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1 O corpo humano e a falta de alimentação The human body and lack of food Iasmin Carvalho de Freitas Leonardo Santana Teles Thailane Barreto da Silva Mariana Garcia Alana Caroline Martins Carla Pinheiro. Resumo O ato de se alimentar é uma necessidade do ser humano, e muitas vezes uma fonte de prazer e bem-estar. Controversamente, existem pessoas que não têm acesso às fontes suficientes de alimento por várias razões: seja ela a falta de recursos, a falta de disponibilidade e até mesmo restrição alimentar voluntária por transtornos alimentares ou a busca pelo emagrecimento. Uma alimentação equilibrada é o pilar de uma vida saudável, além de fornecer disposição e energia, logo, a falta dela, acarreta diversos problemas de saúde. Na época atual, percebe-se que a humanidade tem na ciência, os recursos necessários para ajudá-la. Esta pesquisa teve, portanto, como objetivo abordar e entender as consequências físicas e psicológicas que a falta de alimentação traz para o corpo humano. Palavras-chave: alimento, falta de alimentação, consequências, saúde. Abstract The act of feeding is a necessity of the human being, and often a source of pleasure and well-being. Controversially, there are people who do not have access to sufficient sources of food for various reasons: lack of resources, lack of availability and even voluntary food restriction due to eating disorders or the search for weight loss. A balanced diet is the mainstay of a healthy life, also providing energy and disposition, so, lacking it leads to various health problems. Nowadays, it is perceived that humanity has in science the necessary resources to solve it. This research therefore aims to address and understand the physical and psychological consequences that lack of nutrition brings to the human body. Key-words: Food, lack of food, consequences, health. 2 Introdução Com o tecnicismo dominante na área da nutrição, observa-se um distanciamento dos temas da alimentação, da história, da cultura e dos costumes de cada época que sempre influenciaram os hábitos e as referências alimentares dos povos no mundo e no Brasil. Embora a alimentação seja um ato de sobrevivência para ser humano, questionasse que milhões de pessoas passam fome no mundo, seja por falta de produção alimentar em alguns países, ou distribuição de renda em países pobres. Fazendo uma retrospectiva o costume alimentar está introduzindo na história alimentar se desenvolvendo a cada tempo corrente, para uma reflexão sobre o panorama da alimentação mundial. A gastronomia, recursos, hábitos e padrões alimentares, como sendo aspectos importantes que nos auxiliam a refletir sobre a complexidade e a magnificência que permeiam as relações entre os diversos países. Através do estudo da gastronomia mundial é possível conhecer não apenas a arte de cozinhar e o prazer de comer, mas também a sua relação com os recursos alimentares disponíveis, pois as condições naturais de vida são extremamente variadas: influência da latitude, natureza dos solos, proximidade do mar, clima, etc. Os hábitos fazem parte da cultura e do poder econômico de uma sociedade Refletido sobre o campo da alimentação e nutrição, aproximando das disciplinas das ciências humanas “nada é mais natural que comer e nada é mais cultural que as formas, as preferências e os sentidos da alimentação”, em uma visão técnica do tema, o corpo é pensado como um objeto natural e a nutrição como a ciência que trata de definir uma medida em quantidades de energia para cada tipo de alimento a ser metabolizado pelo organismo. Assim, a nutrição “naturalista” teria uma dependência das variações genéticas oriundas do crescimento demográfico, da adaptação do ser humano aos alimentos produzidos e à sua disponibilidade. Existe várias expressões referente a alimentação como “Comida” é o alimento na expressão da cultura; “dieta” quer dizer terapia nutricional, disciplina ou restrição do desejo de comer em consonância com as demandas do contexto social; “fome” é a grande questão social que precisa sempre ser politizada, pois tem a ver com a miséria, a pobreza e as desigualdades sociais. Relacionados a enfermidades originárias a excessos ou deficiências de nutrientes, por exemplo, atribuídos pelos sujeitos, é imprescindível se observar a diversidade sociocultural alimentar, a oferta de alimentos, a influência da mídia sobre as dietas e a política de segurança alimentar, além das abordagens técnico-científicas sobre o valor nutricional dos alimentos. 