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Mkt Digital e Novas Midias_Aula 5

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01/08/2021 UNINTER - MARKETING DIGITAL E NOVAS MÍDIAS
https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 1/28
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MARKETING DIGITAL E NOVAS
MÍDIAS
AULA 5
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. Sérgio Czajkowski Júnior
01/08/2021 UNINTER - MARKETING DIGITAL E NOVAS MÍDIAS
https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 2/28
CONVERSA INICIAL
Nesta aula, teremos a oportunidade de nos aprofundarmos em temáticas relacionadas, em
especial, ao chamado marketing de busca, ferramenta cada vez mais empregada nas estratégias
digitais de sucesso.
Teremos a oportunidade de aprendermos mais detalhes sobre como as organizações, com a
consolidação da sociedade da informação, esmiuçada nas primeiras aulas, podem alavancar os seus
negócios de forma a se destacar perante os seus concorrentes, via emprego assertivo das
informações, muitas delas outrora dispersas na web, pois, conforme já aprendemos, é justamente por
meio da compreensão dessa nova conjuntura, ultrainterconectada e dinâmica, na qual observamos a
presença de mudanças cada vez mais intensas e que acontecem em um ritmo cada vez mais
acelerado, que os gestores e demais profissionais que atuam com marketing digital precisam
constantemente inovar para prosperar.
Se, na contemporaneidade, percebemos que o mundo mudou e continuará mudando de forma
bastante acentuada pelos próximos anos, cabe-nos enaltecer, no primeiro tema, o papel de
empreendedores visionários como o norte-americano Larry Page e o russo (naturalizado norte-
americano) Sergey Brin, que, no dia 4 de setembro de 1998, no condado de Menlo Park, no estado da
Califórnia, localizado na costa oeste dos Estados Unidos (bem próximo do Vale do Silício – berço de
uma boa parte das empresas de alta tecnologia hoje em dia existentes), tiveram uma ideia que iria
mudar para sempre a história da internet (Torres, 2009, p. 295), projeto que, tal como iremos
perceber, só se mostrou viável e próspero porque estes dois estudantes do curso de doutorado da
Universidade de Stanford souberam não só analisar de forma muito criteriosa as principais
características oriundas com o advento do ciberespaço (LEVY, 2009, p. 17) mas também as aplicaram,
desde o início, na concepção do Google.
Torres (2009), em seu livro A Bíblia do marketing digital, salienta que o marketing digital não é
algo monolítico, podendo ser segmentado em diversas vertentes, tais quais: o content marketing
(marketing de conteúdo), o marketing viral (viral marketing), o social midia (marketing que se utiliza
das redes sociais virtuais), o search marketing (marketing de busca), dentre outras, cada qual dotada
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de suas peculiaridades e usos específicos. Torres (2009, p. 45) prossegue a sua análise defendendo
que “quando você ouve falar de marketing digital estamos falando em utilizar efetivamente a internet
como uma ferramenta de marketing, envolvendo comunicação, publicidade, propaganda e todo
arsenal de estratégias e conceitos já conhecidos na teoria no marketing”. Assim, um ponto muito
importante (já detalhado em nossas demais aulas) é que o advento das novas tecnologias digitais
não promoveu uma alteração na essência do marketing. O que, de fato, mudou foi a necessidade de
se gerir de forma muito mais efetiva as informações que se fazem presentes no universo digital.
É justamente com base nessa constatação que observamos o surgimento do search marketing,
também conhecido como marketing de busca, o qual almeja possibilitar que os gestores tenham ao
seu dispor um ferramental capaz de não só potencializar a análise, como também o uso assertivo das
diversas informações disponibilizadas na internet (na nuvem), e que será abordado em nossos temas
dois, três e quatro.
Para concluirmos nossa aula, ainda faremos uma abordagem bastante sucinta, mas não menos
relevante, das práticas de web mining e web analitics, as quais visam a garimpar/coletar informações,
muitas vezes, dispersas na Web e que podem ser, após serem devidamente lapidadas e analisadas,
inseridas nos planos de negócios e/ou de comunicação das organizações. Portanto, por meio das
considerações tecidas até aqui, bem como dos novos desafios apresentados a todos os gestores que
atuam com marketing digital, é que a presente unidade temática se propõe a apresentar conteúdos
como:
Marketing digital e o sucesso do Google;
Breve história dos mecanismos de busca e a importância dos processos de otimização;
A importância das estratégias de SEO (Search Engine Optimization);
Práticas de Black Hat, White Hat e Grey Hat;
Web mining e Web analitics.
CONTEXTUALIZANDO
Pierre Levy (1999), em seu clássico Cibercultura, destaca que o desafio reinante, por ora, não é
mais o da democratização (acesso) e sim do uso assertivo das informações alocadas no universo
virtual. Frente a essa constatação, nesta aula, teremos a oportunidade de conhecer um pouco mais
sobre a história dos mecanismos de busca, bem como mais detalhes acerca de duas importante
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ferramentas empregadas pelos profissionais que atuam com SEM (Search Engine Marketing): o SEO
(Search Engine Optimization – otimização para mecanismos de busca – em tradução livre) e os Links
Patrocinados (Sponsored Links) ambas destinadas a ampliar a efetividade das estratégias postas em
prática no universo digital, seja como forma de se segmentar de forma mais eficiente a audiência,
seja para atrair novos (potenciais) clientes, ou ainda para de se captar leads. 
Saiba mais
1. Quando nos referimos aos mecanismos de busca, é sempre importante nos lembrarmos
de que o termo Search Engine Marketing foi originalmente criado, no ano de 2001, pelo jornalista
e empreendedor norte-americano Danny Sullivan. Deste momento histórico em diante, as
práticas de SEM se voltaram à gestão de todas as atividades vinculadas ao “patrocínio de links
nos buscadores, à indexação de sites em diretórios e às estratégias online de conteúdo para
empresas e pessoas” (Torres, 2009, p. 92).
2. CORDEIRO, M. O que são leads? Aprenda como qualificar, gerenciar e nutrir os visitantes
do seu site para transformá-los em fiéis compradores. Rock Content, 5 nov. 2020. Disponível
em: <https://rockcontent.com/br/blog/o-que-e-lead/>. Acesso em: 3 fev. 2021.
A adoção desses processos no universo da web é, a cada dia que passa, mais e mais valorizada,
pois, a exemplo do que aprendemos nas quatro aulas anteriores e seguindo o pensamento de
Castells (1999, p. 498) – que prefere a expressão sociedade em rede em vez de sociedade da
informação –, acreditamos que o atual momento histórico é caracterizado pela configuração de uma
grande network, constituída por “um conjunto de nós interconectados” e que fomenta uma teia de
interconexões (Castells, 1999, p. 499), que se expandem em todas as direções e que permitem que
diferentes mensagem possam ecoar por ambientes até então inacessíveis. Frente a essa nova
conjuntura e diante da prevalência de mecanismos de busca como o Google (cujas principais
características serão abordadas em nosso primeiro tema), cabe aos profissionais que atuam com
estratégias digitais empregarem mecanismos capazes de potencializar a visualização de seus
empreendimentos.
