativa do alto nível de representantes e de vários governos, agências especializadas, e organizações inter-governamentais naquela Conferência Mundial. (UNESCO, 1994).
Todos que trabalham na instituição escolar deveram ter consciência dos direitos dos alunos e se opor a qualquer tipo de discriminação que ocorra com os mesmos, dentro ou fora da sala de aula, dando a segurança necessária aos alunos especiais e apoiando aos seus pais. É necessário que os alunos sem necessidade especiais tenham convivência com crianças especiais para que ocorra uma inclusão no ambiente escolar, mostrando para eles que essas crianças também fazem parte do ambiente escolar deles, quebrando assim o preconceito da convivência entre as crianças especiais no âmbito de ensino regular.
Com todos os avanços e mudanças ocorridas na Educação Especial, vários estudiosos começaram a produzir documentos com a história da Educação Especial – Inclusão no Brasil – mas no decorrer das produções históricas esses estudiosos encontraram empecilhos pelo caminho de suas pesquisas. 
Portanto, a evolução da produção sobre a Historia da Educação Especial ocorreu do ano 2000 a 2015 de forma irregular devido a muitos pesquisadores não terem capital para investir na produção histórica da Educação Especial. Dessa maneira a formação histórica da Educação Especial acabou se tornando um problema por não ser desenvolvido adequadamente, “esse evento (CBHE – Congresso Brasileiro da Historia da Educação) pode ser entendido como uma vitrine do que de mais relevante tem se produzido sobre História da Educação no Brasil” (BEZERRA e FORTUNADO, 2017). 
3. A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO ESPECIAL NO BRASIL.
É importante que saibamos como as pessoas com necessidades especiais eram vistas antes de seus direitos serem reconhecidos, MOREIRA e BAUMEL em seu artigo “Currículo em educação especial” citam a importância de conhecermos como essas pessoas eram representadas historicamente no mundo e principalmente no Brasil. A concepção de deficiência reflete a maturidade humana e cultural de uma sociedade, FONSECA (1995), ou seja, essas pessoas eram taxadas como perturbadoras da paz e ordem social e eram proibidas de se socializar entre as pessoas que na época eram vistas como “normais”. 
No Brasil, o atendimento educacional direcionado às pessoas com deficiências foi construído separadamente da educação oferecida à população que não apresentava diferenças ou características explícitas que a caracterizassecomo “anormal”. Dessa forma, a educação especial constituiu-se como um campo de atuação específico, muitas vezes sem interlocução com a educação comum. Esta separação materializou-se na existência de um sistema paralelo de ensino, de modo que o atendimento de alunos com deficiência ocorreu de modo incisivo em locais separados dos outros alunos. (KASSAR, 2011, p. 62).
Durante muito tempo os deficientes eram julgados incapazes de qualquer tipo de ato social, igualmente os índios, negros e mulheres da época. A educação especial teve uma grande influencia na ideia de que as condições predeterminadas sobre as necessidades tanto na deficiência quanto nas excepcionalidades inerente as individualidades sociais de todos, dessa forma “normalizar a anormalidade” era preciso naquela época. (FERREIRA, 1995)
Na luta pelos Direitos humanos partir da década de 60, houve a unificação da educação especial com a educação regular e assim veio com a ideia de algo benéfico para todos os alunos – com ou sem necessidades especiais. Também trouxe o conceito de integração presumindo que os alunos com necessidades especiais fossem adaptar-se ao ambiente escolar. Com o passar dos anos o conceito de integração substituísse pelo de inclusão, se tornando um avanço na educação, pois ele trazia o conceito de que os ambientes escolares deverão adaptasse para incluir os alunos com necessidades escolares e não os alunos se adaptar no ambiente.
A partir da década de 60 que o poder público começa a dar importâncias à educação especial e nos últimos dez anos que ela teve seus direitos ampliados e assegurados como podemos ver na Lei da LDB 9.394/96, no Capítulo V, em seu artigo 58, que a educação dos portadores de necessidades especiais se devem dar, preferencialmente, na rede regular de ensino.
