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Neoplasias: Crescimento Celular Anormal

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• Progressividade: crescimento tecidual excessivo e 
incoordenado de intensidade progressiva 
• Independência: ausência da resposta aos 
mecanismos de controle – autonomia 
• Irreversibilidade: ausência de dependência da 
continuidade do estímulo 
Neoplasia: massa anormal de tecido cujo crescimento excede e não está coordenado ao crescimento dos 
tecidos normais e que persiste mesmo cessada a causa que o provocou. 
A essência da transformação 
neoplásia é um transtorno do 
crescimento e da diferenciação 
celular, consequente a uma 
alteração intrínseca e hereditária 
da célula afetada 
 
• Benigna (pode causar repercurssões maiores dependendo da sua localização) – é circunscrita, não 
invade e cresce devagar no local em que houve a mutação 
• Maligna (único que consegue fazer metástase) – cresce de uma forma mais rápida, invadindo e 
destruindo os tecidos. Cresce para a superfície podendo provocar ulcerações, cresce para todos os 
lados, pode chegar a vasos sanguíneos podendo se dispersar para outros locais (metástase) 
Todas as neoplasias (benigno ou maligno) apresentam dois componentes básicos: 
• Parênquima: células neoplásicas em proliferação, determinam o comportamento e as 
consequências 
• Estroma: tecido de sustentação formado por tecido conjuntivo e vasos sanguíneos, o qual define 
o crescimento e a evolução do tumor – serve de sustentação e nutrição do tumor 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tumor: uma área do organismo 
está com seu volume 
aumentado 
Neoplasia: crescimento celular 
anormal 
Câncer: neoplasias malignas 
apenas! 
1 
2 
1 – carcinoma basocelular: apresenta infiltração, células morfologicamente alteradas, mas que clinicamente não 
tem repercussão no organismo. Tem células alteradas e infiltração local 
2 – carcinoma espinocelular: apresenta células que se assemelham a camada epidermoide, as células 
neoplásicas infiltram e destroem, cresceu para a superficie causando uma ulceração. Essa neoplasia 
frequentemente da metástase para pulmão 
 
Taxa de divisão célular: baixa 
 Crescimento lento 
 Necrose e hemorragia: rara 
 Comumente capsulado 
Não invadem tecidos vizinhos 
 Limites nítidos 
 Crescimento expansivo 
 Remoção completa: possível 
Taxa de divisão célular: alta 
 Crescimento rápido 
 Necrose e hemorragia: comum 
 Geralmente não capsulado 
Invadem tecidos vizinhos 
 Limites imprecisos 
 Crescimento infiltrativo 
 Remoção completa: dificil 
 Recidiva comum 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Consistência: depende do(a) 
 Tecido envolvido 
 Relação estroma/parênquima 
 Vascularização 
 Degenerações e necrose 
• Cor 
• Limites 
• Diferenciação: 
 Grau de semelhança das células 
neoplásicas em relação às células 
normais 
 Neoplasias benignas sempre bem 
diferenciadas! 
 Neoplasias malignas podem ser 
indiferenciadas! – chamada de 
anaplasia 
 
Anaplasia: ausência de 
diferenciação das células 
neoplásicas que resulta na perda 
completa das características 
morfológicas específicas da 
célula 
Características do tecido anaplásico: 
• Pleomorfismo celular e nuclear 
• Núcleo grande hipercorado 
• Membrana celular e nuclear irregulares 
• Cromatina: distribuição irregular 
• Reprodução atípica – mitoses patológicas 
• Células gigantes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A importância de saber se é bem diferenciado ou não ocorre para que possa se fazer a graduação da 
neoplasia. É um critério histológico 
 Grau 1: bem diferenciado 
 Grau 2: moderadamente diferenciado 
 Grau 3: pouco diferenciado 
 Grau 4: indiferenciado ou anaplásico 
A graduação não leva em conta a duração da neoplasia e o número de metástase 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Crescimento: lento e expansivo 
Mitoses: raras e normais 
Diferenciação: bem diferenciado 
Atipias: raras 
Necrose: ausente 
Cápsula: presente 
Limites da lesão: precisos 
Recidiva: ausente 
Metástases: ausente 
Crescimento: rápido e infiltrativo 
Mitoses: frequentes e anormais 
Diferenciação: variado 
Atipias: frequentes 
Necrose: presente 
Cápsula: ausente 
Limites da lesão: imprecisos 
Recidiva: presente 
Metástases: presente 
Bases da nomenclatura: 
• Tecido ou célula de origem: epitelial, mesenquimal e situações especiais 
• Características morfológicas: benigno, maligno 
 
• Epitelial 
• Glandular 
• Tecidos mesenquimais (células sanguíneas, musculatura, fibroblastos) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Origem mesenquimal: tecido de origem + OMA (ex: lipoma) 
• Origem epitelial: características do tecido + OMA (ex: adenoma) 
NEOPLASIAS MESENQUIMAIS 
NEOPLASIAS EPITELIAIS 
 
