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Fisioterapia pélvica – Tácia Gabriela Vilar dos Santos Andrade (@taciavilar) ESTUDO URODINÂMICO ESTUDO URODINÂMICO é um dos métodos diagnósticos mais utilizados para a avaliação funcional do trato urinário (TU) médio e inferior – bexiga, uretra e assoalho pélvico (AP). Através dos exames (UROFLUXOMETRIA, CISTOMETRIA E ESTUDO MICCIONAL – fluxo, pressão) é realizada uma análise das pressões envolvidas no ciclo da micção durante as fases de enchimento e esvaziamento. UROFLUXOMETRIA: paciente urina em uma cadeira interligada a um computador, onde o médico analisa todas as velocidades do fluxo. É o primeiro exame feito dentro do estudo urodinâmico, pode ser feito fora desse estudo. É o exame feito para medição do fluxo urinário, realizado em um ambiente privativo para que o paciente esteja da maneira mais fisiológica possível e seja reproduzida a micção do mesmo. Paciente ingere água até ficar com a bexiga confortavelmente cheia (volume mínimo de 150 ml), não pode ser uma bexiga muito cheia para que não ocorra hesitação; Inicia-se quando a paciente manifesta a vontade de urinar; Fluxomêtro: fica abaixo da cadeira e faz a curva do fluxo. Volumes urinários entre 150ml e 600ml. A medida do fluxo urinário determina a contratilidade detrusora em relação à resistência da uretra. Medidas importantes na leitura da urofluxometria: FLUXO URINÁRIO MÁXIMO (Qmáx – ML/S): é o tipo do fluxo (fluxo começa pequeno, aumenta e depois cessa. O Qmáx é quando o jato está no máximo). Geralmente quando o Qmáx é maior ou igual a 40 ml/s não é considerado normal, muitas vezes ocorre quando é segurada a urina por muito tempo, porém quando se acontece sempre é denominado de SUPERFLUXO e é característico de IUE. FLUXO URINÁRIO MÉDIO (Qave): é a relação entre volume total urinado e o tempo de fluxo; VOLUME URINADO (VU): Valores de referência para normalidade do fluxo urinário. O número ideal do Qmáx é 12 ml/s. RESÍDUO PÓS-MICCIONAL (RM); ASPECTO DA CURVA: Normal: formato parece um “sino”. Fluxo começa pequeno, vai aumentando, chega ao ponto máximo e começa a reduzir. Do 0 ao Qmáx é o tempo para atingir o fluxo máximo. Esse tempo deve ser 1/3 do tempo total de micção (ex.: 30 seg de micção, 10 seg para atingir o Qmáx). Fisioterapia pélvica – Tácia Gabriela Vilar dos Santos Andrade (@taciavilar) ANÁLISE GRÁFICA: A imagem acima representa uma CURVA NORMAL. No gráfico, é possível perceber que a paciente hesitou por 1 segundo antes de iniciar a micção. Na imagem acima é demonstrado uma CURVA NORMAL, o Qmáx está representado um pouco antes do que a linha vertical marca (linha em vermelho indica o Qmáx correto segundo o exame). Na imagem é representada uma CURVA NORMAL, apresenta algumas alterações, porém não na curva e sim no tempo do fluxo, a paciente hesitou muito para começar a urinar (quase 20 segundos). O círculo representa um ARTEFATO, ou seja, em algum momento do pico do fluxo a paciente realizou uma contração abdominal. A linha em vermelho representa o pico do fluxo. Alterada: alongada e achatada – curva em platô (diminuição do Qmáx e aumento de fluxo); intermitente; torre e cauda. A imagem representa uma CURVA ANORMAL, no primeiro momento a curva não sobe arredondada (é denominada de CURVA EM PICO, ocorre devido às contrações do abdome). A representação denominada de fluxo máximo não é o fluxo máximo da paciente, o correto está marcado em vermelho. A imagem representa uma CURVA ANORMAL, apresenta diversos artefatos, onde manifesta a presença de contrações do abdome intercaladas com o músculo detrusor. Para determinar onde é o Qmáx da paciente é preciso nivelar a curva arredondando por baixo, nenhum dos picos podem ser considerados o Qmáx do fluxo. Além disso, inicia a micção com vários artefatos, depois