Portanto, quando falamos em marketing de busca ou SEM (Search Engine Marketing), estamos
diante de estratégias voltadas à otimização de sites, blogs ou ainda de páginas na web, via
crescimento orgânico (o qual não implica investimentos financeiros) ou por meio de mídia paga,
https://rockcontent.com/br/blog/o-que-e-lead/
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como ocorre com os links patrocinados, sendo que, em ambos os casos, procura-se conquistar uma
posição de destaque no ranking estruturado pelo Google (ou por outros mecanismos de busca) em
prol de uma maiorpossibilidade de se potencializar os resultados almejados pelas organizações.
Dessa forma, o objetivo final é ganhar um maior destaque nas SERPs (Search Engine Result Pages), as
quais nada mais são do que as páginas de resultados dos buscadores, fazendo com que aquelas
cataloguem prioritariamente os endereços de certas organizações, situação que é capaz de redundar
uma maior visibilidade, bem como um tráfico mais intenso, quesitos que podem potencializar os
futuros lucros. 
No caso mais específico do SEO, tal processo consiste na utilização de práticas capazes de fazer
com que, ao se promover uma busca orgânica no Google (ou outro buscador como o Bing e o
Yahoo!), um determinado endereço eletrônico apareça nas primeiras colocações (sem que se faça
algum aporte financeiro em termos de investimento), o que é extremamente relevante para as
organizações, pois estudos demonstra que os usuários tendem a clicar nas primeiras opções que
aparecem. Assim, ao falarmos em marketing de busca (SEM – Search Engine Marketing) e mais
especificamente em SEO, estamos diante de estratégias que se destinam a alavancar organicamente
endereços eletrônicos fazendo com que estes fiquem mais perto do topo das páginas de resultados,
que são as grandes vitrines do universo virtual.
Saiba mais
Esse processo se deve, mesmo que em parte, à constatação de que, em decorrência do
advento das NTDICs (Novas Tecnologias Digitais da Informação e da Comunicação), tanto o
tempo quanto o espaço estariam sofrendo transformações cada vez mais acentuadas, as quais
redundam em impactos nos processos socias e econômicos (Castells, 1999, p. 403). Na atual
sociedade em rede, observaríamos a consolidação de um imperativo da instantaneidade,
fazendo com que a noção de agora prevaleça com cada vez mais intensidade (Castells, 2001),
processo este que faz com que os usuários tendam a visitar uma quantidade limitada de páginas
em torno da busca da satisfação dos seus anseios.
No caso mais específico dos links patrocinados, o intuito é exatamente o mesmo, com a
diferença de que, em vez de se canalizar a atenção dos internautas com base em recursos narrativos
(como o uso de palavras-chave ou ainda por assunto/tema), opta-se pelo investimento monetário
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(sendo importante ainda frisarmos que tais opções estratégicas – SEO e Sponsored Links –, em muitas
situações, caminham em paralelo, até mesmo porque ambas objetivam posicionar determinados
sites, vinculados a bens e/ou serviços, entre os primeiros resultados dos mecanismos de busca).
Portanto, a exemplo do que iremos apresentar nos temas a seguir, o profissional de sucesso é aquele
que, por meio de uma compreensão mais apurada de plataformas de busca como o Google,
consegue potencializar as chances de sucesso dos seus respectivos empreendimentos. 
Figura 1 – Google
Crédito: Pixinoo/Shutterstock.
TEMA 1 – MARKETING DIGITAL E O SUCESSO DO GOOGLE
Para que sejamos capazes de compreender muitos aspectos inerentes às estratégias digitais, em
especial às vinculadas às ações de Search Marketing, devemos, mesmo que brevemente, tecermos
alguns breves comentários acerca da história do Google, plataforma que, tal como ficará mais claro a
seguir, mudou para sempre a história da internet. Para que consigamos compreender o sucesso
estrondoso do Google, devemos ter em mente que uma boa parte disso se deu pelo fato de seus
criadores terem desenvolvido o seu projeto no timing correto, ou seja, ao observarem o advento de
uma nova conjuntura sociocultural denominada cibercultura (Lévy, 1999, p. 15) foram capazes de
transformar certos aspectos vistos, até então, como ameaças em novas oportunidades de negócio. 
Saiba mais
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O neologismo cibercultura especifica: “o conjunto de técnicas (materiais e intelectuais), de
práticas, de atitudes, de modos de pensamento e de valores que se desenvolvem juntamente
com o crescimento do ciberespaço” (Lévy, 1999, p. 17).
Pierre Levy (1999, p. 13), ao estudar as principais características da chamada sociedade da
informação, menciona que Albert Einstein, já no século passado, acreditava na existência de três
bombas no século XX: a atômica, a demográfica e a das telecomunicações. Enquanto as duas
primeiras seriam ameaças à humanidade, a terceira abriria a possibilidade de uma nova sociedade vir
a ser estruturada, visto que as “telecomunicações são, de fato, responsáveis por estender de uma
ponta à outra do mundo as possibilidades de contato” (Lévy, 1999, p. 14), até mesmo porque a
mesma tecnociência que produziu o fogo nuclear é aquela que pode fomentar o incremento das
redes interativas, capazes de conferir uma nova dinâmica às relações sociais (Lévy, 1999, p. 16).
Frente à consolidação de um contexto cada vez mais interconectado pelas telecomunicações, as
informações que outrora ficavam restritas a um grupo bastante seleto de pessoas passam a fluir com
uma liberdade crescente.
Saiba mais
Como forma de corroborar a sua tese, Lévy (1999) salienta que, ao contrário do que havia
no passado, quando um reduzido grupo de tiranos poderia, por exemplo, determinar com mão
de ferro aquilo que seria, ou não, lido, escrito ou dito pela população, tal processo não pode
mais ser delineado na web, uma vez que “esta biblioteca de Babel não pode ser queimada” (Lévy,
1999, p. 16), porquanto as vozes que se fazem presentes na internet não podem ser silenciadas.
Além do mais, Levy (1999) também acreditava na ascensão de um ciberespaço, entendido este
como equivalente à expressão rede, o qual adviria da interconexão global dos computadores, sendo
que esse “termo especifica não apenas a infraestrutura material da comunicação digital, mas também
o universo oceânico de informações que ela abriga, assim como os seres humanos que navegam e
alimentam este universo” (Lévy, 1999, p. 17), o qual seria responsável, mesmo que parcialmente, por
uma maior democratização do acesso aos saberes.
