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anotações texto Compreensão e ação na clínica fenomenológica existencial.

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JARDIM, L.E.F. Compreensão e ação na clínica fenomenológica existencial. In: EVANGELISTA, P.E.R.A (org.). Psicologia fenomenológico-Existencial: Possibilidades da atitude clínica fenomenológica. Rio de Janeiro: Via Verita, 2013, pg.45-76. - Capítulo 2 
 
ANOTAÇÕES
Fenomenologia não como o simples aprendizado aplicação de técnicas, e sim como pano de fundo posto pelo terapeuta para a existência do paciente possa surgir como fenômeno. 
Na terapia é aberto um lugar de compreensão, onde o paciente e o terapeuta se comportam e podem ser tocados pelo o que vem no encontro desse aí. – AÍ COMPARTILHADO. 
Compreensão adequada na clínica depende muito de uma escuta aberta para o que se mostra no dizer do outro. Escuta aberta e contemplativa. Que não impede o paciente de ser como ele esta sendo – sem buscar por uma compreensão imediata. – deixar – vir – ao – encontro – necessidade espontaneidade, mas que possua o caráter do acolher, do aceitar e do receber
Escuta terapêutica não só atenta aos acontecimentos e a história trazida mas sim atenta aos sentidos que se apresentam e se ocultam no relato. 
 Terapeuta devolve ao paciente a responsabilidade perante a si mesmo. 
Terapeuta caminha ao lado do paciente – CO PILOTO – não cabe a ele decidir em nome do paciente (não assumir o fardo e a decisão daquilo que é do outro), cuidar para na medida do possível o paciente possa ganhar mais liberdade e assumir a usa própria existência. 
Na Daseinsanalyse a pergunta que surge é quem é o paciente. – compreensão pelo como se mostra o existir do paciente e as relações do mundo a qual está inserido. 
Para o paciente, o exercício de compreender e pensar o próprio existir em uma sessão já é uma “primeira” ação que inaugura uma proximidade e uma permanêcia com o próprio comportamento. Essa primeira ação inicia a possiblidade de outras ações cotidianas, fora do contexto de terapia. 
No discurso e na ação, não é possível ocultarmos quem somos. Por aquilo que falamos e modo como agimos, mostramos para o outro quem somos. 
Re- petir = pedir novamente, fazer repetição mostra que se quer algo que não foi escutado anteriormente – repetir sempre o mesmo em uma sessão mostra que tem algo naquilo que ainda não foi sanado, elaborado na minha existência. – necessidade de ouvir aquilo que está sendo dito para você – faça sentido para nós mesmos. 
O desconforto interrompe ou suspende a repetição 
No automatismo o homem faz o que faz sem pensar ou refletir sobre – ser aí esquecido de si 
Automatismo ficamos sem alternativas

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