cessa a micção, inicia novamente com vários artefatos, caracterizando um FLUXO INTERMITENTE. Este fluxo é característico em mulheres com o detrusor hipocontrátil e que usam a musculatura abdominal para esvaziar toda a bexiga. Fisioterapia pélvica – Tácia Gabriela Vilar dos Santos Andrade (@taciavilar) A imagem representa um fluxo intermitente/interrompido, ou seja, começa uma micção, interrompe, começa, interrompe. É possível perceber vários artefatos de contração abdominal. Além disso, o jato do fluxo é fraco e interrompido. A imagem representa o fluxo de uma paciente com hiperfluxo, onde o Qmáx é maior que 40 ml/s, isso determina que a resistência da uretra dessa paciente está muito diminuída. Além disso, é possível notar vários artefatos de contração de abdome. As curvas de hiperfluxo são denominadas de CURVA EM TORRE. Pacientes que possuem IUE apresentam uma curva que varia entre 18 e 36 ml/s, além disso, manifestam um Qmáx baixo e uma CURVA EM PLATÔ. A imagem abaixo exemplifica melhor: VOLUME MICCIONAL (ML): total de fluido eliminado pela uretra; TEMPO PARA O FLUXO MÁXIMO: é o tempo entre o início da micção e o fluxo máximo. Geralmente é menor que 10 segundos. TEMPO DE FLUXO (S): tempo no qual ocorre o fluxo urinário; TEMPO TOTAL DE MICÇÃO: duração total da micção, incluindo-se as interrupções; A cistometria também permite que seja feita uma avaliação da obstrução infravesical (OIV): O fluxo obstrutivo geralmente é devido um câncer de próstata. As características desse fluxo são: prolongado; baixo e sustentado (curva em platô); Qmáx e Qave baixos; início lento; tempo lento para Qmáx (< 10 ml/s = 88% de chance de obstrução; = 12 ml/s = 35% de chance de obstrução; < 12 ml/s = 3% de chance de hipocontratilidade). A imagem representa o exame de um paciente com OIV, nota-se que é uma CURVA ACHATADA com a presença de vários artefatos abdominais, além de que apresenta um tempo muito longo de micção. Mais um exame de paciente com OIV, tempo total de micção prolongado, artefatos abdominais e CURVA ACHATADA. Fisioterapia pélvica – Tácia Gabriela Vilar dos Santos Andrade (@taciavilar) A imagem acima representa o fluxo de um paciente com OIV, características do exame: demora um tempo a iniciar a micção; apresenta uma CURVA EM PLATÔ em grande parte do processo e no final apresenta uma CURVA EM CAUDA. Medição do resíduo pós miccional: é considerado normal quando varia de 20 a 40 ml (ou 10% da capacidade vesical). É realizado após a fluxometria, para saber esse resultado existem dois caminhos: 1. Ultrassonografia; 2. Cateterismo para retirada do volume residual. Obs.: é importante que seja feita em até 5 minutos após o sinal da micção, pois o rim continua produzindo urina. Fatores que interferem na urofluxometria: volume urinado (ideal maior ou igual a 150 ml); inibição; idade (homens); gotejamento pós-miccional e força abdominal (Qave); fluxo único. Após o exame é interessante perguntar ao paciente: esse é o seu padrão normal de micção? Caso não seja, é preciso realizar o exame novamente. CISTOMETRIA: É a medição das pressões da bexiga, incluindo a parte interna (vesical) e a parte externa (detrusor e pressão abdominal). Nessa parte do estudo urodinâmico, o médico consegue: Determinar a sensibilidade vesical: se está aumentada, diminuída, ausente, inespecífica ou normal. A sensibilidade miccional depende do desejo miccional da paciente, se demora a sentir o desejo (sensibilidade diminuída), se sente logo após a infusão (sensibilidade aumentada), o normal é sentir o primeiro desejo miccional entre 150 a 250 ml de infusão de líquido dentro da bexiga. Identificar como está a atividadedetrusora: se existe presença de contrações involuntárias/instabilidade vesical. Identificar a capacidade cistométrica máxima: ou seja, o