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No caso do Google, percebemos que ele prosperou justamente, pois surgiu em um contexto no
qual já havia se dado, mesmo que forma parcial, uma maior democratização dos fluxos de
comunicação sendo que o desafio seguinte seria o de gerar uma mínima ordem (organização) no
espaço (virtual), o qual acabou sendo dominado pelo caos (frente à enorme quantidade de dados e
informações que passou a ser publicada e compartilhada nos meios virtuais). Para Lojkine (1995, p.
14-16), uma das principais transformações propiciadas pelo advento da sociedade da informação foi
a possibilidade de uma quantidade bastante considerável de informações ser criada, armazenada e
distribuída de forma descentralizada, rompendo com os antigos monopólios. Esse processo, como
não poderia deixar de ser, gerou o espaço propício ao surgimento de um serviço que não só
primasse pela democratização dos fluxos, como também permitisse que boa parte dessas
informações fosse devidamente indexada (catalogada), ou seja, organizada.
Foi nesse contexto que se observou o advento do Google, sendo que, guardadas as devidas
proporções, tal inovação poderia vir a ser comparado com um bibliotecário que é contratado pelos
curadores de uma grande biblioteca virtual não apenas com o objetivo de arrumar os livros nas
diversas prateleiras, mas também com a nobre missão de permitir que os leitores (usuários), num
curto espaço de tempo, possam escolher e, na sequência, acessar o livro (informação) de sua
preferência. Essa característica, como iremos observar a seguir, é o cerne das práticas de search
marketing e é de suma importância que o nosso aluno a compreenda. 
Levy (1999. p. 125) prossegue a sua análise e defende que “o crescimento da comunicação
baseada na informática foi iniciado por um movimentode jovens metropolitanos cultos que veio à
tona no final dos anos 80”, e que esses indivíduos passaram a empregar o espaço virtual não apenas
como o local de interações, mas também como um ponto de encontro, capaz de suscitar fenômenos
como o de compartilhamento, alicerce da invenção/inteligência coletiva. Nesse caso, outro mérito do
Google se deu pelo fato de este, mesmo que indiretamente, ter propiciado que pessoas que até
então não se conheciam, mas que possuíam interesses e/ou hábitos em comum, pudessem interagir
com uma facilidade até então nunca antes vista. Esse apontamento nos esclarece, por exemplo, parte
do sucesso das chamadas redes sociais virtuais (RSV), cujos usos por parte dos profissionais que
atuam com marketing digital serão apresentados posteriormente.
Outro ponto bastante interessante observado por Lévy (1999, 126) é que “se a internet constitui
o grande oceano do novo planeta informacional, é preciso não esquecer dos muitos rios que a
alimentam: redes independentes de empresas, de associações, de universidades, sem esquecer das
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mídias clássicas (bibliotecas, museus, jornais, televisão etc.)”. E é nesse ponto que observamos mais
uma característica bastante interessante do Google, o qual acaba servindo como se fosse um grande
hub, ao permitir uma maior interconectividade entre informações já dispostas no meio virtual a
outras que ainda se faziam presentes em espaços mais tradicionais (com as mídias físicas). Com uma
vantagem extra, essa interconectividade se dá de forma instantânea, sendo que durante o processo
de navegação o usuário nem sempre tem uma noção muito clara do local originário daquela
informação, embora a tenha em um breve espaço de tempo. Essa característica é de grande
relevância para os profissionais que atuam com marketing digital, pois, por meio de processos de
otimização, os quais serão detalhados a seguir, pode-se conduzir um usuário a determinado site,
potencializando a sua quantidade de visualizações e, por conseguinte, seu impacto e a sua
pertinência no ambiente virtual.
Por fim, o Google também faria o papel de curadoria, indicando-nos opções interessantes frente
às nossas preferências outrora analisadas por uma inteligência artificial, pois, a exemplo do que
acontece em uma grande livraria física – a qual conta com um sem número de livros, nem sempre
muito bem organizados –, é mais do que necessária a presença de um funcionário especializado na
escolha dos títulos que teríamos o interesse em ler. Situação análoga acontece quando nos
deparamos com um restaurante que possui uma enorme carta de vinhos, dotada de uma enormidade
de rótulos. Nesse caso, para que façamos a correta harmonização entre o prato e a bebida, o papel
do sommelier é imprescindível, pois, diante do amplo espectro de opções, o que os consumidores,
nessas situações, realmente desejam é a presença de alguém ao seu dispor para os ajudarem diante
das várias opções voltadas à sua satisfação.
Somando todos esses aspectos apresentados até aqui, podemos afirmar que o Google foi uma
ideia tão genial que Torres (2009, p. 295) defende que a empresa criada por dois estudantes do curso
de doutorado da Universidade de Stanford Google “só pode ser definida pela palavra fenômeno”.
Saiba mais
O professor Claudio Torres (2009, p. 295) também nos lembra que o Google não foi o
primeiro mecanismo de busca (pois, antes do seu lançamento já existiam outros sistemas
semelhantes como o Yahoo nos EUA e o Cadê no Brasil), mas aquele que realmente conseguiu
prosperar. 
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Figura 2 – Google, um fenômeno
Crédito: Ana Lysi S Studio/Shutterstock.
TEMA 2 – BREVE HISTÓRIA DOS MECANISMOS DE BUSCA E A
IMPORTÂNCIA DOS PROCESSOS DE OTIMIZAÇÃO
Para que entendamos a importância do marketing de busca (bem como das práticas de SEO e de
links patrocinados), cabe-nos, primeiramente, conhecermos um pouco mais acerca da história da
própria internet, cuja trajetória cronologia pode ser dividida, em termos didáticos, em quatro
momentos, cujas características mais relevantes serão descritas a seguir.
2.1 WEB 1.0
Nesse primeiro momento histórico, compreendido entre o final dos anos 1980 e início dos anos
1990, os usuários se deparavam basicamente com um ambiente virtual estático, no qual a ampla
maioria dos sites disponíveis eram de grandes empresas (ou de outras organizações como as
universidades), as quais enxergavam o meio web como um espaço para a mera apresentação dos
seus negócios e/ou produtos. Nesse contexto (pré-popularização da internet), o universo virtual era
habitado por indivíduos dotados de conhecimentos tecnológicos mais aprofundados (como
programação), e a interatividade era muito reduzida, sendo que atividades bastante corriqueiras, nos
dias de hoje, como o e-commerce (comércio eletrônico), o e-banking e o e-learning, ou qualquer
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outro negócio eletrônico não passavam de sonhos ufanistas existentes nas mentes de pessoas mais
idealistas.
Nesse período, como muitos endereços eletrônicos não primavam por qualquer preocupação
estética ou incremento gráfico (sendo constituídos, em muitos casos, apenas por textos), a atração
exercida em relação ao público mais leigo (grandes massas) era muito limitada, fazendo com que a
necessidade por mecanismos de busca também fosse bastante reduzida.