• Origem mesenquimal: tecido de origem + SARCOMA (ex: liposarcoma) 
• Origem epitelial: características do tecido + CARCINOMA (ex: adenocarcinoma) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NEOPLASIAS MESENQUIMAIS 
NEOPLASIAS EPITELIAIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Linfoma – linfócitos 
 Melanoma – melanócitos 
 Seminoma – células germinativas dos túbulos seminíferos 
 Blastoma – origem nas células primitivas (neuroblastoma, retinoblastoma, hepatoblastoma) 
 Glioma – células da glia (astrocitoma, oligodendroglioma, etc) 
 
• Originado em células totipotentes, geralmente gonadais, com diferenciação para tecidos de mais de uma 
cada germinativa. Em pessoas jovens podem aparecer em regiões sacrais ou mediastinas 
• Pode ser benigno (maduro) ou maligno (imaturo – em áreas sólidas) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Diferenciação divergente de uma única linhagem celular em outros tecidos 
 Exemplos: adenoma pleomórfico (neoplasia benigna da glândula salivar), tumor mulleriano misto 
(neoplasia maligna do estroma endometrial) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Evolução do carcinoma próprio do 
tecido uterino 
O câncer pode ser hereditário ou não e nem todo tumor é câncer 
• Tumor é uma lesão que pode ser sobrelevada, nodular e que não necessariamente é uma neoplasia 
• Câncer é uma neoplasia maligna 
• Neoplasia: crescimento celular não coordenado ao crescimento dos tecidos normais e que persiste 
mesmo cessada a causa que o provocou 
 
• Doença celular e temporal (Virchow – século XIX) 
• Temporalidade significa que a causa da neoplasia necessariamente precede o seu efeito 
• Quando ocorre maturidade de um órgão, o número de células se mantém constante 
• A neoplasia tem uma fase chamada de pré-clínica que pode ocorrer em um período de latência da 
doença, caracterizado por eventos moleculares e morfológicos. Já a fase clínica é considerada uma fase 
tardia, é quando começam os sinais e os sintomas. O tempo de evolução pode ser até de 8 a 20 anos 
• Diferenciação: a essência da transformação neoplásica é um transtorno do crescimento e da 
diferenciação celular, consequente a uma alteração intrínseca e hereditária da célula afetada (mutação) 
• As agreções ambientais podem levar a formação dos tumores 
• As neoplasias sofrem sucessivas mutações não-letais em genes específicos ao longo de várias gerações 
• Não há causa única, vários são os mecanismos de ação dos cancerígenos resultado de agressões 
ambientais em indivíduos geneticamente suscetíveis 
• O alvo de todos os cancerígenos é o DNA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Diferenciação é a capacidade da célula ser igual a sua célula de origem 
• A célula diferenciada é uma célula que sofreu mutação e por isso é diferente da sua célula-mãe 
• A mutação faz com que a célula diferenciada se apresente com morfologia e função diferente da 
célula-mãe 
Alterações genéticas: 
• Mutações pontuais (translocações/deleção)com alterações do produto (proteínas) 
• Grandes alterações cariotípicas (perda ou ganho de muitos cromossomos inteiros ou braços) 
Sequências de eventos: 
→ Autossuficiência em sinais de crescimento 
→ Insensibilidade a sinais inibidores de crescimento 
→ Metabolismo celular alterado 
→ Evasão de apoptose 
→ Infinito potencial de replicabilidade 
→ Angiogênese sustentada 
→ Capacidade de evasão da resposta imune 
→ Migração celular/metástase 
 
A proliferação celular resulta da ação coordenada de numerosos agentes 
→ Podem ser estimuladores ou inibidores da divisão celular 
Ligação de fator de crescimento ao seu receptor → ativação do receptor → ativação de 
proteínas trandutoras → transmissão de sinais ao núcleo → indução/ativação de FR nucleares 
→ transcrição do DNA ciclo celular 
 
• Ativação da oncogênese – derivam dos protooncogenes que são genes normais promotores do 
crescimento e diferenciação. São as versões mutantes de protooncogenes que funcionam de maneira 
autônoma sem sinais promotores de crescimento, causando a formação de neoplasias malignas, através 
das oncoproteínas (que promovem a proliferação descontrolada das células) 
• As células neoplásicas e estromais tem a capacidade de sintetizar fatores de crescimento que se ligam a 
receptores de fatores de crescimento. Passam a fazer a transudção de proteínas devido à fatores de 
transcrição nuclear, permitindo que as células quiescentes entrem no ciclo celular 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
→ HER2 – fatores de crescimento que estimulam a proliferação celular, fazendo com que células 
quiescentes entrem no ciclo celular 
→ RAS – proteínas tirosina quinase que sintetizam ciclinas, relacionadas ao ciclo celular 
→ MYC – fatores de transcrição que interferem nos fatores de transcrição, induzindo a fase G1 e S 
 