volume no qual o paciente tem um forte desejo de urinar, além da capacidade máxima que essa bexiga consegue armazenar, geralmente varia de 350 a 700 ml (volume urinado + resíduo miccional). Função uretral durante o enchimento. Fechamento uretral: normal ou incompetente. Complacência vesical: observada nos gráficos de pressão e volume. É a Limitações do estudo urodinâmico: permite apenas definir se a micção é normal ou não; mas quando é anormal não permite definir a causa (não sabe se é por uma obstrução intravesical [OIV] ou hipocontratilidade detrusora). Fisioterapia pélvica – Tácia Gabriela Vilar dos Santos Andrade (@taciavilar) relação entre o volume infundido e a variação de pressão do detrusor. Medição do resíduo pós-miccional: 10% CCM. Após o primeiro desejo miccional e a cada 100 ml de líquido infundido, é pedido para que o paciente realize algumas manobras provocativas de perda urinária (tosse, valsalva, mudança de posição, aumento da velocidade de infusão, abrir uma torneira, etc), tudo isso com o objetivo de reproduzir os sintomas do abdome. ANÁLISE GRÁFICA: A Pves (pressão vesical) é resultado do somatório da Pabd (pressão abdominal) e Pdet (pressão detrusora). A Pves é a pressão exercida no urotélio da bexiga, que está diretamente em contato com a urina. Fisiologicamente, no momento de esvaziamento vesical, ocorre o aumento da Pdes e diminuição da Pabd, visto que não é necessária a utilização da musculatura abdominal para a realização da eliminação de urina. IMAGENS DE CISTOMETRIA DURANTE O ENCHIMENTO VESICAL: A imagem acima representa o momento em que está ocorrendo o enchimento vesical e o médico pede para que a paciente realize um estímulo provocativo de perda urinária (tosse), pode-se perceber que ocorre um aumento da Pabd, mas a Pdet continua praticamente inalterada, impedindo a contração e eliminação de urina. Nos processos fisiológicos de armazenamento vesical, deve-se ocorrer a mesma configuração gráfica. Na imagem acima, é possível observar que após o estímulo provocativo é infundido mais líquido e no momento em que chega em 150 ml, ocorre uma pequena alteração gráfica na Pves, desta vez é decorrente do aumento da Pdet, ou seja, o detrusor começa a realizar CNI devido ao início do estímulo miccional, logo após é cessada a alteração. Em seguida, quando é infundido mais líquido e a bexiga está com cerca de 300 ml, ocorre novamente uma alteração na Pves, desta vez também é em decorrência do aumento da Pdet, que realiza outra CNI. Fisioterapia pélvica – Tácia Gabriela Vilar dos Santos Andrade (@taciavilar) A imagem acima representa um exame real de cistometria de enchimento vesical. ANÁLISE DOS VALORES DA CISTOMETRIA: 1. Pressões de perda: Detrusor leak point pressure (DLPP): é a pressão do detrusor onde ocorre a perda urinária. A imagem está associada a um paciente que apresenta IUU, pois ocorre perda urinária sem ação da Pabd, detrusor está realizando CNI muito forte, isso gerou a DLPP. Abdominal leak point pressure (ALPP): é a pressão intravesical na qual ocorre perda urinária devido ao aumento da pressão abdominal, na ausência de contração do detrusor. A imagem está associada a um paciente com IUE, pois ocorre a perda de urina sem que haja contração do detrusor, ocorre logo após um aumento da Pabd, isso gerou uma ALPP. ESTUDO MICCIONAL: É a última fase do estudo urodinâmico. É a etapa onde ocorre a comparação da fluxometria e da cistometria, ou seja, faz a medição simultânea da pressão abdominal, pressão vesical, pressão detrusora e do fluxo de urina na micção. Realizado em uma maca, paciente em decúbito dorsal. O médico insere uma sonda com bomba peristáltica na bexiga deste paciente. Essa bomba irá infundir uma solução salina (soro fisiológico) para que seja avaliado tudo que está acontecendo