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Relatório de Estágio Supervisionado II: Ênfase em Social

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3
	
CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU
NÚCLEO DE SAÚDE
CURSO: PSICOLOGIA
Relatório de Estágio Supervisionado II: Ênfase em Social 
Aluna: Gerlâne de Lira Oliveira
Matrícula: 01175445
Disciplina: Estagio Supervisionado II
 Recife, 2019.
CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU
CURSO: PSICOLOGIA
Gerlâne de Lira Oliveira 
Relatório de Estágio Supervisionado II: Ênfase em Social 
Texto apresentado pela aluna Gerlâne de Lira Oliveira à Professora Janeide Sampaio Araújo Rego Melo, como requisito parcial para obtenção de créditos referentes à disciplina de Estágio supervisionado II do curso de Psicologia do Centro Universitário Maurício de Nassau.
Recife, 2019.
1. IDENTIFICAÇÃO
1.1. Nome completo do aluno 
Gerlâne de Lira Oliveira
1.2. Número de matrícula
01175445
1.3. Área de Estágio
Psicologia Organizacional
1.4. Local do Estágio
Faculdade Mauricio de Nassau (Núcleo de trabalhabilidade Emprego e Carreira), Rua Fernando Lopes, 372 – Graças – Recife - PE, (81) 3413 – 4611 – Ramal – 1014372. 
1.5. Nome do supervisor e CRP
Hosana Pereira da Silva – 02/21733
RESUMO
O presente relatório tem como finalidade descrever as observações, práticas, experiências e conhecimentos adquiridos durante o estágio supervisionado II, com ênfase em psicologia social, ofertado pelo curso de psicologia da Faculdade Mauricio de Nassau, que possui carga horaria de 240horas. Este relatório é composto por uma fundamentação teórica sobre a psicologia organizacional, sua história e desenvolvimento ao longo do tempo, e como se porta hoje essa área na atualidade, seguida por uma explicação sobre trabalhabilidade e empregabilidade. Finalizando, o relatório contem a descrição das atividades realizadas durante o semestre, uma auto-avaliação do estágio, e conclui com um fechamento e as referências e anexos. 
1. INTRODUÇÃO
Este trabalho surgiu a partir do estágio supervisionado II, realizado no Núcleo de Trabalhabilidade Emprego e Carreira, da instituição de ensino Faculdade Mauricio de Nassau. Tendo como objetivo relatar as vivencias praticas do estágio na área de psicologia organizacional, dos alunos do 9º período. 
O núcleo de trabalhabilidade emprego e carreira, é um setor que tem como objetivo ofertar suporte aos alunos na construção da sua formação, para que assim, esses consigam se colocar e permanecer no mercado de trabalho.
 O núcleo oferece uma vasta gama de atividades para o público atendido, por exemplo, orientação curricular, orientação vocacional, workshops, processos seletivos, oficinas de aperfeiçoamento profissional, palestras voltadas para a orientação de mercado, eventos que visam ampliar a visão do aluno para o mercado e para o crescimento pessoal. 
Tendo como objetivos a compreensão dos métodos e estratégias que, a psicologia utiliza para seu desenvolvimento no âmbito organizacional, o estágio possibilitou na pratica tal compreensão. Através do dia-a-dia no núcleo se fez possível a obtenção do conhecimento, da atuação do psicólogo nesse contexto e também, o desenvolvimento de habilidades para o trabalho com equipe multiprofissional, a habilidade para condução de processos de recrutamento e seleção, o planejamento de eventos, e outras atividades que excederam os objetivos iniciais. 
Na leitura desse relatório será possível entender, como através de cada atividade desenvolvida o estagiário conseguiu desenvolver e construir os conhecimentos práticos sobre a psicologia na organização, e na auto-avaliação se faz notória o amadurecimento tanto profissional, quanto pessoal adquirido através da experiência do estágio. 
2. Fundamentação Teórica 	
A psicologia Organizacional tem seu surgimento a partir da Revolução Industrial, quando se passa a ter o trabalho assalariado. Ela surge nesse cenário com a atuação voltada para a seleção de pessoas, nessa época com o advento da Psicotécnica o foco eram os testes, e as atividades voltava-se apenas para entrevistas de desligamento, acompanhamento pós-seletivo e procurava-se adaptar o ser humano ao trabalho. (PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL E DO TRABALHO: sua evolução, os desafios e os novos rumos, 2007). 