 
• Genes que controlam “freios” da divisão celular, ou seja, proteínas que inibem a proliferação das células 
• Dessa forma, a interrupção do ciclo celular pode ser considerada a resposta primordial ao dano do DNA 
Genes supressores de tumor: 
• Genes que produzem proteínas como estimulo negativo para proliferação celular 
• Inibem o crescimento celular 
• A mutação leva a divisão celular sem controle 
• Existem dois grupos: os governantes e os guardiões 
→ Governantes: como o RB, que controla a transcrição de G1 para S. A perda do controle do ciclo 
é fundamental para a transformação maligna 
→ Guardiões: como o P53, que identifica o dano genômico promovendo cessação da proliferação 
(para reparo do DNA) ou indução a apoptose. É um gene que possui vida-média curta, presente 
no cromossomo 17 no braço p13,1 
• BRCA-1/BRCA-2: relaciona-se com o câncer de mama e ovário, envolvido na regulação da 
transcrição, predispõe a erro na replicação do DNA (é hereditário) 
 
• A regulação do metabolismo celular é fundamental para que um organismo possa responder de modo 
rápido e eficiente a variações das condições ambientais, alimentares, condições adversas como traumas e 
doenças 
• Efeito Warburg ou glicólise aeróbica: é o fenômeno em que células tumorais convertem a glicose a 
ácido lático mesmo na presença de oxigênio, diferentemente das células normais do organismo que 
realizam o ciclo de Krebs e a fosforilação oxidativa. O ATP gerado pela glicólise e pela fosforilação 
oxidativa alimentam compartimentos intracelular diferentes, a glicólise aeróbica é o motor de mitose, 
porque fornece energia para o núcleo (PET-scan é baseado exatamente nesse princípio, injeta-se uma 
glicose radioativa) 
 
• A morte celular programada pode ser iniciada por vias extrínsecas ou intrínsecas que resultam em 
ativação de uma cascata proteolítica de caspases que destroem as células 
• Via intrínseca: lesão do DNA por radiação, toxinas ou radicais livres 
• Via extrínseca: receptores de fatores de necrose tumoral capazes de ativar a cascata das caspases 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
→ 1º gene identificado: Bcl-2, localizado no cromossomo 18 no braço q21, regula a ativação de 
enzimas proteolíticas (caspases), estimulando ou inibindo a morte celular por apoptose 
 
• Se uma célula é colocada em um meio de cultura com material energético para ela, ela vai continuar se 
replicando infinitamente 
• Célula HeLa – é um tipo de célula imortal derivada a partir de células obtidas de um câncer cervical de 
Henrietta Lacks. Esta foi a primeira linhagem de células humanas bem sucedidas in vitro. Essas células 
que proliferam rapidamente de modo anormal tem uma versão ativa de telomerase durante a divisão 
celular, o que impede o encurtamento de telômeros que implica o envelhecimento e morte celular 
 
• Tecidos normais ou não necessitam de nutrientes e oxigênio, além da remoção de produtos residuais 
• A vascularização é essencial para sua sobrevivência, sendo controlada por fatores angiogênicos e 
antiangiogênicos 
→ Fator de crescimento endotelial vascular (VEGF) 
→ Fator de crescimento fibroblástico básico (bFGF) 
→ Ciclo oxigenase 2 (cox-2) 
Seus anticorpos são utilizados para 
combate a certas neoplasias 
 
• Células neoplásicas eliminadas pelo sistema imune através da vigilância imunológica 
• Existem algumas células neoplásicas são invisíveis ao sistema imunológico – não permitem a ativação da 
célula T específica do tumor 
• A imunoterapia é administrada justamente para permitir que a célula T específica do tumor seja ativada 
Base molecular do câncer: 
oncogênese → supressores de 
tumor → reguladores da 
apoptose → reparadores do 
DNA 
 
• Aparecem na instabilidade genética por falha no sistema 
que mantem a fidelidade genômica 
• Família MMR – reparo de erro de pareamento 
associado ao câncer intestinal 
• Família UVDR – reparo de dano de radiação associado 
ao câncer de pele 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Leucócitos e células estromais secretam fatores de crescimento como EGF 
• Células inflamatórias liberam VEGF 
• Existem estudos que mostram que inibidores da COX-2 tem demonstrado diminuir a incidência de 
adenoma 
 
• Alterações reversíveis, hereditárias na expressão genética que ocorrem sem mutação – ex: metilação 
do DNA e modificação das histonas 
• Conhecidos: genes supressores de tumor e de reparo do DNA podem ser silenciados – p16INK4a 
(supressor), bloqueia a ação da kinaseciclina dependente (HPV) 
 
