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Instituto Federal de Santa Catarina – Campus Florianópolis Unidade Curricular: Álgebra Linear Professor: Luiz Arthur Dornelles Jr Semestre: 2019/2 Lista 2 - Subespaço Vetorial 1. Verifique, em cada caso, se o conjunto 𝑊 é um subespaço vetorial de R2. 1.1. 𝑊 = {(𝑥, 𝑦) | 𝑥 + 𝑦 = 0}. 1.2. 𝑊 = {(𝑥, 𝑦) | 𝑥 + 𝑦 = 1}. 1.3. 𝑊 = {(𝑥, 𝑦) | 𝑥2 = 𝑦}. 1.4. 𝑊 = {(𝑥, 𝑦) | 3𝑦 − 𝑥 = 0}. 2. Verifique, em cada caso, se o conjunto 𝑊 é um subespaço vetorial de R3. 2.1. 𝑊 = {(𝑥, 𝑦, 𝑧) | 𝑥 = 0}. 2.2. 𝑊 = {(𝑥, 𝑦, 𝑧) | 𝑥 + 𝑦 + 𝑧 = 0}. 2.3. 𝑊 = {(𝑥, 𝑦, 𝑧) | 𝑥 ≥ 0}. 2.4. 𝑊 = {(𝑥, 𝑦, 𝑧) | 𝑥 · 𝑦 = 0}. 3. Verifique, em cada caso, se o conjunto 𝑊 é um subespaço vetorial de 𝑀2(R). 3.1. 𝑊 = {︃ [︃ 𝑎 𝑏 𝑐 𝑑 ]︃ | 𝑐 = 𝑎 · 𝑏 e 𝑑 = 0 }︃ 3.2. 𝑊 = {︃ [︃ 𝑎 𝑎 + 𝑏 𝑎 − 𝑏 𝑏 ]︃ | 𝑎, 𝑏 ∈ R }︃ 3.3. 𝑊 = {𝐴 ∈ 𝑀2(R) | 𝐴 é invertível }. 3.4. 𝑊 = {︃ [︃ 𝑎 𝑏 𝑐 𝑑 ]︃ | 𝑎 · 𝑑 = 0 }︃ 3.5. 𝑊 = {𝐴 ∈ 𝑀2(R) | 𝐴𝑃 = 𝑃𝐴}, isto é, 𝑊 consiste de todas as matrizes que comutam com uma dada matriz 𝑃 . 4. Em cada item abaixo, determine se 𝑊 é um subespaço vetorial de 𝑉 . 4.1. 𝑉 = 𝑃2(R) e 𝑊 = {𝑎 + 𝑏𝑥 + 𝑐𝑥2 | 𝑎 + 𝑏 + 𝑐 = 0}. 4.2. 𝑉 = 𝑃3(R) e 𝑊 é o conjunto de todos os polinômios de grau 3. 4.3. 𝑉 = ℱ(R) e 𝑊 = {𝑓 ∈ ℱ(R) | 𝑓(−𝑥) = 𝑓(𝑥)}. 4.4. 𝑉 = ℱ(R) e 𝑊 = {𝑓 ∈ ℱ(R) | 𝑓(0) = 1}. 4.5. 𝑉 = ℱ(R) e 𝑊 = {𝑓 ∈ ℱ(R) | 𝑓(0) = 0}. 5. Mostre que o conjunto 𝑊 = {︃ 𝑓 ∈ 𝒞[𝑎, 𝑏] | ∫︁ 𝑏 𝑎 𝑓(𝑥) 𝑑𝑥 = 0 }︃ é um subespaço vetorial de 𝒞[𝑎, 𝑏] (sendo 𝒞[𝑎, 𝑏] o conjunto de todas as funções definidas e contínuas no intervalo [𝑎, 𝑏] com valores reais). 6. Considere o conjunto 𝑊 = {𝑓 ∈ 𝒞2[𝑎, 𝑏] | 𝑓 ′′ − 𝑓 = 0} em que 𝑓 ′′ representa a derivada de segunda ordem de 𝑓 . Verifique que 𝑊 é um subespaço vetorial de 𝒞2[𝑎, 𝑏] (sendo 𝒞𝑛[𝑎, 𝑏] o conjunto de todas as funções 𝑓 que tem a 𝑛 − é𝑠𝑖𝑚𝑎 derivada definida e contínua no intervalo [𝑎, 𝑏]). 