Na época a indústria passou a exigir muito de seus funcionários com carga horaria absurdas e sem descanso, com isso os números de acidentes e baixas no trabalho começou a crescer. Foi só então que, os estudiosos voltaram sua atenção e estudos para o fato de que, a fadiga e o estresse podiam provocar diversos acidentes. (PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL E DO TRABALHO: sua evolução, os desafios e os novos rumos, 2007). 
E é nesse contexto que a psicologia organizacional começa a adotar uma postura mais humana, agora passando a usar um instrumental mais dinâmico na seleção como, a dinâmica de grupo, entrevistas não-diretivas, testes situacionais, voltou a atenção para as relações dos trabalhadores com o contexto social, e o psicólogo passou a ampliar os espaços de escuta, buscando trabalhar como agente facilitador, e agora a preocupação é, adaptar o trabalho ao homem. (PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL E DO TRABALHO: sua evolução, os desafios e os novos rumos, 2007). 
Segundo Bastos e Galvão-Martins (1990), mesmo a psicologia organizacional tendo ainda nos dias atuais profissionais que trabalham com recrutamento e seleção (já que aplicação e avaliação de testes psicológicos é a única atividade de uso exclusivo do psicólogo), houve uma enorme ampliação no leque de atuação desses profissionais. 
Na atualidade as organizações também mudaram, os papéis, as funções, os cargos, a tecnologia, sociedade, e todas essas mudanças influenciam na forma que o psicólogo irar exercer seu trabalho hoje. Ser reconhecido como profissional de recursos humanos e ter que trabalhar com equipes multiprofissional, é buscar promover intercâmbios entre as dimensões sociológica, biológica, cultural, econômica (BASTOS; GALVÃO-MARTINS, 1990). 
As expectativas que as empresas possuem hoje em relação ao trabalho que o psicólogo vai desempenhar tem mudado muito, as organizações não buscam mais meros aplicadores de técnicas e testes, elas querem profissionais que resolvam problemas em um âmbito maior, utilizando-se dos recursos que acharem adequados e necessários. (ZANELLI, 1995). 
O psicólogo organizacional e do trabalho atualmente trabalha intervindo de maneira geral nas instituições. Sua atuação pode ser em empresas, hospitais, tribunais, ONGs, escolas, comunidades, etc. Ele irar pautar seu trabalho em questões contemporâneas como, tecnologias, estresse, assedio, gênero, discriminações, e tem um trabalho em conjunto com líderes, gestores, visando um trabalho multiprofissional e priorizando a qualidade de vida de quem produz e de quem consume (MEDEIROS, 2018). 
Por voltar sua pratica na organização para o clima, os agentes estressores, as causas que levam a altas rotatividades de funcionários, a doenças no ambiente de trabalho, o psicólogo organizacional vai trabalhar também na relação funcionários e empresa. Sendo assim, visando uma melhor qualidade de vida no trabalho, o aumento da produtividade, um ambiente de trabalho mais saudável, para que assim tanto empregador como empregado saíram ganhando (MEDEIROS, 2018). 
Diante dessa revisão, pode-se entender como o psicólogo foi mudando e ampliando ao longo dos anos sua forma de trabalho nas organizações. Reconhecemos o valor do recrutamento e seleção nesse ambiente, pois foi o mesmo que proporcionou a inserção do psicólogo nesse campo, e destacamos também as tantas outras formas de atuação do psicólogo hoje nas organizações. 
Pensando-se nessas outras formas de atuação, nesses novos contextos que as organizações veem propondo, temos que buscar compreender as questões de empregabilidade e trabalhabilidade, muito presente na área diante da contemporaneidade. 
O termo "empregabilidade" vem ocupando lugar de destaque na academia, no ambiente empresarial e nas discussões sobre políticas públicas, em todo o mundo. Cabe destacar, entretanto,que tal termo possui um surgimento relativamente recente. E vem para refletir o agravamento da crise que acontece no mercado de trabalho em todo mundo, devido à grande diminuição dos empregos formais e do crescente dos níveis de desemprego e de trabalho informal (HELAL; ROCHA, 2011). 