3 “A nutrição é um fator essencial na manutenção da saúde. Através de refeições balanceadas constitui um dos recursos utilizados pela medicina preventiva, alicerçados a outros para determinar uma vida saudável e duradoura.” (DARTORA, et al, 2006, p. 201) Os hábitos alimentares de um indivíduo refletem sua imagem, não só o corpo, mas também a mente que se desenvolve de acordo com a sua alimentação, por esse motivo é de extrema importância ter uma alimentação saudável e adequada com cada fase do desenvolvimento humano, para cada fase da vida, a alimentação tem uma importância diferente, mas é essencial em todas elas. A alimentação é um princípio fisiológico, que pode participa do processo de profilaxia às doenças, reconhecidas atualmente como resultado de um estilo de vida inadequado. Podendo afetar as emoções do indivíduo, por falta de alguns nutrientes contidos em alimentos, levando a pessoa a ter depressão, ansiedade, entra outras doenças crônicas, principalmente na adolescência e na fase idosa a falta de vitamina pode contribui muito no estado emocional. Diante disso a nutrição é um fator preventivo de doenças e manutenção do estado de saúde. Sendo assim a falta de alimentação pode fazer um grande mal ao organismo do indivíduo. Abordando sobre algumas consequências da falta de alimentação ou alimentação inadequada. Ao perder um ente querido vivesse um luto, nele acabasse tendo um comportamento alimentar, a condição de nutrição e de alimentação pós-morte do ente querido ocorre implicações no processo na fome, na sede e na culinária familiar, o corpo reagi de várias maneira, a mastigação se torna vagarosa, um ganho ou peca de peso rápido, estresse, hormônios desequilibrados, entre outras reações. “Uma experiência emocional não é um fenômeno unitário, e varia de pessoa para pessoa e é o resultado de vários eventos. Ela pode incluir um conjunto de pensamentos e planos acerca de um evento que ocorre, está ocorrendo ou que vai acontecer.” (Brandão, 2004) Não esquecendo da necessidade de cuidados quanto a alimentação na educação infantil. Desde a infância cada indivíduo já tem suas preferências alimentares, cabendo à família e à escola incentivarem que estes sejam os mais saudáveis possíveis, pois fatores genéticos e hereditários interferem e muito nesses hábitos. 4 “A formação de hábitos alimentares saudáveis é um processo que se inicia desde o nascimento, com as práticas alimentares introduzidas nos primeiros anos de vida pelos pais, primeiros responsáveis pela formação dos mesmos.” (AMARAL, 2008, p. 01) “Promover uma alimentação saudável é considerado um eixo prioritário de ação para promoção da saúde e, neste contexto, o ambiente escolar é apontado como espaço fundamental para a criação de documentos nacionais e legislações” (BRASIL, 1999; CONSEA, 2004) Quando se fala em alimentação não há como não pensar na consequência da falta da mesma: a fome. Podendo desenvolver várias doenças, pois uma boa alimentação é crucial para o ser humano ter uma vida sadia, a alimentação é um assunto bastante amplo, mas será abordado o que a falta de alimentação causa ao corpo. De uma forma geral pode-se dizer que qualidade de vida envolve boa alimentação, boa educação, boa moradia, prática de exercícios físicos, relações harmoniosas com a famíliae amigos, diversão, enfim, o foco em questão está relacionado a alimentação. No Brasil, pelo menos um terço dos brasileiros são acometidos pela má nutrição e 18 milhões de pessoas (cerca de 38% da população) sofre com a desnutrição grave. Segundo Belik, isso deve-se a três principais tópicos voltados à segurança alimentar: Regularidade no acesso aos alimentos, qualidade e quantidade (esse último estando ligado principalmente à problemas de renda). A qualidade dos alimentos é de total importância quando se leva em conta fatores