7. Considerando o espaço vetorial do exercício 6 da lista 1, Verifique se 𝑆 = {(𝑥, 𝑦) ∈ 𝑉 | 𝑥 = −5} é um subespaço vetorial de V. 8. Considere o espaço vetorial real R2 e os seguintes subespaços 𝑈 = {︁ (𝑥, 𝑦) ∈ R2 | 𝑦 = 3𝑥 }︁ e 𝑊 = {︁ (𝑥, 𝑦) ∈ R2 | 𝑦 = −2𝑥 }︁ Verifique se o subconjunto 𝑈 ∪ 𝑊 = {︁ (𝑥, 𝑦) ∈ R2 | (𝑥, 𝑦) ∈ 𝑈 ou (𝑥, 𝑦) ∈ 𝑊 }︁ é um subespaço vetorial de R2. 9. Demonstre que o conjunto 𝐹1 das matrizes triangulares inferiores e o conjunto 𝐹2 das matrizes triangulares superiores são subespaços vetoriais de 𝑀(𝑛 × 𝑛), que 𝑀(𝑛 × 𝑛) = 𝐹1 + 𝐹2 e que não se tem 𝑀(𝑛 × 𝑛) = 𝐹1 ⊕ 𝐹2. 10. Mostrar que dada uma matriz 𝐴 ∈ 𝑀𝑛×𝑛(R). O conjunto 𝑆 ∈ R𝑛 definido por: 𝑆 = {𝑋 = (𝑥1, 𝑥2, · · · , 𝑥𝑛) | 𝐴.𝑋 = 0R𝑛} onde X que é o conjunto solução do sistema linear homogêneo 𝐴.𝑋 = 0 é um subespaço do espaço vetorial R𝑛. 11. A união de dois subespaços vetoriais de 𝑉 é necessariamente um subespaço vetorial de 𝑉 ? 12. Sejam 𝑈 = {(𝑥, 𝑦, 𝑧) ∈ R3 | 𝑥 = 𝑦 = 𝑧} e 𝑊 = {(0, 𝑦, 𝑧) | 𝑦, 𝑧 ∈ R} subespaços de R3. Mostre que R3 = 𝑈 ⊕ 𝑊 . Lista 2 - Resultados OBSERVAÇÃO: OS RESULTADOS AQUI APRESENTADOS ESTÃO MUITO RESUMIDOS. A RESOLUÇÃO DOS EXER- CÍCIOS DEVE SEGUIR AS ORIENTAÇÕES DADAS EM AULA, CITANDO AS DEFINIÇÕES, TEOREMAS, COROLÁRIOS, ETC. ESTUDADOS DURANTE O SEMESTRE. 1. 1.1. É Subspaço Vetorial 1.2. Não é Subspaço Vetorial 2 1.3. Não é Subspaço Vetorial. 1.4. É Subspaço Vetorial 2. 2.1. É Subspaço Vetorial 2.2. É Subspaço Vetorial 2.3. Não é Subspaço Vetorial 2.4. Não é Subspaço Vetorial. 3. 3.1. Não é Subspaço Vetorial 3.2. É Subspaço Vetorial 3.3. Não é Subspaço Vetorial 3.4. Não é Subspaço Vetorial 3.5. É Subspaço Vetorial 4. 4.1. É Subspaço Vetorial 4.2. Não é Subspaço Vetorial 4.3. É Subspaço Vetorial 4.4. Não é Subspaço Vetorial 4.5. É Subspaço Vetorial 5. Usar o Teorema 1.5 6. Usar o Teorema 1.5 7. Usar o Teorema 1.5 - 𝑆 é um subespaço de V. 7.1. Suponha que 0𝑉 = (𝑎, 𝑏), então: (𝑥, 𝑦) + (𝑎, 𝑏) = (𝑥, 𝑦) 0𝑉 = (1, 0) 7.2. O elemento simétrico do elemento (𝑥, 𝑦) é o vetor (︂ 1 𝑥 , −𝑦 )︂ 7.3. 𝛼(𝑢 + 𝑣) = 𝛼((𝑥1, 𝑦1) + (𝑥2, 𝑦2)) = 𝛼(𝑥1.𝑥2, 𝑦1 + 𝑦2) = ((𝑥1.𝑥2)𝛼, 𝛼(𝑦1 + 𝑦2)) = (𝑥𝛼1 .