• Cerca de 65% das neoplasias se dão por causas ambientais 
• Cerca de 26-42% das neoplasias se dão por fatores genéticos 
→ Fatores de risco: alimentação, tabaco, comportamento sexual e reprodutivo, infecção, 
exposições ocupacionais, álcool, radiações, etc 
Processo em múltiplas etapas, tanto a nível fenotípico, quanto genético, resultante de acúmulo de múltiplas 
mutações 
• Etapas: iniciação, promoção, progressão e manifestação clínica 
 
• É a fase de exposição – ação do agente carcinogênico com o DNA, resultando na mutação 
• Pode ser em dose única ou fracionada 
• Tem efeito cumulativo 
• Agentes: compostos químicos, radiações, vírus 
→ Ex: sol 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Se caracteriza pela lesão do DNA = mutação 
• Inicialmente tem o genoma alterado, porém o fenótipo ainda não mudou 
• Essa fase é irreversível, rápida e possui memória 
 
• Expressão alterada do genoma, ou seja, já tem alteração fenotípica da célula decorrente da mutação 
• Agentes promotores estimulam a proliferação celular 
• Causado por fatores exógenos, endógenos, drogas ou idade 
• Começa a ter a expansão clonal das células iniciadas, já com expressão fenotípica sem alteração 
diretamente do DNA 
• É reversível, demorada e dependente de dose limiar 
 
• Instabilidade do genoma alterado 
• Dependente da expressão gênica alterada e 
de fatores do hospedeiro (imunidade, meio) 
• A partir daqui nãohá como segurar o 
crescimento da neoplasias 
• Aparecimento sequencial de subpopulações de 
células com distintos atributos fenotípicos – 
caráter invasivo, velocidade de crescimento, 
capacidade metastática, responsividade 
hormonal, susceptibilidade terapêutica 
 
• Resulta da expansão clonal de célula progenitora que sofreu lesão genética 
• É a manifestação do tumor, dos sintomas do paciente 
• O tempo para a carcinogênese ser completada é indeterminável, podendo durar anos 
• Teoricamente, a carcinogênese pode ser interrompida se o organismo for capaz de reprimir a 
proliferação celular e de reparar o dano causado ao genoma 
• A suspensão da exposição a agentes carcinogênicos é condição sine qua non para a interrupção da 
carcinogênese 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
→ Grupo 1: fumaça de cigarro (pulmão, bexiga, laringe, boca, faringe, esôfago, pâncreas), 
aflatoxina (fígado), radiação solar (pele), radônio (pulmão) 
→ Grupo 2A: radiação UV (pele), fumaça motor a diesel (pulmão, bexiga), creosoto (pele), 
óxido de etileno (leucemia), PVC (fígado, leucemia, linfoma, vias biliares) 
 
 
 
 
 
Carcinogênese química: 
• Pode ser por agentes naturais – aflatoxina B1 
• Pode ser por agentes sintéticos – aminas aromáticas utilizadas na indústria 
• Pode ser por fatores endógenos – hormônios 
→ São seus metabólitos que formam os agentes carcerígenos 
• Iniciadores – chamados de mutagênicos, não há relação com genes específicos, ocorre 
uma interação com bases ou sequencias de DNA (aflatoxina, hidrocarbonetos, corantes 
azo, inseticidas, aminas aromáticas, benzopirenos) 
• Promotores – induzem a proliferação celular, porém não são tumorigênicos (hormônios 
estrogênicos, drogas, fenois) 
Carcinogênese por radiação: 
• Mutagenicidade dependente do tipo e dose da radiação, da taxa de exposição e capacidade de reparo 
do DNA 
• A radiação pode ser não ionizante (UVA/UVB/UVC), relacionados com o câncer de pele não melanoma 
quando a exposição à radiação é cumulativa e com melanoma quando a exposição é intensa e 
intermitente 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
→ A radiação não ionizante (UVB), induzem a formação de dímeros de pirimidina no DNA, que 
distorce a hélice de DNA e evita o pareamento adequado. Relacionada com exposição solar 
excessiva que altera os mecanismo de reparo do DNA 
• A radiação ionizante é a radiação que possui energia suficiente para ionizar átomos e moléculas (raio-X, 
raio gama e partículas alfa e beta). Causam ruptura de cromossomo/translocações com consequente 
dano genético 
• Neoplasias mais frequentemente associadas à radiação: leucemias mieloides, carcinoma de tireoide, 
carcinomas de mama, pulmão e glândulas salivares 
Carcinogênese microbiana: 
• Vírus oncogênicos de RNA e DNA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Bactéria Helicobacter pylori 
 
HTLV-1 
É um retrovírus 
Relacionados com leucemia, linfoma de 
células T em adultos 
Transmissão se dá por células T infectadas 
(sexo, sangue, amamentação) 
Cerca de 3-5% dos indivíduos entre 40-60 
anos podem desenvolver essas doenças 
após a infecção 
Estrutura gênica: a sequência Tax é 
responsável pela replicação do vírus da 
célula T, pois estimula a transcrição do 
RNA 
 
