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1 Laís Kist de Almeida – ATM 2024/2 SEMIOLOGIA RESPIRATÓRIA ➢ Inspeção: forma do tórax, assimetrias, abaulamentos, depressões, tipo respiratório, ritmo respiratório, amplitude da respiração, FR; ➢ Palpação: estruturas pele/ossos/tecido subcutâneo, expansibilidade pulmonar e FTV; ➢ Percussão: semiotécnica e manobras facilitadoras; palpação digito-digital; ➢ Ausculta: sons pulmonares normais, sons anormais ou ruídos adventícios e sons vocais; Síndromes brônquicas Asma brônquica; Bronquites; Broncopneumonias; Bronqueictasias. Síndromes pulmonares Síndrome de consolidação; Atelectasia; Hiperaeração (DPOC – enfisema); Congestção passiva dos pulmões (ICC); Síndromes pleurais Pleurites; Derrame pleural; Pneumotórax; ASMA • Crises de dispneia ou falta de ar A falta de ar nos pacientes asmáticos não é constante, tem períodos de melhora e períodos de agravo (podendo ser provocadas por uma mudança brusca de temperatura, fumaça do cigarro, poluição, agentes químicos, infecção respiratória); • Chiado no peito (chieira) Frequentemente pode ser audível mesmo sem o estetoscópio, basta chegar mais perto do tórax do paciente, percebe sons finos, musicais, parecendo com miado do gato ou um assovio; • Tosse Pode ser seca ou produtiva se o paciente estiver com infecção respiratória; • Sensação de aperto ou apressão torácica Sensação de que o tórax está apertado, não consegue fazer toda a amplitude de desenvolvimento respiratório necessário para obter as trocas de maneira adequada. Sintomas de gravidade da asma – cuidar, pois uma crise forte de asma pode levar à morte → Grande esforço para respirar; → Lábios arroxados ou azulados; → Crise de ansiedade; → Dificuldade para falar; → Intensa sudorese; → Nítido uso de musculatura acessória para auxiliar a respiração – abdominal e pescoço; 2 Laís Kist de Almeida – ATM 2024/2 → Redução dos níveis de consciência ou confusão mental. Fisiopatologia da asma: ➢ Limitação ao fluxo aéreo; ➢ Estreitamento difuso das vias aéreas de pequeno calibre; ➢ Edema da mucosa – muitas vezes mediado por Ig na ativação dos mastócitos, podendo liberar IgE e, assim, provocar o edema; ➢ Constrição da musculatura lisa (broncoespasmo); ➢ Hipersecretividade; Exame físico do paciente com asma: Pode estar normal ou não; • Inspeção com ritmo respiratório dispneico, uso da musculatura acessória, batimento de asa de nariz, tiragem intercostal, subcostal e supraclavicular; • Palpação: FTV normal ou diminuído; • Percussão: normal ou hipersonoridade; • Ausculta: sibilos difusos, espalhados pelo tórax. Eventualmente, pode-se ter algum outro ruído adventício; Achados radiológicos: PNEUMONIA LOBAR ➢ Tosse frequentemente produtiva, presença de escarro (descrever o aspecto, quantidade, coloração); ➢ Dispneia, muitas vezes relacionada ao ciclo respiratório, podendo piorar quando o paciente expira e inspira profundamente; ➢ Febre; ➢ Dor torácica, ventilatório dependente; ➢ Expansibilidade diminuída do lado da lesão; ➢ FTV: aumentado; ➢ Percussão: macicez ou submacicez; ➢ Ausculta: esteroses finos ou crepitantes, broncofonia (consegue identificar parcialmente as palavras que o paciente identificou), pectorilóquia fônica (identifico perfeitamente os sons que o paciente fala) e pectorilóquia fônica (identifico perfeitamente os sons que o paciente fala, mesmo quando está cochichando) – devido à consolidação, o parênquima pulmonar ficou substituído por uma síndrome de consolidação. 3 Laís Kist de Almeida – ATM 2024/2 Aspectos radiológicos: consolidação em LID. Muito líquido, exsudato, pus, células inflamatórias no parênquima pulmonar, por isso o frêmito fica aumentado e o som claro pulmonar é substituído pelo som maciço ou submaciço. DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA Sintomatologia Dispneia progressiva; Tosse; História de tabagismo; Exame físico Pink Puffer ou “soprador rosado” Tórax em tonel ou barril; baqueteamento digital; Expansibilidade diminuída, FTV diminuído; Percussão: hipersonoridade; Ausculta: MV diminuído bilateralmente; Não é tão edemaciado, mais emagrecido, é mais rosa a coloração da pele e das mucosas, mais magro, maior uso da musculatura acessória. (enfisema). Mais cianótico, mais obeso, ausculta pulmonar mais rica, mais retenção de CO2, tosse mais produtiva principalmente no período da manhã, musculatura acessória não é tão visível. (bronquite crônica). Achados radiológicos DPOC Aumento volume pulmonar, hiperexpansão do tórax, aumento dos EIC; 4 Laís Kist de Almeida – ATM 2024/2 DERRAME PLEURAL Sintomatologia: Dor torácica ventilatório dependente, acentua quando inspira e expira; Dispneia (trepopneia, ou seja, piora quando se deita sobre o lado contrário da lesão); Tosse; Dois tipos: transudato (líquido claro, sem infecção que extravasou do parênquima pulmonar) ou empiema (com pus entre as pleuras, então, há febre); Febre se estivermos diante de um empiema; Inspeção: sinal de Lemos Torres – abaulamento da pele entre os espaços intercostais durante a expiração; FTV diminuído; Percussão: macicez no lado do derrame > 300ml; Ausculta: murmúrio vesicular (MV) abolido na base afetada, posição sentado; Achados radiológicos: Opacidade no lobo inferior direito, ocorre modificação na imagem no decúbito lateral, velamento seio costo-frênico em DP de pequena proporção; CONGESTÃO PULMONAR PASSIVA Sintomatologia: Dispneia (ortopneia); Dispneia paroxística noturna; Edema; Exame físico: Ausculta: estertores finos ou crepitantes; Edema; Turgência jugular; Hepatomegalia; Achados radiológicos: Cardiomegalia, linhas B de Karley, derrame pleural; 5 Laís Kist de Almeida – ATM 2024/2 ❖ Ritmo respiratório: amplitude e frequência dos movimentos. Um dos ritmos é o dispneico, pode estar respirando mais rápido (taquipneia, hiperpneia), ritmo de Kussmaul (hiperventilação para eliminar mais CO2); ❖ Tipo respiratório: qual parte do corpo usa mais, tem pessoas que usam a respiração costal superior ou torácica (mulheres), os homens usam muito respiração abdominal, pessoas que fazem yoga usam a respiração abdominal, crianças utilizam respiração abdominal ou diafragmática;
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