Devido ao surgimento de conhecimentos tecnológicos os meios empresariais começaram a preferir os empregados que possuíssem polivalência multifuncional, uma maior motivação e também habilidades laborais adicionais no exercício do trabalho (HELAL; ROCHA, 2011).
Segundo os autores Helal e Rocha (2011), é nesse novo contexto de mercado de trabalho, assombrado pelo desemprego e a grande dificuldade de se (re)inserir no mercado que, surgiu o interesse acerca da empregabilidade não só no país mas em todo o mundo. 
Ainda segundo os mesmos autores Helal e Rocha (2011), o mercado de trabalho atual é fruto do processo de reestruturação econômica iniciada nos anos de 1970, com o esgotamento do modelo fordista de produção, tal preocupação com a empregabilidade é o resultado das novas demandas que surgem para os trabalhadores, por parte das organizações. Essas que passaram por processos de reestruturação, na qual muitas ocupações foram destruídas e tantas novas surgiram. Com isso o emprego industrial foi diminuindo, devido à enorme inserção da tecnologia, enquanto o setor de serviços se ampliou. 
Nesse novo contexto do mercado de trabalho, passou-se a exigir novas habilidades da força trabalhadora. Assim sendo, passou-se a ser requisitos para o "novo" emprego: abertura para mudanças, criatividade, agilidade, flexibilidade em relação às novas exigências do mercado e capacidade de assumir riscos continuamente. Isso resultou na preocupação do trabalhador com o acesso e a manutenção do emprego, ou seja, com sua empregabilidade (HELAL, 2005). 
Como traz Helal (2005), devido à importância dada as competências no lugar das qualificações a discussão sobre empregabilidade foram intensificadas. Pois, ao da ênfase as características subjetivas, como adaptabilidade e criatividade, o conhecimento sobre a competência muda do social, para o individual, a responsabilidade pela inserção profissional dos indivíduos. Para além da ênfase dada para as competências, as organizações atualmente têm exigido um maior nível de qualificação para contratação de um novo funcionário. 
Diante de todo o exposto a empregabilidade pode ser compreendida como, o valor que o profissional possui no mercado de trabalho, o quanto sua carreira vale para as transições, para o mercado, o quão atrativo é seu perfil profissional, o profissional torna-se o protagonista de sua carreira. Alguns autores veem a empregabilidade como algo ruim, pois, acreditam ser uma estratégia adotada pela alta administração das empresas, com a intensão de transferir da organização para o trabalhador toda a responsabilidade de sua não-contratação ou de sua demissão (CARRIERI, SARSUS, 2002). 
Distinta da empregabilidade a trabalhabilidade se baseia na capacidade de adaptação que o profissional possui para desenvolver outras atividades paralelas a sua profissional e que possam complementar a sua principal função e cargo. A trabalhabilidade tem a ver com o profissional se manter produzindo na economia, através de atividades como empregado, mas também como, consultor, empreendedor, professor, empregador, múltiplas formas de trabalho. É um conceito mais atual do que o de empregabilidade, e a capacidade de o profissional transformar seus conhecimentos, e produzir algo útil que ajude na economia (JÚNIOR, 2015). 
Podemos citar como exemplos de trabalhabilidade profissionais que têm um emprego de carteira assinada em uma empresa, mas paralelamente a ele possuem outro tipo de trabalho, como um negócio próprio, ou dão aulas, palestras, eles têm outras alternativas caso ocorra um imprevisto no trabalho regular. Isso é muito importante no contexto atual, devido a crises o mercado fica incerto para o profissional e possuir outras alternativas traz benefícios tanto para o profissional, quanto para a economia do país (JÚNIOR, 2015). 
3. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