HPV 
É um vírus de DNA 
Cepas de alto risco – 16 e 18 
Carcinoma de células escamosas – colo 
uterino/vulva/vagina, anorretal/penis, 
laringe/tonsilas 
Mecanismo de ação: integração do 
genoma viral ao genoma do hospedeiro 
Essas atividade oncogênica sabe-se que 
está relacionada ao gene E6 (degradação 
do p53) e E7 (ligação com proteína RB, 
podendo inativar inibidores de CDK1 ou 
ativar ciclinas E e A) 
EBV 
É um vírus de DNA 
Infecta linfócitos B – linfomas de Burkitt 
Possui um gene que age como oncogene 
– estimula a membrana celular a 
transformar essa célula como se fosse um 
oncogenese, favorecendo a proliferação 
das células 
HBV/HCV 
Vírus da hepatite B e C 
Carcinoma hepatocelular (70-85%) 
Efeitos oncogênicos multifatoriais, causam 
morte do hepatócito 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Bactérias 
 
 
Helicobacter pylori 
Relacionada a adenocarcinomas e linfomas 
gástricos (3%) 
Patogenia multifatorial 
Ocasiona a proliferação das células epiteliais 
no contexto da inflamação crônica e 
proliferação de células B 
 
• Alterações celulares que exibem associação com maior risco de aparecimento de neoplasia maligna 
→ Lesão pelo HPV: vírus de DNA, possuem mais de 120 tipos de HPV, sendo os de risco baixo os 
tipos 6 e 11 e os de risco alto os tipos 16 e 18. O vírus causa uma mutação do DNA, levando a 
alteração fenotípica da célula 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Hpylori 
 
É uma sobrelevação de uma mucosa 
• Hiperplásicos – aumento de número de células, mas se tirar o estimulo a célula volta ao tamanho normal 
• Neoplásicos – lesão morfológica, a benigna é denominada adenoma e a maligna é denominada 
adenocarcinoma 
Os hiperplásticos ocorrem 
frequentemente em estômago 
e podem estar relacionados a 
medicações anti-bomba 
(omeprazol) 
Transformação de um adenoma em adenocarcinoma: 
• Adenoma com maior risco: tipo viloso, tamanho >4 cm, atipias graves, perda do gene APC, mutação no 
K-RAS e perda do p53 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Lesões pré-cancerosas da pele 
• Se deve a radiação UVA/UVB 
• Ceratose actínica – lesão pré-cancerosa de um carcinoma espinocelular 
Se iniciam com os estudos do Papanicolaou em 1883, explicando as alterações das paredes do útero de 
mulheres 
Esse exame é usado para diagnóstico e rastreamento de doenças malignas ou pré-malignas 
 
 
• Origem do material 
 Líquidos orgânicos: urina, líquor, líquido ascítico, pleural, sinovial, etc 
 Punções aspirativas por agulha fina: pulmão, mama, tireoide, linfonodos 
 Secreções: escarro, abscesso, fístula 
 Lavados cavitários: brônquicos e broncoalveolares, vesiculares 
 Raspados: cervicovaginal, ocular 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Raspados: cervicovaginal, ocular 
• Métodos de coleta 
o Material colhido por esfoliação da superfície de mucosas, utilizando-se uma escova 
o O material distendido sobre a superfície de uma lâmina de vidro ou cortando-se a cabeça da 
escova e imergindo-a em solução salina ou em líquido conservante 
• Fixação das amostras 
o Preserva a morfologia celular e a composição química das células após a sua retirada do 
organismo 
o Spray – revestimento 
o Álcool 95% - universal 
• Processamento das amostras 
o Acondicionamento do material 
o Identificação da amostra 
o O preenchimento correto da ficha de solicitação: nome, idade, data da coleta, natureza da amostra 
e sua localização, tipo de exame requerido, dados clínicos 
• Coloração citológicas 
o A mais empregada é a coloração de Papanicolaou 
o Outras: hematoxilina e eosina, mucicarmin de Mayer, May-Gruenwald-Giemsa, cido periódico Schiff 
(PAS), Grocott, Shorr, etc 
 
 
Aspiração por agulha fina 
• Coleta de material citopatológico de 
nódulos ou cistos 
Nódulo de mama 
 
Imprint ou decalque 
• Usado em lesões cutâneas, biópsias, peças cirúrgicas 
• Pega-se a área lesionada do tecido como um carimbo em contato com a superfície de uma lâmina de 
vidro lisa 
• As células superficiais da lesão passam para a superfície da lâmina de vidro 
Cell block 
• É um procedimento que reúne as técnicas citopatológicas e histopatológicas 
• Utilizado quando se deseja obter uma alta concentração celular, complementando o diagnóstico 
• A vantagem dessa técnica é aproveitar todo o sedimento da amostra, permite armazenagem desse 
sedimento para futuras análises• Menos desconfortável para o paciente 
• Menor traumatismo 
• Preparação do paciente 
• Maior superfície de amostragem 
• Acessividade – mais fácil de se obter 
• Diagnóstico mais rápido 
• Os custos são menores 
 