𝑥𝛼2 , 𝛼𝑦1 + 𝛼𝑦2) = (𝑥𝛼1 , 𝛼𝑦1) + (𝑥𝛼2 , 𝛼𝑦2) = 𝛼(𝑥1, 𝑦1) + 𝛼(𝑥2, 𝑦2) = 𝛼𝑢 + 𝛼𝑣. 8. Não é um subespaço vetorial. Sejam 𝛼 ∈ R2, 𝑢 = (𝑥, 3𝑥) ∈ 𝑈 e 𝑤 = (𝑥, −2𝑥) ∈ 𝑊 . Temos que 𝑢 ∈ 𝑈 ∪ 𝑊 e 𝑤 ∈ 𝑈 ∪ 𝑊 , mas 𝑢 + 𝑤 = (𝑥, 3𝑥) + (𝑥, −2𝑥) = (2𝑥, 𝑥) ̸∈ 𝑈 ∪ 𝑊 3 9. Os Subespaços 𝐹1 e 𝐹2 são subespaços de 𝑀(𝑛 × 𝑛) • A matriz nula pretence a 𝐹1; • Adição: Tomando 𝐴 = [𝑎𝑖𝑗], 𝐵 = [𝑏𝑖𝑗], 𝐶 = [𝑐𝑖𝑗] ∈ 𝐹1, e 𝑎 + 𝑖𝑗 = 𝑏𝑖𝑗 = 0 sempre que 𝑖 < 𝑗, então 𝐶 = 𝐴 + 𝐵 = [𝑎𝑖𝑗 + 𝑏𝑖𝑗] e para 𝑖 < 𝑗, temos 𝑐𝑖𝑗 = 𝑎𝑖𝑗 + 𝑏𝑖𝑗 = 0 + 0 = 0. Sendo assim, 𝐴 + 𝐵 ∈ 𝐹1. Para 𝐹2 o procedimento é análogo. • Multiplicação por escalar: Seja 𝛼 ∈ R e 𝐴 = [𝑎𝑖𝑗] ∈ 𝐹1. Temos que: 𝐷 = [𝑑𝑖𝑗] = 𝛼𝐴 = 𝛼[𝑎𝑖𝑗] = [𝛼𝑎𝑖𝑗] Note, que para 𝑖 < 𝑗, 𝑑𝑖𝑗 = 𝛼×𝑎𝑖𝑗 = 𝛼×0 = 0. Sendo assi, 𝐹1 é subespaco vetorial de 𝑀(𝑛×𝑛). Para 𝐹2 é análogo. Para mostrar que 𝑀(𝑛 × 𝑛) = 𝐹1 + 𝐹2: Seja 𝐴 = [𝑎𝑖𝑗] ∈ 𝑀(𝑛 × 𝑛). Tomando 𝐵 = [𝑏𝑖𝑗] ∈ 𝐹1 e 𝐶 = [𝑐𝑖𝑗] ∈ 𝐹2, tal que 𝑏𝑖𝑗 = ⎧⎪⎨⎪⎩ 𝑎𝑖𝑗 se 𝑖 > 𝑗 0 se 𝑖 < 𝑗 e 𝑐𝑖𝑗 = ⎧⎪⎨⎪⎩ 0 se 𝑖 > 𝑗 𝑎𝑖𝑗 se 𝑖 < 𝑗 , então 𝐴 = 𝐵 + 𝐶, logo 𝑀(𝑛 × 𝑛) = 𝐹1 + 𝐹2. Matrizes cujos elementos, para 𝑖 ̸= 𝑗, são nulos e para 𝑖 = 𝑗 não são todos nulos pertencem a 𝐹1 e 𝐹2, ou seja, 𝐹1 ∩ 𝐹2 tem mais elementos além da matriz nula, logo 𝑀(𝑛 × 𝑛) não é soma direta de 𝐹1 e 𝐹2. 10. Analisar as condições necessárias para que um conjunto seja um subespaço vetorial: • Vetor nulo é a solução trivial do sistema homogêneo; • Seja 𝑋1.𝑋2 ∈ 𝑆. 𝐴𝑋1 = 0 e 𝐴𝑋2 = 0. Como 𝐴(𝑋1 + 𝑋2) = 𝐴𝑋1 + 𝐴𝑋2 = 0 + 0 = 0, logo 𝑋1 + 𝑋2 ∈ 𝑆; • Seja ]𝛼 ∈ R e 𝑋 ∈ 𝑆, temos 𝐴 · (𝛼 · 𝑋) = 𝛼 · 𝐴 · 𝑋 = 𝛼 · 0 = 0. Logo 𝛼 · 𝑋 ∈ 𝑆. Então 𝐴 · 𝑋 = 0 é um subespaço do espáco vetorial R𝑛 11. Não. Por exemplo, dois subespaços vetoriais, tais que, 𝑈 = {︁ (𝑥, 𝑦) ∈ R2 | 𝑦 = 3𝑥 }︁ e 𝑊 = {︁ (𝑥, 𝑦) ∈ R2 | 𝑦 = −2𝑥 }︁ , e sejam 𝑢 ∈ 𝑈 e 𝑤 ∈ 𝑊 , a soma 𝑢 + 𝑤 /∈ 𝑈 ∪ 𝑊 (não satisfaz). 12. Como 𝑥 = 𝑦 = 𝑧, ou seja, (𝑥, 𝑥, 𝑥) ∈ 𝑈 e (0, 𝑦, 𝑧) ∈ 𝑊 , temos que para determinar 𝑈 ∩ 𝑊 , consideramos que 𝑥 = 0 e como 𝑥 = 𝑦 = 𝑧 = 0 resulta que 𝑈 ∩ 𝑊 = {0R3}, então 𝑈 + 𝑊 é soma direta. 4
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