As Atividades Setoriais são de cunho mais burocráticos, que são desempenhadas por todos os integrantes do núcleo, elas vão desde o atendimento aos alunos, até a parte de digitalizar, anexar, uso do portal carreiras, e são as principais atividades que movimentam o núcleo diariamente. 
· Atendimento ao aluno – Essa é a principal atividade desenvolvida pelo núcleo de trabalhabilidade emprego e carreira. Todos os funcionários fazem o atendimento ao aluno, que varia de acordo com a demanda apresentada pelo mesmo. Normalmente os alunos vem ao núcleo para buscar assinatura dos seus contratos de estágios, buscando vaga de estagio, ou demais informações. 
Enquanto estagiaria minha função desempenhada nessa atividade foi atender as demandas dos alunos, receber os contratos de estágios que consistiam em, protocolar o recebimento do documento, fazer protocolo com informações e prazo de devolução de três dias úteis, dando a explicação necessária ao aluno. Nessa mesma linha de atendimento, recebíamos os alunos que voltavam para buscar os documentos já assinados, nesse caso faz o protocolo e devolve os documentos aos alunos. 
Também atendíamos alunos que buscavam informações sobre vagas de estágios, geralmente apresentávamos o portal carreiras para esses alunos, ensinando-os como usar o site para montar seus currículos, e como se candidatarem as vagas que disponibilizávamos através do portal carreiras. 
Havia os alunos que buscavam informações mais pontuais, por exemplo, o que era necessário para a empresa fazer convenio com a instituição, como confecciona o contrato, quem fica responsável por ele, todos nós estávamos aptos a passar tais informações e quando não a possuíamos com total domínio nossa preceptora complementava a informação. 
Atender os alunos foi uma experiência complexa, lidar com o outro em suas mais variadas emoções, como os que ficavam irritados quando não podia pegar o contrato na hora, ou estava com a data expirando, ter que conversar, entender, nos proporcionava o exercício da empatia, ter uma escuta e um atendimento diferenciado por sermos estágios de psicologia fazia total diferencia nesses momentos. 
· Atividades com Documentação - As atividades ligadas as documentações dos alunos, são lançamentos, digitalização e anexar. Esses procedimentos acontecem logo em seguida ao recebimento dos documentos que os alunos trazem. 
Nossa função enquanto estagiários era, receber o documento, logo em seguida fazer o lançamento do mesmo no portal carreiras. O lançamento acontece da seguinte forma, através do CPF do aluno verifica seu status na instituição, quando está tudo certo se faz o cadastro desse novo estágio que fica aguardando instituição de ensino, e manda-se esse contrato para ser assinado pelo reitor da instituição. 
Quando o contrato volta para o núcleo, separamos nossa via do documento e digitalizamos o mesmo, para termos uma cópia em PDF e assim anexá-la aos documentos do aluno. 
· Portal Carreiras – O portal carreiras é a ferramenta que viabiliza todo o trabalho do núcleo, é através dele que regularizamos os estágios dos alunos, e lançamos vagas de estágios. 
Fazíamos uso do portal para valida os estágios dos alunos como já mencionado anteriormente, e também para divulgar vagas de estágios. Essa divulgação acontecia atrás do cadastramento da vaga, e essa vaga é imediatamente disponibilizada para os alunos que são cadastrados no portal, e eles podem se candidatar automaticamente a vaga. Todos esses processos eram desempenhados por nós estagiários do setor. 
 Os Eventos organizados e realizados pelo núcleo também fizeram parte das atividades desenvolvidas por nós enquanto estagiários. Fazíamos reuniões para planejar e acerta todos os detalhes, tudo era discutido e nos estágios tínhamos a possibilidade de planejar, sugerir, e ajudar nas escolhas de toda as questões dos eventos, o que foi muito enriquecedor para nossa formação. 
· Encontrode RHS