Tema de debates internacionais a inclusão se tornou assunto constante, e foi nesse período de debates na década de 90, que o Congresso Mundial sobre a Educação para Todos, debateram sobre avanços na educação dessas pessoas especiais, que ate então eram privadas do acesso gratuito a escola básica. 
Um importante acontecimento para a mudança e a melhoria dos direitos para as pessoas com necessidades especiais foi o movimento pela educação inclusiva que se intensificou na Conferência Mundial de Jointiem, Tailândia, realizada em 1990, que afirmou que a Educação é para todos. A partir desse movimento outros foram acontecendo, Conferências Mundiais sobre Necessidades Educativas Especiais, ocorrida na Espanha, em 1994, que se tornou a principal Lei da educação especial, a Declaração de Salamanca.
Consta na Constituição Federal de 1988 e a Lei nº 9.394/96 – Lei das Diretrizes e Bases (LDB) – (BRASIL, 1996), as quais apontaram como sendo um direito o Atendimento Educacional Especializado, mais uma lei restringe e a outra estende esses atendimentos, ou seja, uma não condiz com a outra fazendo com que dessa forma uma entre em conflito com a outra. 
A partir desse movimento outros foram acontecendo, Conferências Mundiais sobre Necessidades Educativas Especiais, ocorrida na Espanha, em 1994, que se tornou a principal Lei da educação especial, a Declaração de Salamanca. 
Nesses períodos ocorreram discussões e debates sobre como a educação especial seria incluída e desenvolvida no âmbito escolar, suas formas de atendimentos, matérias, professores, profissionais e os locais de atendimentos especializados, sendo dever do Estado e dos sistemas de ensino, a garantia ao acesso à educação. 
O funcionamento pedagógico no Atendimento Educacional Especializado envolve as situações de ensino e aprendizagem e as metodologias usadas nas SRM. Isso abrange a organização do tempo e do espaço físico, para determinar os critérios a serem usados para a distribuição dos atendimentos em grupo ou individuais. Envolve também a elaboração das atividades, com a preparação dos materiais e dos recursos a serem utilizados (PASIAN; MENDES; CIA, 2014; CARDOSO; TARTUCI, 2013).
Em 2015, ocorreu na Universidade de Lisboa o 8th Inclusive and Supportive Education Congress: equity and inclusion in education, reunindo congressistas de 38 países, entre eles professores, pesquisadores, líderes políticos e representantes de instituições. “A coordenação geral ficou a cargo do Prof. Dr. David Rodrigues, entre outros profissionais, dado o reconhecimento de sua vasta contribuição no campo da educação especial, especificamente com o tema educação inclusiva.” (SOFIATO e ANGELUCCI, 2017).
É preciso uma reforma na Educação Especial, na Inclusão, uma mudança que os profissionais do meio acadêmico que lidam com a inclusão escolar, não experimentaram verdadeiramente em suas vidas. Para que isso ocorra é necessário agentes próprios, tornando-se reformadores do sistema educacional jamais visto nas escolas. Devem lutar de forma “metafisica”, para que estas mudanças acorram com ética e justiça no que diz respeito à inclusão educacional nas escolas de hoje, e que os estímulos para que continuem acontecendo não sejam impulsionados somente por noções éticas, mas sim, na verdadeira realidade encontrada no desenvolvimento escolar das crianças com necessidades especiais. 
4. EDUCAÇÃO ESPECIAL NOS DIAS ATUAIS.
Atualmente a educação especial é garantida com a inclusão de todas as crianças especiais nas escolas de ensino comum nas redes publicas, contando com professores e profissionais especializados nas necessidades físicas e intelectuais dessas crianças dentro e fora da sala de aula. Essa garantia inclui estrutura física da escola com rampas, corrimãos, bebedouros na altura certa, menos possível de escadas para não trazer dificuldade e perigo na locomoção de crianças com deficiências físicas e também, inclui as especializações dos professores que já atual em sala de aula e para os que ainda não atual uma oportunidade para se especializar em uma área da educação especial. Todos os direitos e deveres dos pais e do Estado com elas estão garantidas por lei.