ali dentro. Além disso, também é inserido um transdutor (eletrodo) para captar a pressão que existe dentro dessa bexiga (pressão intravesical) e a pressão do músculo detrusor. Dentro do reto será colocado um transdutor para que seja captada a pressão do abdome. Cateter uretral: mede a pressão vesical (Pves: 40 a 65 cmH2O). Pdet máxima normal: 40 cm H2O. Pressões acima de 50 cm H2O indicam obstrução. Pressões abaixo de 12 cm H2O indicam retenção, hipocontratilidade vesical. Fisioterapia pélvica – Tácia Gabriela Vilar dos Santos Andrade (@taciavilar) Balão retal: monitora a Pabd (pode ultrapassar 100 em H2O na tosse ou Valsalva). No estudo miccional, normalmente, ocorre a diminuição da Pabd e aumento da Pves. Alterações: Pabd (ausência de relaxamento) e na Pves (obstrução ou hipocontratilidade vesical). A seguir estão representadas algumas imagens de exames de estudo miccional: Esta imagem acima é comum de pacientes obstruídos, onde ocorre muita Pdet. Esta imagem acima é característica de pacientes que apresentam hipocontratilidade detruso, Pdet quase inalterada. Até as barras verticais laranjas e verde está sendo infundido líquido na bexiga do paciente. Após isso, está iniciando o esvaziamento vesical. Além disso, é um exame característico de um paciente que possui uma bexiga neurogênica. A imagem acima demonstra o exame de um paciente que possui uma bexiga hipocontrátil, além da utilização elevada da pressão abdominal fazendo com que ocorra um resíduo final de 0 ml na bexiga, onde deveria ficar 10% da capacidade total. O estudo miccional dá o diagnóstico diferencial entre OIV e falência detrusora. Obstrução: Homens: Pdet ≥ 40 cm H2O e Qmáx ≤ 12 ml/s. Mulheres: Pdet ≥ 20 cm H2O e Qmáx ≤ 12 ml/s. Fisioterapia pélvica – Tácia Gabriela Vilar dos Santos Andrade (@taciavilar) Hipocontratilidade: Pdet ≤ 30 cm H2O e Qmáx = 12 ml/s. Pressão detrusora de perda (PDP): Menor Pdet com a qual ocorre a perda urinária durante o enchimento vesical gradativo (cistometria). PDP ≥ 40 cm H2O: ocorre a possibilidade de lesão TUS, pois pode ocorrer rebote de urina de volta para os ureteres. Pressão de perda ao esforço (PPE): Menor pressão vesical: gerada durante o esforço, na ausência de contração detrusora que induz a perda urinária. Além disso, mensura a capacidade dos esfíncteres em resistir ao aumento da pressão abdominal. Última página do estudo urodinâmico do paciente: De acordo com os sintomas a paciente apresenta uma incontinência urinária mista, disúria e infecções urinárias de repetição (alerta para cistite intersticial. Existem outros recursos complementares ao estudo urodinâmico, são eles: ELETRONEUROMIOGRAFIA: analisa as amplitudes de contrações dos músculos do AP e dos esfíncteres (anal e uretral), observa se existe uma dissinegia ou incoordenação entre uretra e detrusor. IMAGEM (VIDEOURODINÂMICA): são testes urodinâmicos (cistometria e estudo miccional) acompanhados de imagens radiográficas, ou seja, permite analisar a anatomia interna da bexiga e consegue medir manometricamente a pressão da bexiga. É inserido um contraste em vez da solução salina. É realizado quando: suspeita de obstrução do colo vesical; suspeita de bexiga neurogênica; suspeita de doença neurológica associada à dificuldade miccional; incontinência urinaria de difícil demonstração; cistite intersticial. ULTRASSONOGRAFIA ENDOVAGINAL E/OU TRANSPERINEAL: infecções do TU recorrentes;urgência, frequência, noctúria e/ou IUU/IUE; perda urinária inconsciente; queixas de dor vesical; disúria persistente (característico da cistite); sintomas de disfunção miccional; sintomas de prolapso; sintomas de constipação intestinal crônica e/ou SERI (sensação de esvaziamento retal incompleto); incontinência anal; dor pélvica ou vaginal pós-cirurgia para correção de IU ou