Nesse evento participei de diversas etapas, liguei para as empresas solicitando falar com o responsável do setor de rh, e os convidava para participar do nosso evento, divulgar o evento. O evento contou com profissionais já formados e atuantes na área organizacional e alunos de psicologia e administração. A palestra com o tema “Transparências nas Relações entre Colaborador e Empresa”, foi ministrada pela Administradora Raissa Rocha, que ministrou sobre o tema e tirou várias dúvidas sobre o assunto. 
· Cine Carreiras
O cine é um evento que o núcleo escolhe um filme que aborde os assuntos de emprego, sonhos, metas, motivação, e convida um facilitador para, após o filme refletir com os alunos sobre a temática. É um evento mais descontraído aberto para todos os cursos, que visa a divulgação do núcleo para os alunos e um momento de leveza. 
Nesse evento nos os três estagiários sugerimos um filme que já tínhamos visto em sala de aula, o filme “A 100 passos de um sonho”, fala sobre persistência, sonhos, emprego, foco, metas, um tema bem condizente com o trabalho que o núcleo busca desempenha dando suporte aos acadêmicos. Por isso surgiremos o filme que foi aceito por nossa preceptora. 
· I Jornada de Trabalhabilidade
Esse foi um evento que movimentou o núcleo durante todos os meses que estávamos no estágio, por ser um evento a nível nacional demandou muita responsabilidade e dedicação para acontecer. 
Todos do núcleo deram suporte e esteve presente em tudo, desde as reuniões para organização, convidar as empresas, organizar, brindes, stands, todos os detalhes.
A jornada foi um evento com atrações culturais, palestras, workshop sobre novas profissões, preparação de currículo, e oficinas de aperfeiçoamento profissional, ela possuía como objetivo auxiliar os alunos na obtenção de conhecimentos e qualificação para um melhor desempenho na sua carreira escolhida.
Além do suporte dado para organização e execução desse evento, no dia ficamos responsável também, recebi as empresas convidadas, atendi aos alunos explicando a programação, apresentando o núcleo, dando suporte aos palestrantes, foi um evento grande que demandou bastante esforços, e dedicação. 
As oficinas de Qualificação acontecem tanto no formato de palestra quanto no de workshops, fica a critério do convidado que irar conduzir o evento. Nós ficamos responsável por pensar no tema, organizar local, coffe, brindes, convidar o palestrante, divulgar o evento, essas questões mais burocráticas. 
· Qualifica Preparatório Lattes
Neste evento que aconteceu no dia 23 de abril, convidamos o Farmacêutico David Batista, para ministrar sobre a Plataforma Lattes, ele ensinou passo a passo aos alunos como se cadastrar, preencher e fazer o uso correto da plataforma para se descartar no mercado, foi um encontro muito rico e esclarecedor para todos os presentes. 
· Qualifica Preparatório Artigos
Esse evento aconteceu no dia 26 de abril, e foi ministrado pelo Professor Isaac Alencar, um bate papo com alunos de diversos cursos sobre a importância da iniciação cientifica, a pesquisa e artigos que os graduandos podem começar a desenvolver e o quanto isso melhora sua colocação no mercado de trabalho. 
· Processo Seletivo
O processo seletivo aconteceu no dia 22 de abril, e nos estagiários ficamos responsável por todo o processo, recebendo suporte de nossa preceptora. O núcleo faz os processos quando as empresas parceiras os solicitam estagiários previamente selecionados para determinadas vagas. 
Primeiro entramos em contato com os coordenadores dos cursos de nutrição, marketing, publicidade e propaganda, arquitetura, gastronomia e administração, divulgamos para os coordenadores as vagas e data, horário e local do processo.
No dia o processo aconteceu em duas etapas, recebemos todos os alunos em uma sala e aplicamos uma prova de matemática com 5 questões, português com 5 questões, e uma redação com o tema “Na sua compreensão quais os desafios no mercado atual na sua área”, eles receberam 40minutos para terminar a prova e logo em seguida eram direcionados a sala ao lado para entrevistas individuais. 
Nessa entrevista pegávamos currículo, e algumas informações adicionais, por exemplo, com quem mora, se possui experiências, quais as possíveis contribuições para a empresa contratante, sua percepção sobre seus pontos fortes e pontos a melhorar. 
	