De acordo com a Política Nacional de Educação Especial e a LDB 9.394/96, a educação especial é uma modalidade educacional que se constitui através de um conjunto de recursos e serviços educacionais especiais, organizados para apoiar, complementar, suplementar e, em alguns casos, substituir os serviços educacionais comuns, de modo a garantir a educação formal aos alunos que apresentam necessidades educacionais. (MOREIRA ; BAULMEM, 2001, p. 8).
Nas escolas publicas a inclusão está se tornando cada vez mais frequente, fazendo com que os professores se deparem com outros tipos de dificuldades além da alfabetização dos alunos. Para que eles possam desenvolver trabalhos e seus planos de aula, é necessária uma busca constante de informações de como trabalhar com essas crianças especiais na sala de aula, podendo se necessários contar com o auxílio de um professor especializado para ajudar no desenvolvimento do indivíduo em questão.
As escolas devem se manter atualizadas sobre os currículos que devem seguir para o desenvolvimento escolar dessas crianças sejam adquiridas com sucesso, o MEC e a Politica Nacional de Educação Especial conclui que devemos integrar nas salas de aula “o currículo regular oficial, com as devidas adaptações e o processo de ensino-aprendizagem deverá ser baseado em avaliação/diagnostico de natureza educacional.” (BRASIL, 1994). 
As escolas serão os principais órgãos institucionais que deveram ter os princípios de mudanças do âmbito educacional dessas crianças:
[...] é necessário introduzir mudanças tanto nas escolas especiais como nas regulares [...] Há muitas indicações de que em um número elevado de países de todo o mundo a integração é um elemento central na organização da educação especial [...]. Esse projeto parece adequado para os países do Terceiro Mundo, dada à magnitude das necessidades e as inevitáveis limitações de recursos disponíveis (AINSCOW, 1995, p. 18).
A Secretaria da Educação Especial afirma que o principal objetivo na educação regular que envolver a inclusão e adaptações para os alunos nos métodos teóricos, tem sido bemsucedido, mais existe um desafio maior que se encontram dentro do ambiente escolar. O desafio é trazer a diversidade para o núcleo das escolas mostrando que a educação é igualmente para todos independente de suas diferenças físicas, mentais ou sociais. 
Por muitos anos os deficientes foram mantidos em completa exclusão social, sempre encontrando obstáculos para estarem no contexto social, causando grandes dificuldades para os deficientes terem um desenvolvimento social e cultural. As crianças com deficiências físicas ou com outros tipos de problemas de saúde podem ter influencia na “... variedade de condições não sensoriais que afitam o bem-estar dela e que podem criar problemas de educação especial em torno da mobilidade, vitalidade física e autoimagem.” (GALLAGHER, 2002, p. 446).
Na historia a pessoa que tinha um tipo de diferença dos demais eram comparadas e de certa forma confundidas com as pessoas deficientes, eram vistas como inúteis, uma vergonha para a sociedade e muitas vezes elas eram abandonadas nas portas de igrejas, ou seja, eram literalmente rejeitadas pelos próprios pais. 
Hoje um dos maiores desafios encontrados no cotidiano das escolas, é que a inclusão se torne uma realidade totalmente aceita e não uma imposição legal, mas sim que as pessoas entendam que ela é necessária para a sociedade e especialmente para o indivíduo sujeito da inclusão, pois o número de crianças com alguma necessidade física ou intelectual ou sensorial está crescendo cada vez mais no Brasil e no mundo todo, fato esse que demonstra a necessidade de proporcionar condições para que o indivíduo desenvolva mais autonomia.