 
• Classificação do tipo da neoplasia às 
vezes não é possível – em alguns casos 
a biópsia é mais precisa 
• Tamanho pequeno da amostra 
• Extensão e invasão às vezes não são 
bem precisas 
 
 
• Amostra inadequada 
• Fixação inadequada (não preserva as qualidades morfológicas e tintoriais da amostra) 
• Preparação laboratorial e coloração 
 
Esfregaço ressecado 
 
É dado por parâmetros morfológicos 
• Celularidade: depende do método abrasivo, da aspiração por agulha e do tipo de tecido 
• Arranjo: como se dispõe essas células, como pequeno grupos, ou monocamada, ou tridimensional 
 
 
 
 
 
 
 
Pequenos grupos Blocos 
• Tamanho e forma das células: anisocitose (pleomorfismo celular – indício de anaplasia) 
• Citoplasma: origem da celula, cor e textura, inclusões de vacúolos, pigmentos 
 
Lâmina normal Lâmina alterada 
Anaplasia: alteração de 
forma e volume das células 
 
• Núcleos: tamanho e forma, 
membrana, nucléolo, cor, 
cromatina, mitoses 
 
Lâmina normal 
Lâmina alterada 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Papanicolaou Reagan Richart Sistema Bethesda 
Classe I Normal Normal Normal 
Classe II 
 Atipias inflamatórias 
Atipias indeterminadas 
Classe III Displasia leve NIC 1 
Lesão intraepitelial de 
baixo grau 
Classe IV 
Displasia leve NIC 1 
Lesão epitelial de alto 
grau 
Displasia moderada NIC 2 
Displasia grave NIC 3 
Classe V Carcinoma invasivo Carcinoma invasivo Carcinoma invasivo 
Fundo com muito 
sangue 
Grupo de células atípicas, 
células inflamatórias • Material extracelular 
(fundo): células 
inflamatórias, sangue, 
restos celulares, produtos 
celulares, microrganismo 
 
 
• Não ginecológicos – recebe uma narração/descrição do que foi observado e o diagnóstico final conclui 
se é positivo para células malignas e o tipo de neoplasia 
• Ginecológicos – sistema de Bethesda 
o Fala da adequação da amostra, da classificação geral e, assim, interpretação do resultado 
o Pode-se dizer também outros problemas, como presença de microrganismos (Leptotrix ou 
Trichomonas vaginalis) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O crescimento progressivo e a velocidade de crescimeno das células neoplásicas são determinados pela 
excesso de produção em relação a perda. É inversamente proporcional a diferenciação 
Quanto maior a atividade angiogênica, mais rápida a progressão e maior potencial de metastatização 
Progressão 
• Células transformadas são genéticamente instáveis, produzindo clones resistentes com capacidade para 
crescer, invadir e metastatizar 
Metástase: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Metástase 
• Implantes tumorais secundários 
• Marco biológico da neoplasia maligna 
• Causa de morbidade e mortalidade 
 
 
• Implante direto em cavidades 
o Disseminação por contiguidade – ex: a cavidade peritoneal que invade os ovários, ou a cavidade 
pleural que invade os pulmões, etc 
o Extensão em campos naturais (“abertos”) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Disseminação linfática 
o O padrão de comprometimento linfonodal segue as vias naturais de drenagem do órgão 
o Ex: tumor mamário que invade linfonodos axilares, ou pulmão que invade o hilo, etc 
o Linfonodo sentinela: primeiro linfonodo daquela cadeia que está sendo acometido – é detectável 
através de um detector portátil de radiação para localização do linfonodo sentinela usando a 
técnica de medicina nuclear com tecnécio marcado 
• Disseminação hematogênica 
o Disseminação em vasos sanguíneos, mais frequentemente ocorre pela veia 
o Maior acometimento do fígado e pulmão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• A célula maligna tem menor adesão entre si, com isso, ocorre diminuição das estruturas juncionais, 
reduzindo as moléculas de adesão 
• Isso leva a essa celula a capacidade de disseminar 
 