Diante do grande fluxo de contratos e alunos que o núcleo recebe diariamente, não existia atividade especifica para cada estagiário, todos faziam todas as atividades para que assim o núcleo funcionasse. E, isso foi muito bom, pois possibilitou o conhecimento para desempenhar todas as atividades.
Grande parte das atividades desempenhadas pelos estagiários de psicologia não são especificamente atividades de cunho da psicologia, atender os alunos, organizar e executar os processos seletivos se enquadram nas funções da psicologia, enquanto organização e execução de eventos, confecção de planilhas, verificação de documentos, lançamentos de vagas, atendimento telefônico, são atividades mais administrativas, porém compreendo hoje que um profissional de psicologia na organização precisa estar apto para desempenhar atividades complementares a psicologia, mas que estão interligadas as suas funções, para que assim o trabalho flua de maneira completa e eficiente. 
4. CONCLUSÃO
A construção desse relatório se deu com o objetivo de compartilhar a experiência do estágio supervisionado II, o qual me proporcionou o contato com a pratica da profissão, me ajudando na construção do meu saber pratico sobre a psicologia na área organizacional, a vivencia com equipe multiprofissional, o contato com outras áreas, a ética profissional, o que me ajudara futuramente na minha profissão. Este trabalho contém relatos de todo o trajeto durante esse semestre, as atividades realizadas, as experiências vividas e o conhecimento adquirido. 
5. AUTO-AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO
O estágio foi de grande contribuição para a formação da profissional que estou me tornando. Nele pude vivenciar o dia-a-dia de uma organização, me fazendo rompe com a ideia romântica da profissão e conhecendo a realidade da psicologia na organização. 
O estágio trouxe a experiência em atividades da psicologia, mas também, proporcionou o contato com atividades de outras áreas, por exemplo, quando tínhamos que lidar com planilhas, documentos, contatos via telefone, essas atividades mais administrativas. 
Abrir a percepção que o psicólogo no ambiente organizacional precisa ter, conhecimentos e habilidades para desempenhar outras atividades, está sempre aberto para aprender e desenvolver novos conhecimentos, será de grande contribuição para a minha trajetória profissional. 
Esses meses no estágio possibilitou um enorme amadurecimento e um grande leque de novos conhecimentos sobre a área, postura profissional, trabalho em equipe, e a possibilidade de vivenciar na pratica o que se aprendeu na teoria foi muito enriquecedor. 
Essa percepção a qual concluo o estágio não foi a mesma do início, lidar com a realidade totalmente diferente da esperada, ter que fazer atividades que iam além das já conhecidas por um profissional de psicologia, impactou no começo, porém, me trouxe um vasto conhecimento e amadurecimento tanto profissional, como pessoal. 
REFERÊNCIAS
BASTOS, Antônio Virgílio Bittencourt; GALVAO-MARTINS, Ana Helena Caldeira. O que pode fazer o psicólogo organizacional. Psicol. Cienc. prof., Brasília, v. 10, n. 1, p. 10-18, 1990. Available from http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98931990000100005&lng=en&nrm=iso/. Acesso em: 23 Mar. 2019. http://dx.doi.org/10.1590/S1414-98931990000100005.
CARRIERI, Alexandre; SARSUR, Amyra M. Percurso semântico do tema empregabilidade: um estudo de caso em uma empresa de telefonia. ENCONTRO NACIONAL DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO–ENANPAD, 26. 2002, Salvador-BA. Anais... Salvador: Anpad, v. 1, 2002.
HELAL, Diogo Henrique. Flexibilização organizacional e empregabilidade individual: proposição de ummodelo explicativo. Cadernos Ebape. BR, v. 3, n. 1, p. 01-15, 2005.
HELAL, Diogo Henrique; ROCHA, Maíra. O discurso da empregabilidade: o que pensam a academia e o mundo empresarial. Cadernos EBAPE. BR, v. 9, n. 1, p. 139-154, 2011.
JÚNIOR, Paulo Eduardo. G. Empregabilidade x trabalhabilidade: Plano B?. JE ONLINE, 2015. Disponível em: <https://jeonline.com.br/coluna/928/empregabilidade-x-trabalhabilidade-plano-b>. Acesso em: 19 mai. 2019. 
MEDEIROS, Leonor. Psicologia organizacional: o que é e como pode ajudar a empresa. PSICOLOGIAVIVA, 2018. Disponível em: <https://www.psicologiaviva.com.br/blog/psicologia-organizacional/> . Acesso em: 30 mar. 2019.
PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL E DO TRABALHO: sua evolução, os desafios e os novos rumos. Diálogos, v.5, 2007. 
ZANELLI, José Carlos. Formação e atuação do psicólogo organizacional: uma revisão da literatura. Temas psicol. Ribeirão Preto, v. 3, n. 1, p. 95-107, abr. 1995. Disponível em: <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-389X1995000100009&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 23 mar. 2019.
6. ANEXOS
6.1 Anexo 1 – Cópia do plano de estágio
6.2 Anexo 2 – Cronograma de atividades realizadas
6.3 Anexo 3 – Frequência e total de carga horária
6.4 Anexo 4 – Avaliação do supervisor do estágio 
 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES DE ESTÁGIO
	
Atividades
	
Março
	
Abril
	
Maio
	Carga horária
	Processo seletivo simulado
	
 X
	
 X
	
 X
	 
 45h
	Realização de Eventos
	 
 X
	
 X
	
 X
	
 70h
	Atividades Setoriais
	
 X
	
 X
	
 X
	
 95h
	Cine Carreiras
	
	
 X
	
	 10h
	Oficinas de Qualificação
	
 X
	 
 X
	
 X
	
 20h
	 Carga
 Horária
 Total 
	
 
	
 
	
 
	
 240h

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