Saiba mais
Foi também neste contexto que se deu a consolidação da World Wide Web – WWW (Rede
de Alcance Mundial), “uma rede flexível formada por redes dentro da internet onde as
instituições, empresas, associações e pessoas físicas criam os próprios sítios (sites), que servem
de base para que todos os indivíduos com acesso possam produzir sua homepage, feita de
colagens variadas de textos e imagens” (Castells, 1999. p. 439). No caso mais específico do
marketing de busca, é pertinente destacarmos que a web foi a primeira tentativa concreta de
organização do conteúdo até então disposto no universo virtual, ao propiciar o surgimento de
agrupamentos de interesses e projetos na rede mundial, sendo, portanto, um importante passo
para a superação da busca caótica e bastante demorada da internet pré-WWW, constituída pelos
diretórios (os quais armazenavam os endereços virtuais sem a existência de um crivo técnico ou
algum tipo mais refinado de critério). 
2.2 WEB 2.0
Essa denominação foi criada em 2004 pela empresa norte-americana O’Really Media para
designar a segunda geração da internet, na qual a interatividade começou a se fazer presente com
mais intensidade (Avis, 2019, p. 36), pois, ao contrário da sua antecessora, o próprio usuário passou a
ser, simultaneamente, o produtor e o selecionador dos conteúdos de seu interesse. Foi nesse
momento que se percebeu, de fato, o potencial comercial/financeiro da internet, fazendo com que as
páginas, até então pouco atraentes (muitas delas ainda em preto e verde, o que gerava um
sentimento de cansaço em boa parte dos internautas), dessem lugar a espaços bem mais sedutores e
dinâmicos (voltados, por exemplo, à apresentação de produtos). Os grandes ícones dessa mudança
são as redes sociais virtuais, compartilhadores de conteúdo, mensageiros instantâneos e, claro, os
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blogs (os quais, pelo menos em sua origem, se distinguiam dos sites ou aplicativos diante do seu
baixo custo de desenvolvimento, ao mesmo tempo em que o conteúdo surgiria “de baixo para cima
(bottom-up) a partir do relacionamento entre participantes (User Generated Content ou UGT)” (Spyer,
2009. p. 28). Por fim, é importante lembrarmos que “as mídias sociais, as redes sociais, os blogs e os
sites colaborativos surgiram por iniciativa e necessidadedos próprios consumidores, que assumiram
o controle da rede após o fracasso das empresas ponto.com na virada do milênio” (Torres, 2009, p.
352);
Saiba mais
AVIS, M. C. SEO de verdade: se não está no Google, não existe.  Curitiba: InterSaberes, 2019.
 Recomenda-se a leitura do Capítulo 2 (“A web 2.0 e o universo Google”). Neste capítulo, a
professora Maria Carolina Avis (2019) nos apresenta as principais características da chamada
Web 2.0, ao mesmo tempo em que salienta quais foram os motivos que fizeram com que o
Google prosperasse com tanta intensidade nesse contexto.
2.3 WEB 3.0
É nesse momento que observamos o advento da web semântica, a qual promoveu uma
verdadeira revolução na forma por meio da qual a internet passou a ser utilizada tanto pelos
internautas quanto pelas organizações, porquanto os processos de busca, os quais, até então, eram
feitos apenas por key-words, foram aprimorados – permitindo que buscas mais complexas, nas quais
o significado das expressões também ganhasse espaço. No caso da web semântica, “o usuário
poderia fazer perguntas em sua ferramenta de busca, e esta seria capaz de ajudá-lo de forma mais
eficiente, entendendo sua real necessidade, pela análise semântica da pergunta e de seu contexto”
(Torres, 2009, p. 351).
Saiba mais
A web semântica (ao contrário da sua antecessora, a web sintática, que trabalhava apenas
baseada em palavras-chave) é um movimento “colaborativo para organizar a informação de
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maneira legível para computadores e máquinas” (Torres, 2009, p. 351). As buscas, a partir do
surgimento da Web 3.0, tornam-se por assim dizer mais inteligentes e precisas.
Desse momento histórico em diante, os processos de busca ganharam uma maior complexidade
e agilidade, ao mesmo tempo em que o meio web passou a ser visto como um espaço propicio à
promoção do comércio eletrônico, bem como de outras modalidades de transações econômico-
financeiras. É justamente por esse motivo que, na Web 3.0, observamos o advento dos negócios
eletrônicos, bem como do próprio e-commerce, nos endereços eletrônicos desenvolvidos pelas
organizações, os quais passaram a ser localizados por usuários que digitassem, por exemplo: “quero
comprar um forno micro-ondas” nos buscadores. Também foi nesse contexto que plataformas como
o Altavista (surgido em 1995), o Yahoo! (1995), o próprio Google (1998) e, no caso do Brasil, o Cadê?
(empresa nacional surgida em setembro de 1995 e, posteriormente, comprada pelo Yahoo! Brasil
sendo renomeada de Yahoo! Search), criadas orginalmente no contexto da Web 2.0, ganharam maior
relevância. Também foi nesse período, mais especificamente em 2000, que o Google Adwords (o qual,
posteriormente passou a ser chamado simplesmente de Google Ads), como plataforma de mídia
paga, foi lançado, cujo “serviço dá suporte aos links patrocinados” (Torres, 2009, p. 296);
2.4 WEB 4.0
Trata-se do atual momento da internet, no qual tecnologias como o Big Data e a IA (Inteligência
Artificial) ganham cada vez mais relevância. É nessa conjuntura que o Google, enquanto ferramenta
de busca, passou a ganhar destaque, não porque seja a única, muito menos a melhor, mas sim
porque, por ser dotado de uma cobertura incomparável, tornando o seu uso imprescindível em boa
parte das estratégias postas em prática no meio web (seja por meio das buscas orgânicas, seja via o
emprego dos links patrocinados), até mesmo porque, desse momento em diante, as empresas
começaram a entender que as buscas feitas pelos usuários não eram genéricas e que existiam
técnicas que poderiam aprimorar a busca de um site.  Para que possamos ter uma noção, mesmo que
parcial do poder de fogo do Google, salientamos que, segundo dados apresentados pela StatCounter
(2020) e dispostos a seguir, o Google domina 91,89 % das buscas em todas as plataformas; 86,02 %
das buscas em desktops e 95,62 % das buscas em dispositivos móveis, fazendo com que reine
praticamente absoluto nesse mercado:
Figura 3 – Comparação das ferramentas de busca na internet
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Saiba mais
Você sabia que o Brasil foi um dos pioneiros a se associar à WWW?
Quando pensamos nos primórdios da internet no Brasil, salientamos que o nosso debut no
meio virtual se deu em 1987, quando pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), em
conjunto com representantes do governo e funcionários da Embratel, passaram a discutir a
viabilidade de se estruturar uma rede voltada a fins acadêmicos e que pudesse fomentar a
pesquisa no Brasil. De acordo com Moura (2004. p. 22), a partir do ano de 1989, nosso país se
tornou o terceiro ponto de acesso à rede mundial logo, quando a UFRJ (Universidade Federal do
Rio de Janeiro) “liga-se à Bitnet, auxiliada pela Universidade da Califórnia, em Los Angeles
(UCLA)”. Até este momento histórico, quem não estava inserido no desenvolvimento dessa
pesquisa tratava tal inovação tecnológica apenas como um sistema que permitirá a troca de e-
mail e/ou outras mensagens de forma eletrônica.