prolapso; corrimento ou sangramento vaginal pós-cirurgia para correção de IU ou prolapso. EXAMES DE VIDEOURODINÂMICA: Exame 1: Relação da PPE x Etiologia da IUE: PPE ≥ 90 cm H2O geralmente é devido hipermobilidade do colo vesical e uretra, além de fraqueza dos MAPs. PPE ≤ 60 cm H2O é devido uma deficiência esfincteriana. Fisioterapia pélvica – Tácia Gabriela Vilar dos Santos Andrade (@taciavilar) Detalhando: O SLING é um suspensor de uretra e/ou bexiga. ANTES DO SLING: nas imagens é possível observar os ossos púbicos e a bexiga. Na imagem 1 o paciente se encontra em repouso. Na imagem 2 é pedido que o paciente realize uma manobra de esforço e imediatamente é notório que está ocorrendo escape de urina para a uretra, determinando a fraqueza do esfíncter (interno e/ou externo). Pode-se determinar que provavelmente o paciente apresente uma hipermobilidade do colo vesical, que determina a perda urinária, principalmente aos esforços. APÓS O SLING: na imagem 1 o paciente se encontra em repouso. Na imagem 2 é pedido que o paciente realiza uma manobra de esforço e não ocorre mais o escape de urina. Isso se dá pelo fato do sling diminuir a hipermobilidade do colo vesical. Obs.: motivos para hipermobilidade do colo vesical (alteração do ângulo uretrovesical) – lesão de fáscia (nível II e III de DeLancey); traumas no parto; prolapsos de bexiga. Exame 2: Detalhando: É um exame de um homem, pode ser perceptível pelo tamanho da uretra, ossos púbicos e pela presença de uma víscera na parte inferior da imagem (próstata), no caso desse exame, o paciente apresenta somente o local da próstata, pois realizou uma prostatectomia. Na imagem 1 é possível notar uma lesão no esfíncter (permanece aberto), a urina acaba escorrendo da bexiga. Além disso, o paciente apresenta uma contração involuntária do detrusor, percebida no gráfico que está abaixo da imagem. Exame 3: Demonstra uma forte contração involuntária do detrusor (representada no gráfico). É uma pressão muito alta (170 cm de água) e isso provoca uma perda urinária, o paciente não segura tanta pressão vinda do detrusor. Na imagem se nota que a próstata do paciente está com uma HPB. Fisioterapia pélvica – Tácia Gabriela Vilar dos Santos Andrade (@taciavilar) Identificar os fatores clínicos que contribuem para as disfunções do TU inferior e médio; Obter informações sobre outros aspectos da disfunção do TU inferior e médio (meramente muscular, hipersensibilidade ou hiposensibilidade da bexiga; complacência aumentada ou diminuída da bexiga; deficiência do esfíncter; dissinergia da bexiga); Predizer o risco da disfunção de atingir o trato urinário alto; Predizer a evolução do tratamento (conservador ou pós-cirúrgico); Confirmar os efeitos e o modo de ação de determinado tratamento; Entender a causa de falha de determinado tratamento. INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO (IUE): perda de urina resultante do aumento da pressão abdominal sem hiperatividade do detrusor. URGÊNCIA URODINÂMICA: hiperatividade do detrusor + sensação de urgência (forte desejo de urinar). INCONTINÊNCIA POR HIPERATIVIDADE DO DETRUSOR: perda de urina resultante da contração involuntária do detrusor. INCONTINÊNCIA URINÁRIA MISTA: perda de urina por aumento da pressão abdominal e hiperatividade do detrusor. ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS DECORRENTES DO ENVELHECIMENTO: Redução da reserva funcional global, da contratilidade do detrusor, da complacência vesical e do fluxo urinário. Aumento da prevalência de hiperatividade detrusora e volume residual. Aumento da noctúria (relacionar com o sono – insônia). Dificuldade para adiar a micção. OBJETIVOS CLÍNICOS DO ESTUDO URODINÂMICO: DIAGNÓSTICOS URODINÂMICOS: ESTUDO URODINÂMICO EM GERIATRIA:
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