como contaminação e apodrecimento, entretanto, diz respeito também a fatores de higiene e a forma que esse alimento será consumido. Quando se fala de regularidade, entende-se a frequência em que as pessoas têm acesso a alimentação de qualidade. Todos esses aspectos estão diretamente ligados à pobreza no Brasil, tendo em vista que a fome é resultado da desigualdade social no país, ou seja, assola a parcela da comunidade com renda mais baixa, mesmo o Brasil sendo um dos maiores produtores agrícolas do mundo. Outro fator que leva à desnutrição e fome é a corriqueira busca pelo “corpo perfeito” pela população. As dietas ditadas como “milagrosas”, que são frequentemente utilizadas principalmente pelos mais jovens, e ainda distúrbios alimentares como anorexia e bulimia estão fortemente ligados à esperança de muitas pessoas de se adequarem aos padrões de beleza redigidos pela sociedade. Uma boa alimentação é aquela que mantém o organismo em estado de saúde, ou seja, com osso e dentes fortes, peso e estatura de acordo com o biótipo do indivíduo, boa disposição, resistência às enfermidades, vontade de trabalhar e divertir-se, para isso se faz necessária uma dieta balanceada que contenha variados nutrientes com múltiplas funções. (MONTEIRO e COSTA, 2004). 5 Esses coeficientes juntos, colaboram para o índice de fome e desnutrição serem tão alarmantes. A falta de alimentação é a causa de diversos problemas de saúde psicológicos e físicos. De acordo com o relatório da Global Health Burden, ligado à Organização Mundial de Saúde, cerca de 1 milhão de pessoas foram vítimas de desnutrição em 2010. Precisamos de alimentos porque neles encontramos tudo aquilo de que o nosso corpo necessita para a obtenção de energia, de nutrientes e de materiais de construção de novas células de reparo de componentes celulares para a regulação de funções e prevenção contra várias doenças. (GOWDAK, 2006, p.64). Trazer para o centro das discussões os efeitos que à falta de alimentação adequada provoca no corpo impacta em debates de questões sociais e políticas. Retratar esse tema auxilia no entendimento da importância de organizações como essa, bem como à conscientização dos riscos que a falta de alimentação por motivos estéticos representa à saúde, que são alternativas viáveis para o combate da fome e da insegurança alimentar, e assim, fazer valer o artigo 25 da Declaração Universal dos Direitos Humanos: que todos temos direito à alimentação de qualidade. A pesquisa teve como objetivo alertar sobre as consequências da fome no corpo humano, abordando os efeitos físicos e psicológicos que ela ocasiona. Materiais e métodos A metodologia utilizada deste trabalho foi revisão bibliográfica de diversos artigos da área de saúde, em sites de referencia como o scielo e pesquisas em revistas cientificas. Discussão 1. Alimentação no corpo humano A produção de energia funciona através dos alimentos. A alimentação é fonte para o corpo de nutrientes e consequentemente, de energia. Uma alimentação equilibrada realizada em períodos de tempo adequados ajuda o corpo humano a se manter funcionando e saudável. Pela glicose, o organismo produz energia, em forma de Adenosina Tri-fosfato (ATP) através da respiração celular. A adenosina trifosfato é o produto final não só da respiração celular, mas de outros processos como a fermentação e a fotofosforilação. Funciona como moeda energética para o organismo, alimentando todas as reações que ocorrem dentro da célula. 6 Figure 1- Imagem da molécula de ATP A estrutura do ATP é constituída por uma molécula de adenosina (adenina e um açúcar de ribose) e três moléculas de fosfato. No nosso corpo, a produção de ATP é realizada a partir de rotas metabólicas de três essenciais biomoléculas: carboidratos, proteínas e lipídeos. A principal via é a glicose, o mais importante dos carboidratos. O ATP libera energia utilizável quando é hidrolisado. Quando isso ocorre, a molécula é chamada de ADP (adenosina difosfato). Assim, a energia é liberada. São três etapas que resumem a respiração celular. A primeira delas é a quebra da glicose, denominada glicólise. A glicólise é realizada no citoplasma celular, onde a molécula de glicose é quebrada em duas de ácido pirúvico (piruvato) e segue para o ciclo de Krebs. O ciclo de Krebs é uma série de reações químicas que acontecem dentro da mitocôndria para geração de coenzimas reduzidas que vão servir de substrato para geração de ATP na cadeia respiratória de maneira aeróbica. O piruvato reage com uma molécula de coenzima A, formando o acetil-coenzima A e passa por uma série de reações. No fim do ciclo, é liberada energia utilizada na síntese de mais 36 moléculas de ATP. O processo todo resulta em 38 moléculas de ATP para cada molécula de glicose. 