A solução que encontramos é a adequação nos currículos escolares das escolas que contem o método que devem ser utilizados nas aulas, quais conteúdos devem ser trabalhos, como devem ser trabalhados, quais objetivos e metas devem ser alcançadas pelos professores como mediadores e aos alunos como aprendizes. O currículo deve estar atendo ao meio que o aluno vive e a sua comunidade, esse conhecimento do mundo do aluno ajuda no desenvolvimento educacional e trás uma grande diferença quando trabalhamos em salas de aulas. 
Os alunos especiais nas salas de aulas devem ter todo o direito do ensino igual a todos seus colegas de sala, por isso que o Currículo da escola deve ter claramente suas metas escolas com a Educação Especial, metas essas que devem atingir o desenvolvimento escolar e social do aluno incluso. A Educação Especial abordada no Currículo da escola deve ir além da Lei que garante a educação escolar aos “portadores de deficiências” (BRASIL, 1988), deve abordar a socialização de forma correta, como aluno participativo em todas as atividades desenvolvidas em sala de aula, desde um teatro ate uma simples brincadeira, o envolvimento dos alunos com as crianças especiais vai fazer com que o ensino e a aprendizagem se tornem possível para eles. 
A inclusão é importante para que a escola se torne uma influencia para que a comunidade atendida por ela se sinta segura e apoiada, com todos os direitos por leis estabelecidas, sendo assim seus filhos atendidos com todas as garantias necessárias de uma criança especial ou não. 
No que diz respeito ao currículo na educação especial, houve reflexão e capacitações humanas para que ocorressem avanços nessa educação nas escolas, com os serviços organizados, estruturados no atendimento e no trabalho em sala de aula com o nosso currículo para um melhor ensino e aprendizado dos alunos com necessidades especiais em escolas regulares do ensino, com materiais adaptados e professores especializados junto com sistemas educacionais especializados. 
O currículo para a inclusão nas escolas é um tema que esta sendo debatido e estudado por todo o mundo por suas diversidades e a suas importâncias nas adaptações para que o desenvolvimento educacional dos alunos ocorra de maneira adequada com métodos, matérias e técnicas para ensinos diferenciados, um ambiente social e emocionalmente favorável para todos, alunos e professores em sala de aula.
A acessibilidade deve ser prioridade, pois a porcentagem de jovens e crianças sem acesso escolar esta crescendo. Proporcionaremos os motivos e as necessidades na educação escolar em diversos fatores no ensino das escolas públicas. Ainda há grande numero de analfabetos nas regiões que se mais obtém baixa renda no nosso país. Outro ponto a ser pesquisado e estudado é o fato da dificuldade de aprendizagem ser confundida com deficiência, porque a criança nesse caso sente dificuldade para se adaptar ao ambiente da sala de aula e até mesmo na aproximação e convivência com outras crianças, se tornando uma criança fechada, quieta e distraída.
5. MINHAS EXPERIÊNCIAS NA EDUCAÇÃO ESPECIAL.
No meu percurso acadêmico tive a oportunidade de estagiar em escolas onde o convívio com crianças especiais me fez perceber que os professores não estão preparados para lidar com um aluno de inclusão. Sem preparo para dar aula de forma que esse aluno obtenha uma aprendizagem significativa para ele, os professores muitas vezes acabam deixando esses alunos com as estagiarias da sala, para que essas deem atenção exclusiva aos alunos em questão sem que tenham preparo e muito menos formação para trabalhar com a alfabetização desses alunos especiais. 
Muitas vezes esse aluno “desamparado” no ensino e aprendizagem, que deveria ter a intensão de incluir a diversidade na sala de aula sem descriminação e preconceito acaba acontecendo completamente o oposto, esses alunos acabam sendo excluídos das convivências educacional com seus colegas de sala o que causa muitos problemas emocionais para ele que por sua vez demonstrando de forma violenta ou indisciplinar.