TEMA 3 – IMPORTÂNCIA DAS ESTRATÉGIAS DE SEO NAS PRÁTICAS
DE MARKETING DIGITAL
Hoje, como relatamos na Contextualização, um dos maiores desafios dos profissionais que
atuam com estratégias digitais está em possibilitar que o site que está sob a sua responsabilidade
ganhe uma posição de destaque nos diversos mecanismos de busca, disponíveis no meio web,
perante os seus principais e/ou potenciais concorrentes.
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Com base nessa constatação, frisamos que tanto as práticas de otimização das buscas (SEO)
quanto as de links patrocinados (pagos) consistem no conjunto de estratégias destinadas a
potencializar e a melhorar o posicionamento de um dado endereço eletrônico nas chamadas SERPs
(Search Engine Result Pages), as quais nada mais são do que as páginas de resultados dos diversos
buscadores existentes na web, como o Google, o Yahoo! e o Bing, fazendo com que sejam
catalogados prioritariamente os endereços de certas organizações (produtos e/ou marcas), sem que,
para tanto, no caso mais específico das do SEO, aconteça algum aporte financeiro para os
buscadores.
Saiba mais
Ao contrário do que observamos nas práticas de SEO, as políticas de links patrocinados
(pagos) pautam-se por processos de monetização, os quais se baseiam no sistema de
pagamento por clique (pay-per-click service).
Esse processo é cada vez mais necessário, pois os endereços bem ranqueados tendem a receber
uma quantidade maior de internautas e, por conseguinte, de potenciais clientes, o que maximiza as
chances de que novos negócios venham a ser concretizados e/ou que os índices de fidelidade (e/ou
lealdade) já existentes se fortaleçam ainda mais.
Como essas estratégias demandam um conhecimento técnico bastante aprimorado, o ideal é
que elas sejam deixadas a cargo de colaboradores capacitados para tanto (e que possuam uma maior
experiência na estruturação e subsequente implementação de estratégias digitais), ou ainda que seja
contratada uma consultoria externa capaz de dar conta de tal incumbência. Frisamos isso porque o
mais comum no atual cenário é que pequenos empresários – que ainda não estão plenamente
familiarizados com essas ferramentas tecnológicas – apresentem, pelo menos no início, algumas
dificuldades na sua operacionalização, até mesmo porque palavras-chave que, num primeiro
momento, possam parecer bem próximas (como brinquedos e diversão infantil) podem redundar em
resultados bem diferentes.
Quando desejamos salientar as principais razões que fazem com que as práticas de SEO ganhem
uma importância crescente nas estratégias de marketing digital, também é importante que
estruturemos nossa leitura por meio de definições oriundas de autores/pesquisadores que se
debruçam em torno de tais temáticas.Diante desse intento, salientamos que autores como a
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professora Avis (2019, p. 110) defendem que o SEO: “refere-se à otimização dos conteúdos de um
site com o objetivo de cumprir com mais de 200 fatores analisados pelo Google para ordenar os
resultados que aparecem para um usuário quando ele faz uma busca”. Esse processo contribui para
um incremento na quantidade de acessos, o que pode, pelo menos em tese, favorecer a promoção
de novos negócios.
Já para os professores Ferreira Junior e Azevedo (2015, p. 209), o SEO “é o campo de estudo das
técnicas de otimização dos mecanismos de busca, sendo que o foco é entender quais são os fatores
que mais impactam no posicionamento de determinada palavra-chave dentro de canais como o
Google e adotar técnicas que facilitem a busca pelas primeiras colocações”. Shenoy e Prabhu (2016)
ainda defendem que as práticas de Search Engine Optimization (SEO) consistem em uma
metodologia empregada com intuito de se potencializar o tráfego de um determinado site,
permitindo que ganhe uma maior visibilidade nos resultados dispostos nos mecanismos de buscas,
com o emprego de técnicas orgânicas e que não envolvam qualquer tipo de investimento financeiro.
Também é importante enfatizarmos, como é mencionado por Silva et al. (2017, p. 636-637), que
as práticas de SEO sempre devem estar baseadas em posturas legítimas (éticas), especialmente
porque atitudes antiéticas podem redundar em punições por parte dos mecanismos de busca, os
quais vêm desenvolvendo mecanismos cada vez mais aperfeiçoados para combater as práticas
maliciosas e/ou fraudulentas (tal como ficará mais claro em nosso quarto tema). Dessa forma,
“também pode-se dizer que SEO é a arte ou a ciência de afetar a visibilidade dos sites nos resultados
de pesquisa, desprezando a utilização de formas manipuladoras que visam burlar os mecanismos
de busca, respeitando todas as diretrizes pré-definidas pelos buscadores” (Silva et al., 2017, p. 637,
grifo nosso).
Avis (2019, p. 111) prossegue seu raciocínio ao afirmar que as estratégias de SEO, que se
destinam a alavancar organicamente endereços eletrônicos fazendo com que estes fiquem mais
perto do topo das páginas de resultados – que são as grandes vitrines do universo virtual –, podem
resultar em uma maior visibilidade, bem como um tráfego mais intenso. Além disso, quesitos que
podem potencializar os futuros lucros se mostram cada vez mais relevantes, pois diversos estudos
demonstram que os usuários tendem a clicar nas primeiras opções que aparecem. Dessa forma, obter
a primazia nos resultados é algo almejado por todos os empreendimentos na contemporaneidade.
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Mas, para que tal intento seja atingido, é necessário que sejam observados certos requisitos
técnicos, visto que os critérios que fazem com que um determinado endereço passe a desfrutar de
uma condição mais favorável são variados, sendo que, destes, podemos destacar: tanto o conteúdo
(em especial a redação, ou seja, pelo emprego das palavras ao longo do texto) como também a
forma por meio da qual uma página acaba sendo codificada. Mesmo assim, frisamos que o campo de
atuação das estratégias de SEO está relacionado, prioritariamente, “à credibilidade e à relevância de
uma página ou um site” (Ferreira Junior; Azevedo, 2015, p. 209).
Ou seja, um dos critérios de maior relevância para o Google, por exemplo, são os atinentes à
reputação do site, fazendo com que um fator que pesa sobremaneira para que seja alcançado um
resultado mais expressivo seja a conectividade, pois, na prática, “o gigante das buscas avalia toda a
conexão de links existente entre as diferentes páginas na internet” (Ferreira Junior; Azevedo, 2015, p.