2. O uso de reservas energéticas Sabe-se que o ser humano através da alimentação rica em nutrientes essenciais (proteínas, lipídios e carboidratos) é capaz de estocar energia no corpo, energia essa que é utilizada para diversas funções fisiológicas do organismo que precisam de taxas energéticas. Ao passar alguns dias sem se alimentar o corpo passa a consumir sua energia armazenada, de modo que ainda não altere suas funções vitais. Quando passa muitos dias sem a ingestão de nutrientes, as proteínas dos músculos passam a ser queimadas para gerar energia, a musculatura perde o relevo e se atrofia, pondo em risco também o músculo involuntário. Então, o organismo passa a obter energia a partir de um “desmonte”, de tecidos e órgãos para então suprir suas necessidades, que acontece quando as perdas sofridas pelo corpo tendem a ameaçar o funcionamento das funções vitais, ocasionando manifestações clínicas. O indivíduo tende a emagrecer progressivamente, os batimentos cardíacos caem em taxa elevada e a temperatura corpórea também tende a oscilar. 3. Efeitos físicos 7 A fome ocasiona uma série de alterações no funcionamento normal do organismo como: • Perda intensa de massa muscular e dos tecidos gordurosos, provocando debilidade física e emagrecimento brusco. • Desaceleração, interrupção do crescimento • Perda de cabelo e de sua tonalidade • Pele com aspecto enrugado. • Anemia e diversas outras alterações sanguíneas • Raquitismo, devido à falta de vitamina D. • Sistema Nervoso deficiente, diminuindo o número de neurônios • Danificação do bom funcionamento de todos os órgãos do corpo humano • Baixa imunidade, onde o indivíduo está sujeito a contrair doenças viróticas, bacterianas, entre outras. 4. Efeitos psicológicos Uma refeição balanceada se torna uma prevenção de doenças, ajudando na manutenção do estado de saúde. O estado emocional pode ser influenciado pela nutrição que o corpo está recebendo referente à alimentação. A alimentação afeta o humor por causa de sua composição nutricional. As vitaminas e os minerais, presentes em frutas e verduras, são alguns dos responsáveis pela regulação do organismo. E essa regulação está diretamente associada ao estado emocional. Além disso, esses nutrientes fornecem energia para o corpo, o que garante o bom humor. (Sandra Regina de Almeida1; Dayane Soncin1 el.at). Temos o exemplo da adolescência, que é uma fase de crescimento, a vitamina B é importante e deve estar presente, pois a carência de vitaminaB colabora para o mau humor e as constantes crises que acompanham a pessoa nessa fase da vida. Da mesma forma pessoas idosas também devem observar quais as vitaminas que faltam em sua dieta, pois em geral se encontram tristes e deprimidas. As vitaminas e os minerais, presentes em frutas e verduras são alguns dos responsáveis pela regulação do organismo. A ausência de determinados alimentos na dieta pode contribuir para deixar o indivíduo cabisbaixo, e a presença de outros pode potencializar estresses, ansiedades e depressões. Para manter o bom humor, não basta estar com o corpo descansado e a rotina equilibrada. Os hábitos alimentares podem interferir no estado emocional e também a alta de algumas substâncias e a presença em excesso de outras podem provocar uma série de reações indesejadas no indivíduo. (Sandra Regina de Almeida1; Dayane Soncin1 el.at). Em efeito reverso, a fome também pode ser afetada pelas mudanças de humor, sendo chamada de “fome emocional”. Normalmente, a fome é alavancada em situações de stress ou depressão. 