Os professores que tenham um aluno de inclusão devem buscar preparar-se e preparar material adequado para a sala e para as crianças especiais, com temas iguais para todos mais de forma diferenciada para que o aluno incluso consiga trabalhar acompanhando a sala. O material precisa ser preparado de acordo com as dificuldades e as habilidades que esse aluno tenha e que ele consiga fazer, sabendo principalmente dos limites que o aluno apresenta no decorrer do desenvolvimento da aprendizagem, oferecendo situações que o desafiem a ir além.
Inclusão e equidade na e por meio da educação são o alicerce de uma agenda de educação transformadora e, assim, comprometemo-nos a enfrentar todas as formas de exclusão e marginalização, bem como disparidades e desigualdades no acesso, na participação e nos resultados de aprendizagem. Nenhuma meta de educação deverá ser considerada cumprida a menos que tenha sido atingida por todos. (SOFIATO; ANGELUCCI, 2017).
A convivência com o aluno é algo muito importante para os professores desenvolvam os matérias que serão trabalhados com os alunos especiais das salas de aulas, procurando saber o que pode chamar a atenção deles, o que eles gostam, por exemplo: músicas preferidas, desenhos infantis, filmes ou personagens que eles gostam muito.
No desenvolvimento do aprendizado de qualquer aluno, conhecer o cotidiano dele é fundamental para se trabalhar com o que ele conhece e entende, pois se os professores trabalharem com temas que os alunos não têm conhecimento algum, vai se torna algo chato e eles se tornaram problemáticos em sala de aula, não prestando atenção no professor ou sendo violento com os colegas e professores. Tudo que é ensinado dever ser contextualizado para que tenha significado e seja efetivo para nossos alunos, sendo assim o aprendizado torna-se eficaz e concreto. 
A inclusão nas escolas de ensino regular é direito do aluno especial, com o surgimento da Lei de 1988, que garante o direito de escolarização delas muitos professores se encontraram em grandes dificuldades para o desenvolvimento de materiais adequados para esses alunos devido a não especialização da maioria dos professores para terem uma experiência de ensino para trabalharem com crianças com necessidades especiais e dessa maneira acabam “pecando” ao desenvolver atividades para elas sem ter qualquer sentido paraela, atividades muitas vezes mecânicas para elas sem qualquer tipo de ensino e aprendizado.
O olhar sobre o aluno especial deve ser mais amplo, analisando o mesmo de forma holística visando também o desenvolvimento biopsicossocial. As crianças com necessidades especiais tende a ter dificuldades para se socializarem, dessa maneira quando a criança não demonstra avanço no ensino não podemos rotular que ela está incluída somente pela lei, pois seu avanço educacional pode não ter acontecido mais o avanço no desenvolvimento social do aluno teve grandes mudanças, ou seja, pela lei a socialização da inclusão é um direito e está sendo exercido e concretizado, não com todas as crianças especiais mais com uma boa parte delas.
Olhando para o passado os avanços obtidos hoje na educação especial são grandes vitorias para essas pessoas, pois eles não eram vistos como pessoas normais – seres humanos – eram vistas como aberrações nos tempo mais antigas, excluídos e abandonados sem a garantia de ser ajudados por alguém muitas vezes a igreja os acolhia, e hoje elas tem seus direitos garantidos por lei e pelo Estado determinado na Constituição Federal. 
O que podemos perceber que nem todas as escolas estão cumprindo seu dever de garantir o ensino e aprendizado das crianças especiais seja igualmente a todos, por exemplo: um aluno com deficiência auditiva estudando no ensino regular incluído em sala de aula necessidade de um professor interprete para que ele possa acompanhar o restante da turma. Este exemplo é um problema dos mais simples para serem resolvidos, a casos de problemas nas estruturas físicas das escolas e também, problemas com os próprios professores que não sabem como trabalhar o ensino e aprendizagem com essas crianças, essas são algumas das falhas que encontramos na inclusão nas escolas de ensino regular. 