 
• Ocorre em três fases – invasão da matriz extracelular, disseminação vascular e implante 
Invasão da matriz 
• Célula transformada leva a expansão clonal – crescimento – diversificação – angiogênese = formação 
do subclone metastático 
• Esse subclone sofre adesão e invasão da membrana basal, passando através da matriz extracelular, 
levando à invasão da matriz 
• Ocorre em quatro fases: descolamento das células, ligação à matriz, degradação e migração celular 
o Descolamento: afrouxamento das junções intracelulares 
o Ligação da matriz extracelular: receptores de laminina e fibronectina que se liga nessa célula 
cancerígena, favorecendo a invasividade 
o Degradação da MEC: ocorre degradação enzimática, as colagenases clivam o colágeno 
o Migração: estimula fatores de crescimento do estroma, favorecendo a angiogenese, a célula 
neoplásica consegue atingir a luz vascular 
Disseminação vascular 
• Depois da invasão as células se integram com células linfoides do hospedeiro, levando a formação de um 
êmbolo de célula tumoral, promovendo adesão à membrana 
• A célula neoplásica cai na circulação, destruindo ligações homotípicas e/ou heterotípicas formando 
agregados de célula tumoral/plaqueta, favorecendo a sobrevida e implantação da célula tumoral em 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
agregados de célula tumoral/plaqueta, favorecendo a sobrevida e implantação da célula tumoral em 
outros locais 
• Após a interação com células linfoides do hospedeiro e a formação de êmbolo de célula tumoral, ocorre 
a adesão dessas células à membrana basal, levando ao fenômeno de extravasão 
• A extravasão leva a formação de depósito metastático – angiogênese – podendo levar essas células 
para outros locais para ocorrer seu crescimento celular 
Implante 
• O local de extravasamento está relacionado com a localização anatômica do tumor e da angiogênese 
• Esse local depende das moléculas de adesão (quimiocinas) a células de órgão alvo, servem como 
atrativos para a implantação das células neoplásicas 
• A presença de quimioatratores em órgão alvo serve como estímulo para os fatores de crescimento 
• Ex: carcinoma de próstata pode acometer osso e mama, carcinoma de pulmão pode acometer osso, 
suprarrenal e cérebro 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gradação baseia-se no grau de diferenciação das células tumorais e no número de mitoses presentes no 
tumor, correlatos de agressividade da neoplasia 
• Pode ser diferenciada de I a IV (bem diferenciado para pouco diferenciado) – caracteriza uma anaplasia 
crescente (quanto menos diferenciada, maior o grau da neoplasia) 
Estadiamento mede-se o tamanho da lesão primária, se já tem disseminação de linfonodos regionais e presença 
de metástase 
 
 
• T – tumor (tamanho do tumor, 
podendo ir de T1 a T4) 
• L – linfonodo (podendo ir de N0 a N3) 
• M – metástases (M0 a M2) 
 
 
• Estágios de 0 a IV 
• Avaliar a extensão da lesão através do 
sistema TNM da neoplasia 
• O estadiamento é fundamental para a 
conduta terapêutica do paciente 
 
 
 Órgão e tecido de origem do tumor 
 Classificação histopatológica do tumor 
 Extensão do tumor primário: tamanho ou volume, invasão de tecidos adjacentes, comprometimento de 
nervos/vasos ou sistema linfático 
 Locais das metástases detectadas 
 Dosagem de marcadores tumorais 
 Estado funcional do paciente 
 
 
 Obtenção de informações sobre o comportamento biológico do tumor 
 Seleção da terapêutica 
 Previsão das complicações 
 Obtenção de informações sobre o prognóstico do caso 
 Avaliação dos resultados do tratamento 
 Investigação em oncologia: pesquisa clínica, publicação de resultados e troca de informações Investigação em oncologia: pesquisa clínica, publicação de resultados e troca de informações 
Estadiamento da neoplasia gástrica 
• T1 – infiltra ja a submucosa 
• T2 – infiltra a camada muscular 
• T3 – já acomete a camada serosa 
• T4 – já compromete estruturas adjacentes 
Estadiamento da neoplasia coloretal 
• T – tumor primário 
• TX – o tumor primário não pode ser avaliado 
• Tis – a doença está em estágio inicial. Este estágio é denominado carcinoma in situ 
• T1 – o tumor se desenvolveu através da muscular mucosa até a submucosa 
• T2 – o tumor cresceu através da submucosa e se estende até a muscular própria 
• T3 – o tumor cresceu através da muscular própria e nas camadas mais externas do cólon ou do reto 
• T4a – o tumor cresceu através da serosa, o revestimento externo dos intestinos 
• T4b – o tumor cresceu através da parede do cólon ou do reto ou invade os tecidos e órgãos próximos 
 
 
• NX – os linfonodos regionais não podem ser avaliados 
• N0 – os linfonodos estão livres 
• N1 – presença de células cancerígenas em 1 a 3 gânglios linfáticos 
• N1a – presença de células cancerígenas em 1 linfonodo 
• N1b – presença de células cancerígenas em 2 a 3 linfonodos 
• N1c – pequenos depósitos de células cancerosas em áreas de gordura dos gânglios linfáticos 
• N2 – presença de células cancerígenas em 4 ou mais linfonodos primários 
• N2a – presença de células cancerígenas de 4 a 6 gânglios linfáticos 
• N2b – presença de células cancerígenas em mais de 7 linfonodos 
 