8 “A fome emocional é súbita e urgente, exige um alimento especifico e não acaba. Por outras palavras, usamos os alimentos e os doces para compensar tristezas, decepções, perdas, inquietações e ansiedade.” (Balaias, 2009, p. 01) 5. Jejum Entende-se por jejum, um estado onde o indivíduo encontra-se numa fase de privação de comida por um longo período. Segundo Azevedo (2013, vol.59) a epidemia de anormalidades metabólicas, como obesidade, síndrome metabólica e diabetes mellitus tipo 2, tem ocasionado um aumento na prevalência de doenças cardiovasculares, condições em que os indivíduos afetados apresentam impor tantes melhorias advindas de modificação nos hábitos alimentares. Além disso, existem outros fatores que levam o indivíduo a aderir ao jejum, como motivações religiosas e as tentativas desesperadas de emagrecimento. Contudo, se o corpo necessita de nutrientes para manter o bom funcionamento dos órgãos, o jejum apresenta seus malefícios a fisiologia e ao metabolismo do organismo, como o aumento dos ácidos graxos e da glicose circulantes no sangue, redução da quantidade de vitaminas e até a diminuição do número de células de defesa imunológica; que por sua vez ocasionam manifestações clínicas, como anemia, perda de peso em excesso, maior vulnerabilidade a infecções, alterações no humor, etc. Quando o indivíduo passa muito tempo sem se alimentar, no estado de jejum, o organismo passa a utilizar as reservas energéticas, mas quando essa reserva é utilizada em excesso as funções vitais podem ser prejudicadas em virtude de uma possível falência de órgãos. 6. Benefícios de uma boa alimentação A alimentação é fator primordial na rotina diária da humanidade, não apenas por ser necessidade básica, mas principalmente porque a sua obtenção tornou-se um problema de saúde pública, uma vez que o excesso ou falta podem causar doenças. A importância da qualidade de vida em nosso dia-a-dia é de extrema necessidade apesar da dificuldade de uma definição específica que a caracterize, pois, esse termo pode ter muitas definições de acordo com a visão de cada pessoa. De uma forma geral pode-se dizer que qualidade de vida envolve boa alimentação, boa educação, boa moradia, prática de exercícios físicos, relações harmoniosas com a família e amigos, diversão, enfim, o foco em questão está relacionado a alimentação. Não há dúvida que alimentação de qualidade é fundamental para garantir uma boa qualidade de vida. Somos o que comemos e como comemos. (MONTEIRO e COSTA, 2004). Uma boa alimentação é aquela que mantém o organismo em estado de saúde, ou seja, com osso e dentes fortes, peso e estatura de acordo com o biótipo do indivíduo, boa disposição, resistência às enfermidades, vontade de trabalhar e divertir-se, para isso se faz necessária uma dieta balanceada que contenha variados nutrientes com 9 múltiplas funções. (Ibid., 2004). Corpo e mente necessitam de uma alimentação apropriada para seu desenvolvimento adequado. Pois em cada fazer da vida é de extrema importância ter uma alimentação correta Promover uma alimentação saudável é considerado um eixo prioritário de ação para promoção da saúde e, neste contexto, o ambiente escolar é apontado como espaço fundamental para a criação de documentos nacionais e legislações (BRASIL, 1999; CONSEA, 2004). É fundamental que sempre se analise a alimentação, seja em nível individual, regional, nacional ou mundial de forma crítica considerando-se todos os elementos acima referidos e outros que se julgarem necessários. É importante também que se tenha claro que hoje o mercado internacional de alimentos e mesmo o nacional exigem padrões de qualidade, indispensáveis nos contratos de compra e venda, que devem satisfazer os regulamentos sanitários e os padrões de qualidade requeridos pelo importador (GIACOMETTI, 1989). O imprescindível é seguir a risca a pirâmide alimentar. Nela, tem todos os alimentos e e a proporção em que eles devem ser consumidos. Desde os carboidratos às proteinas, evitando sempre o exagero Figure 2- A pirâmide alimentar Conclusão A partir de tudo que foi abordado anteriormente, conclui-se que a alimentação balanceada e variada é imprescindível para a formação do corpo humano e manutenção da saúde. A alimentação é muito importante para a