210). Assim, e a exemplo do que também é promovido pelo Yahoo!, um site será considerado mais
ou menos relevante conforme o conteúdo nele disposto, em relação ao que é falado ou com quem
está se falando, constatação esta que reforça ainda mais a necessidade das estratégias de SEO serem
pensadas com bastante esmero e dedicação.  
Além do mais, como reforçamos anteriormente, as estratégias de SEO jamais devem ser
encaradas com um mero dispêndio de recursos, como mais um custo inerente a uma estratégia
digital, mas sim como um investimento bastante lucrativo e capaz de auferir resultados bastante
robustos, diante dos seus impactos de médio e longo prazos. Reforçamos esse apontamento porque
muitos profissionais mais afoitos e dotados de menor experiência no mercado digital, em muitos
casos, se veem frustrados diante dos resultados que surgem nas primeiras semanas da
implementação de uma estratégia de SEO, sentimento este que deve ser combatido, até mesmo
porque, ao se empregar uma prática pautada em ações orgânicas, os benefícios, além de mais
consistentes, tendem a ser muito mais perenes. 
Por fim, outro ponto bastante relevante e que nem sempre recebe a devida atenção por parte
dos gestores refere-se à necessidade dos profissionais que atuam com estratégias digitais estarem
cientes de que as práticas de SEO e links patrocinados devem sempre agir de forma sinérgica e
integrada, pois, enquanto as primeiras tendem a promover um rápido incremento na quantidade de
visualizações, esse processo não necessariamente promoverá a subsequente conversão desse tipo de
público, até mesmo porque o tráfego é originário das buscas orgânicas.
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TEMA 4 – O QUE SÃO AS PRÁTICAS DE BLACK HAT E GREY HAT E
POR QUE ELAS DEVEM SER EVITADAS PELAS ORGANIZAÇÕES?
Quando desenvolvemos um portal, um site, um blog, um canal no YouTube e/ou outra
modalidade de plataforma geradora de conteúdo, a tendência é que queiramos que ela atinja na
menor quantidade de tempo possível uma base considerável de leitores/usuários, visto que, o quão
maior for o tráfego observado em um espaço virtual, mais intenso será o seu sucesso (o que, no caso
das organizações, pode representar uma lucratividade mais expressiva). Infelizmente, ainda
observamos na prática que muitas pessoas, sejam físicas e/ou jurídicas, se valem de práticas
condenáveis com o objetivo de que seus empreendimentos virtuais ganhem uma maior
representatividade. Portanto, o mais aconselhável, posição esta que encontra respaldo em Neil Patel
(2019) e Camargo (2019), é que os profissionais primem por ações de White Hat, as quais atendam a
todos os requisitos de ética e de transparência.
Saiba mais
Caso você tenha se interessado pelas práticas de Black Hat, White Hat e Grey Hat,
recomendamos as seguintes leituras:
1. CAMARGO, G. O que é Black Hat e como essa estratégia pode prejudicar seu site? Rock
Content, 11 jun. 2019. Disponível em: <https://rockcontent.com/br/blog/black-hat/>. Acesso
em: 4 fev. 2021.
Nesse material, conheceremos mais detalhes em torno das práticas de Black Hat e porque
estas devem ser evitadas pelas organizações. 
2. PATEL, N. Black Hat SEO: Saiba a diferença entre Black, Grey e White Hat SEO. Neil Patel,
S.d. Disponível em: <https://neilpatel.com/br/blog/black-hat-seo-desvendado-7-taticas-absurda
s-que-geraram-grandes-resultados/>. Acesso em: 4 fev. 2021.
Neste material, teremos uma noção mais clara entre as diferenças existentes entre as
práticas de Black Hat, Grey Hat e White Hat, sendo que estas últimas, muito embora não sejam
as que necessariamente apresentem os resultados mais expressivos no curto prazo, são
justamente as que sempre devem ser empregadas pelas organizações (diante dos benefícios de
médio e longo prazos).
https://rockcontent.com/br/blog/black-hat/
https://neilpatel.com/br/blog/black-hat-seo-desvendado-7-taticas-absurdas-que-geraram-grandes-resultados/
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https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 19/28Segundo Gabriel Camargo (2019), as práticas de Black Hat consistem, em sua essência, em
táticas que procuram burlar (enganar) os mecanismos adotados pelo Google em prol de um melhor
ranqueamento. Nas palavras de Camargo (2019), “o Black Hat SEO é um conjunto de estratégias de
otimização de páginas com o objetivo de conquistar melhores posições nos motores de busca de
uma forma rápida, mas eticamente questionável. Práticas como cloacking, keyword stuffing e spam
em comentários são as principais formas de fazer Black Hat”. Em outras palavras, são ações
maliciosas feitas de forma deliberada e com a finalidade de fraudar os processos baseados no
algoritmo do Google.
Já as táticas de Grey Hat (Chapéu Cinza) seriam aquelas que, ao contrário das anteriores, se
pautam em estratégias maliciosas menos explícitas, seja pelo fato de promoverem uma melhor
maquiagem (disfarce) destas, seja por as adotarem por um período mais curto de tempo, o que, pelo
menos em tese, reduziria a chance de serem flagradas e, na sequência, punidas pelo Google.
Lembramos que tanto as ações de Black Hat quanto as de Grey Hat, além de ética e moralmente
condenáveis, sempre devem ser evitadas pelas organizações (bem como pelos profissionais que
atuam com marketing digital), pois os prejuízos advindos dessas ações, na ampla maioria dos casos,
superam os benefícios, ainda mais no atual contexto no qual os programadores do Google, a cada
dia passa, estão promovendo aprimoramentos ininterruptos nos seus mecanismos (justamente com o
objetivo de coibir tais ações inescrupulosas feitas por gestores que desejam se beneficiar
injustamente dos processos de ranqueamento).
Figura 4 – O Blackhat SEO
Crédito: Maximilian Laschon/Shutterstock.
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Saiba mais
Você sabe o que é um HeatMap? 
Após termos comentado sobre os benefícios relativos às práticas de SEO, vamos explicar
quais foram os motivos que fizeram com que o Google alterasse a disposição dos endereços
eletrônicos em suas páginas.
Figura 5 – HeatMap
 
No passado, o Google exibia os resultados originário da busca orgânica (SEO) no lado
esquerdo da tela e os originários dos links patrocinados – Google Ads (originalmente
denominados de Google Adwords) no lado direito da tela. No entanto, a exemplo do que
podemos perceber na Figura 5 – que é um Heatmap (ou mapa de calor) e que denota a
quantidade de cliques nos mais diversos locais de um mesmo endereço eletrônico –, os
cliques/interações concentram-se no canto superior esquerdo. Após essa constatação, os links
patrocinados passaram a ser exibidos prioritariamente nesse local (a noroeste do usuário), até
mesmo como forma de incentivar que uma maior quantidade de pessoas (físicas ou jurídicas)
optem pelos links patrocinados. 