Os professores devem ser formadores, criadores e transformadores do ensinar e aprender, e também de suas próprias praticas de ensino tanto em questões do ambiente de trabalho – sala de aula – quanto para a vida fora desse ambiente – o cotidiano fora da escola e da sala de aula. 
Todas as experiências adquiridas na convivência e nos estudos de informações importantes no âmbito do ensino da Educação Especial, foi possível perceber os avanços que tivemos ate hoje na educação especial nas escolas de ensino regular, mais também foram possíveis perceber e entender que temos muito ainda para conquistar para que as escolas tenham a inclusão não como um simples dever imposto e garantido por lei, mais sim um dever dos sistemas educacionais com os alunos para que eles obtenham um verdadeiro ensino e aprendizagem nos anos de escolarização junto com outros órgãos que trabalham junto com a rede escolar. 
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Esta pesquisa teve como objetivo entender a realidade da inclusão nas escolas públicas. Para se conseguir a inclusão, as barreiras devem ser quebradas conforme as necessidades apresentadas serem identificadas. Geralmente o tema acessibilidade associa-se apenas às barreiras físicas, mais não existe somente esse tipo, também às barreiras sentimentais que muitas vezes são impostas pelas próprias famílias das crianças com necessidades especiais.
As crianças com necessidades especiais devem e tem o direito de socializar-se com outras crianças no âmbito escolar, essa socialização é muito importante para elas e para as outras crianças, para a garantia de uma sociedade cada vez menos preconceituosa. A inclusão é um assunto muito polemizado nos dias de hoje por ainda existir instituições particulares que atendem as crianças com necessidades especiais, isso acaba confundindo os direitos delas de fazerem parte do ensino regular das escolas publicas. 
Os professores devem ser capacitados para transformar a qualquer momento sua pratica educativa na sala de aula, seus planos e métodos devem ser planejados para envolver todos os alunos no mesmo tema mais que ela saiba diferenciar a dificuldade existente no desenvolvimento de um aluno com necessidades especiais. Podemos dizer que o papel dos professores se tornam maiores do que eles mesmos possam imaginam, vão além de simplesmente desenvolver um plano de aula que possam ser adaptados no decorrer das dificuldades mostradas pelos alunos, mais vão para a tarde de socialização desses alunos, os professores será a ponte que ligarão as crianças com necessidades especiais com a convivência com outras crianças em sala de aula. Eles deveram mostrar que as crianças especiais são iguais a todos, com alguns cuidados a mais que outras crianças da escola, mas sempre enfatizando a igualdade e, não tolerando discriminação sobre eles.
Com base nas experiências obtidas no decorrer desse trabalho e do curso de Pedagogia pude perceber que o currículo é algo de grande importância devido às dificuldades que os professores encontram no cotidiano de suas aulas. O currículo deve ser planejado conforme as dificuldades de seus alunos, e com o aluno com necessidade especial não seriam diferentes. Dessa forma, planejar o currículo que será trabalhado com desenvolvimento do ensino e aprendizado dessa criança, é o passo principal para a mudança na educação escolar, à especialização dos professores é outro passo importante para que a inclusão ocorra com sucesso nas escolas de ensino regular. 
Portanto, hoje podemos afirma que houve uma grande mudança na defesa dos direitos das pessoas com necessidades especiais. Durante quase cinco décadas que vem acontecendo à luta pelos direitos a educação igualitária para essas pessoas especiais. Que só nos últimos dez anos que foi imposta os devidos procedimentos para que fosse concebida a Educação Especial nas escolas de rede publica do ensino regular no Brasil. Impondo nas escolas a reorganização e a reestruturação para que aconteçam as inclusões no âmbito escolar, os professores deverão ser capacitados para trabalharem com as crianças especiais na sala de aula. Para que todos os aspectos educacionais sejam desenvolvidos as escolas deverão modificar desde o próprio currículo, métodos, planejamentos, atividades até a convivência na escolar. 
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Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros km 420, via de acesso a Garça km 1, CEP 17400-000 – Garça/SP
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