formação do indivíduo, e para a sua saúde 10 mental, uma alimentação descontrolada, ou escassa, pode acarretar em diversos problemas psicológicos, então, podemos afirmar, que a alimentação é a chave, para uma vida saudável, e que tem uma dieta balanceada, pode ter vários benefícios. Foi possível verificar também que não é somente os problemas psicológicos que causam danos à saúde, também temos a falta de recursos para adquirir os alimentos que podem causar problemas de desnutrição. O que se evidencia diante deste problema, é que para ajudar essas pessoas devem ser resolvidos diversos problemas sociais, como a injusta distribuição de renda, e criar programas sociais, como atendimentos psicológicos, psicoterapeuta e outros, para a população. De uma forma mais abrangente, pode-se dizer que a educação recebida nas escolas deve trabalhar desde cedo o emocional das crianças, para prepará-los para os diversos problemas que eles encontrarão ao longo da vida, problemas relacionados a nutrição, e vários outros. O nosso corpo é muito mais do que podemos ver, um indivíduo não é somente o que está visível para todos, é muito mais que isso, a parte psicológica é tão importante como todas as outras, pois é nela que está armazenada todas as nossas emoções básicas, que nos tornam humanos, e uma boa alimentação é essencial para uma mente, e corpo saudável. 11 Referências ABREU, E. S.; TORRES, E.A.F.S.; VIANA, I. C.; MORENO, R. B. Alimentação mundial – uma reflexão sobre a história. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-12902001000200002. Acesso em: 22 de Março ALMEIDA, S. R.; SONCIN, D.; LOPES, L. B.; MAINARDES, CATELAN, S. C. Aspectos cognitivos superiores: Uma estreita relação com o alimento. Disponível em: http://www.cesumar.br/curtas/psicologia2008/trabalhos/ASPECTOS_COGNITIVOS_ SUPERIORES_UMA_ESTREITA_RELACAO_COM_O_ALIMENTO.pdf. Acesso em: 22 de Março CUNHA, L. F. A importância de uma alimentação adequada na educação infantil. Disponível em: http://repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/3507/1/MD_ENSCIE_IV_2014_57 .pdf. Acesso em: 22 de Março FREITAS, M. C. S.; MINAVO, M. C. S.; FONTES, G. A. V.; The field of Food and Nutrition from the perspective of comprehensive theories. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232011000100008. Acesso em: 22 de MarçoCAMPOS, SOUZA, M. T. F. S.; A influência do luto no comportamento alimentar e suas implicações nas condutas nutricionais. Disponível em: http://www.redalyc.org/pdf/630/63028227032.pdf. Acesso em: 22 de Março ABREU, E. S.; TORRES, E.A.F.S.; VIANA, I. C.; MORENO, R. B. Alimentação mundial – uma reflexão sobre a história. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-12902001000200002. Acesso em: 22 de Março FEIJÓ, F. M.; BERTOLUCI, M. C.; REIS, C.; Serotonina e controle hipotalâmico da fome: uma revisão. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302011000100020. Acesso em: 22 de Março BALAIAS, D.; Quando as emoções comandam a fome. Disponível em: http://www.revistaperitia.org/wp-content/uploads/2010/04/2.-Cr%C3%B3nica-de-15- Dez-09_Diana-Balaias.pdf. Acesso em: 22 de Março http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-12902001000200002 http://www.cesumar.br/curtas/psicologia2008/trabalhos/ASPECTOS_COGNITIVOS_SUPERIORES_UMA_ESTREITA_RELACAO_COM_O_ALIMENTO.pdf http://www.cesumar.br/curtas/psicologia2008/trabalhos/ASPECTOS_COGNITIVOS_SUPERIORES_UMA_ESTREITA_RELACAO_COM_O_ALIMENTO.pdf http://repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/3507/1/MD_ENSCIE_IV_2014_57.pdf http://repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/3507/1/MD_ENSCIE_IV_2014_57.pdf http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232011000100008 http://www.redalyc.org/pdf/630/63028227032.pdf http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-12902001000200002 http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302011000100020 http://www.revistaperitia.org/wp-content/uploads/2010/04/2.-Cr%C3%B3nica-de-15-Dez-09_Diana-Balaias.pdf http://www.revistaperitia.org/wp-content/uploads/2010/04/2.-Cr%C3%B3nica-de-15-Dez-09_Diana-Balaias.pdf
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