Os links patrocinados a exemplo do que aprendemos nas aulas anteriores, são uma forma
bastante interessante de se ampliarem as visualizações de um dado site. No entanto, é sempre
importante frisarmos que essa prática, na maior parte dos casos, sempre deve vir acompanhada
por estratégias de SEO, sob pena de o valor do investimento final ficar por demais elevado.
Outra dificuldade que deve sempre ser relatada refere-se à duração dessa posição, a qual
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somente se mantém enquanto a campanha estiver no ar. Ou seja, o ideal é que as práticas de
Adwords sejam pensadas apenas como instrumentos capazes de alavancar um site, visto que a
sua manutenção dos primeiros rankings depende muito mais das políticas de otimização
orgânica (SEO)
TEMA 5 – WEB MINING E WEB ANALYTICS
Após termos aprimorado a nossa leitura acerca da importância do Google, bem como da
relevância das práticas de search marketing, promoveremos, neste momento final da nossa aula, uma
breve análise acerca das práticas de Web mining e Web analytics, cada dia mais necessárias para os
profissionais que atuam com marketing digital.
Torres (2009, p. 38), ao se referir aos usos estratégicos das informações disponíveis no meio web,
nos brinda com uma frase muito brilhante, pertinente e que merece destaque: “a internet é uma rede
de pessoas, não de computadores. Portanto, o consumidor está inserido em um ambiente, um
habitat, o qual deve ser entendido para poder ser corretamente trabalhado”. Frente a essa
constatação, nosso primeiro desafio consiste em nos darmos conta de que, devido à “grande
quantidade de informações disponíveis na internet, a web se tornou um campo fértil para a pesquisa
de mineração de dados” (Torres, 2009, p. 41), trabalho que, mesmo sendo operacionalizado pelas
máquinas, deve ser conduzido em termos estratégicos pelos colaboradores. 
Quando nos referimos à expressão mineração de dados, é muito importante frisarmos que ela se
insere em um conceito mais vasto intitulado Web Mining, o qual consiste no emprego técnico de
práticas de data mining para se encontrar e, na sequência, se extraírem automaticamente
informações relevantes vinculadas a documentos e demais materiais virtuais existentes no meio web
(Kosala; Blockeel, 2000). Kosala e Blockeel (2000), indo mais a fundo nessa temática, defendem que,
ao contrário do que é geralmente apregoado pelo senso comum, o Web mining seria um processo
mais amplo e interdisciplinar, o qual não se restringiria à mera mineração de dados, ao passo que
englobaria outros processos igualmente relevantes vinculados, por exemplo, ao emprego da
Inteligência Artificial (IA) e que dependem não só de equipamentos poderosos e tecnologicamente
avançados, mas também de um corpo técnico dotado das expertises necessárias – pois os
colaboradores, na gestão estratégica do conhecimento, como é muito bem lembrado por Senge
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(2004, p. 13), não podem ser caracterizados como mero insumo para a consecução do resultado final
almejado.
Senge (2004) exemplifica que, por mais que as máquinas, em decorrência da própria evolução
tecnológica, se encarreguem de fazer o trabalho mais braçal, são os colaboradores que, durante o
processo de mineração das informações, são os entes responsáveis por criar ferramentas capazes de,
por exemplo, se constituírem numa espécie de malha fina virtual (a qual retire todas as opções que,
mesmo tendo um certo grau de similitude, não se encaixem dentro de padrão solicitado).
Também devemos ressaltar que o processo de coleta e subsequente emprego das informações
dispostas no meio virtual se destinam a alavancar o processo de inovação (essencial para que um
empreendimento seja dotado de diferenciais competitivos únicos e marcantes), tanto que para Liu
(2007), o Web mining visa a garimpar informações úteis, com base em conteúdos dispostos em
endereços eletrônicos, como forma de que sirvam como catalisadoras dos usos e/ou das
transformações que uma organização realmente almeja. Nas palavras de Cooley et al. (1997, p. 19), o
Web mining pode ser caracterizado como sendo:
uma área de pesquisa que visa integrar as tecnologias Web e a Mineração de Dados, focalizando o
desenvolvimento de novas ferramentas e métodos para análise e descoberta de conhecimento de
dados na Web. Ela pode ser definida como a descoberta e análise de informações úteis, novas e
interessantes da Web, onde, a partir das informações descobertas, seja possível demonstrar
características, comportamentos, tendências e padrões de navegação do usuário na Web.
Tais informações, uma vez se revelando realmente úteis, serão posteriormente empregadas pelos
demais profissionais que fazem parte do corpo de funcionários de uma organização em prol dos
intentos outrora dispostos no planejamento estratégico, garantindo-se, dessa forma, a vantagem
competitiva necessária para o seu respectivo sucesso.   
Saiba mais
1. Após os conhecimentos absorvidos com a leitura desta nossaaula, é muito importante
que você tente colocar em prática uma boa parte dos conhecimentos apreendidos até aqui. Para
tanto, indicamos que você leia o seguinte material:
MOUSINHO, A. O que é SEO (Search Engine Optimization): o guia completo para você
conquistar o topo do Google. Rock Content, 16 abr. 2020. Disponível em: <https://rockcontent.c
https://rockcontent.com/br/blog/o-que-e-seo/
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om/br/blog/o-que-e-seo/>. Acesso em: 3 fev. 2021.
Neste material on-line, André Mousinho (2020) nos apresenta de forma bastante clara e
didática as formas através das quais as práticas de SEO podem ser inseridas nas estratégias de
Marketing Digital postas em práticas pelos profissionais que atuam com Estratégias Digitais.
2. Acesse o link a seguir e assista ao vídeo:
ENTENDA o PageRank. Mychel de Souza Mendes, 19 maio 2011. Disponível em: <https://w
ww.youtube.com/watch?v=Nayx_4y4l5E&feature=emb_logo>. Acesso em: 4 fev. 2021.
Nesse vídeo, teremos uma compreensão um pouco mais aprimorada acerca da forma pela
qual as diversas páginas são ranqueadas pelos Google.  
3. O QUE É o PageRank e como ele funciona. Rafael Rez, 27 dez. 2013. Disponível em: <http
s://www.youtube.com/watch?v=U5vTp6vzRGM>. Acesso em: 4 fev. 2021.
Nesse vídeo, o professor Rafael Rez Oliveira explica para que serve o Page Rank, que é o
algoritmo originalmente criado pelos criadores do Google, Lary Page e Sergey Brin. O Page Rank,
como ficará mais claro no vídeo, é constituído pela quantidade de links que um site recebe, bem
como do grau de importância de cada um destes. Contudo, e esse é um ponto que o nosso
aluno deve dedicar uma atenção muito grande, o ranqueamento do Google leva em
consideração muito mais o conteúdo apresentado (relevância de conteúdo).  