 
• M0 – ausência de metástases à distância 
• M1a – a doença se disseminou para um órgão ou conjunto de linfonodos distantes 
• M1b – a doença se disseminou para mais de um órgão ou conjunto de linfonodos distantes ou se 
disseminou a partes distantes do peritônio 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estágios do câncer 
Estágio 0 Tis, N0 e M0 
Estágio I T1 ou T2, N0, M0 
Estágio IIA T3, N0, M0 
Estágio IIB T4a, N0, M0 
Estágio IIC T4b, N0, M0 
Estágio IIIA T1 ou T2, N1, M0; T1, N2a, M0 
Estágio IIIB T3 ou T4a, N1, M0; T2 ou T3, N2a, M0; T1 ou T2, N2b, M0 
Estágio IIIC T4a, N2a, M0; T3 ou T4a, N2b, M0; T4b, N1 ou N2, M0 
Estágio IVA Qualquer T, qualquer N, M1a 
Estágio IVB Qualquer T, qualquer N, M1b 
Anatomia patológica: 
• Especialidade que possui gradação, residência médica, título de especialista, pós-graduação e áreas de 
atuação 
 
• Sempre foi papel do patologista a prevenção, diagnóstico e prognóstico 
• Não era papel do patologista, mas passou a ser: tratamento e evolução 
• Não é papel do patologista: exame físico 
Diagnóstico 
• Materiais que podem ser enviados: citológicos e histológicos 
• Como se obtêm esses materiais: coletas ambulatoriais (endoscopia, pequenas cirurgias, colposcopia, 
punções), coletas cirúrgicas (líquidos cavitários, órgãos, amostras) e material necroscópico 
 
Material citológico 
• Colpocitologia oncótica: líquidos cavitários, citologia esfoliativa e punções aspirativas (PAAF) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Papanicolaou: técnica de coloração, critérios e classificações 
• Diagnósticos: laudos 
Material histológico 
• Biópsias: convencionais ou extemporâneas (congelações) 
• Excisional, incisional (aberta, core), endoscópica e retirada de órgãos ou sistemas 
Aplicação 
• Congelação: diagnóstico, margens, linfonodo sentinela, material representativo, imprint, social 
 
• Para diagnóstico: critérios para escolha da técnica 
• Para prognóstico: fatores prognósticos e fatores preditivos 
• Para evolução: alvos terapêuticos e pesquisa de DRM 
• Mais utilizadas: imuno-histoquímica, FISH e histoquímica 
• Técnicas de patologia molecular: histoquímica, imuno-histoquímica, hibridização in situ, hibridização in situ 
com fluorescência, captura híbrida, PCR, Wester e Souther Blot, cariótipo, citometria digital e de fluxo, 
imunofluorescência e micro-array 
 
• Dados 
• Macroscopia 
• Microscopia, se necessário 
• Diagnóstico 
• Fatores prognóstico 
• Estadiamento patológico 
• Referência a exame complementar 
Mama 
• Espécies “A” a “H”: congelações e remanescentes 
• Produto de setorectomia de mama 
o Linfonodo sentinela de axila: alterações reacionais em três linfonodos livres de neoplasia (0/3) 
o Produto de setorectomia: carcinoma mamário invasivo de tipo não especial (carcinoma ductal 
invasivo) – resposta parcial, com as seguintes características 
• Grau histológico (Nottingham): II – formação tubular (3), pleomorfismo nuclear (2) e 
atividade mitótica (1) 
• Necrose tumoral: ausente 
• Invasão vascular linfática: não detectada 
• Invasão vascular sanguínea: não detectada 
• Invasão perineural: não detectada 
• Reação desmoplásica: moderada 
• Infiltrado inflamatório peritumoral: leve 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Carcinoma ductal in situ: presente, de baixo grau, cibriforme, em 5% da lesão 
• Margens cirúrgicas livres de neoplasia 
• Parênquima mamário adjacente com fibrose intersticial, ectasias ductais e metaplasia 
apócrina 
• Estadiamento patológico: pT1c, pN0, pMx 
Melanoma 
• Características do melanoma maligno, primário da pele, nodular 
o Breslow: 0,1 
o Clarck: nível III 
o Margens livres: 0,3 + próxima 
o Fase de crescimento: vertical 
o Infiltração angiolinfática: negativo 
o Infiltração perineural: positivo 
o Fenômenos regressivos: negativo 
o Infiltrado linfocitário: leve 
o Contagem de mitoses: 1 
 
 
• O que é 
• Quando pedir 
• Principais usos: diagnóstico diferencial, pesquisa de sítio primário, marcadores prognósticos, marcadores 
preditivos, terapia alvo 
• Quem pede e como pede 
 
• Dados clínicos e epidemiológicos: importância e importância relativa ao tipo de biópsia 
• Exame macroscópico: importância e importância legal 
• Exame microscópico 
• Diagnóstico

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