TROCANDO IDEIAS
Como muito bem nos lembram Luz e Sorima Neto (2006), “o Google se tornou um fenômeno no
mundo dos negócios e entre internautas graças a seu sistema de buscas na web”. No entanto, é
muito importante reforçarmos que esse patamar de excelência somente foi alcançado em
decorrência de “uma outra busca, bem mais complexa: a busca pelo talento, principal desafio de
todas as empresas do planeta”, a qual se fez presente desde o início da empresa. Situação análoga se
dá com relação à compreensão das principais aspirações e desejos dos usuários, fazendo com que
Google esteja sempre se reinventando, tendo-se em vista o encantamento dos seus diversos targets.
De posse dessas informações e das pesquisas apresentadas pela StatCounter (2020), que apontam
https://rockcontent.com/br/blog/o-que-e-seo/
https://www.youtube.com/watch?v=Nayx_4y4l5E&feature=emb_logo
https://www.youtube.com/watch?v=U5vTp6vzRGM
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que entre 70 a 80% dos usuários de buscadores (dependendo do gênero, grau de escolaridade e
renda) dão prioridade aos resultados orgânicos ao invés dos pagos, debata com seus colegas sobre
a.  A importância das organizações, em especial as de tecnologias contarem com um backoffice
bastante qualificado (constituído por colaboradores motivados e engajados), bem como um modelo
e gestão que prime sempre pela satisfação do usuário;
b. A necessidade de as empresas contarem com profissionais que sejam hábeis no
desenvolvimento de práticas de SEO, justamente pelo fato de esta modalidade ser a preferida pelos
usuários.
NA PRÁTICA
Após os conhecimentos absorvidos com a leitura desta aula, é muito importante que você tente
colocar em prática uma boa parte dos conhecimentos apreendidos até aqui. Para tanto, indicamos
que você o seguinte material:
1. JARVIS, J. O que a Google faria? – Como atender às novas exigências do mercado. Barueri:
Manole, 2010.
Neste livro, conheceremos mais detalhes em torno da ascensão do Google à categoria de maior
e mais famoso buscador de conteúdos, bem como a forma pela qual outras organizações podem se
inspirar nos acertos postos em prática por Larry Page e Sergey Brin.
2. Na sequência, acesse o link a seguir e assista ao seguinte vídeo:
O QUE o Google faria? João Francisco, 3 abr. 2017. Disponível em: <https://www.youtube.com/
watch?v=DxzWFn8Iq2g>. Acesso em: 4 fev. 2021.
Este é um vídeo baseado no livro homônimo e que procura apresentar o mind setting de Larry
Page (um dos fundadores do Google), bem como a visão empresarial que impulsionou boa parte do
sucesso da empresa de Mountain View. 
Por meio das informações apresentadas nesses dois materiais, discuta com seus colegas e, na
sequência, apresente as principais razões que se mostraram determinantes para o sucesso do
Google, como mecanismo de busca mais famoso e poderoso da atualidade. 
https://www.youtube.com/watch?v=DxzWFn8Iq2g
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FINALIZANDO
Ao longo desta aula, pudemos conhecer um pouco mais sobre a importância e os usos das
ferramentas Search Engine Marketing, as quais vêm se mostrando cada vez mais relevantes nas
estratégias digitais. Tal como abordamos no início de nossa aula, muito do estrondoso sucesso do
Google se deve à genialidade dos seus dois fundadores, Sergey Brin e Larry Page, os quais, desde o
início dessa empreitada, se deram conta de que a internet havia, a partir dos anos 1990, se tornado
um espaço cada vez mais abarrotado por informações oriundas das contribuições dos mais diversos
atores e que, ao contrário do que se observava em seu início, o meio virtual passou a ser frequentado
com intensidade crescente por um público cada vez mais leigo em termos tecnológicos, e que
precisava encontrar e acessar aquilo que desejava, em um curto espaço de tempo (ao mesmo tempo
em que não dispunha, na ampla maioria dos casos, de qualquer formação na área de Tecnologia da
Informação – TI).
Ou seja, cientes das demandas dos usuários, Brin e Page desenvolveram não apenas uma
empresa, mas um negócio (um empreendimento) capaz de atender às demandas e aos demais
anseios dos usuários da internet, seja no campo acadêmico, seja inclusive no campo do
entretenimento. Para que tenhamos uma noção um pouco mais clara da capilaridade da empresa de
tecnologia fundada pelos dois estudantes egressos do curso de doutorado da Universidade de
Stanford, basta lembrarmos que, segundo uma reportagem veiculada pelo jornal Folha de S. Paulo,
no ano de 2019, o Google, hoje em dia, vem expandindo os seus negócios no campo do
entretenimento, vindo a ameaçar a posição mais do que consolidada da Disney Company, líder nesse
segmento.
No momento seguinte, nos debruçamos sobre as práticas de SEM e seus respectivos
desdobramentos nas estratégias digitais. Dentro dessa temática, é muito importante que os nossos
alunos tenham consciência de que, o advento da Revolução 4.0 (Digital) trouxe consigo o advento de
um novo tipo de receptor, ultraconectado e dotado de níveis crescentes de expectativa e de
exigência, e que, por conseguinte, demanda soluções cada vez mais personalizadas e que precisam
se concretizar em um tempo cada vez mais exíguo (McKinsey, 2019, p. 28). Tais intentos podem ser,
mesmo que parcialmente, solvidos por meio de ações de SEO e de links patrocinados, os quais, além
de fornecerem informações num ritmo bem mais célere, são capazes de potencializar os resultados e
empreendimentos virtuais.
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Por fim, também reforçamos que as estratégias de SEO sejam tratadas da forma mais profissional
possível, evitando-se a adoção de posturas amadoras e/ou antiéticas, as quais podem resultar em
prejuízos futuros. Portanto, a presença de uma equipe constituída por profissionais experientes e
dotados das qualificações e especificações técnicas necessárias permitirá que as organizações não
adotem estratégias denominadas de Black Hat SEO ou Gray HatSEO, as quais são passíveis de
punição por parte do Google.
REFERÊNCIAS
AVIS, M. C. SEO de verdade: se não está no Google, não existe. Curitiba: InterSaberes, 2019.
CAMARGO, G. O que é Black Hat e como essa estratégia pode prejudicar seu site? Rock
Content, 11 jun. 2019. Disponível em: <https://rockcontent.com/br/blog/black-hat/>. Acesso em: 4
fev. 2021.
CASTELLS, M. The internet Galaxy – Reflections on the internet, business, and society. Oxford:
Oxford University Press. 2001.
_____. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999.
COOLEY, R. W. et al. Web mining: information and Pattern Discovery on the World Wide Web.
Proceedings of International Conference on Tools with Artificial Intelligence (ICTAI), 1997.
COSTA, G. C. G. Negócios eletrônicos – Uma abordagem estratégica e gerencial. Curitiba:
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SILVA, D. et al. Mecanismo de pesquisa Google: práticas eficientes de Search Engine Optimization
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